segunda-feira, 19 de novembro de 2012

São Roque González e companheiros mártires - 19 de Novembro


São Roque González e companheiros mártiresCom alegria celebramos a santidade destes Jesuítas que deram a vida pela fé, amor e esperança em Jesus Cristo, são eles: Roque González e seus companheiros Afonso Rodríguez e João del Castillo.

Roque González nasceu em Assunção do Paraguai, em 1576, e estudou com os Padres Jesuítas, que muito ajudaram-no a desenvolver seus dotes humanos e espirituais.

O coração de Roque González sempre se compadeceu com a realidade dos indígenas oprimidos, por isso ao se formar e ser ordenado Sacerdote do Senhor, aos 22 anos de idade, foi logo trabalhar como padre diocesano numa aldeia carente. São Roque, sempre obediente à vontade do Pai do Céu, entrou no noviciado da Companhia de Jesus, com 33 anos, e acompanhado com outros ousados missionários, aceitou a missão de pacificar terríveis indígenas.


São Roque González fez de tudo para ganhar a todos para Cristo, portanto aprendeu além das línguas indígenas, aprofundou-se em técnicas agrícolas, manejo dos bois e vários outros costumes da terra. Os Jesuítas - bem ao contrário do que muitos contam de forma injusta - tinham como meta a salvação das almas, mas também a promoção humana, a qual era e é a consequência lógica de toda completa evangelização.

Certa vez numa dessas reduções que levavam os indígenas para a vida em aldeias bem estruturadas e protegidas dos colonizadores, Roque González com seus companheiros foram atacados, dilacerados e martirizados por índios ferozes fechados ao Evangelho e submissos a um feiticeiro, que matou o corpo mas não a alma destes que, desde 1628, estão na Glória Celeste.

Em 1988, o Papa João Paulo II canonizou os três primeiros mártires sul-americanos: São Roque González, Santo Afonso Rodríguez e São João del Castillo.

São Roque González e companheiros mártires, rogai por nós!

http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?mes=11&dia=19&id=315

São Roque Gonzales, Santo Afonso Rodrigues e São João del Castilho

Missionários martirizados no sul do Brasil em novembro de 1628.
Os Santos Mártires Roque, Afonso e João foram os primeiros evangelizadores nas terras do Sul do Brasil. O povo daquelas terras, que hoje fazem parte do estado do Rio Grande do Sul, e portanto do Brasil, nunca esqueceu a memória destes seus primeiros mártires, que semearam o evangelho com seu próprio sangue.
Estes três sacerdotes eram membros da ordem dos Jesuítas, exerceram o seu trabalho missionário junto aos índios Guaranis, no noroeste daquele estado brasileiro.
Pe. Roque Gonzales era filho de uma família de alta posição social de Assunção, Paraguai. Os padres Afonso Rodrigues e João de Castilho vieram como missionários da Espanha.
Depois de fundar numerosas comunidades cristãs, chamadas Reduções, entre os índios no Paraguai e região missioneira da Argentina, entraram em terras do atual Rio Grande do Sul, onde a 3 de maio de 1626 celebraram a primeira missa em terras gaúchas, na localidade de São Nicolau. Depois de dois anos e meio de intenso trabalho missionário, fundando cinco comunidades, ou reduções, foram mortos por um grupo de índios rebeldes à evangelização, liderados pelo cacique-pagé Nheçu. Pe. Roque Gonzales e Pe. Afonso Rodrigues foram mortos na recém fundada redução de Caaró, no dia 15 de novembro de 1628, e o Pe. João del Castilho dois dias mais tarde, em Assunção do Ijuí. 
Um índio ainda catecúmeno que se opôs aos assassinos também foi trucidado junto aos missionários em Caaró: é Cacique Adauto, que um dia talvez poderá ter seu nome acrescentado aos dos nossos mártires canonizados.
Em Caaró, município de Caibaté, se encontra o principal Santuário de veneração dos Santos Mártires, visitado permanentemente por caravanas de romeiros. Ali se realiza cada ano uma grande romaria, no 3º domingo de novembro.
Aos 28 de janeiro de 1934 o Papa Pio XI beatificou os Missionários Mártires, e aos 16 de maio de 1988, em visita ao Paraguai, em Assunção, o Papa João Paulo II os canonizou, isto é, declarou Santos!
Oração
"Santos Mártires das Missões: Roque, Afonso e João, anunciastes o Evangelho com espírito profundamente apostólico. Defendestes os Povos Guaranis contra a ganância dos colonizadores. Tombastes como heróicos mártires da Fé e da Justiça.Inspirai-nos também a nós, por intercessão da Virgem Conquistadora, para que animados por vosso testemunho, assumamos conscientemente nossa urgente missão, promovendo a nova evangelização e a ajuda solidária, entre todos, cultivando sólidas vocações missionárias: sacerdotais, consagradas e leigas. Assim seja."

