quarta-feira, 5 de junho de 2013

Organizações pró-vida denunciam tentativa de aprovar ideologia gay e aborto na Assembleia Geral da OEA

Aproximadamente 200 pessoas se congregaram em frente à sede do evento

GUATEMALA, 05 Jun. 13 / 08:58 am (ACI/EWTN Noticias).- Organizações defensoras da vida e da família da Guatemala denunciaram em um comunicado que no marco da 43ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que se realiza nestes dias nesse país, estão tentando aprovar a ideologia gay e o aborto.
Entre as 36 organizações assinantes figuram a Associação Vida e Dignidade Humana, a Associação "Sim à Vida", a Fundação Alive, Enfoque Familiar, a Associação de Médicos pelos Direitos humanos, e a Comissão Defensora do Direito a Nascer, entre outros.
Conforme explicaram em um comunicado enviado ontem ao grupo ACI, "estamos informados que em documentos previamente elaborados que como simples formalidade serão apresentados à Assembleia Geral da OEA, pretende-se impulsionar políticas perversas para a destruição da moral pública e da instituição familiar".
Estas políticas se tentariam aprovar "sob as sutis mas cada vez mais agressivas políticas de equidade, identidade e expressão de gênero e não discriminação por preferências sexuais; saúde sexual e reprodutiva; direitos sexuais e reprodutivos".
"Estas políticas parecem ter fins louváveis e benefícios para a sociedade, mas o que realmente procuram é institucionalizar como legalmente válidas e aceitáveis as uniões de pessoas homossexuais lhes outorgando a categoria de ‘matrimônio’, por uma parte; e, por outra, despenalizar ou legalizar o aborto para que passe a ser considerado não mais como um crime, mas como ‘um direito’ que a mulher tem sobre seu próprio corpo".
As organizações assinantes assinalaram que "estamos a favor de reconhecer a igualdade de direitos a homens e mulheres, que estamos contra a violência à mulher e afirmamos que tal violência deve ser prevenida, sancionada e erradicada; que respeitamos aqueles que têm uma orientação sexual distinta a de seu sexo natural; mas esses nobres ideais não devem utilizar-se indevidamente para promover como ‘direitos’ condutas que são contrárias à natureza do ser humano".
Os projetos que tentam aprovar na OEA, criticaram, são apresentados "com atrativa vestimenta de nobres e bondosos propósitos que na verdade são grotescos disfarces de condutas impróprias à imensa maioria de nossa população, às mais vulneráveis, que são às que costumam estar destinadas".
Ante esta situação, as organizações defensoras da vida e da família alertaram "o nosso povo a não permitir que se vulnerem seus mais elementares direitos, seus princípios e valores".
Além disso, pediram ao presidente da Guatemala, Otto Fernando Pérez Molina, que "fazendo honra ao seu juramento de defender a Constituição Política da República da Guatemala, instrua os funcionários de seu governo que estarão presentes nesta assembleia que assumam uma atitude digna e de acordo com a nossa Constituição e nossas leis, rechaçando sua adesão e/ou apoio a instrumentos como os denunciados".
"O povo da Guatemala está vigilante do atuar do governo, porque não podemos permitir que se continue atropelando nossa dignidade", assinalaram.
Os assinantes também exigiram "que as delegações oficiais dos países americanos que nos visitam, revisem cuidadosamente as intenções ocultas em cada um desses projetos, para rechaçá-los com energia e manifestar as reservas do caso, onde seja necessário, por contrariar os únicos e verdadeiros direitos humanos: os que são inerentes à natureza de toda pessoa e que não precisam nem da validação nem formalidade de uma declaração oficial de um governo ou de um conjunto de governos".
"Se é critério generalizado opor-se à despenalização das drogas porque as mesmas atentam contra o direito à saúde das pessoas, por que não vamos nos opor com maior energia ainda à despenalização do aborto que atenta contra o direito à vida desde o momento da concepção, que é, por natureza, o primeiro de todos os direitos humanos?", questionaram.
Os assinantes remarcaram seu respeito "a todos os seres humanos que assumem uma orientação sexual distinta a de seu sexo biológico natural. Não somos homofóbicos, não os discriminamos nem negamos seus direitos; os consideramos seres humanos com dignidade e valores".
"Mas deve ficar claro que pelo lamentável drama que eles sofrem, não podemos permitir que se impulsionem projetos contra a natureza do ser humano, homem e mulher, tal como fomos criados", concluíram.

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