terça-feira, 3 de agosto de 2021

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 03/08/2021

ANO B


Mt 14,22-36

Comentário do Evangelho

O Senhor não é alheio às dificuldades da vida humana.

Esse episódio de Jesus caminhando sobre o mar encontra-se também em Marcos e João, com a particularidade própria de cada evangelista (Mc 6,45-52; Jo 6,16-21). No Antigo Testamento, é Deus quem domina sobre o mar (Sl 89,9-10). Para o imaginário do homem bíblico, o mar é símbolo do mal e da morte. Diante dele o ser humano sente uma força indomável. Recolhido em sua oração, Jesus vê a dificuldade da travessia em razão do vento contrário. Começando o amanhecer, Jesus vai ao encontro deles, caminhando sobre as águas (Jó 9,8). O Senhor não é alheio às dificuldades da vida humana. O novo Pastor de Israel, que sustenta o seu povo pela palavra e por sua vida, é aquele que, como Deus, tem o poder sobre o mal e a morte. A falta de fé, no entanto, impede de reconhecer no episódio dos pães a força e o sustento para viver com fé o tempo da adversidade e da ameaça do mal. A intervenção de Pedro é própria a Mateus e visa mostrar o seu itinerário de fé marcado pela incredulidade e pela confiança. Quando ele fraqueja e afunda, o Senhor o salva.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que eu saiba transformar minhas quedas e fracassos em ocasião para crescer na fé em Jesus, e para reforçar a disposição de deixar-me guiar pela palavra dele.
Fonte: Paulinas em 04/08/2014

Comentário do Evangelho

A falta de fé

Jesus está continuamente a caminho, deslocando-se de uma margem a outra do mar, de uma aldeia a outra e de uma região a outra. Passa por todos os lugares, visita todas as situações em que a vida humana acontece. Esse episódio de Jesus caminhando sobre o mar encontra-se também em Marcos e João, com a particularidade própria a cada evangelista (Mc 6,45-52; Jo 6,16-21). No Antigo Testamento, é Deus quem domina o mar (Sl 89,9-10). Para o imaginário do homem bíblico, o mar é símbolo do mal e da morte. Diante dele o ser humano sente uma força indomável. Recolhido em sua oração, Jesus vê a dificuldade da travessia em razão do vento contrário. Ao amanhecer, Jesus vai ao encontro deles, caminhando sobre as águas . O Senhor não é alheio às dificuldades da vida humana, e nenhuma súplica do ser humano cai no vazio. O novo Pastor de Israel, que sustenta o seu povo pela palavra e por sua vida, é aquele que, como Deus, tem o poder sobre o mal e a morte. Diante dele o mal não triunfa e a agitação e o medo são vencidos por uma Palavra e uma presença que transformam: “Coragem, sou eu!”. A falta de fé, no entanto, impede de reconhecer no episódio dos pães a força e o sustento para viver com fé o tempo da adversidade e da ameaça do mal. A intervenção de Pedro é própria a Mateus e visa mostrar o seu itinerário de fé. Quando ele fraqueja e afunda, o Senhor o salva.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, aproxima-me de Jesus de quem brota a salvação e a vida, para que eu possa ser curado do egoísmo que me impede de fazer o bem ao próximo.
Fonte: Paulinas em 04/08/2015

Vivendo a Palavra

Pedro, figura bem humana, num ímpeto de fé se põe a andar sobre a água. Mas sente o perigo e duvida de sua força, esquecendo-se de que era em nome de Jesus que seguia – e começa a afundar. Também nós somos capazes de ‘andar sobre o mar da vida’, mas apenas na medida da nossa fé. De outra forma, fracassamos.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/08/2014

Vivendo a Palavra

Jesus sempre aparecia nas horas de aflição de seus discípulos, mas eles tinham dificuldade em reconhecê-lo. Não será esse o nosso caso? Quantas vezes, em períodos de grande dificuldade, sinais acontecem em nossa vida, mas nós tardamos em reconhecer a Presença companheira do Mestre...
Fonte: Arquidiocese BH em 04/08/2015

