quinta-feira, 23 de junho de 2016

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DOS DIAS 23/06/2016 A 25/06/2016

Ano C



23 de Junho de 2016

Mt 7,21-29

Comentário do Evangelho

Ouvir e praticar a Palavra do Senhor

Nossa perícope é a conclusão do discurso denominado ‘Sermão da Montanha’ (Mt 5–7). Não são as muitas palavras ou o louvor estéril que caracteriza o discípulo, mas o seu engajamento afetivo e efetivo em realizar a vontade de Deus: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus” (v. 21). Trata-se de ouvir e pôr em prática a palavra do Senhor, pois, de alguma maneira, nesta palavra de vida está a vontade de Deus para cada um. É esse dinamismo de escuta e prática da palavra do Senhor que dá solidez à Igreja, comuniPai, eu quero caminhar com sinceridade para a comunhão contigo, no teu Reino. Que todos os meus gestos e palavras estejam sempre alicerçados na tua vontade.dade dos discípulos, casa “construída sobre a rocha” (v. 24) da fé.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, eu quero caminhar com sinceridade para a comunhão contigo, no teu Reino. Que todos os meus gestos e palavras estejam sempre alicerçados na tua vontade.
Fonte: Paulinas em 27/06/2013

Vivendo a Palavra

A Palavra do Senhor não foi dita para ser ouvida, decorada, repetida e ensinada, mas para ser vivida, colocada em prática no dia-a-dia das relações humanas. Jesus viveu e mostrou o que é o Amor eficaz: aquele que é o que faz e não apenas o que diz. Amemos como Jesus amou!
Fonte: Arquidiocese de BH em 27/06/2013

Vivendo a Palavra

Fim do Sermão da Montanha. Oportunidade para fazermos uma releitura dos capítulos 5, 6 e 7 de Mateus e os adotarmos como norma de comportamento neste planeta-jardim que nos é emprestado para ser cuidado, desfrutado e partilhado. De fato, as relações com o próximo, a natureza e o Pai estão ali delineadas pelo Mestre de Nazaré.
Fonte: Arquidiocese de BH

Comentário do Evangelho

UMA TERRÍVEL FRUSTRAÇÃO

Jesus entreviu a possibilidade de o discípulo do Reino, embora cheio de zelo, sentir a terrível frustração de ver-se rejeitado, por ocasião do juízo final. Isto acontecerá a quem reduz sua fé a palavrórios vazios e a gestos incapazes de provar sua adesão ao Reino. Pelo contrário, a garantia de entrar no Reino definitivo está na disposição de fazer a vontade do Pai celeste. Esta consiste em ter um amor entranhado pelos mais fracos e pequeninos, em mostrar-se misericordioso e serviçal com os outros, em suma, em praticar tudo quanto nos foi ensinado no sermão da montanha.
A postura do Messias-juiz é paradoxal. Enquanto as pessoas afirmam ter profetizado, expulsado demônios e feito milagres em seu nome, ele as repele dizendo terem praticado a iniqüidade. O que, com uma leitura superficial, podia parecer um gesto louvável de bondade, com uma leitura mais profunda, acaba aparecendo coisa totalmente diferente.
Os títulos de profeta, exorcista e taumaturgo são insuficientes para garantir a salvação. Quiçá o verdadeiro motivo de sua ação não fosse um amor entranhado ao próximo. Teriam agido por exibicionismo? Buscavam promover-se? Exerciam o ministério por mera formalidade? Tudo isto é possível. Uma coisa é certa: não agiam em sintonia com a vontade de Deus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php).
Oração
Pai, eu quero caminhar com sinceridade para a comunhão contigo, no teu Reino. Que todos os meus gestos e palavras estejam sempre alicerçados na tua vontade.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-06-23


