terça-feira, 3 de setembro de 2013

Cardeal Bertone faz balanço positivo de seu serviço como Secretário de Estado Vaticano

Cardeal Tarcisio Bertone

ROMA, 03 Set. 13 / 01:58 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, fez um balanço positivo de seus quase 7 anos de serviço neste cargo, que vai deixar a partir do dia 15 de outubro quando assumirá seu posto o Arcebispo italiano Pietro Parolin nomeado pelo Papa Francisco no sábado 31 de agosto.
O jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano (LOR) relata o que disse o Cardeal Bertone, em diálogo com os jornalistas depois da solicitação do reitor do Santuário da Virgem das Lágrimas em Siracusa, ao concluir a celebração que presidiu pelo 60º aniversário do prodígio da lacrimação.
LOR assinala que o "Cardeal Bertone quis recordar e sublinhar as linhas importantes que inspiraram e sustentaram seu serviço desenvolvido na Secretaria de Estado – entre elas uma harmoniosa relação entre fé e razão, entre direito e lei natural, entre tradição e modernidade– recordando logo alguns acontecimentos memoráveis como as Jornadas Mundiais da Juventude de Sidnei e Madri com Bento XVI, e a do Rio de Janeiro com o Papa Francisco".
A agência italiana Ansa informa que o Cardeal Bertone disse também que "vejo o balanço destes sete anos como positivo. Naturalmente houve muitos problemas, especialmente nos últimos dois anos, nos que recebi acusações… Uma rede de corvos e víboras… Mas isto não deve ofuscar aquilo que vejo como um balanço positivo".
O Cardeal disse também que "às vezes, fazemos balanços viciados em pré-julgamentos. Um balanço honesto não pode deixar de levar em conta o fato de que o secretário de Estado é o principal colaborador do Papa, um executor leal e fiel de todas as tarefas que lhe são atribuídas. Algo que fiz e que farei".
O Secretário de Estado, explicou o Cardeal Bertone, "trabalha em equipe onde trabalham cinco pessoas e é um belo grupo que trabalha muito unido".
"Sempre dei tudo, mas, certamente, tenho os meus defeitos. Se eu pudesse repensar algumas decisões, teria agido diferente, mas isto não quer dizer que não tenha buscado servir à Igreja".

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