quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

São Paulo Míki e companheiros mártires - 6 de Fevereiro




São Paulo Míki nasceu em Kyoto, no Japão, no século XVI dentro de uma família cristã, nobre, que foi canal para que ele recebesse, ainda pequeno, a graça do batismo. A partir de então, buscou também viver a riqueza do “ser batizado”. Discerniu a sua vocação, entrou para a Companhia de Jesus, tornou-se um Jesuíta e correspondeu ao chamado do sacerdócio.
Profundo conhecedor tanto da cultura quanto da língua, foi um homem compadecido do seu povo. Como nos tempos de hoje, o Japão não tinha o Cristianismo como religião predominante, então, São Paulo Míki buscava responder à necessidade da evangelização pela oração e pela penitência. Com estratégias inspiradas pelo Espírito Santo, foi um homem dócil, de comunidade.
Ousado e corajoso, quando ergueu-se à perseguição do Cristianismo no Japão também acabou sendo preso, assim como seus companheiros; mas não arrefeceu na sua fé. Ele, que era um grande pastor e pregador, também no momento do confronto, indicou Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua religião como o único Salvador e a verdadeira religião; verdade que perdura para todos os tempos.
São Paulo Míki, assim como os companheiros de missão e outros cristãos fervorosos, deram testemunho com a vida e também com a mote.
Em Nagasaki, foram todos crucificados em 1595. Sementes para novos cristãos, desde a passagem de São Francisco Xavier já se contavam 300 mil cristãos no Japão. Depois, muito mais com testemunho desses 26 companheiros de Jesus.
Peçamos a intercessão deste santo para que o nosso relacionamento profundo com Deus se traduza em evangelização para a humanidade.
São Paulo Míki e companheiros mártires, rogai por nós!
http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?mes=2&dia=6&id=29

São Paulo Miki e companheiros

Santo Paulo Miki
e companheiros Mártires
1564-1597
Nagasaki - Japão
Foi através do trabalho evangelizador de São Francisco Xavier, que o Japão tomou conhecimento do cristianismo, entre 1549 e 1551. A semente frutificou e, apenas algumas décadas depois, já havia pelo menos trezentos mil cristãos no Império do sol nascente. Mas se a catequese obteve êxito não foi somente pelo árduo, sério e respeitoso trabalho dos jesuítas em solo japonês. Foi também graças à coragem dos catequistas locais, como Paulo Miki e seus jovens companheiros.
Miki nasceu em 1564, era filho de pais ricos e foi educado no colégio jesuíta em Anziquiama, no Japão. A convivência do colégio logo despertou em Paulo o desejo de se juntar à Companhia de Jesus e assim o fez, tornando-se um eloqüente pregador. Ele porém, não pôde ser ordenado sacerdote no tempo correto porque não havia um bispo na região de Fusai. Mas isso não impediu que Paulo Miki continuasse sua pregação. Posteriormente tornou-se o primeiro sacerdote jesuíta em sua pátria, conquistando inúmeras conversões com humildade e paciência. 
Paciência, essa que não era virtude do imperador Toyotomi Hideyoshi. Ele era simpatizante do catolicismo mas, de uma hora para outra, se tornou seu feroz opositor. Por causa da conquista da Coréia, o Japão rompeu com a Espanha em particular e com o Ocidente em geral, motivando uma perseguição contra todos os cristãos. Inclusive alguns missionários franciscanos espanhóis que tinham chegado ao Japão através das Filipinas e sido bem recebidos pelo Imperador. 
Os católicos foram expulsos do país, mas muitos resistiram e ficaram. Só que a repressão não demorou. Primeiro foram presos seis franciscanos, logo depois Paulo Miki com outros dois jesuítas e dezessete leigos terciários. 
Os vinte e seis cristãos sofreram terríveis humilhações e torturas públicas. Levados em cortejo de Meaco a Nagasaki foram alvo de violência e zombaria pelas ruas e estradas, enquanto seguiam para o local onde seria executada a pena de morte por crucificação. Alguns dos companheiros de Paulo Miki eram muito jovens, adolescentes ainda, mas enfrentaram a pena de morte com a mesma coragem do líder. Tomás Cozaki tinha, por exemplo, catorze anos; Antônio, treze anos e Luis Ibaraki tinha só onze anos de idade. 
A elevação sobre a qual os vinte e seis heróis de Jesus Cristo receberam o martírio pela crucificação em fevereiro de 1597 ficou conhecida como Monte dos Mártires. Paulo Miki e seus companheiros foram canonizados pelo Papa Pio IX, em 1862. 
Os crentes se dispersaram para escapar dos massacres e um bom número deles se estabeleceu ao longo do rio Urakami, nas proximidades de Nagasaki. Lá eles continuaram a viver sua fé, apesar da ausência de padres. A partir do momento em que o Japão se abriu novamente aos europeus, os missionários voltaram e as igrejas voltaram a ser construídas, inclusive em Nagasaki, a poucos quilômetros da comunidade cristã clandestina. Ela havia perdido todo contato com a Igreja Católica, mas guardava preciosamente três critérios de reconhecimento recebidos dos ancestrais: "Quando a Igreja voltar ao Japão, vocês a reconhecerão por três sinais: os padres não são casados, haverá uma imagem de Maria e esta Igreja obedecerá ao papa-sama, isto é, ao Bispo de Roma". E foi assim que aconteceu dois séculos e meio depois, quando os cristãos do Império do sol nascente puderam se reencontrar com sua Santa Mãe, a Igreja.
 http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=6&Mes=2

