quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Santa Eulália - 12 de Fevereiro



Santa Eulália – Mártir e virgem espanhola

Santa Eulália, teve a coragem de testemunhar o amor a Deus até as últimas consequências
Virgem e mártir, viveu no século III em Barcelona. Educada e muito bem formada pela sua família cristã, desde pequena ela buscou o relacionamento com Deus e a fuga do pecado. Era uma pessoa muito sociável, gostava de brincar com as amigas da mesma idade, mas sempre fugia da vaidade.
Santa Eulália amava Jesus Cristo acima de tudo e O amou em todos os momentos, inclusive na dor. Aconteceu que, por parte do terrível Deocleciano, a perseguição aos cristãos chegou na Espanha. Os pais da santa decidiram viajar para fugir dessa perseguição, mas Eulália foi até o governador a fim de denunciar, com a sua pouca idade, a injustiça que estava sendo cometida contra os cristãos. O governador, diante daquela ousadia, quis que ela apostatasse da fé, ou seja, que adorasse outros deuses para que ficasse livre do sofrimento. No entanto, ela deixou claro que o seu Senhor, o Rei dos reis, o Senhor de todos os dominadores, é Jesus Cristo.
O ódio daquele governador e a maldade contra uma menina, fez com que ela fosse queimada com ferro e fogo, mas, durante tanto sofrimento, o seu testemunho era este:“Agora, vejo em mim as marcas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Para nós, hoje, ela é um exemplo de ousadia. Com pouca idade, com muito amor e uma fé adulta, não renunciou a Jesus em meio ao sofrimento. Ela morreu queimada, mas antes, cheia do fogo de Deus. Por isso, se encontra na glória a interceder por todos nós para que a nossa vida cristã busque, constantemente, a santidade na alegria e na paz, mas também no sofrimento e na perseguição. É momento de reconhecer que a nossa força é o Espírito Santo.
Santa Eulália, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/santa-eulalia/

Santa Eulália


Santa Eulália
Virgem mártir
290-304
Eulália, nasceu nas proximidades da cidade de Barcelona, no ano 290. Pertencia a uma família da nobreza espanhola e seus pais viviam numa vasta propriedade na periferia daquela movimentada corte. Cobriam a menina Eulália com todo amor, carinho e mimos, quase sufocando a pequena que já na tenra idade resplandecia em caráter.
Humilde, sábia, prudente e muito inteligente era a caridade em pessoa. Dedicava um extremo amor à Jesus Cristo, para o qual despendia muitas horas do dia em virtuosas orações. Costumava ficar no seu modesto quarto, reunida com suas amiguinhas, entoando cânticos e hinos de louvor ao Senhor, depois saiam para distribuir seus melhores pertences às crianças pobres das imediações, que sempre batiam à sua porta.
Entrou para a adolescência, aos treze anos, no mesmo período em que chegava à Barcelona a notícia da volta à terrível perseguição contra os cristãos, decretada para todos os domínios do Império. Quando os sanguinários dos imperadores romanos Diocleciano e Maximiano, souberam da rápida e veloz propagação da fé cristã, nas longínquas terras espanholas, onde até então era rara esta fé, decidiram e mandaram o mais cruel e feroz de seus juízes, chamado Daciano, para acabar com aquela "superstição".
Temendo pela vida de Eulália, seus pais decidiram leva-la para uma outra propriedade mais afastada, onde poderia ficar longe dos soldados que andavam pelas ruas caçando os cristãos denunciados.
Eulália considerou covardia fugir do poder que exterminava os irmãos cristãos. Assim, altas horas da noite e sem que sua família soubesse, fugiu e se apresentou espontaneamente ao temido juiz, como cristã. Consta inclusive que teria dito: "Querem cristãos? Eis uma".
Como queria, na impetuosidade da adolescência, foi levada a julgamento. Ordenaram novamente que ela adorasse um deus pagão, dando-lhe sal e incenso, para que depositasse ao pé do altar. Eulália, ao invés, derrubou a estátua do deus pagão, espalhando para longe os grãos de incenso e sal. A sua recusa a oferecer os sacrifícios deixou furioso Daciano, que mandou chicoteá-la até que seu corpo todo ficasse em chagas e sangrando. Depois foi queimada viva com as tochas dos carrascos. Era 12 de fevereiro de 304.
Seu corpo foi sepultado na igreja de Santa Maria das Arenas, mais tarde destruída durante um incêndio. Mas suas relíquias se mantiveram intactas e foram ocultadas durante a dominação dos árabes muçulmanos, quando o culto cristão era proibido.
O culto à Santa Eulália foi mantido principalmente em Barcelona onde é muito antigo. De lá, acabou se estendendo por toda Espanha atravessando as fronteiras, para além da França, Itália, África enfim atingiu todo o mundo cristão, oriental e ocidental. Ela costuma ser festejada na diocese de Mérida em 10 de dezembro, cidade de seu martírio. Santa Eulália é co-padroeira da cidade de Barcelona, ao lado da Virgem das Mercês.
Fonte: Paulinas em 2014

