segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 05/12/2021

ANO C


2º DOMINGO DO ADVENTO

Ano C - Roxo

“Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas!” Lc 3,4

Lc 3,1-6

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Cristo está próximo de nós, anunciando o seu retorno. Para podermos recebê-lo, a liturgia nos provoca a olharmos para dentro e, tocados pela pregação de João Batista, eliminar tudo aquilo que impede o encontro pessoal e profundo com Jesus.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Advento é tempo de conversão, meditação e oração. A liturgia de hoje aponta-nos para a superação do comodismo que por vezes marca nosso relacionamento com Jesus. A salvação se torna realidade mediante adesão ao seu projeto e comprometimento com o anúncio do Evangelho. Celebremos alegremente, intercedendo a graça de prepararmos a vinda do Senhor na medida em que trilhamos seu caminho.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, nós que nos preparamos para celebrar o Natal do Senhor também crescemos em nossa atenção à sua vinda gloriosa no final dos tempos. É preciso, pois, vigiar todos os dias para que, ao chegar o Dia de Cristo, tenhamos o caminho preparados para acolher o Senhor que virá. Que esta Eucaristia nos alimente em nossa caminhada enquanto aguardamos a vinda gloriosa do Senhor.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Podemos situar o tema deste domingo à volta da missão profética. Ela é um apelo à conversão, à renovação, no sentido de eliminar todos os obstáculos que impedem a chegada do Senhor ao nosso mundo e ao coração dos homens. Esta missão é uma exigência que é feita a todos os baptizados, chamados – neste tempo em especial – a dar testemunho da salvação/libertação que Jesus Cristo veio trazer. O Evangelho apresenta-nos o profeta João Batista, que convida os homens a uma transformação total quanto à forma de pensar e de agir, quanto aos valores e às prioridades da vida. Para que Jesus possa caminhar ao encontro de cada homem e apresentar-lhe uma proposta de salvação, é necessário que os corações estejam livres e disponíveis para acolher a Boa Nova do Reino. É esta missão profética que Deus continua, hoje, a confiar-nos. A primeira leitura sugere que este "caminho" de conversão é um verdadeiro êxodo da terra da escravidão para a terra da felicidade e da liberdade. Durante o percurso, somos convidados a despir-nos de todas as cadeias que nos impedem de acolher a proposta libertadora que Deus nos faz. A leitura convida-nos, ainda, a viver este tempo numa serena alegria, confiantes no Deus que não desiste de nos apresentar uma proposta de salvação, apesar dos nossos erros e dificuldades. A segunda leitura chama a atenção para o facto de a comunidade se dever preocupar com o anúncio profético e dever manifestar, em concreto, a sua solidariedade para com todos aqueles que fazem sua a causa do Evangelho. Sugere, também, que a comunidade deve dar um verdadeiro testemunho de caridade, banindo as divisões e os conflitos: só assim ela dará testemunho do Senhor que vem.
Fonte: NPD Brasil em 09/12/2018

TODO VALE SERÁ ATERRADO...

A vivência do Advento implica reconhecer que Deus é misericordioso e, frente às realidades terrenas promotoras de morte e escravidão, oferece aos homens caminho de redenção e vida. A primeira Leitura apresenta-nos uma profecia de esperança trazendo à memória o triste episódio no qual o Povo de Deus fez-se prisioneiro na Babilônia (587 a.C). Segundo o profeta, infidelidades à lei e injustiças foram principais causas do exílio, prevendo que o povo será restituído da glória de Deus mediante retomada da justiça e busca pela paz. O profeta Baruc sugere que Jerusalém (literalmente pode significar “cidade da paz” – “Yerushaláyim”) seja verdadeiramente um reino alicerçado na obediência ao Senhor e em Paz. Jesus é o príncipe da paz, n’Ele se cumpre a profecia.
O Evangelho de Lucas apresenta-nos aspectos importantes da vida e missão de Jesus. Contextualizando-nos historicamente, situa o “evento” Jesus Cristo no tempo, apontando para a grandeza de Deus que continua a agir na história do povo. Apesar disso, facilmente percebe-se a contraposição existente entre “historia oficial” – imperador, governador e reis – , e a “nova história” inaugurada por Jesus, que foge à lógica de poder e mando, instaurando novo reino baseado na simplicidade e doação total. O caminho de Jesus se distingue dos poderosos deste mundo, Lucas o situa no deserto fazendo clara relação com o Êxodo do povo de Israel, quando libertos da escravidão do Egito, peregrinaram rumo à terra prometida. Jesus é, para o evangelista, “novo Moisés” que conduz, mediante sua paixão, morte e ressurreição, o “novo povo de Deus” à salvação definitiva. A figura de João Batista encontra-se no entroncamento do Antigo e Novo Testamento, recebe a missão de preparar terreno fértil para a vinda do messias, marcando a salvação que, além dos limites geográficos de Israel, deverá alcançar todos os povos.
É nesta perspectiva de vida nova em Cristo que devemos vivenciar este tempo fecundo de preparação para o Natal. O arrependimento e perdão dos pecados, o estreitamente dos vínculos de caridade que nos unem e a promoção da justiça e da paz, são posturas necessárias àqueles que almejam acolher o Cristo, Deus conosco. Caminhemos cheios de esperança e, exultantes de alegria, olhemos para o Oriente que é Deus. Contemplemos a salvação que de nós se aproxima!
Texto: Equipe Diocesana - Diocese de Apucarana - PR

