segunda-feira, 29 de junho de 2015

Protomártires da Igreja de Roma - 30 de Junho




O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus
Depois da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros mártires da Igreja de Roma, por isso, protomártires.
O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus, principalmente nos momentos mais difíceis que todos nós temos. Os mártires viveram tudo em Cristo.
No ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos. Naquela época a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como uma seita, e inimiga, pois não adoravam o Imperador.
Qualquer coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso, foram acusados de terem posto fogo em Roma, e a partir daí, no ano 64, começaram a ser perseguidos.
Os escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas arenas para servirem de espetáculo ao povo, junto às feras. Cobertos de piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes. E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.
O Papa São Clemente I escreveu: “Nos encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é bom e o que é agradável ao nosso criador.”
Protomártires da Igreja de Roma, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/protomartires-da-igreja-de-roma/

Santos primeiros mártires da Igreja Romana


Mártires, santos e beatos
Os primeiros mártires romanos, martirizados em Roma em 64 durante o reinado de Nero, ao lado da comunidade hebraica florescente e respeitada (Popéia, a mulher de Nero, era judia), vivia a exígua e pacífica comunidade cristã guiada pelo príncipe dos apóstolos.
Por que Nero perseguiu os cristãos com tanta ferocidade? O historiador Cornélio Tácito nos oferece a explicação: “Visto que circulavam boatos de que o incêndio de Roma havia sido doloso, Nero apresentou-os como culpados, punindo com penas requintadíssimas aqueles que, obstinados por suas abominações, eram chamados pelo vulgo de cristãos”.
Quais fossem suas culpas nós o sabemos muito bem: reuniam-se nas noites de sábado para celebrar a eucaristia, na qual se fala de corpo e sangue de Cristo dado como alimento aos fiéis.
O Martirológio romano diz:
“Em Roma, celebra-se o natal de muitíssimos santos mártires que, sob o império de Nero, foram falsamente acusados do incêndio da cidade e por sua ordem foram mortos de vários modos atrozes: alguns foram cobertos com pêlos de animais selvagens e lançados aos cães para que os fizessem em pedaços; outros, crucificados e, ao declinar do dia, usados como tocha para iluminar a noite. Todos eram discípulos dos apóstolos e foram os primeiros mártires que a santa Igreja romana enviou a seu Senhor antes da morte dos apóstolos”.
A ferocidade com a qual Nero golpeou os inocentes cristãos (o incêndio tinha sido provocado por sua ordem com o fim de reconstruir Roma com base num grandioso projeto) não encontra obviamente a justificação do supremo interesse do império. Aqueles pacíficos crentes em Cristo não constituíam ameaça. A selvageria usada contra eles foi tal que provocou horror e piedade nos próprios espectadores do circo.
“Agora se manifestou piedade”, escreve ainda Tácito, “mesmo se tratando de gente merecedora dos mais exemplares castigos, porque se via que eram eliminados não para o bem público, mas para satisfazer a crueldade de um indivíduo.”
A perseguição durou três anos, e seu exórdio teve o mais ilustre dos mártires: Pedro. A conclusão foi assinalada pela decapitação de são Paulo.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=971

Santos Protomártires da Igreja de Roma

Hoje nossa Igreja tem a celebração introduzida pelo novo calendário romano universal se refere aos Primeiros Mártires da Igreja de Roma, vítimas da perseguição de Nero, logo após o incêndio de Roma, acontecido no dia 19 de julho do ano 64. A culpa do incêndio de Roma recaiu sobre os cristãos, os quais foram cruelmente martirizados.
Naquele tempo em Roma, ao lado da comunidade judaica, vivia a pequena e pacífica comunidade dos cristãos. Sobre estes pouco conhecidos, circulavam notícias caluniosas. Nero descarregou sobre eles, condenando-os a cruéis sacrifícios, as acusações feitas a ele. Nero teve a responsabilidade de haver dado início à absurda hostilidade do povo romano, que na verdade era muito tolerante em matéria de religião, em relação aos cristãos: a ferocidade com a qual atingiu os presumíveis incendiários não encontra justificação nem só supremo interesse do império. A perseguição de Nero não se limitou àquele ano fatal de 64, mas se prolongou até 67.
Nos mais ilustres mártires no circo de Nero temos: o Príncipe dos Apóstolos, crucificado, onde surgiu a basílica de São Pedro, e o Apóstolo dos Gentios, São Paulo, decapitado nas Águas Salvianas e sepultado na via Ostiense.
Ao celebrarmos nesta festividade conjunta dos dois Apóstolos, o novo calendário deseja celebrar a memória dos numerosos mártires que não tiveram um lugar especial na liturgia. Deus, nosso Pai, os Santos são testemunhas da ressurreição de vosso Filho Jesus. Pela fé, mostra-nos que aqueles que crêem em vós viverão para sempre, porque sois um Deus vivo e para os vivos. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=16
Primeiros Mártires da Igreja de Roma