S. Eulália de Merida,Virgem e Mártir


Comemoração Litúrgica:  12 de fevereiro.

Também nesta data - Santo Etevaldo e Santo Antônio de Constantinopla

Santa Eulália, filha de pais ilustres da Espanha, nasceu pelos fins do século dois. Já na meninice deu sinais inequívocos de alma privilegiada. Inimiga da vaidade e dos divertimentos geralmente queridos pela mocidade feminina, Eulália procurou unicamente agradar ao Esposo Divino e adornar a alma de virtudes cristãs.
Tendo apenas doze anos de idade deu provas de coragem admirável, na defesa da honra do divino Esposo. Quando, em 304, o imperador Maximiano encetou perseguição crudelíssima contra os cristãos, Eulália sentiu o coração tomado de ardente desejo de oferecer a Jesus o sacrifício da sua vida. Para não expor a filha ao perigo que a ameaçava, os pais procuraram moderar o entusiasmo da mesma e esconderam-na numa casa longe da cidade. Inútil foi a preocupação. O amor de Deus e o desejo do martírio eram tão fortes na alma da donzela, que esta, iludindo a vigilância dos parentes e aproveitando-se do silêncio e das trevas da noite, fez a viagem de algumas horas, para chegar à cidade. Sem demora se dirigiu ao palácio do juiz e, estando na presença do executor das ordens imperiais, invectivou-o energicamente por causa da idolatria. O Pretor, pasmo de ver tamanha coragem em uma jovem de tão pouca idade, entregou-a aos soldados para que a castigassem. Prevalecendo-lhe, porém, por um momento os sentimentos humanos na alma, já acostumados às crueldades da carnificina, procurou ganhar a simpatia de Eulália e ganhá-la para a religião oficial. Eulália, porém, em vez de responder à voz blandiciosa do sedutor, atirou para longe o turíbulo, com que devia incensar as imagens das divindades.
Foi o bastante para ser entregue à tortura. Com ferros em brasa os algozes queimaram o corpo da donzela. Esta, cheia de alegria e gratidão para com Deus, exclamou em alta voz: “Agora, meu Jesus, vejo em meu corpo os traços da Vossa Sagrada Paixão”.  Tendo aplicado ainda outros tormentos, os algozes recorreram finalmente ao fogo e no meio das chamas Eulália entregou o espírito a Deus. O historiador Prudêncio, a quem devemos a narração do martírio de Santa Eulália, diz que o próprio algoz viu a alma da mártir, em forma de pomba, subir ao céu.
Eulália morreu em 304 e seu corpo repousa na Igreja de Merida, onde sofreu o martírio.
São Gregório de Tours conta que no adro daquela Igreja existiam três árvores, que no dia da festa de Santa Eulália, se cobriam de flores aromáticas, as quais, aplicadas a doentes, deram-lhes cura das moléstias.
Reflexões:
Sumamente admirável é o heroísmo desta santa jovem Mártir, cujo único desejo era morrer pelo divino Esposo. Ninguém exige de ti o sacrifício que Santa Eulália procurou e teve a felicidade de oferecer a Deus. Mas Deus quer, que aceites de boa vontade os sofrimentos e contrariedades que te mandar. Ofendem a Deus aqueles que em dias de tribulação procuram alívio e consolo em práticas supersticiosas. Quem faz  isto, mostra que tem mais amor ao bem-estar do que a Deus. Preferem a saúde ao cumprimento da santa vontade de Deus. Recorrer a práticas supersticiosas  é pedir remédio a Satanás contra as determinações divinas. Se em dias de doença abandonares a Deus, invocando a intervenção diabólica, que esperança podes ainda ter de alcançar o perdão dos pecados ? (S.Crisóstomo) Aceita resignado e humildemente a cruz que Deus te impuser. Pode ser glorificado com Cristo quem não o quiser acompanhar no caminho da dor?
Santa Eulália declarou publicamente que era cristã, julgando-se feliz, vendo-se tratada como Cristo, seu Senhor. Quem é cristão, deve trazer na alma a imagem de Cristo, imitador das virtudes, particularmente da obediência e mansidão. Estás lembrando deste teu dever ? A imitação de Cristo está na imitação das virtudes, da sua santidade. “Impropriamente seremos chamados cristãos, se não formos imitadores de Cristo”. (São Leão).
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Referência bibliográfica: Na luz Perpétua,  5ª.  ed., Pe. João Batista Lehmann, Editora Lar Católico - Juiz de Fora - Minas  Gerais,  1959.