VIVENDO A PALAVRA

Mais uma vez Jesus ‘sobe ao monte’ para orar. Nós nos acostumamos com pormenores essenciais e quase não os notamos mais. Desses encontros com o Pai na solidão da montanha vinha a força do Mestre. Como tem sido a nossa oração? Nós nos sentimos na presença do Pai e nos calamos para ouvi-lo?
Fonte: Arquidiocese BH em 08/08/2017

vIVENDO A PALAVRa

Saciados, todos voltam a suas atividades corriqueiras: o povo, para suas casas; os discípulos, para a missão; e Jesus se retira para abastecer-se espiritualmente. Aos discípulos, apavorados pelas águas agitadas e o vento contrário (símbolos das tribulações que afetam a Igreja), Jesus se apresenta como aquele que domina as forças da natureza. “Sou eu” é a expressão de sua identidade. Pedro o reconhece e quer fazer o que o Mestre faz: andar sobre as águas. Mas sua fé é insuficiente e começa a afundar, e Jesus o salva. Os discípulos ficam maravilhados e reconhecem em Jesus a presença de Deus: “Tu és verdadeiramente Filho de Deus!”. Terminada a travessia, os habitantes do lugar reconhecem Jesus e levam até ele todos os doentes do vilarejo, que são curados pela fé, apenas tocando nas vestes do Mestre.

Reflexão

O fato de Jesus caminhar sobre as águas é causa de assombro para os seus discípulos, principalmente porque, segundo o livro de Jó, somente Deus caminha sobre o mar, de modo que este fato revela aos discípulos que estão diante do verdadeiro Deus que se fez homem e está no meio de nós, mas inicialmente a surpresa é tão grande que gera dúvida em seus corações que, depois de serem iluminados pela fé, os levam ao reconhecimento da pessoa divina que está diante dele. Assim também nós, que recebemos muitas graças de Deus, só o reconheceremos quando nossos corações forem iluminados pela fé, de modo que possamos superar o nosso assombro inicial.
Fonte: CNBB em 04/08/2014

Reflexão

Saciados, todos voltam a suas atividades corriqueiras: o povo, para suas casas; os discípulos, para a missão; e Jesus se retira para abastecer-se espiritualmente. Aos discípulos, apavorados pelas águas agitadas e o vento contrário (símbolos das tribulações que afetam a Igreja), Jesus se apresenta como aquele que domina as forças da natureza. “Sou eu” é a expressão de sua identidade. Pedro o reconhece e quer fazer o que o Mestre faz: andar sobre as águas. Mas sua fé é insuficiente e começa a afundar, e Jesus o salva. Os discípulos ficam maravilhados e reconhecem em Jesus a presença de Deus: “Tu és verdadeiramente Filho de Deus!”. Terminada a travessia, os habitantes do lugar reconhecem Jesus e levam até ele todos os doentes do vilarejo, que são curados pela fé, apenas tocando nas vestes do Mestre.
Oração
Ó Jesus, Filho de Deus, quão intensa é tua dedicação ao Reino. Despedes a multidão saciada, sobes ao monte para rezar, acalmas os discípulos assustados, censuras a fé inconsistente de Pedro e vais a outro lugar, onde curas todos os doentes que tocam no teu manto. A ti nossa imensa gratidão. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Recadinho

Você acha que Deus exige muito de você? - Você consegue se isolar de vez em quando para rezar? - Há muitas tempestades em sua vida? - Você tem muito medo? Dê algum exemplo. - Você se fortalece na oração?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 04/08/2014

Meditando o Evangelho

VACILANTE

A experiência de se encontrar num pequeno barco, no meio do mar agitado, serviu, para por à prova, a fé dos discípulos de Jesus. A fé vacilante deles não lhes permitiu perceber a presença do Senhor. Por isso, gritaram de pavor, pensando que iriam morrer. No momento de dificuldade, a fé dos discípulos fraquejou.
Pedro, líder da comunidade, também passou pela provação da fé. Jesus foi desafiado por ele, quando este lhe pediu permissão para caminhar sobre as águas. Seria um sinal de que, de fato, o Senhor estava com ele. As palavras - "Se és tu, Senhor! - soam como um desafio.
O apóstolo, porém, já próximo de Jesus, deixou-se vencer pelo medo, quando o vento soprou furioso. E  No auge do desespero, recorreu a Jesus. Este o salvou, censurando-lhe, porém, a pouca fé.
A cena da tempestade transmite uma mensagem importante. É nos momentos de tribulação que a fé do discípulo é posta à prova. Ninguém pode estar seguro de não vacilar. Pedro e os líderes da comunidade vacilaram. Quiçá, por confiar nas próprias forças, prescindindo do Senhor. Foi preciso que o Mestre fosse em seu socorro e os salvasse. De igual modo, a comunidade, esquecendo-se do Senhor, não seria capaz de sobreviver diante das perseguições. Ela só será salva, se segurar na mão estendida de seu Mestre.começou a afundar.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Senhor Jesus, revigora minha fé vacilante, fazendo-me lembrar que tu estás sempre junto de mim, para me estender a mão.
Fonte: Dom Total em 04/08/2015