24 de Junho de 2016

Lc 1,57-66.80

Comentário do Evangelho

Deus cumpre o que promete

Os vizinhos se alegram com o nascimento de João (v. 58), precursor do Messias. Esta alegria já havia sido prometida quando do anúncio do anjo a Zacarias, no Templo: “… muitos se alegrarão com o seu nascimento” (Lc 1,14). Deus cumpre o que promete. O acordo entre Isabel e Zacarias sobre o nome do menino (vv. 60.63) mostra que o nome de João (= Deus concedeu a sua graça) é de origem divina (cf. 1,13). Recebendo esta revelação como Palavra de Deus, a boca de Zacarias se abre para bendizer Deus: “Bendito seja o Senhor Deus de Israel…” (1,67).
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, toma-me sob a tua proteção e robustece-me com o teu Espírito, de modo que eu possa cumprir, com coragem e fidelidade, as tarefas do Reino que me são confiadas.
Fonte: Paulinas em 24/06/2013

Vivendo a Palavra

Lembrar João Batista nos leva a ouvi-lo dizendo que era chegada a hora do antigo ceder lugar ao Novo; hora dele diminuir para Jesus crescer. O tempo da promessa chegava ao fim e o Reino de Deus despontava. Não esqueçamos a lição de João, apegando-nos às coisas passadas. Deus se manifesta no tempo que chamamos hoje. Procuremos encontrá-lo e partilhá-lo com os irmãos!
Fonte: Arquidiocese de BH em 24/06/2013

Reflexão

O nascimento de João Batista nos mostra a atuação de Deus na história e que nem sempre entendemos esta atuação ou os nossos projetos são os mesmos dele. Quando existe discordância entre a vontade de Deus e a nossa vontade, nós nos tornamos limitados e incapazes de viver plenamente na graça divina e de comunicar esta graça aos nossos irmãos e irmãs, mas quando a nossa vida é conforme a vontade de Deus, a graça divina atua em nós, a mão do Senhor está conosco e a nossa boca se abre para anunciar suas maravilhas e proclamar os seus louvores.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=6&dia=24

Meditação

João Batista é a “voz no deserto!” Você tem muitas oportunidades de ser a voz de Deus no contexto em que vive? - Você cumpre com amor as tarefas que Deus lhe dá? - Tem consciência de que Deus está presente nas tribulações de sua vida? - Você procura levar sempre a Boa Nova do Evangelho? - Em que ambientes atua?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuario em 24/06/2013

Meditando o evangelho

JOÃO É O SEU NOME

A Igreja, desde seus primórdios, reconheceu a grandeza da figura de João Batista, dada sua estreita ligação com a pessoa de Jesus. Aliás, a importância do Batista provém da pessoa de Jesus: sua missão consistiu em ser precursor do Messias.
O nascimento de João Batista foi todo envolto de mistério divino. A notícia de sua concepção foi dada pelo Anjo do Senhor a seu pai Zacarias, quando este desempenhava suas funções sacerdotais, no templo. Tratava-se de um fato formidável, pois Zacarias e sua esposa eram de idade avançada, com o agravante de Isabel ser estéril. A incredulidade de Zacarias foi punida com a privação da fala, até que a Palavra de Deus se cumprisse. Tudo se realizou conforme fora anunciado pelo Anjo. Os próprios vizinhos e parentes reconheceram que Deus havia cumulado de misericórdia aquela família.
Quando se tratou de dar um nome ao menino, novamente aconteceu um fato maravilhoso. Muitos queriam que se chamasse Zacarias, como o pai. Todavia, em conformidade com a ordem do Anjo, Isabel recusou. Seu nome seria João, que significa "Deus é favorável". Quando Zacarias confirmou o nome dado por Isabel, sua língua se soltou e ele começou a falar normalmente. Então, os parentes e vizinhos, tomados de temor sagrado, reconheceram que a mão de Deus estava com aquele menino.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php).
Oração
Senhor Jesus, que a figura de João Batista inspire minha tarefa de preparar os corações para receber-te.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-06-24


