domingo, 28 de abril de 2024

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 28/04/2024

ANO B


5º DOMINGO DA PÁSCOA

Ano B - Branco

“Que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.” Jo 15,8

“Unidos a Cristo e aos irmãos.”

Jo 15,1-8

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: O Senhor Jesus, vencedor do pecado e da morte, vive para sempre e dá sua vida continuamente ao seu povo, contudo ele nos intima a permanecermos Nele. Só assim a vida humana encontra seu verdadeiro sentido e realização: ser para a glória de Deus.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, como ramos da Videira, que é Cristo, viemos aqui para celebrar nossa plena comunhão com o projeto de Jesus. Queremos nos unir a Ele e a Eucaristia é a melhor forma de experimentarmos essa união. Sabemos que, sem estarmos intimamente ligados a Ele, não produziremos frutos. Acreditando que dele dependemos, aclamemos o Senhor Ressuscitado e reconheçamos sua presença em nossas vidas e em nossa história.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A garantia de pertencermos à comunidade do Ressuscitado vem da nossa íntima união com ele. As verdadeiras testemunhas do Senhor precisam estar intimamente ligadas a Ele, recebendo dele seu sustento e produzindo frutos no mundo. Quanto mais unidos a Ele, mais nos tornamos parecidos com Ele, amando-o como nos amou.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, como ramos da Videira, que é Cristo, viemos aqui para celebrar nossa plena comunhão com o projeto de Jesus. Queremos nos unir a Ele e a Eucaristia é a melhor forma de experimentarmos essa união. Sabemos que, sem estarmos intimamente ligados a Ele, não produziremos frutos. Acreditando que dele dependemos, aclamemos o Senhor Ressuscitado e reconheçamos sua presença em nossas vidas e em nossa história.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A mística cristã só tem sentido e é eficaz se for vivida na íntima união com Cristo, realizada no amor. Tal afirmação nos ajuda a entender que o Evangelho não é ideologia existencial, mas projeto de vida, fundamentado no amor, lugar comum da união entre Cristo e seu discípulo. O amor que une o Cristão a Cristo ilumina a mística cristã e é capaz de produzir frutos que permaneçam, a ponto de transformar a vida pessoal e o ambiente social. Esse projeto de vida orienta os discípulos de Cristo a amar de modo vivencial e não abstrato ou teórico. Hoje, damos graças pelo batismo, que nos inseriu em Cristo como ramos na videira, pela palavra que nos purifica e pelo sofrimento que poda todo o mal. O vinho, fruto da videira, é sinal expressivo dessas realidades, e sacramento da nova aliança no sangue de Jesus. Portanto, permaneçamos no amor de Cristo.
Fonte: NPD Brasil em 02/05/2021

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Somos convidados a refletir sobre a nossa união à Cristo, unidos a Ele temos acesso à vida verdadeira. Utilizando a comparação da videira e dos ramos, reforçamos a proposta da comunidade unida a Jesus, fecunda no amor e comunhão. Assim, é necessário permanecer junto ao Senhor para receber a seiva e dar frutos. Hoje comemoramos também o Dia Diocesano da Comunicação e pedimos a Deus que, através dos meios de comunicação social, anunciemos o Evangelho de Jesus Cristo, videira verdadeira à qual estamos unidos.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, como ramos da Videira, que é Cristo, viemos aqui para celebrar nossa plena comunhão com o projeto de Jesus. Queremos estar unidos a Ele, e a Eucaristia é a nossa melhor forma de experimentarmos essa união. Sabemos que, sem estarmos intimamente ligados a Ele, não produziremos frutos. Reconhecendo que dele dependemos, aclamemos o Senhor Ressuscitado e reconheçamos sua presença em nossas vidas e em nossa história.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A mística cristã só tem sentido e é eficaz se for vivida na íntima união com Cristo, realizada no amor. Tal afirmação nos ajuda a entender que o Evangelho não é ideologia existencial, mas projeto de vida, fundamentado no amor, lugar comum da união entre Cristo e seu discípulo. O amor que une o Cristão a Cristo ilumina a mística cristã e é capaz de produzir frutos que permaneçam, a ponto de transformar a vida pessoal e o ambiente social. Esse projeto de vida orienta os discípulos de Cristo a amar de modo vivencial e não abstrato ou teórico. Hoje, damos graças pelo batismo, que nos inseriu em Cristo como ramos na videira, pela palavra que nos purifica e pelo sofrimento que poda todo o mal. O vinho, fruto da videira, é sinal expressivo dessas realidades, e sacramento da nova aliança no sangue de Jesus. Portanto, permaneçamos no amor de Cristo.
Fonte: NPD Brasil em 29/04/2018