Meditando o evangelho

EM MEIO ÀS TEMPESTADES

A cena evangélica desenrola-se em meio aos ventos, tempestades e ondas encapeladas, que põem em risco a vida dos discípulos, enquanto atravessam o mar da Galiléia. Além disso, é noite! A natureza toda parece ter-se colocado contra o pequeno grupo. O quê fazer neste contexto desesperador, quando todos já haviam sido tomados pelo medo?
A salvação aparece com a chegada de Jesus. Embora a tempestade continue, ele lhes recomenda a não temer, mas confiar. Quando o Mestre está com eles, podem estar seguros de que não perecerão.
A ousadia de Pedro, querendo por à prova o Mestre, acabou em fracasso. Amedrontado pelo vento furioso, começou a afundar. Sua falta de fé levou-o a duvidar da presença do Senhor. Donde o risco de quase ter sido tragado pelas ondas. Só se salvou porque recorreu a Jesus.
Este fato ilustra a vida da comunidade cristã, atribulada por perseguições, verdadeiras tempestades que devem enfrentar. Quando tudo parece concorrer para fazer a comunidade sucumbir, é preciso reconhecer a presença salvadora do Mestre. Até mesmo as lideranças, representadas por Pedro, correm o risco de perder a fé. Atitude arriscada, que pode levar a todos de roldão. Só é possível salvar-se, recorrendo a Jesus: "Senhor, salva-nos!"
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Espírito de entrega nas mãos de Deus, nos momentos de tempestade, faze-me perceber a presença salvadora de quem pode impedir-me de sucumbir.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Jesus caminha sobre o mar
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus não é um fantasma. Nem uma ideia vaga, nem uma força do universo. É alguém muito concreto, uma pessoa, sujeito de atribuições, com natureza humana como nós e com natureza divina por ser Deus. É ele quem diz: “Coragem, sou eu, não tenham medo. Venha, homem de pouca fé”. E somos nós que dizemos: “Senhor, salva-me. Tu és o Filho de Deus”. Pedro estava andando sobre as águas e, sentindo o vento, ficou com medo e começou a afundar. Jesus insiste o tempo todo com os discípulos para que acreditem que podem mais do que pensam. Poderão multiplicar os pães? Poderão andar sobre as águas?
Fonte: NPD Brasil em 08/08/2017