 http://www.catolicanet.com/?system=santododia&action=ver_santos&data=19/11

S. Roque, S. João e S.Afonso - Mártires


São Roque Gonzalez  - Mártir
São João Del Castillo  - Mártir
Santo Afonso Rodriguez - Mártir


Comem. litúrgica:  19 de novembro

Também nesta data: São Ponciano, Papa e Mártir
 

                                                    São Roque e seus companheiros foram um dos primeiros mártires sul-americanos. 

                                                    Roque Gonzalez nasceu em Assunção, Paraguai, em 1576. Seus pais eram espanhóis. Mostrava tanta bondade e devoção na adolescência que todos estavam convencidos que um dia abraçaria a vocação sacerdotal, o que deu-se quando completou 23 anos de Idade.

                                                    Já nos primeiros anos de sacerdócio dedicou-se zelosamente pela evangelização indígena, de forma que, diária e continuamente,  visitava os povoados mais distantes para catequizar os índios.

                                                    Ao completar 33 anos decidiu entrar na Companhia de Jesus, pois sentiu-se fortemente impulsionado a trabalhar como missionário.  Os padres jesuítas haviam fundado no Paraguai algumas colônias de indígenas que se fizeram muito famosas em todo mundo. As chamaram "Reduções", que se diferenciavam das tribos de outros países, pela exemplar organização em aplicar os meios adequados de evangelização católica, dentro de uma estrutura que ampliava a educação e as necessidades cotidianas dos indígenas sob sua tutela espiritual. Os padres Jesuítas os tratavam como verdadeiros filhos de Deus, protegendo-os sua dignidade com enorme respeito e carinho. 

                                                    Um autor francês chegou a exclamar:  "Nestas reduções, os índios chegaram ao mais alto grau de civilização que um povo jovem pode alcançar".  

                                                    Nessas missões se respeitava muito a lei de Deus e  se  obedeciam as leis civis;  cada um tratava aos demais como se fossem irmãos. Os índios aprendiam a lavrar a terra com técnicas agrícolas e praticavam trabalhos manuais e industriais.  Tudo era  um cooperativismo bem organizado, porque reinava principalmente a abundância espiritual que o povo indígena assimilou rapidamente, ou seja, as verdades divinas.  

                                                    Nessas reduções foi o Padre Roque González o primeiro europeu a penetrar em certas regiões de mata virgem do Paraguai. Trabalhou por 20 anos, enfrentando com paciência e  confiança a toda classe de dificuldades e perigos, dirigindo nesse período cerca de seis Reduções de indígenas. Muitas vezes o perigo provinha de  tribos totalmente selvagens que atacavam e outras, era de colonos europeus que queriam escravizar os índios,  porém, os jesuítas não o permitiam.  Por isso, Padre Roque exercia uma enorme influência sobre os índios, que o veneravam como a um verdadeiro santo. 

                                                    Sucedeu que um curandeiro, o bruxo dos indígenas,  se deu conta que a influência dos Padres Jesuítas estava reduzindo sua clientela diante do serviço de evangelização, que rapidamente esclarecia os índios na fé e na sabedoria cristã. Aos poucos iam abandonando as crendices, enganos e mentiras.  Por causa disso, decidiu arquitetar um plano para vingar-se e pôr termo àquela situação. Assim, reuniu um grupo de índios selvagens e  com eles atacou a missão católica.  

