quinta-feira, 20 de outubro de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 21/10/2016

Ano C


Lc 12,54-59

Comentário do Evangelho

Uma profunda e verdadeira conversão

A fé cristã é iluminação. Como tal, ela exige discernimento, ou seja, saber distinguir o que é de Deus do que não é. Os sinais de Deus estão mesclados com outros tantos sinais, por isso a necessidade de uma atitude espiritual que busque compreender o tempo em que se está. Na pessoa mesma de Jesus é que se realiza o “hoje” da salvação. A crítica que Jesus faz, dirigindo-se às multidões, tem como tema a dificuldade dos seus contemporâneos, e dos homens de todos os tempos, de reconhecer a graça do tempo presente, pois os sinais do “novo céu e da nova terra” já irromperam em meio às vicissitudes do tempo pela encarnação do Filho unigênito de Deus e chegarão à luz com o clarão da ressurreição do Senhor. Esse novo tempo, que é preciso discernir e compreender, é tempo de reconciliação; para tal é necessário iniciativa e esforço. É preciso renunciar à hipocrisia, pois o novo tempo, o tempo da salvação, o tempo do testemunho, engaja integralmente o discípulo no testemunho de Cristo. É preciso superar a pura aparência e fazer a passagem do exterior ao interior, ou seja, da aparência ao coração, em vista de uma profunda e verdadeira conversão.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, corrige a negligência que me impede de entregar-me inteiramente a ti, sem demora. Torna-me hábil para as coisas do teu Reino!
Fonte: Paulinas em 23/10/2015

Vivendo a Palavra

O Mestre nos encoraja, discípulos seus que somos, a julgar por nós mesmos o que é justo. Para isto, é preciso que estejamos atentos aos sinais dos tempos – à história que está acontecendo e não apenas àquela nuvenzinha que prediz a chuva – e, discernir, nos acontecimentos, a Presença Amiga de Deus a nos conduzir pelos caminhos da vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/10/2015

Vivendo a Palavra

O texto evangélico de hoje nos desafia a interpretar os sinais dos tempos. Não é suficiente estarmos sempre vigilantes, se não percebermos a mensagem que chega até nós nos acontecimentos do tempo presente: a dor dos irmãos originada na falta de justiça, de fraternidade, de misericórdia e de compaixão.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Devemos saber reconhecer o tempo em que estamos vivendo. Vivemos os últimos tempos, o tempo pós-pascal. Tempo de edificação do Reino de Deus na história dos homens. Tempo de fazer com que o mistério da cruz e da ressurreição produzirem frutos de fraternidade, justiça e solidariedade. Tempo de presença do Espírito Santo na vida de todos, tempo de crescimento no amor e na verdade. Tempo de reconciliação, de construção da paz e da vida nova. Tempo de sentir os apelos do reino que se manifestam na história, apelos para nos comprometermos com os pequenos, apelos para celebrarmos o Deus atuante na história.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=10&dia=21

Recadinho

A paz de Jesus supõe comprometer-se com a verdade. Procuro viver a verdade? - Vivo em paz? - Promovo a paz? - Dou minha contribuição para que haja paz em meu lar? - E em meu ambiente de trabalho? - E em minha vida social? Onde há medo e opressão, é evidente que não existe paz!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
FONTE: a12 – santuário-nacional em 23/10/2014

Meditando o evangelho

ALERTA PARA A CONVERSÃO

Tomando como ponto de partida um dado da habilidade humana, Jesus chamou a atenção de seus ouvintes para as realidades espirituais. As pessoas de seu tempo eram hábeis em prever os fenômenos atmosféricos, pois as nuvens carregadas, provindas do mar, e o vento quente, oriundo das regiões desertas do sul, punham em risco seus interesses materiais. O sucesso da colheita dependia das condições climáticas. Donde a preocupação de tê-las sob contínuo controle.
Mas, em se tratando das coisas do Reino de Deus, estas mesmas pessoas mostravam-se obtusas, incapazes de perceber os sinais da presença divina em seu meio. A pessoa de Jesus, seus milagres e seus ensinamentos, pouca importância tinham para elas. Havia circunstâncias em que se mostravam indiferentes, noutras assumiam posturas hostis, em aberta rejeição a ele.
A parábola dos inimigos a caminho do tribunal alertava-os: não há tempo a perder. Era preciso agir sem demora para evitar o castigo. Os impenitentes corriam o risco de serem punidos por Deus, sem ter a quem apelar. A perspectiva da condenação eterna está contida na conclusão: o condenado não sairá da prisão enquanto não pagar o último centavo. Como preso o infeliz estaria sem condições de trabalhar para recolher a soma necessária. Por conseguinte, dificilmente seria libertado. É o que acontece com quem se recusa a acolher o dom de Deus, pelo ministério de Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Pai, corrija a negligência que me impede de entregar-me inteiramente a ti, sem demora. Torna-me hábil para as coisas do teu Reino!
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-10-21

Oração Final
Pai Santo, além de acordados, faze-nos também participantes da caminhada dos irmãos no retorno ao Lar Paterno. Que sejamos solidários e fraternos e morem em nossos corações a mansidão e a humildade de Jesus de Nazaré, o Cristo que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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