COMENTÁRIO

UMA VOZ QUE CLAMA NO DESERTO

"Voz de quem clama no deserto" São João Batista é um dos principais personagens do Tempo do Advento, pois veio preparar o povo para acolher Jesus. Pregava com palavras e, principalmente, com o próprio testemunho. Era um pregador convincente; muitos que ouviram suas palavras mudaram de comportamento. Por isso, o tema deste segundo domingo do advento é a "conversão".
Sem conversão não existe santidade. O próprio João Batista foi um homem santo, coerente com os valores que norteavam sua vida. Viveu o que pregou. Acreditou na mensagem que anunciou. Era convicto do que fazia. Por isso recebeu um elogio explícito de Jesus: "(...) entre os nascidos de mulher não há ninguém maior do que João Batista" (Lc 7. 28a). Era plenamente cônscio de sua missão: "motivar o povo à conversão". Não impor, mas motivar, propondo um ideal de vida e o caminho para concretizá-lo.
João era a voz, não a palavra. A voz está a serviço da palavra. João foi uma "placa sinalizadora", que indicou o caminho para se chegar a Cristo. João motivava, exortava o povo à mudança de comportamento, conclamava à mudança de mentalidade. Era chamado de "Batista", porque batizava as pessoas que manifestavam o desejo de mudar de vida. O termo "Batismo" significa, em grego, "Eu mergulho", isto é, simboliza total imersão nas águas, para uma limpeza geral.
Viver o batismo significa arrancar os pecados pela raiz. Eu digo "viver" e não apenas "receber", pois sem a nossa efetiva colaboração a graça santificante não encontra as condições favoráveis para se desenvolver. É insubstituível nossa colaboração para que a "santidade sacramental" se transforme em "santidade moral". Sem nossa colaboração não acontece o processo de conversão!
O grande mérito de João Batista é lembrar-nos que cabe a cada um de nós remover tudo aquilo que impede a ação da graça batismal em nossa vida: "Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas" (Lc 3, 4b).
Sem dúvida alguma, muitos vales precisam ser nivelados, muitas montanhas rebaixadas em nossa vida. Há sempre entre nós passagens tortuosas que tornam difícil a comunhão, montanhas altas que impedem de nos vermos, vales profundos que impedem a reconciliação e a paz. Não podemos nos acomodar com uma existência dominada pelo pecado, que é fatalmente a tentação que mais nos aflige. Conversão é luta diária contra a acomodação; justamente, por isso, dura todo o arco de nossa existência. Enquanto estivermos peregrinando na história, estaremos em processo de conversão.
A voz que hoje anuncia a Palavra eterna não é mais a de João Batista, mas é a nossa voz. Se não é, deveria ser (...). Antes de anunciar, permitamos que a Palavra primeiramente ecoe em nossos corações, para endireitar nossos caminhos e preencher nossos vales.
Dom José Roberto Fortes Palau
Bispo Auxiliar de São Paulo
Fonte: NPD Brasil em 09/12/2018