                                                    Quando o curandeiro e seus sequazes chegaram, estava o Padre Roque González tratando de erguer um sino à torre da capela. O assassinaram ali mesmo, a golpes de marreta. Ao ouvir o tumulto, o Padre Afonso Rodríguez saiu de sua choupana e imediatamente os índios também o assassinaram mediante golpes. Em seguida atearam fogo à capela e quando estava tomada de chamas, lançaram a ela seus cadáveres. Era 15 de novembro de 1628. Alguns dias depois esses mesmos índios assaltaram a missão próxima e ali assassinaram o Padre Juan de Castillo.  Assim, foram três os mártires que derramaram seu sangue, depois de haver dedicado sua vida em favor dos nativos, pela pregação da Sã Doutrina. 

                                                    O chefe índio Guarecupí deixou escrito:  "Todos os índios cristãos amavam o Padre Roque". 

                                                    Estes  três sacerdotes Jesuítas, martirizados na região do Rio da  Prata, foram canonizados pelo Papa João Paulo  II em 1998. 

Reflexões:
É com orgulho que o  povo paraguaio comemora a festa destes Santos Mártires, que não pouparam esforços e sacrificaram a  própria vida para catequizar os índios, ensinando-os  a verdadeira doutrina,  o caminho da Salvação, Jesus  Cristo!  
 Se o mundo contemporâneo considera a evangelização índígena uma  violação de sua cultura,  aos cristãos anunciar a boa nova da salvação aos incultos na fé, significa obrigação urgentíssima prescrita nas Escrituras. 
Sobre isto, o Santo Padre, quando esteve no Brasil inaugurando a V Conferência do Episcopado Latino-Americano em Aparecida (maio de 2007),  deixou bem claro: 
"O Verbo de Deus, fazendo-se carne em Jesus Cristo, se fez também história e cultura.  A utopia de voltar a dar vida às religiões pré-colombianas, separando-as de Cristo e da Igreja universal, não seria um progresso, mas um retrocesso. Na realidade seria uma regressão até o momento histórico ancorado no passado".  
A esta frase do Santo Padre verificou-se reações anti-cristãs, de governantes alieanados e de  líderes indígenas, que exigiram do Papa imediato pedido de desculpas.  Obviamente, porque a quase totalidade das tribos indígenas da América-Latina estão amparadas por normas, organismos e estruturas complexas, onde causas terrenas sobrepõe-se às divinas.  Civilizar e evangelizar os índios, não interessa a essa classe de gente, cujo Deus é o dinheiro e que escondem consigo um vasto leque de interesses escusos. 
Como não bastasse, nessa larga fileira colocaram-se à frente alguns poucos, porém,  barulhentos líderes religiosos. Frutas deterioradas que, participando do conluio,  não mediram tempo para também atirar suas pedras: "O Santo Padre não conhece a realidade dos povos indígenas", afirmaram descaradamente.  Ao contrário dos mártires que comemoramos hoje, existe uma legião trabalhando por resgatar os "valores" indígenas do passado. No desejo pessoal de lançar-se à mídia em busca de holofotes, microfones e câmeras de televisão, atribuem violência à cultura indígena no período colonial,  desprezando e desonrando a heróica evangelização dos nossos missionários que deram a vida pela erradicação do paganismo.  Esse tipo de gente perdeu o conceito da obediência, da perseguição e do martírio, estão a anos-luz da crucificação. Por Deus que esse tipo de mentalidade não imperou na época da colonização, pois nesse caso, não seria de admirar estarmos hoje adorando o sol e a lua. 
Foi graças ao sangue derramado ontem,  que conhecemos hoje a Verdade, Jesus Cristo. Os santos missionários lá de trás,  enxergaram  tão cristalinamente o conceito de salvação e perdição eternas,  que embrenharam-se  nas mais longínquas florestas e tribos em cumprimento à ordem do Senhor:  "Ide por todo o mundo e  pregai o Evangelho a  toda a criatura. Quem crer e  for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado" (Mc  16, 15-16).  O amor ardentíssimo a Jesus crucificado e o zêlo sem limites pela salvação das almas é que explica o fato destes santos  homens  abandonarem o conforto da civilização  e se transportarem para regiões inóspitas. Um martírio diário pela propagação da fé, onde grande número tombou gloriosamente. Os missionários mártires que comemoramos hoje, eram possuidores destas virtudes em grau heróico e por isso o povo cristão hoje lhes tributa as mais relevantes honras, gratidão e santa devoção. 
http://www.paginaoriente.com/santosdaigreja/nov/afonsoro1911.htm