CRISTO, A VIDEIRA. NÓS, OS SEUS RAMOS

“Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto” (Jo 15, 5), lemos no Evangelho da Missa. Jesus emprega a imagem da videira e dos ramos num sentido totalmente novo. Cristo é a verdadeira videira, que comunica a sua própria vida aos ramos. É a vida da graça que flui de Cristo e se comunica a todos os membros do seu Corpo, que é a Igreja: sem essa seiva nova, esses membros não produzem fruto algum, pois estão secos, mortos. É uma vida de valor tão alto que Jesus derramou até a última gota do seu sangue para que pudéssemos recebê-la. O Senhor Jesus nos faz participar da própria vida divina! Quando somos batizados, dá-se uma transformação no mais profundo do nosso ser: é como se nascêssemos de novo, tornamo-nos filho de Deus, irmãos de Cristo e membros do seu Corpo que é a Igreja. Esta vida nova chega até nós e se fortalece especialmente pelos sacramentos, que o Senhor quis instituir para que a Redenção pudesse chegar a todos os homens de uma maneira simples e acessível. Nesses sete sinais eficazes da graça encontramos Cristo, o manancial de todas as graças.
“Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará; e todo aquele que der fruto, ele o podará para que dê mais fruto (Jo 15, 2). O cristão que inutiliza os canais pelos quais lhe chega a graça – a oração e os sacramentos – fica sem alimento para a sua alma, e então, a sua esterilidade é total, pois não dá nenhum fruto. A vontade do Senhor, no entanto, é que demos fruto e o demos abundantemente (cfr. Jo 15, 8). É por isso que Ele poda o sarmento. É interessante observar que o Senhor utiliza o mesmo verbo para falar da poda dos ramos e, logo a seguir, da limpeza dos seus discípulos: “Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho anunciado” (Jo 15, 3). Ao pé da letra, a tradução poderia ser esta: “E todo aquele que der fruto, ele o limpará para que dê mais fruto”. Temos que dizer sinceramente ao Senhor que estamos dispostos a deixar que Ele arranque tudo o que em nós for obstáculo à sua ação: defeitos do caráter, apegos ao nosso critério ou aos bens materiais, respeitos humanos, pontos de comodismo ou de sensualidade...; que estamos decididos, ainda que nos custe, a deixar-nos limpar de todo esse peso morto, porque queremos dar mais frutos de santidade e de apostolado.
Jesus ensina outra consequência dessa imagem: a vida de união com o Senhor ultrapassa o âmbito pessoal e manifesta-se no modo de trabalhar, no convívio com os colegas, nas atenções para com a família..., em tudo.
Uma vez que Cristo é “a fonte e origem de todo o apostolado da Igreja, torna-se evidente que a fecundidade do apostolado dos leigos depende da sua união vital com Cristo. Pois é o Senhor quem diz: Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer (Jo 15, 5). Esta vida de união íntima com Cristo na Igreja alimenta- -se de auxílios espirituais comuns a todos os fiéis... Os leigos devem servir-se de tal sorte desses auxílios que, enquanto cumprem com esmero as suas obrigações no meio do mundo, nas condições ordinárias da vida, não separem a união com Cristo da sua vida privada, mas cresçam intensamente nessa união, realizando as suas tarefas segundo a vontade de Deus” (Concílio Vaticano II, Apostolicam actuositatem, n. 4).
Estamos dando os frutos que Jesus espera de nós? Os nossos amigos têm-se aproximado de Deus, por nosso intermédio? Damos frutos de paz e de alegria no meio daqueles com quem mais convivemos? São perguntas que poderiam ajudar-nos a concretizar algum propósito neste domingo.
Dom Carlos Lema Garcia
Bispo Auxiliar de São Paulo