Comentário do Evangelho

Início do ministério de João

Seguindo um estilo literário usual da cultura grega, em seu tempo, Lucas, no prólogo de seu evangelho, afirma sua intenção de escrever "de modo ordenado" a sucessão dos fatos relativos a Jesus de Nazaré. Com isto ele pretende realçar o caráter histórico do acontecimento de Jesus. Contudo, na realidade, em seus textos, o caráter teológico lucano prevalece sobre o caráter histórico, deixando transparecer a sua interpretação pessoal.
Após as narrativas de infância de João Batista e de Jesus, Lucas procura situar, no tempo, o início do ministério de João, referindo-se a algumas datas dos governantes contemporâneos, tanto no poder civil como no poder religioso. Embora haja certa ambiguidade nestas datas, a intenção de Lucas, com estes marcos cronológicos, é inserir na própria história os acontecimentos envolvendo Jesus e, em Atos dos Apóstolos, as primeiras comunidades.
João prega no deserto, além-Jordão, isto é, fora da Judeia. Conforme a tradição criada pelo Primeiro Testamento, o "povo eleito" libertara-se da escravidão no Egito, dirigindo-se ao deserto em busca da terra prometida. Agora, João lidera a libertação em relação ao poder religioso do Templo e do sacerdócio de Jerusalém voltando ao deserto, invertendo e preparando "o caminho do Senhor" para uma nova terra, o Reino de Deus. Aquela que era considerada a terra prometida (primeira leitura), Israel, com sua teocracia, na realidade tornou-se uma terra de opressão e exploração da parte dos chefes de Israel sobre o povo.
Lucas não dá grande realce ao batismo de Jesus por João, inserindo-o no conjunto de "todo o povo" que havia sido batizado, destacando, apenas o momento de oração de Jesus, quando o Espírito Santo desce sobre ele sob a forma de pomba, seguindo-se a proclamação: "Tu és meu filho; eu, hoje, te gerei", inspirada no Salmo 2, versículo 7. Assim, percebe-se que Lucas realça mais o caráter profético de João, com o anúncio da conversão (metanóia). É pela conversão à prática da justiça, na partilha e na solidariedade, na rejeição da corrupção e da violência, que o pecado é removido do mundo.
João Batista está inserido no projeto "daquele que começou uma boa obra" (segunda leitura) a ser plenificada em Jesus de Nazaré. A nova terra, o mundo novo possível, é marcada pela ternura de Jesus, pelos laços do amor. Com lucidez busca-se discernir e libertar-se das falsas ideologias emanadas do poder econômico. Com esperança busca-se um mundo melhor, tecendo-se a rede de relações sociais comunitárias em vista de implantar a justiça e estabelecer a Paz.
José Raimundo Oliva
Oração
Espírito que converte, toca o coração de todas as pessoas para que, abandonando seus erros e vícios, voltem-se para Jesus, por uma sincera conversão.
Fonte: Paulinas em 09/12/2012

Vivendo a Palavra

Lucas entrelaça a história dos homens com a história da Salvação. De fato, os nomes e lugares citados no Evangelho coincidem com nomes e lugares guardados pela história dos povos – o que traz o Mistério do Verbo Encarnado para bem perto de nós, ou até melhor: para dentro de nós! Pois este foi o anúncio de Jesus de Nazaré.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/12/2012

VIVENDO A PALAVRA

Lucas entrelaça a história dos homens com a História da Salvação. Na verdade, os nomes e lugares citados no Evangelho coincidem com nomes e lugares guardados pela história dos povos – o que traz o Mistério do Verbo Encarnado para bem perto de nós, ou até melhor: para dentro de nós! Pois este foi o lugar do Reino anunciado por Jesus de Nazaré.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/12/2018

Reflexão

NOSSO COMPROMISSO COM O VATICANO II

Concluímos aqui nossa proposta de – mensalmente ao longo deste ano, neste espaço de O Domingo-Celebração da Palavra de Deus – recordar o Concílio Ecumênico Vaticano II ao comemorarmos 50 anos de seu início.
O Concílio Ecumênico Vaticano II foi consagrado como o maior evento católico do século XX. Convocado pelo papa João XXIII em 25 de dezembro de 1961 – e oficialmente aberto em 11 de outubro de 1962 –, foi encerrado pelo papa Paulo VI em 8 de dezembro de 1965. Foram quatro anos de encontro, oração, reflexão, debates e conclusões. O seu legado foi precioso, registrado em quatro constituições, nove decretos e três declarações.
Nesse elenco doutrinário e pastoral se encontra o indispensável para a atualização e a renovação da Igreja, o maior objetivo do concílio, bênção imensa de Deus ao seu povo. Todavia nenhum benefício ele traria para a Igreja e para a humanidade se tudo que foi produzido permanecesse intocável e cuidadosamente guardado nos arquivos eclesiásticos. Os documentos do Vaticano II exigem estudo e prática, compreensão e iniciativa, não só da hierarquia, como também de todos os cristãos. Suas propostas valem não apenas para os dirigentes, mas para o mais anônimo seguidor de Jesus, porque todos são Igreja.
Durante a sua realização e depois da sua conclusão houve aplausos, assim como condenações. Foram muitos os que se dispuseram a pôr em prática suas conclusões, mas também não faltou oposição, o que indica que na Igreja têm lugar tanto os que olham para a frente como os que se prendem ao passado, rejeitando qualquer inovação. Se nos incluímos entre os que desejam uma face sem rugas à Esposa de Jesus, busquemos novos caminhos em meio à realidade atual, para que ela possa desempenhar sua missão transformadora da sociedade em que está inserida.
O mundo mudou muito nas últimas décadas. Os avanços tecnológicos foram fantásticos. Entretanto eles só significam progresso quando servem o bem comum, correspondem aos princípios éticos e às exigências da justiça e da verdade. Levemos a sério o nosso compromisso com o Vaticano II, para que a Igreja de Jesus possa salvar a humanidade, atualmente tão distante do projeto do reino.
Fonte: Paulus em 09/12/2012