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Os Vendavais na Vida dos Discípulos
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Uma boa pergunta para entrarmos de cabeça nessa reflexão: por que os discípulos ficaram com medo e pensaram que Jesus, caminhando sobre as águas na direção deles, era um fantasma? Porque era exatamente o clima das primeiras comunidades cristãs naqueles primeiros anos do cristianismo. Tinham medo porque não sabiam em que ia dar tudo aquilo, segundo, Jesus de Nazaré tinha morrido e, portanto, se apareceu andando sobre as águas, era mesmo um fantasma. Era Jesus, mas se tratava de uma aparição fantasmagórica, que de concreto nada pode fazer a não ser passar por paredes, andar sobre as águas e outras coisas desse tipo, próprias de um fantasma.
Então no diálogo com Jesus, feito por Pedro, vem a primeira prova de que não é um fantasma, pois Pedro queria saber se era Jesus mesmo, e se ele pudesse fazer as mesmas coisas que Jesus fazia, então sua presença era real. Á ordem de Jesus “Vem” o velho Pedro andou sobre as águas exatamente como Jesus. Jesus tinha o mar sobre seus pés, dominava as forças do mal presente no fundo do mar, segundo os antigos acreditavam, em sua vida Jesus venceu essas forças e agora, a sua Igreja também poderá fazê-lo, entretanto...
A Comunidade não supera as Forças do mal com seus próprios recursos, sua capacidade, seu conhecimento sobre o assunto, suas ideologias. Nada disso! Enquanto Pedro caminhava ao encontro de Jesus, isso é, pensava e agia exatamente como o Mestre, conseguia superar as forças malignas dos vendavais e tempestades que assolavam as comunidades.
Mas há momentos desse embate, que nos julgamos perdidos, o medo e o desânimo nos dominam, e quando sentimos que tudo vai acabar, isso é, que as forças contrárias ao evangelho e á Igreja, são maiores e mais poderosas do que a nossa Fé, só há uma coisa a fazer: reconhecer que a Salvação vem de Jesus e somente dele! Não é a estrutura da Instituição que nos salva, não são os métodos pastorais ou as estratégias dos movimentos, ou a fama e o sucesso da Igreja na Mídia, mas somente e unicamente Jesus.
Há em nossa Igreja muitas vezes movimentos super bem organizados em nível de arquidiocese, de cidades, de região, de estado e até mundialmente. Que sempre reconheçamos a importância desses movimentos mas tenhamos muito claro que o centro da Salvação está no Cristo anunciado pelo Santo Evangelho. Jesus entra para dentro da barca após tomar Pedro pela mão. Jesus não leva Pedro junto a si, em um lugar exclusivo e isolado, mas ele entra na barca junto com os demais, que ao verem cessar a tempestade professaram a Fé “Tu és verdadeiramente o Filho de Deus!”
Não há nenhum outro lugar, fora da comunidade eclesial, onde se possa fazer essa experiência da presença real do Senhor agindo com os que creem, no combate interminável contra a ventania, as ondas e temporais que tentam em vão afundar essa Barca.
Acreditamos no sucesso da missão evangelizadora, por causa do nosso desempenho, ou porque vemos em tudo a ação misteriosa de Jesus, fazendo a Salvação acontecer na vida das pessoas?

2. Coragem! Sou eu. Não tenhais medo! - Mt 14,22-36
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

A tempestade no mar é contada por Marcos e João, cada um a seu modo. Lucas não diz nada. Mateus vê no barco sacudido pelas ondas e pelo vento forte a comunidade da Igreja. Os discípulos têm medo, Pedro afunda nas águas. Jesus resolve os problemas, e tudo termina com a solene profissão de fé: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus”. Esta profissão de fé não pode faltar na mente, no coração e na boca de quem se sente membro da Igreja. Cremos que mesmo nos momentos de muitas dificuldades e grandes tempestades, vindas de fora ou criadas por nós mesmos, a voz de Jesus se faz ouvir: “Coragem! Não tenham medo!”

HOMILIA DIÁRIA

O medo é um mal a ser combatido

O medo afunda a nossa vida, nos faz sofrer antecipadamente e perder a confiança em Deus e em nós mesmos, por isso deve ser combatido.

“Mas, quando sentiu o vento, Pedro ficou com medo e começando a afundar, gritou: ‘Senhor, salva-me!’” (Mateus 14, 30).

Nós hoje contemplamos essa passagem maravilhosa na qual Jesus saciou aquela multidão faminta e seguiu mar adiante, pegou a barca e foi para um mar mais à frente. Contudo a barca se agitou pelas ondas e pelo vento contrário e, às três da manhã, Jesus andava sobre o mar.
Então os discípulos ficaram demasiadamente apavorados e Jesus lhes diz a primeira vez: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” (Mateus 14, 17). Pedro foi chamado a ir ao encontro do Senhor e, ao ir ao encontro d’Ele, o vento continuou e o mar continuou agitado e, diante do vento, o apóstolo ficou com medo, começou a afundar e a gritar: “Senhor, salva-me!”.
O medo afunda a nossa vida e o nosso coração. O medo nos afoga, nos apavora e nos faz perecer diante das circunstâncias difíceis da vida. Por mais corajosos que pareçamos ser e por mais audaciosos que demonstramos ser, o medo está sempre nos rondando. Ele é um verdadeiro fantasma em nossa vida que nos apavora, nos tira da realidade, estremece a nossa fé e nos faz desconfiar de Deus e de nós mesmos.
Existem pessoas que se aproximam de Deus por medo de perdê-Lo, medo disso e daquilo, mas, o medo, na verdade, não é um amigo, é um grande inimigo para o nosso coração, para a nossa alma, para nossa fé, para nossas escolhas e para as nossas opções de vida. Medo de errar de novo, medo de cair, de perecer e de não dar conta [de realizar algo].
O medo é um mal a ser combatido! Nós não podemos viver como se nada de perigoso fosse nos acontecer, não cuidar da nossa segurança e não ser responsáveis. Não se trata de nada disso, pois a fé vem conjugada com a prudência. Ser prudente é saber fazer escolhas certas e corretas para a vida; já o medo é uma realidade psicológica que nos faz antecipar fatos e realidades e viver apavorados com coisas que nem aconteceram. E o pior do medo é que ele evoca sobre nós o que de pior poderia acontecer.
É Jó quem exclama: “Que meus medos não se realizem!”. Por isso Jesus vem hoje até nós como já veio em tantas outras ocasiões para nos dizer que é preciso combater o medo.
[No Evangelho] O problema não é o mar, não são as ondas, não é a falta de segurança, ainda que existam tantas realidades perecíveis e inseguras neste mundo; o medo não pode nos dominar nem mandar em nossa vida. Nós precisamos nos purificar de tudo aquilo que o medo já fez em nós, precisamos combatê-lo e viver da fé a cada dia da nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção
Fonte: Canção Nova em 04/08/2015