25 de Junho de 2016

Mt 8,5-17

Comentário do Evangelho

A fé na palavra do Senhor

Nós já o dissemos antes que este episódio, presente também em Lucas e João (Lc 7,1-10; Jo 4,46-53), é a ocasião de afirmar a universalidade da salvação trazida por Jesus e a eficácia de sua palavra. No centro do episódio está a fé do centurião na palavra do Senhor, que o cristão deve imitar.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, a solidariedade de Jesus com os doentes e sofredores foi exemplar. Faze-me também ser solidário com quem necessita ser libertado de suas opressões.
Fonte: Paulinas em 29/06/2013

Vivendo a Palavra

...muitos virão do oriente e do ocidente... e aqui nós podemos nos incluir, desde que cultivemos em nossos corações uma fé parecida com a daquele oficial romano. Ele acreditou e teve a intuição privilegiada do Mistério da Encarnação: em Jesus de Nazaré estava o Filho Unigênito do Pai, o Cristo prometido e esperado.
Fonte: Arquidiocese em 29/06/2013

Reflexão

Ele tomou as nossas dores e carregou sobre si as nossas enfermidades. Jesus é solidário com todos os que sofrem e é sempre uma presença de amor em suas vidas. A sua presença manifesta o amor que Deus tem pelo gênero humano. Quem tem fé verdadeira é sempre capaz de ver a presença de Jesus na sua própria vida, principalmente nos momentos de sofrimento e de dor, e sente os efeitos dessa presença amorosa. O verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que manifesta a todos os que sofrem esta presença e esta solidariedade de Jesus, e o faz através do serviço, ou seja, tornando-se ele próprio uma extensão do braço amoroso de Jesus que atua nos momentos difíceis da vida de todos.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=6&dia=25

Meditação

Nos momentos difíceis, procuro me aproximar mais de Jesus, que me conforta? - Procuro escutar o que Ele tem para me dizer? - Ou faço parte daqueles que acham que Deus fala só em meio a situações boas e felizes? - Quando preciso do milagre da cura interior de meus males do coração, sei olhar para meus irmãos que estão a meu lado buscando a fortaleza de que necessito? - Diante de tantos milagres realizados por Jesus, só posso me convencer de que Ele é a Verdade e a Vida e me conduz por seus caminhos. Obrigado, Senhor!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuario em 29/06/2013

Meditando o evangelho

O MESSIAS SOLIDÁRIO

Um traço característico da ação de Jesus foi a sua solidariedade com os pobres e sofredores. O Evangelho recorre à figura do Servo de Javé, descrita por Isaías, para compreender este aspecto do ser de Jesus. Referindo-se a este Servo, o profeta constatava: "Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e assumiu nossas doenças". Tomou o lugar dos sofredores, aceitando expiar-lhes as culpas e pecados, já que a doença era interpretada como uma forma de punição divina devida a alguma ofensa feita a Deus. A isto se dá o nome de sacrifício vicário.
A ação de Jesus espelha-se na solidariedade do Servo. Existe, porém, uma diferença entre ambos. Jesus cuidou de eliminar tudo quanto massacrava o ser humano, privando-o de sua dignidade. Sua ação libertadora visava restaurar a humanidade, oprimida pelas doenças e enfermidades, e seus respectivos preconceitos, em suma, o ser humano oprimido pelo mal. Assim, a ação de Jesus foi mais efetiva do que o sacrifício vicário do Servo.
A solidariedade do Mestre colocou-o em contato com toda sorte de pessoas atribuladas: o soldado romano, a cuja casa predispôs-se a ir, para curar-lhe o servo, embora ambos fossem pagãos; a sogra de Pedro, cuja mão tocou, para curá-la da febre, embora o preconceito dos rabinos contra as mulheres impedisse um tal gesto; os possessos, endemoninhados e enfermos, aos quais curou com uma palavra cheia de poder.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php).
Oração
Pai, a solidariedade de Jesus com os doentes e sofredores foi exemplar. Faze-me também ser solidário com quem necessita ser libertado de suas opressões.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-06-25


Nenhum comentário:

Postar um comentário