Reflexão

Lucas situa historicamente a atuação de João Batista, numa época de clima tenso e de revoltas, enquanto Pôncio Pilatos era governador da Judeia. Lucas dá destaque ao enquadramento espaço-temporal da pregação do Batista. Com isso, o autor que mostrar que a ação do Batista e de Jesus se dá no cotidiano das pessoas e num contexto social e político concreto. Permite também situar o início da missão de Jesus por volta de 28-30 DC. Após esse enquadramento histórico, Lucas apresenta João Batista, proclamando um anúncio de conversão. Ele percorre a região do Jordão, propondo mudança de comportamento e de mentalidade. A narração está ambientada no deserto, que tem valor histórico, mas principalmente simbólico: lugar bíblico por excelência que lembra o êxodo de Israel da escravidão do Egito. Em poucas palavras, o autor resume a missão do Batista, fundamentada na profecia de Isaías: preparar o caminho do Senhor e endireitar suas estradas. Nesse texto, Isaías anuncia a volta do povo do cativeiro da Babilônia. Para Lucas, Jesus inicia novo êxodo que foi sendo preparado pela pregação de João.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 09/12/2018

Reflexão

PREPARAR O CAMINHO DO SENHOR

No evangelho de hoje, Lucas procura situar no tempo e no espaço os acontecimentos que antecedem a aparição de Jesus, inserindo-os na história humana. Foi nesse contexto que surgiu João Batista, preparando o caminho do Senhor ao pregar o batismo de conversão e convocar o povo a uma mudança radical de vida.
A voz que vem do deserto tem valor histórico, mas também – e principalmente – simbólico, pois o relato faz uma releitura da caminhada do povo em busca de libertação da escravidão no Egito. O deserto, nesse sentido, revela-se lugar bíblico por excelência, lugar propício para abrir-se a Deus a fim de escutá-lo e começar um caminho de conversão. A voz de Deus que vem do deserto não necessita de mediações nem sofre manipulações.
Era muito comum, sobretudo perto da Páscoa, reformar ou melhorar as estradas que davam acesso a Jerusalém para acolher as autoridades e o povo que se dirigiam à cidade por ocasião da grande festa. O evangelista aproveita uma frase de Isaías para mostrar a missão de João Batista, o precursor, de preparar os caminhos para a chegada de Jesus.
A imagem dos caminhos serve como convite à conversão do nosso coração. Nos tempos atuais, a conversão a Deus parece não ter muitos atrativos para parte da humanidade – também dos cristãos e cristãs. Só um coração convertido e aberto para acolher a novidade do reino de Deus será espaço onde Jesus poderá habitar.
As metáforas de Isaías e João Batista sobre as “imperfeições” do caminho têm nomes concretos: são o orgulho, o egoísmo e individualismo, a prepotência, a injustiça, a intolerância – tudo o que precisa ser removido de cada um de nós. Assim Jesus terá acesso ao nosso coração e à nossa vida, pois é no fundo do coração que primeiro devemos buscar a Deus, para depois encontrá-lo fora de nós.
João Batista grita para despertar o povo da sonolência e da acomodação e levá-lo a acolher a boa notícia da chegada de alguém importante. Que falta fazem os autênticos profetas, que têm a coragem de gritar contra tudo o que degrada a vida do povo!
Pe. Nilo Luza, ssp
Fonte: Paulus em 09/12/2018