DAR MUITOS FRUTOS

Durante o tempo pascal proclamamos e testemunhamos a ressurreição de Jesus dentre os mortos e sua presença no meio de nós. Ao mesmo tempo, celebramos a alegria de nossa participação na ressurreição de Cristo através do Batismo. Desde agora, já recebemos a graça da vida nova, mediante a participação na vida de Cristo glorioso.
O Evangelho deste 5º Domingo da Páscoa nos traz a comparação da videira e dos ramos (Jo 15,1- 8), que retrata muito bem nossa estreita união com Cristo. Ele é o tronco da videira e nós somos os ramos. Dele recebemos a seiva vital, que nos dá a possibilidade de produzir frutos. Separados dele, nós perdemos essa vitalidade, “secamos” e não podemos produzir frutos, como o ramo que fica separado da videira.
A graça da vida cristã, recebida no Batismo, deve ser vivida em união com Cristo. Sem ele, nada podemos fazer, nem podemos produzir os frutos da fé, que Deus espera de nós. Quais frutos são esses? Antes de tudo, a alegria e a gratidão e o reconhecimento do imenso dom recebido. Isso requer que também cresçamos no conhecimento do dom recebido, pois não se aprecia e valoriza o que não se conhece.
A vida cristã requer que cresçamos no “conhecimento de Jesus Cristo” e isso acontece na união e proximidade com Cristo. Nós o conhecemos nos Evangelhos, a pregação da Igreja e o testemunho dos irmãos. Aprofundamos o conhecimento de Cristo e do dom recebido também pela oração e a vida litúrgica e sacramental, sobretudo eucarística, junto com a comunidade da Igreja. Sem a constante comunhão com Cristo, a vida cristã fica sem fruto.
Outros frutos da vida cristã são a caridade e as obras de misericórdia. Deus, o “divino agricultor”, espera de nós abundantes frutos de amor ao próximo. Mas são também os frutos da retidão, da honestidade, da justiça e de todas as virtudes que nascem do Evangelho. Frutos também são o testemunho da vida nova conforme o Evangelho no ambiente social. A vida nova não mais se orienta por critérios mundanos, mas pelos ensinamentos e o exemplo de Jesus.
Jesus pediu permanecermos nele e suas palavras permanecerem em nós; assim nós seremos capazes de produzir abundantes frutos. A firmeza e a perseverança na fé e na graça da vida nova recebida no Batismo também são frutos importantes. Não basta ter iniciado bem, é preciso caminhar e seguir adiante na vida cristã, mesmo em meio a tantas dificuldades. Deus não nos deixa faltar a sua graça.
Chegando já perto do final do tempo pascal, peçamos que o Espírito Santo renove em nós a vitalidade do Batismo que recebemos. Deus espera que nós produzamos muitos frutos bons para a nossa vida e para a vida do mundo.
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

JESUS É A VIDEIRA; NÓS, OS RAMOS; E O PAI É O AGRICULTOR

Se nossa existência está unida a Cristo em uma morte semelhante a sua, igualmente em uma comum ressurreição. Compreendamos que nossa velha condição foi crucificada com Cristo, ficando destruída nossa personalidade de pecadores e nós, livres da escravidão do pecado; porque aquele que morre permanece absolvido do pecado.
Por esta razão o apóstolo afirma também que estamos mortos ao pecado, e que aqueles que pelo batismo nos incorporamos a Cristo fomos incorporados a sua morte. Agora escreve que nossa existência está unida a ele em uma morte semelhante a sua, acrescentando que se participamos de uma morte semelhante a sua, pela qual ele morreu ao pecado, podemos esperar participar também de uma comum ressurreição.
Como possa realizar-se isto, o demonstra dizendo que nossa velha condição deve ser crucificada juntamente com Cristo. Por velha condição entende-se a vida de pecado que levamos anteriormente, a qual pusemos fim – e, de certo modo, demos morte – quando recebemos a fé na cruz de Cristo, mediante a qual de tal forma fica destruída nossa personalidade de pecadores, que nossos membros, anteriormente escravos do pecado, não sirvam mais ao pecado, mas a Deus.
Mas retomando o fio do discurso, vejamos agora o que quer dizer ser enxertados em sua morte como a de Cristo. O apóstolo nos apresenta a morte de Cristo comparando-a à planta de uma árvore qualquer, na qual nos quer enxertados, de maneira que a nossa raiz, sugando a seiva da sua raiz, produza ramos de justiça e dê frutos de vida.
E se queres saber, mediante o testemunho das Escrituras, qual seja a planta no qual temos de ser enxertados, e de que tipo há de ser essa árvore, escuta o que se escreve na Sabedoria: É árvore de vida, diz, para os que a colhem, são bem-aventurados os que a retêm. Portanto, Cristo, força de Deus e sabedoria de Deus, é a árvore da vida, na qual devemos estar enxertados; e por um novo e amável dom de Deus, sua morte se converteu para nós em árvore da vida.
É com razão, pois, que o apóstolo, consciente de que no presente texto não é seu propósito falar da morte, tributo comum da condição humana, mas da morte ao pecado, não disse: “Se fomos incorporados a sua morte”, mas “a uma morte semelhante a sua”. Pois de tal maneira Cristo morreu de uma vez ao pecado, que não cometeu pecado algum nem encontraram falsidade em sua boca. […]
Orígenes (séc. III)
Comentário sobre a Carta aos
Romanos 5, 9 (PG 14, 1.043-1.044)