São Roque Gonzales e companheiros mártires

NascimentoNo ano de 1576
Local nascimentoAsunción (Paraguai)
OrdemSacerdote Jesuíta
Local vidaAmérica Latina, como missionário
EspiritualidadeCom 32 anos se tornou sacerdote Jesuíta e por vingança de um feiticeiro da tribo teve que dedicar-se as funções entre os índios guaranis evangelizando-os, organizando-os socialmente, instruindo-os e defendendo-os de brancos que desejavam escravizá-los. Sua vida ali era muito difícil, mas em tudo via a vontade e de Deus. Comia raízes, farinha de milho, capim, pão e as vezes carne. Em tudo Roque Gonzáles dava glórias a Deus. Morreu martirizado aos 52 anos de idade.
Local morteTribo dos Guaranis
MorteNo ano de 1628
Fonte informaçãoOs santos de cada dia
OraçãoDeus, nosso Pai, o bem-aventurado Roque González e seus companheiros opuseram-se corajosamente à escravidão e à exploração dos índios pelos conquistadores. Olhai com bondade para todos os homens que andam como ovelhas sem um pastor que os ame, os procure e os salve. Será que foram inúteis para nós o vosso sangue e as vossas dores no Calvário? Intercedei por nós para que os injustiçados sejam libertos, os pecadores se convertam, os fracos se fortaleçam, os aflitos sejam confortados. Vós bem sabeis como é o mundo em que vivemos, como são numerosos os inimigos que nos atacam e sabeis também o quanto somos fracos. Olhai com bondade para nós e caminhai conosco. Amém.
DevoçãoÀ evangelização
PadroeiroDos que não aceitam o que não se pode mudar
Outros Santos do diaNossa Senhora da Divina Providência (padroeira do Porto Rico); Cripino (bispo); Máximo (presb); Fausto (diác.); Feliciano, Exupério, Azás, Severino, Baixo, Dionísio e Agapito, Barlaão (márts.); Abdias (prof.).
FONTE: ASJ

2 comentários:

  1. Oração

    "Santos Mártires das Missões: Roque, Afonso e João, anunciastes o Evangelho com espírito profundamente apostólico. Defendestes os Povos Guaranis contra a ganância dos colonizadores. Tombastes como heróicos mártires da Fé e da Justiça.Inspirai-nos também a nós, por intercessão da Virgem Conquistadora, para que animados por vosso testemunho, assumamos conscientemente nossa urgente missão, promovendo a nova evangelização e a ajuda solidária, entre todos, cultivando sólidas vocações missionárias: sacerdotais, consagradas e leigas. Assim seja."

    ResponderExcluir
  2. Oração

    "Deus, nosso Pai, o bem-aventurado Roque González e seus companheiros opuseram-se corajosamente à escravidão e à exploração dos índios pelos conquistadores. Olhai com bondade para todos os homens que andam como ovelhas sem um pastor que os ame, os procure e os salve. Será que foram inúteis para nós o vosso sangue e as vossas dores no Calvário? Intercedei por nós para que os injustiçados sejam libertos, os pecadores se convertam, os fracos se fortaleçam, os aflitos sejam confortados. Vós bem sabeis como é o mundo em que vivemos, como são numerosos os inimigos que nos atacam e sabeis também o quanto somos fracos. Olhai com bondade para nós e caminhai conosco. Amém."

    ResponderExcluir