Reflexão

TEMPO DE CRESCER NO AMOR

Desde pequeninos, ouvimos dizer que devemos crescer na vida. Geralmente o crescer, nesse sentido, tem que ver com sucesso, fama e outros atributos que nos situariam numa espécie de categoria privilegiada. Ocorre que a vida nos pede muito mais que isso. Seria muito triste uma existência baseada tão somente na frieza do status e na superficialidade dos cargos. A vida pede mesmo é afeto.
É claro que o intuito aqui não é desfazer da importância de uma boa carreira profissional e de um trabalho digno. Evidentemente a questão não é essa. Mas seria um desperdício grande gastarmos as energias de nossa curta travessia neste mundo numa espécie de luta para galgarmos o lugar de destaque e, depois, fazemos de tudo para mantê-lo.
A segunda leitura da liturgia de hoje é um bom exemplo para crescermos naquilo que vale a pena. O apóstolo Paulo, quando escreveu à comunidade dos filipenses, encontrava-se preso. A prisão se deu porque Paulo era um homem comprometido com a causa do evangelho, isto é, com a boa notícia. Os poderosos daquele tempo o encarceraram como forma de lhe calar a voz. Paulo estava se tornando uma ameaça aos homens do poder. Foi preso porque o mundo dos que detêm o poder da força odeia quem leva em seu coração o poder do amor. Amor que escolhe o lado dos que são desprezados e humilhados, feridos na carne e na alma.
Paulo, porém, sabia em quem acreditava. Ele tinha os olhos fixos naquele que dá sentido à vida: Jesus, o Filho de Deus que se fez menino. O apóstolo tinha no coração a mesma compaixão que Jesus sentia pelos sofredores do mundo. Embora tivesse capacidade de ocupar os melhores cargos profissionais, porque tinha formação para isso (uma vez que estudara nas mais renomadas escolas de seu tempo), Paulo preferiu fazer uso de sua sabedoria para ajudar os desprezados a encontrar um lugar no mundo.
Este tempo do Advento é momento oportuno para nos deixarmos inundar por bons sentimentos. Assim como Paulo apóstolo se derrama em ação de graças para a comunidade dos filipenses, também nós hoje somos chamados a sentir a alegria da boa notícia, que é Jesus. Ele quer nascer em nossa vida. Embora fosse Deus, fez-se pequeno, fez-se menino. Isso é revolucionário. Isso muda tudo. As grandezas do mundo são passageiras. O amor de verdade é eterno e enche nossos olhos de luz. Quem ama jamais se deixa cegar diante dos desafios do tempo presente. Jesus é o tempo perfeito que transforma nossa vida.
Pe. Antonio Iraildo Alves de Brito, ssp
Fonte: Paulus em 09/12/2018

Reflexão

O evangelista Lucas gosta de dar apoio histórico a seus relatos. Com isso, nos mostra dois aspectos interessantes. Primeiro: seus escritos merecem credibilidade. Segundo: Deus se insere na história humana, feita de pessoas e fatos concretos, para realizar a história da salvação. Nesse cenário, em que são nomeados governantes de locais importantes, surge a figura de um homem escolhido por Deus, a fim de preparar os caminhos do Senhor. É João, filho de Isabel e Zacarias. Vem com missão bem definida: mexer com a consciência de cada um mediante o apelo à conversão. A salvação acontece nos corações que se dispõem a mudar de vida e se abrem à graça de Deus. Qual é meu papel na atual história da salvação da humanidade? Deus pode contar comigo para quê?
Oração
Ó divino Salvador, no deserto desponta João, com a precisa missão de preparar a tua vinda ao mundo. E o faz pregando um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados e gritando: “Preparem o caminho do Senhor”. Ajuda- nos, Senhor, a pôr em prática os apelos do Batista. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditando o evangelho