NascimentoNo séc. III
Local nascimentoBarcelona (Espanha)
Local vidaEspanha
EspiritualidadeTempos áureos de perseguição dos cristãos, Eulália procurou o governador (Daciano) sabendo que ele estava ali para exterminar com a comunidade cristã. Era ainda uma adolescente, 14 anos de idade. Disse-lhe: "Eu sou Eulália, serva do meu Senhor Jesus Cristo. O Rei dos Reis e Senhor de todos os dominadores. Nele coloquei toda minha confiança. Dele espero conseguir a vida eterna que prometeu aos seus justos". Bastante exaltado o governador mandou prendê-la e torturá-la com ferros em brasa, e depois lançá-la em uma fogueira. Mas as chamas se apagam milagrosamente. Daciano então manda que a crucifiquem, e assim é elevada em uma cruz. Três dias após seus amigos resgataram seus restos mortais. Sua oração preferida era o Credo, uma das principais orações da Igreja, e composta pelos primeiros apóstolos e é utilizado em exorcismos. No início do Século V foi construída uma magnífica basílica em Mérida, em sua honra.
Local morteBarcelona (Espanha)
Morte12 de fevereiro de 304, aos 14 anos
Fonte informaçãoOs santos de cada dia e Webcatólica
OraçãoDeus, nosso Pai, Santa Eulália confessou com a própria vida que há um só Senhor e Deus. Hoje, vos pedimos humildemente: libertai-nos dos deuses que construímos, segundo a nossa imagem e semelhança. Somente vós sois digno de todo louvor, de toda honra no céu e na terra. Somente vós o Senhor da história, Aquele que é, que era e que vem. Não nos deixes, Senhor, prostituir aos ídolos do dinheiro, do poder, do ter sempre mais, mesmo à custa dos valores mais caros e mais nobres da pessoa humana. Que, a exemplo de Santa Eulália, confessemos com a nossa vida de cada dia que não temos outro Deus senão a vós, e que em vós depositamos toda a nossa confiança.
DevoçãoA Jesus Cristo e à oração do Credo
Outros Santos do diaModesto, Cândindo, Damião, Julião, Amônio,(mártires); Melécio, Antônio, Benedito, Gaudencio (bispo); Atanásia (monge).
FONTE: ASJ EM 2014

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