EspiritualidadeSão recordados conjuntamente, neste dia, os inúmeros cristãos que sofreram o martírio em Roma, acusados injustamente pelo imperador Nero de terem incendiado a cidade. Para o último dia de junho, a Igreja reservou a veneração dos PRIMEIROS MÁRTIRES DE ROMA. Antigamente era a festa litúrgica de São Paulo. Foram vítimas do orgulho do imperador Nero. Revestidos de peles de animais, eram lançados aos cães ferozes, crucificados ou queimados vivos, como tochas, à noite, nos jardins do imperador. São venerados desde o começo do cristianismo, porque deles fala a Carta do Papa Clemente I, que viveu no fim do século I e início da era cristã. Como a missa e do ofício de 29 de junho estão consagradas de maneira principal a São Pedro, no dia seguinte se faz uma comemoração especial de São Paulo, portanto, a anotação sobre São Paulo aparece em sua; morreram no mesmo dia. São Paulo, é o "Apóstolo dos Gentios" e do Protetor da família Paulina. Não somente possuímos um análise exterior de seus feitos, proporcionado por seu discípulo São Lucas nos Atos dos Apóstolos, e ainda contamos com as revelações íntimas de suas cartas que, se bem que tinham o propósito de beneficiar aos destinatários, refletem também sua alma. Em sua terceira viagem, entre os anos 52 e 56, logo após atravessar Galacia, retrocedeu caminho para Macedônia onde embarcou para fazer uma quinta visita a Jerusalém. Em Éfeso, ocorreu o distúrbio promovido por Demétrio, o platero e do talhador, quando as prédicas de Paulo arruinaram as lucrativos transações dos mercadores na compra e venda das imagens da deusa Diana. Em Jerusalém foi recebido de maneira indigna e se realizou uma grande comoção popular, quando o Apóstolo fez uma visita ao Templo. Ali foi detido, maltratado e carregado com cadeias. Seu cativeiro em Cesárea durou dois anos. Vendo que não encontravam provas contra e que Paulo exigira seus direitos de cidadão romano, sua causa foi vista pelo próprio imperador, Nero. Foi posto em liberdade. Há provas de que realizou uma quarta viagem. A Tradição diz que a Paulo condenaram-lhe cortando-lhe a cabeça, em Via Ostiense chamado Aquae Salviae (a atual Tre Fontane) perto do local onde hoje vê-se a basílica de São Paulo e onde venera-se a tumba do Apóstolo. É crença comum que São Paulo foi executado o mesmo dia e ano que São Pedro.
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoDeus, nosso Pai, os santos são testemunhas da ressurreição de vosso Filho Jesus. Pela fé mostraram que aqueles que crêem em vós viverão para sempre, porque sois um Deus vivo e para os vivos. Essa também é a segurança e a certeza de nossa vida presente: os nossos esforços, o nosso trabalho, a nossa luta em prol da verdade, da paz e da justiça; tudo o que fazemos e somos, tudo o que sonhamos e projetamos, nossas dores e angústias, desencontros e adversidades, tudo em nós e fora de nós, a morte e a vida, tudo ganha sentido em Jesus, vossa Ternura e Misericórdia, presente e ressucitado no meio de nós.
DevoçãoÀ palavra do Evangelho
Outros Santos do diaMarçal (bispo) Caio (presb); Leão (subd.); Luciana, Emiliana, Donato (mártires); Ortiano, Teobaldo, Ágabo, Alrico, Alpiniano, Andrônico e Apolo.
FONTE: ASJ

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