O MEU MENSAGEIRO

A vinda de Jesus foi devidamente preparada pela pregação e pelo testemunho de João Batista. O batismo de conversão para o perdão dos pecados, anunciado pelo Precursor, predispunha o coração das pessoas para a proposta do Reino que Jesus iria anunciar. A figura os costumes austeros do Batista constituíam um questionamento contínuo para quem buscava algo melhor e se dispunha a acolher o Messias que estava para vir.
O Precursor tinha consciência de ser um simples mensageiro de quem era mais forte do que ele e cuja grandeza tornava-o indigno até mesmo de desatar-lhe as sandálias. Tinha consciência da provisoriedade de sua missão. O batismo com água, que ele ministrava, seria substituído pelo batismo com o Espírito Santo, que seria conferido pelo Messias vindouro. Sua pessoa, pois, estava fadada a cair no esquecimento.
Contudo, o Batista não se sentia diminuído no exercício da missão que lhe fora confiada. Preparar os caminhos do Senhor era sua tarefa. Aplicava-se a ele, perfeitamente, o texto em que o profeta se referira ao mensageiro enviado por Deus para preparar o caminho do povo, de volta do exílio babilônico. Tratava-se, agora, de preparar o povo para entrar no Reino que seria instaurado por Jesus. O desempenho do Batista foi exemplar. Jesus podia caminhar seguro, nos caminhos preparados por ele.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração 
Senhor Jesus, a exemplo de João Batista, faze-me teu mensageiro, que prepare tua chegada no coração de quem precisa de ti.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A VIDA NOVA QUE VEM DO DESERTO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Somos um povo acostumado a “mudanças” que só vem de cima para baixo, governantes e legisladores é que deve preocupar-se com o que precisa ser mudado “Eles ganham uma fortuna, fora o que roubam, justamente para pensar em mudanças que melhorem a nossa vida” – comentou uma vizinha, bastante exaltada, sobre esse tema. Este pensamento não é de todo errado, as pessoas não têm tempo para nada, trabalho e estudo, correria do dia a dia, como é que vai ter tempo para parar e refletir sobre a realidade política e econômica? “Essa cambada de inúteis tem que fazer pelo menos isso, por isso que a gente os coloca lá” – completou a vizinha.
Entretanto é um pensamento perigoso, porque eles se tornam a nata pensante, e resto da população tem mais é que produzir. Quando não temos tempo para pensar, ou achamos uma perda de tempo preocupar-se com a política, economia e outras questões sociais, a classe política fica super feliz, porque pensam,decidem e fazem mudanças, com a nossa total aprovação. E assim somos constantemente manipulados na área econômica, nas decisões políticas, e a maioria acha que está “tudo lindo e maravilhoso”.
Acontece que quando Deus interfere na história, não segue essa lógica humana, pois Deus não concorda com essa história, de que a possibilidade de mudar alguma coisa está unicamente nas mãos dos que nos governam e legislam.
Deus não precisa pedir o aval das instituições, mesmo as religiosas, para agir na história. Ele não desvia a sua atenção da vida do povo um só momento, pois é no coração desse povo que ele faz nascer a esperança e o desejo de mudança, por isso, governante e legislador que é sábio, está sempre atento ao clamor que vem do coração do povo.
João Batista poderia ser um sacerdote, como seu pai Zacarias, e viver tranqüilo, na instituição do templo, poderia acomodar-se e até ser um bom sacerdote. Mas, tocado pelo Espírito de Deus, começou a perceber que havia algo de errado na estrutura política, econômica, social e religiosa daquele tempo, por isso foi viver no deserto, não para tornar-se um alienado e empreender uma espécie de fuga, mas para fazer uma releitura da história de Israel, resgatando valores morais que já se tinham perdido, na relação entre as pessoas. Deus lhe dirige a sua palavra e João começa a falar de mudanças, que não deverão vir de cima para baixo, mas sim de dentro para fora, do fundo do coração, tocado pelo arrependimento sincero, pois ele sabe que o coração do homem é o caminho mais fácil para Deus intervir na história.
Deserto é lugar de reflexão, de encontro e experiência com Deus, foi na caminhada do deserto, que se formou o povo de Deus, e o rio Jordão foi o último desafio a ser superado para entrarem na terra das Promessas, onde corria leite e mel. Este caminho tortuoso que tem que ser endireitado, este vale e montanha, qual barreira intransponível, está no coração do homem, é aí que deve começar a mudança, e este desafio de mudar, vem do agir de Deus, através do Espírito Santo, mas também supõe o esforço do homem, e quando Deus e o homem se unem em um projeto, o milagre acontece.
Enquanto cristãos membros da Igreja, podemos imitar o precursor João Batista, e ter dentro de nós esse deserto onde nos encontramos com Deus, onde a sua Palavra nos é dirigida, mas isso é possível se aceitarmos o desafio de derrubar toda e qualquer barreira existente em nosso coração. Parece ser exatamente esse o grande convite da Liturgia nesse segundo domingo do nosso advento.Certamente que a organização de um povo, em torno de um ideal humano que busque a justiça, a igualdade e a fraternidade, na relação com o outro, e mesmo entre as nações, é válido e deve merecer o apoio e o incentivo de todos os cristãos e homens de bem, entretanto, o cristão deve ter bem claro que o Reino que Jesus plantou em meio a humanidade, tem os seus próprios valores e princípios, e não precisa jamais de qualquer ideologia humana, para realizá-lo.
Portanto, conversão é algo pessoal, eu permito que a força da graça de Deus, aplaine o meu coração, endireite os caminhos tortuosos, preencha o vazio de tanto egoísmo, que me impede de olhar para o outro, que derrube por terra a montanha da indiferença, que me separa das pessoas. E acima de tudo, ter sempre a consciência de essa mudança é dom de Deus, e obra iniciada pela Salvação que Cristo nos trouxe, e que um dia, ele próprio a conduzirá á perfeição. Não esperemos muito das nossas instituições, elas só serão transformadas, quando as pessoas mudarem, e isso só ocorrerá quando eu me converter. Caso contrário, o cristianismo continuará a ser para muitos uma grande ilusão...
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Voz de quem clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