Comentário do Evangelho

A comunidade que dá frutos de amor

João, no seu evangelho, apresenta mais uma auto proclamação de Jesus na qual diz ser, ele próprio, a videira verdadeira. No Primeiro Testamento a divindade se revelara a Moisés com o nome: "Eu Sou". As auto proclamações de divindades já eram encontradas nas tradições religiosas da cultura egípcia. No evangelho de João são inúmeras as auto proclamações de Jesus: eu sou... o pão da vida, o pão descido do céu, a luz do mundo, a porta das ovelhas, o bom pastor, a ressurreição, o caminho, a verdade e a vida, e, agora, a videira. Enquanto o deus de Moisés permanecia um deus invisível e nas alturas, agindo a distância, as auto proclamações do evangelho de João revelam Jesus como sendo Deus intimamente presente no mundo, convivendo com as pessoas, relacionando-se de maneira simples e comum com homens, mulheres e crianças.
Com esta última auto proclamação, Jesus acentua a íntima relação que existe entre seus discípulos e ele. A imagem usada é a da videira, cujo cultivo era comum nas civilizações antigas em vista da produção do vinho. A poda dos ramos nos quais não brotaram frutos, a fim de fortalecerem os ramos carregados, era uma prática comum no seu cultivo. A simbologia da videira é muito usada no Antigo Testamento, representando o povo de Israel. Jesus lhe dá um novo sentido. Todos, sem discriminações de raça, religião ou condição social, em todos os tempos, são seus ramos. É a perspectiva universalista do dom do amor divino e da vida eterna. Aos ramos cabe dar os frutos. Os ramos sem frutos serão separados da videira. Podemos perceber estes ramos sem frutos em Atos dos Apóstolos (primeira leitura), naqueles judeus de língua grega que rejeitavam a pregação de Paulo e procuravam matá-lo. O ramo que dá fruto é limpo para que dê mais frutos ainda. O ramo unido à videira é o discípulo que permanece em Jesus e Jesus, nele. É o ramo que é tornado limpo pela acolhida e prática da palavra de Jesus.
A íntima inserção dos ramos ao tronco da videira é uma sugestiva imagem da permanência dos discípulos em Jesus. O verbo "permanecer" aparece oito vezes no texto. O permanecer em Jesus significa permanecer em comunhão de amor com o próximo e com Deus, já participando da vida eterna. Na Primeira Carta de João (segunda leitura) é destacado que, quem vive o mandamento de amor, permanece em Deus e Deus permanece nele, o que significa a participação em sua vida divina e eterna.
A comunidade unida, em comunhão com Jesus e praticando sua palavra, tem como fundamento de sua oração pedir que seja feita a vontade do Pai. E o Pai é glorificado pela comunidade que dá frutos de amor, no empenho em remover a injustiça do mundo e promover a vida para todos.
José Raimundo Oliva
Oração
Senhor Jesus, que minha união contigo leve-me a produzir, sempre mais, os frutos de amor e de justiça esperados por ti.
Fonte: Paulinas em 06/05/2012

Comentário do Evangelho

Somente a videira pode dar vida aos ramos.

Os capítulos 13 e 14 e os capítulos 15 e 16 possuem de tal forma temas recorrentes que estes dois últimos capítulos parecem ser quase uma duplicata dos dois precedentes. Seja como for, para o leitor habitual do evangelho essas repetições servem para aprofundar temas importantes do quarto evangelho. O nosso texto de hoje é uma alegoria. A afirmação do v. 1 parece apresentar a possibilidade de haver uma “videira falsa”. No entanto, o evangelho não informa explicitamente ao leitor do que, propriamente, se trata e o que seria essa videira falsa. Jesus é o tronco ao qual os ramos, símbolo dos discípulos, estão ligados. Ligado à videira é que os ramos recebem a seiva que possibilita produzir bom fruto. Somente a videira pode dar vida aos ramos; somente Jesus pode dar verdadeira vida aos discípulos que nele produzem os frutos da caridade, do amor fraterno. Daí o apelo de Jesus de que os discípulos “permaneçam” nele. Nesses poucos versículos, o verbo “permanecer” aparece oito vezes. Com isso é apresentado o tema importante do trecho que estamos considerando: trata-se de aceitar se deixar inabitar por Jesus e por sua palavra e viver a vida nele. Característica do discípulo é a comunhão com o Senhor.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Senhor Jesus, que minha união contigo leve-me a produzir, sempre mais, os frutos de amor e de justiça esperados por ti.
Fonte: Paulinas em 21/05/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Sou eu a verdadeira videira


