segunda-feira, 7 de novembro de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 08/11/2016

Ano C


Lc 17,7-10

Comentário do Evangelho

A gratuidade do serviço.

“Somos simplesmente servos…” (v. 10). Muitas vezes nós traduzimos esta frase deste modo: “Somos servos inúteis!”. Se o fôssemos, por que Deus nos chamaria ao seu serviço? A questão é outra. Em primeiro lugar, o apóstolo é servidor de Deus e dos homens. Antes de se assentar à mesa, no banquete do Reino de Deus, há um trabalho a ser feito, o anúncio do Reino, o testemunho de Jesus Cristo (cf. At 1,8). Em segundo lugar, a expressão “Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer” diz respeito à gratuidade do serviço. A recompensa do apóstolo é Deus mesmo, seu verdadeiro salário é ser admitido como operário na vinha do Senhor. Quem é enviado não tem nenhum direito sobre Deus nem sobre seus semelhantes. A gratuidade exige não só não buscar recompensa, mas renunciar ao prestígio e à segurança pessoal. Deus é sua força e proteção.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, reconhecendo-me servo inútil, quero esforçar-me para ser justo e misericordioso. Somente assim serei agradável a ti.
Fonte: Paulinas em 12/11/2013

Vivendo a Palavra

O Evangelho ensina que o serviço que prestamos não deve ser contabilizado. Cumprida uma tarefa, estejamos prontos para a próxima, sem cobrar méritos ou esperar retribuições. Não nos preocupemos com reconhecimento ou gratidão, mas coloquemos com alegria a serviço tudo o que temos e somos.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/11/2013

Vivendo a Palavra

‘Somos empregados inúteis; fizemos o que devíamos fazer’. Esse foi o jeito do Mestre nos ensinar a não dormirmos sobre os louros de conquistas realizadas. A nossa tarefa está sempre por completar – e é preciso encarar a próxima etapa do trabalho, que deve ser generosamente gratuito. A Messe é grande e os operários são poucos.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Somos todos servos inúteis. Deus não precisa de nós, uma vez que ele pode, por si só, realizar todas as coisas. Mas Deus quis contar conosco, com a nossa colaboração, e isso não em vista da pessoa dele, mas sim em vista do nosso próprio bem, uma vez que, quando colaboramos com a obra da salvação da humanidade, estamos de fato participando de uma obra que não é humana, mas divina, o que se torna para nós causa de santificação e caminho de perfeição. O amor de Deus por nós é tão grande que faz da nossa inutilidade fonte de santificação e de vida nova, não só para nós mesmos, mas também para toda a Igreja, para todas as pessoas.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=11&dia=8

Recadinho

O que se poderia fazer para melhorar o relacionamento entre patrões e empregados? - E a situação das empregadas domésticas? - Será que os mais fracos tem seus direitos respeitados? - Há injustiças? - Há exploração?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 12/11/2013

Meditando o evangelho

A HUMILDADE CRISTÃ

A parábola do senhor e do servo põe em xeque uma mentalidade muito em voga entre os fariseus do tempo de Jesus. No trato com Deus, muitos deles eram movidos pela teoria da recompensa: tenho o direito de ser recompensado por todo o bem que faço. E julgavam poder exigir o pagamento devido por suas virtudes e boas obras, como se estivessem em pé de igualdade com Deus. Era preciso acautelar os discípulos contra este perigo.
A distância que separa o Pai do discípulo é infinita, embora haja entre eles profunda relação. Nesta dinâmica de proximidade e distância, o discípulo se reconhece servidor do Pai, mas com plena liberdade. E jamais se julga no direito de exigir dele qualquer recompensa. Esta será tão-somente fruto do amor misericordioso do Pai.
A constatação de sermos “servos inúteis” não indica que as ações humanas sejam desprovidas de valor diante de Deus, como se a pessoa, por mais que se esforce, jamais consiga fazer algo que, de fato, agrade a Deus.
O sentido é bem outro e tem a ver com a humildade cristã. O discípulo faz o bem e se esforça por ser justo e misericordioso, porque nisto deve consistir a sua vida, e não porque agindo assim Deus irá recompensá-lo. Basta-lhe a consciência de saber que age em conformidade com o querer divino. Tudo mais está entregue à benevolência de Deus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Pai, reconhecendo-me servo inútil, quero esforçar-me para ser justo e misericordioso. Somente assim serei agradável a ti.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-11-08

Oração Final
Pai Santo, não permitas que sintamos a sensação preguiçosa do dever cumprido. Que no tempo da vida que nos ofereces, Pai amado, exista sempre espaço para buscar a nossa conversão ao Caminho traçado por Jesus de Nazaré, o Cristo, Teu Filho que se fez nosso irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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