A Palavra de Deus foi dirigida a João no deserto e ele se pôs a percorrer a região do Jordão, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados. Foi no tempo de Herodes Antipas, de Pôncio Pilatos, de Anás e Caifás. Realizava-se a profecia de Isaías, que dizia: “Voz que clama no deserto: ‘Preparem o caminho do Senhor’”, ou, dizia o profeta: “Voz que clama: no deserto preparem o caminho do Senhor”. Os textos grego e hebraico permitem as duas leituras.
[...] Pensando o evangelista São Lucas na vinda do Messias, para ele a voz do Batista soou no deserto, conclamando todos a preparar o caminho do Senhor. No deserto há uma voz clamando a quem quiser ouvir: “Preparem o caminho para o Senhor passar”. Assim entendeu Lucas a profecia de Isaías. O resultado da pregação do Batista é que “toda carne verá a salvação de Deus”. Preparem todos o caminho do Senhor e todos verão o Salvador. Lucas se serve do texto grego onde se lê que “todos verão a salvação de Deus”. Sem dúvida o evangelista amplia a visão de Isaías. Não se trata apenas do retorno dos cativos que estavam na Babilônia; trata-se de um chamado a todos os povos para que, trilhando o caminho do Senhor, possam ver o Salvador.
[...] Procuremos, pois, tirar os obstáculos que se encontram no caminho e que impedem tanto a nossa passagem quanto a do Senhor. Os obstáculos desaparecem ou se multiplicam segundo as decisões que tomamos. As decisões são tomadas no discernindo daquilo que é o melhor para a glória de Deus e o bem do próximo.
Fonte: NPD Brasil em 09/12/2018

REFLEXÕES DE HOJE

DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 09/12/2018

HOMILIA DIÁRIA

Ouçamos este veemente apelo à conversão

Postado por: homilia
dezembro 9th, 2012

Estamos no 2º Domingo do Advento. Na caminhada para o Natal e para o jubiloso encontro com Jesus, nós somos ajudados por grandes personagens. A começar pela Virgem Maria, a aurora que anunciou a chegada do Sol. E vem depois o profeta Isaías, que lá das distâncias dos tempos bíblicos entreviu com admirável clareza os tempos do Messias. E ainda São Paulo, que é o sublime teólogo que “contempla a grandeza de Cristo”. E, de modo muito particular, São João Batista, o último dos profetas e o primeiro dos evangelistas. Ele preparou o povo, lá nas margens do Jordão, para receber a Cristo no início de sua vida pública. E vem agora ajudar-nos na chegada do Natal.
João Batista é um profeta eminentemente austero. No seu modo de vestir – uma roupa de pêlos de camelo e um cinto de couro – e de se alimentar – gafanhotos e mel silvestre – na sua vida e na sua pregação. Dele falara Isaías, quando disse: “Voz do que clama no deserto: ‘Preparai os caminhos do Senhor’”.
Essa voz ressoou rude e forte, conclamando os pecadores à conversão. E, apesar da dureza de suas palavras, os pecadores vinham até João e ouviam suas duras ameaças, sobretudo, quando ele percebeu entre os seus ouvintes os fariseus e os saduceus. Os pecadores recebiam o batismo que ele ministrava nas águas do Jordão, preludiando o futuro batismo do Cristianismo: “Eu vos batizo com água, para vos mover à penitência, mas o que vem depois de mim é mais forte do que eu… Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo”. E eram inúmeras as conversões.
Nós também devemos ouvi-lo. Não nos assustemos com a veemência de sua pregação. Cada estilo tem sua época. E cada homem tem seu estilo. Hoje também temos pregadores que imitam de algum modo a rudeza da pregação do Batista. São missionários cheios de zelo, e causam grande impressão nos ouvintes, e dobram a dureza de muitos corações. Sobretudo, pelo testemunho de vida que acompanha suas palavras. São instrumentos de Deus para fazer sentir a gravidade do pecado e o perigo da condenação para aqueles que andam adormecidos numa vida pecaminosa, confiando – quem sabe? – nos seus privilégios de cristãos.
João Batista dizia para os seus ouvintes: “Não penseis que basta dizer dentro de vós mesmos: ‘Temos por pai Abraão’. Porque eu vos digo que Deus pode destas pedras suscitar filhos de Abraão”. E se referia, sem dúvida, não simplesmente às pedras, tão abundantes ali no deserto, mas às pedras dos corações endurecidos pelo erro e pelo pecado.
João preparou o caminho para Jesus. Ele é o Precursor. Seria maravilhoso que na devoção popular a São João Batista – tão folclórica! – não faltasse esse elemento. Saber que ele nos leva a Cristo. Ele não é um ponto de chegada! Ele é o caminho. E nos leva a Cristo pela palavra, pelo exemplo, pelo desejo sincero de levar todos a fugir do pecado e conseguir a salvação.
Esse mesmo Isaías que nos definiu com palavras tão felizes a pessoa de João Batista – a voz que clama no deserto -, fala-nos de Cristo com palavras ainda mais maravilhosas, que podemos encontrar a cada passo na liturgia. Em Isaías, encontramos um verdadeiro perfil de Cristo, enquanto cheio da presença do Espírito Santo: Ele é “um rebento da raiz de Jessé – isto é, um descendente de Davi -, sobre quem repousa o Espírito do Senhor! Espírito de Sabedoria e de discernimento, Espírito de conselho e de fortaleza, Espírito de ciência e de piedade, e o encherá do Espírito do temor do Senhor!” Notemos que essa enumeração, adotada pelo texto da Vulgata – que desdobra temor de Deus em temor de Deus e piedade – corresponde à nossa lista dos “sete dons do Espírito Santo, como aparecem no ritual do Sacramento da Confirmação (Crisma).
Espírito que converte, toca o coração de todas as pessoas para que, abandonando seus erros e vícios, voltem-se para Jesus por uma sincera conversão.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 09/12/2012