Jesus se compara com uma videira. Quem não vive no campo ou em áreas onde não se plantam uvas, não tem ideia exata de uma videira e de todo o seu simbolismo. A comparação, porém, é válida para qualquer planta que dê frutos. A videira é um pé de uva. Estamos no Tempo Pascal e é sempre o Ressuscitado quem está falando. A planta tem ramos. O ramo que não dá frutos é cortado. O ramo que dá frutos é limpo pelo agricultor para que dê mais frutos.
Os discípulos que ouvem Jesus falar já estão limpos pela palavra que Jesus lhes dirigiu. A palavra os purificou. Depois da proclamação do Evangelho se diz em voz baixa: “Pelos ditos evangélicos, sejam apagados os nossos delitos”. Portanto, que a Palavra proclamada nos limpe e purifique. Nós o ouvimos e, aceitando o que ele diz, afirmamos: “Nós permanecemos em Jesus e ele permanece em nós”. Se não permanecermos em Jesus, não poderemos dar fruto. Sem ele nada podemos.
Cônego Celso Pedro da Silva,

Vivendo a Palavra

A figura do ramo que precisa estar ligado à videira para manter-se vivo e dar frutos é clara e simples até para uma criança. Mas nós, somos adultos... e temos dificuldade para compreender. O mundo tenta nos seduzir com falsos brilhos e caminhos cheios de prazeres. É por isto que Jesus advertiu que só as crianças são aptas para o Reino do Céu.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/05/2012

Vivendo a Palavra

A sociedade contemporânea nos convida ao individualismo. Na fé não deve ser assim: Jesus, na rica metáfora dos ramos da videira, quer nos alertar que a Comunidade é o nosso lugar de aprender e praticar o Amor que Ele viveu entre nós. Separado da fogueira, o fogo logo se apaga.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/05/2014

VIVENDO A PALAVRA

Com a metáfora da videira, Jesus quer nos mostrar que a fé só pode ser vivida em comunidade. Não poucas vezes somos tentados a nos isolar, pensando que sejam possíveis altos voos místicos solitários. Engano. Só seremos discípulos evangelizadores do Reino, enquanto estivermos unidos a Cristo e aos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/04/2018

VIVENDO A PALAVRA

Com a bonita e fértil metáfora da videira, Jesus quer nos mostrar que a Fé só pode ser vivida em comunidade. Não poucas vezes somos tentados a nos isolar, pensando que sejam possíveis altos voos místicos solitários. Engano. Só seremos discípulos evangelizadores do Reino, enquanto estivermos unidos a Cristo e aos irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/05/2021

Reflexão

O verdadeiro evangelizador tem plena consciência de que ele não atua por suas próprias forças. Também sabe que a missão à qual participa não é uma missão sua ou mesmo humana. Jesus é o grande missionário do Pai e todos nós participamos da tríplice missão de Jesus pela graça do Batismo. Por isso, só podemos produzir frutos para o Reino de Deus, frutos que permanecem para a vida eterna, se estamos unidos a Jesus para participar da sua obra. Se nos separamos de Jesus, deixamos de realizar a obra do Reino para realizar a nossa própria obra, e o resultado disso é o fracasso de todos os nossos esforços.
Fonte: CNBB em 21/05/2014

Reflexão

Pe. Jacir de Freitas Faria, ofm

A COMUNIDADE E O MUNDO

I. INTRODUÇÃO GERAL

As leituras deste domingo nos apresentam teologicamente o Jesus homem que fez história conosco, veio morar no meio de nós. Por ele, Paulo se converteu e tudo deixou, para anunciar a sua ressurreição. Em Jesus histórico, Deus nos visitou. No simbolismo da videira e seus ramos, unimo-nos todos em Jesus para levar adiante o seu projeto de salvação a toda a humanidade. Na fé em Jesus, professada pela comunidade da primeira epístola de João, somos impelidos a afirmar: “Deus que tudo conhece é maior do que o nosso coração” (1Jo 3,20). Jesus é maior do que o mundo que o acolheu. Sem ele, nada podemos fazer.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. I leitura (At 9,26-31): A Igreja é missionária como Paulo