HOMILIA DIÁRIA

Em Deus, todos os nossos medos são vencidos

Nossos medos são maiores que nós mesmosmas em Deus todos eles são vencidos

“Jesus, porém, logo lhes disse: ‘Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!’” (Mateus 14, 27).

Jesus mandou Seus discípulos seguirem na barca, porque Ele foi se ocupar do essencial: retirou-se para estar a sós com o Pai, para abastecer-se da graça do Alto. Ele tinha cuidado de toda uma multidão sofrida e machucada, precisava restabelecer-se na graça.
A graça da oração é o alimento que coloca a alma em pé e na comunhão plena com Deus. Sem ela, perdemos o elo e a direção por onde devemos seguir. Quando nos falta oração, os fantasmas da vida tomam conta de nós. Os fantasmas do medo, da ansiedade, da agitação e da preocupação corroem e consomem o nosso dom mais precioso: a fé.
Nós tememos, apavoramo-nos, porque os mares da vida se agitam, as situações nos tornam pessoas agitadas; e quando o agito é grande demais, começamos a ver fantasmas, começamos a nos apavorar, temos medo, desesperamo-nos, perdemos a fé e a esperança.
Quando Jesus vem ao nosso encontro, nem sempre somos capazes de reconhecê-Lo, porque, quando o medo toma conta da alma humana, ela enxerga todas as coisas de forma distorcida e errada. Temos medo das pessoas, medo de nós, temos medo até de Deus, por isso não nos aproximamos d’Ele com a fé e a confiança de que precisamos.
Não alimentemos nossos medos, pelo contrário, aniquilemos toda força do medo que há em nós. E como aniquilamos a força do medo? Estes, muitas vezes, são maiores do que nós mesmosmas em Deus todos eles são vencidos; e nós o aniquilamos quando tendo uma relação próxima com o Senhor, quando vivemos uma vida de comunhão com Ele na oração e na Palavra; assim, o medo vai se aniquilando da nossa vida. Ele não desaparece, mas é vencido e fica em seu lugar quando a fé e a graça de Deus ocupam o primeiro lugar em nossa vida e no nosso coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 08/08/2017

Oração Final
Pai Santo, faze-nos lembrar que a Criação não é coisa do passado, mas é por tua Presença sempre renovada que a permanecemos vivos e capazes de amar. Ensina-nos, Pai querido, a partilhar com os irmãos nossa fé, cheios de gratidão. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/08/2014

Oração Final
Pai Santo, que te manifestas por tantas formas em nossa vida, dá-nos discernimento para acolher tua Presença amiga e protetora; faze-nos encantados e agradecidos por ela e nos inspira para anunciarmos o teu Reino de Amor entre os homens. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/08/2015

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que moras em nossos corações, faze-nos conscientes de tua Presença amorosa em todos os momentos de nossa vida. Que o teu Espírito inspire a nossa oração e ela se torne encontro terno contigo, como nos ensinou o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/08/2017

oRAÇÃO FINAl
Ó Jesus, Filho de Deus, quão intensa é tua dedicação ao Reino. Despedes a multidão saciada, sobes ao monte para rezar, acalmas os discípulos assustados, censuras a fé inconsistente de Pedro e vais a outro lugar, onde curas todos os doentes que tocam no teu manto. A ti nossa imensa gratidão. Amém.

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