HOMILIA DIÁRIA

João Batista nos indica o caminho do Céu

O modo de João fazer esse percurso e nos mostrar por onde devemos andar é por aquilo que ele fez pregando um batismo de conversão

“E ele percorreu toda a região do Jordão, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados” (Lucas 3,3).

Que graça sublime, neste segundo domingo do Advento, colocarmos em destaque o papel de João Batista. Maria foi toda de Deus, mas João também foi todo d’Ele desde o ventre de sua mãe, quando lá foi santificado. João nasceu com uma missão divina, nasceu para ser profeta do Deus Altíssimo e veio para preparar e aplainar os caminhos por onde o Senhor deveria passar.
João é para nós uma seta que nos indica o caminho do Céu. Como ele mesmo vai nos dizer, ele não é o caminho, mas nos aponta Jesus, que é o caminho. Ele não é a salvação, mas nos aponta Jesus como nosso Salvador.
O modo de João fazer esse percurso e nos mostrar por onde devemos andar é por aquilo que ele fez pregando um batismo de conversão. É convertendo o coração, é nos arrependendo de nossas faltas, buscando o perdão de Deus que encontramos a salvação.
Vemos a salvação de Deus entre nós quando nos arrependemos, sinceramente, dos nossos pecados. O caminho que João traça para a nossa vida, neste tempo de graça que chamamos de Advento, é pararmos para tomar consciência de que todos nós somos pecadores. Essa consciência do todo precisa ser trazida para o nosso individual, para o nosso singular, porque o que precisamos é, de forma pessoal e não coletiva, simplesmente nos arrependermos dos nossos próprios pecados, deixar que aquilo que o batismo fez em nós, quando éramos crianças, nos removendo da consequência do pecado original, que o nosso batismo seja atualizado sempre, seja vivo sempre, que entremos pelas águas do rio Jordão, para que Deus nos lave, purifique-nos e renove para termos a graça de recebermos Jesus, o nosso divino Salvador.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 09/12/2018

Oração Final
Pai Santo, faze-nos compreender a missão do Batista: preparar caminhos. E ajuda-nos, Pai amado, dá-nos coragem para sermos no mundo outras vozes que gritam no deserto anunciando a chegada do teu Reino. Que sejamos arautos confiantes e agradecidos. Nós te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/12/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos compreender a nossa missão. Ajude-nos, amado Pai: dá-nos coragem para sermos no mundo outras vozes que gritam no deserto anunciando a chegada do teu Reino de Amor. Que sejamos arautos confiantes, entusiasmados e agradecidos. Nós Te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/12/2018

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