São Paulo Miki e companheiros Mártires
(mártires)

São Paulo Miki que celebramos hoje, juntamente com os companheiros máritires, nasceu em Kioto (Japão) no século XVI, era de nobre família que lhe proporcionou o batismo quando pequeno. Depois de catequista São Paulo Miki caminhou para o Sacerdócio dentro da Companhia de Jesus com o carismas bem definido missionário do Reino de Deus, a semelhança do Cristo Sacerdote e missionário São Paulo Miki conhecia profundamente a língua, cultura e costumes budistas de forma que pôde na ousadia do Espírito Santo anunciar e salvar almas com Jesus nos diversos ambientes, já que era um grande pregador e pastor.
Aconteceu que ferozmente começou a perseguição dos cristãos no Japão, por isso Paulo foi preso em Osaka e levado com companheiros para sofrerem em Nagasaki humilhações até o martírio; tendo dentre eles os meninos : Luís(11 anos), Antônio(13 anos) e Tomás (14anos).
Depois da presença de São Francisco Xavier, rapidamente o Japão chegou a 300.000 fiéis, e agora era a hora dos 26 santos de hoje regarem com o sangue as tantas sementes lançadas a trinta anos atrás. Sendo assim São Paulo Miki preso com os irmãos, posicionou-se como missionário japonês e declarou: "Não há outro outro Caminho de salvação fora daquele que os cristãos seguem".
São Paulo Miki com seus companheiros corajosos e com ar de alegria aceitaram o supremo testemunho do sangue em 1595, pois todos morreram crucificados em 1595.
http://www.catolicanet.com/?system=santododia&action=ver_santos&data=06/02
São Paulo Miki e companheiros
NascimentoJapão
Local nascimentoPor volta do ano 1564
OrdemJesuíta
Local vidaJapão
EspiritualidadeSão Paulo Miki foi um dos cinco jesuítas que foi para o Japão em missão. Com São Francisco Xavier, em 1549, o Japão estava na maior força expansiva e havia mais 150.000 cristãos japoneses. Durante 40 anos os jesuítas se encarregaram da religiosidades dos japoneses, sobretudo Santo Ignácio de Loiola, fundados dos jesuítas. Havia muita esperança e ar de triunfo até quando uma violenta perseguição por Hideyoshi, chefe militar, aconteceu: a extinção da Igreja no Japão é um dos episódios mais tristes da Igreja, comparável à destruição das florescentes comunidades cristãs do norte da África, pelas invasões dos vândalos e árabes. Os jesuítas então passaram a se vestir como japoneses e isto abrandou a perseguição. Foi nessa época que chegaram os primeiros franciscanos, dedicando-se à pregação, obras de caridade para com os pobres e enfermos. Nove anos se passaram, até que caluniosamente acusaram os missionários de estar colaborando com o estrangeiro no preparo de uma invasão. Muitos japoneses ofereciam suas vidas espontaneamente com a ameaça da extinção do cristianismo. O imperador achou por bem aplicar o castigo apenas aos franciscanos recém-chegados. Foram condenados à morte cinco franciscanos, quinze japoneses por eles balizados e três jesuítas - o principal deles, Paulo Micki. Cantando o Te Deum subiram a "colina dos mártires, diante da cidade de Nagasaki, onde foram crucificados. Após esse flagelo houve um período de paz para a cristandade do Japão mas, a partir de 1614 desencadeou-se nova perseguição, com milhares de mártires. O Japão "fechou suas portas" a todo missionário por dois séculos, condenado a Igreja à extinção.
Local morteJapão - Nagasaki
Morte06 de fevereiro em 1597
Fonte informaçãoSato nosso de cada dia, rogai por nós!
OraçãoDeus, nosso Pai, pela força dos santos São Paulo Miki e seus companheiros que, em Nagazaki, chamastes à vida da glória pelo martírio, concedei-nos, por sua intercessão, perseverar até o fim na fé que professamos. Que possamos dizer hoje e sempre: Cantarei para sempre o amor do Senhor, anunciarei tua fidelidade de geração em geração. Pois eu disse: "Teu amor é um edifício eterno, firmaste a tua fidelidade mais que o céu"(Salmo 89,2-3)
DevoçãoA evangelizar mesmo que lhe custasse a vida
PadroeiroMissões
Outros Santos do diaSanta Dorotéia (padroeira das Floristas); Saturnino, Teófilo Revocata, Antoniano (mártires); Guarino (card.); Amando, Silvino, Gastão (bispo); Amâncio, Gelásio (confs.)
FONTE: ASJ

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