Uma das polêmicas do início do cristianismo foi a aceitação de Saulo – primeiro nome desse fariseu convertido ao cristianismo após um contato com o Ressuscitado a caminho de Damasco (At 9,1-2), de onde prometera trazer presos para Jerusalém os seguidores do Caminho (Jesus), o qual passou desde então a se chamar Paulo. A primeira leitura de hoje nos mostra, por meio da habilidade da pena de Lucas, a argumentação necessária para convencer os irmãos de Jerusalém – os quais tinham motivos de sobra para não acreditar naquele que havia perseguido até a morte o irmão Estêvão (At 7,58) – de que Paulo era apóstolo do mestre ressuscitado Jesus de Nazaré. A descrição de Lucas mostra como Barnabé, o irmão de confiança da comunidade, oferece argumentos confiáveis sobre a pessoa de Paulo. Ele havia visto o Senhor ressuscitado, ouvido suas palavras e se convertido (At 9,3-9). Ver para crer era de fundamental importância para os cristãos. Os judeus preferiam o ouvir. Ademais, Paulo havia pregado em Damasco e sido perseguido pelos judeus, que tramaram a sua morte (At 9,23). Paulo teve de fugir escondido. O testemunho de Barnabé convenceu os irmãos de Jerusalém. Paulo foi aceito e confirmado pela comunidade-mãe, onde logo iniciou sua pregação. Não tardou muito e os judeus o perseguiram. Paulo, agora evangelizador reconhecido, teve de fugir novamente. Foi para a sua terra natal, Tarso, para dar continuidade à sua missão.

2. Evangelho (Jo 15,1-8): Jesus é a videira, crescida no meio de nós para revelar Deus

Estamos no Tempo Pascal. Nada melhor para confirmar a nossa fé em Jesus ressuscitado que as imagens da videira da comunidade joanina. De forma figurativa, como em tantas outras passagens, o Evangelho de João nos oferece a imagem do “eu sou” de Jesus, o qual se revela como: pão da vida (6,35); luz do mundo (8,12); porta das ovelhas (10,7); bom pastor (10,11); ressurreição e a vida (11,25); caminho, verdade e vida (14,6).
Tomemos para a nossa reflexão o “eu sou a videira”. No Oriente, o vinho era a bebida dos deuses; Baco ou Dionísio, o deus do vinho, era celebrado na Roma antiga com grandes festas, no período da vindima, que se transformaram em festas orgiásticas à base de vinho. Em Israel, a videira era e é planta comum nas casas do povo. Israel se considerava a vinha escolhida por Deus para levar a santificação a todos os povos. Cada israelita é um vinhateiro, um cuidador da aliança (vinha) que Deus, o grande Senhor da vinha, tinha feito com Israel. O livro do Gênesis mostra mitologicamente que o ser humano perdeu o paraíso e passou a viver numa terra infértil (Gn 3,17-18). Após o dilúvio, Noé começou a plantar uma vinha (Gn 9,20). Vieram a uva e o vinho como símbolos eternos de bênção para Israel. Noé chega a beber muito vinho e fica embriagado. Os profetas condenaram os israelitas infiéis que levavam o povo a perder o direito de poder beber vinho, usufruir das benesses da aliança com Deus (Am 5,11-12; Sf 1,13). Mais tarde, no tempo do Segundo Testamento, as lideranças do povo judeu se julgavam senhores da vinha, no comando e na manutenção da fé israelita. Ocorreu, no entanto, que eles perderam o controle e desvirtuaram o povo do caminho. Acabaram, em conchavo com as lideranças romanas, condenando Jesus, o Filho de Deus, a morrer fora da vinha (Jerusalém).
No contexto acima apresentado, podemos entender a mensagem de Jesus: “Eu sou a videira, e vós, os ramos” (Jo 15,5). Antes, Jesus dissera: “Vós estais podados [puros] por causa da palavra que vos ensinei” (15,3). De forma incisiva, Jesus chama seus discípulos a permanecer nele, no anúncio de sua palavra. Permanecer nele é o mesmo que renovar a aliança de outrora, no seu sangue derramado. E Jesus é ainda mais contundente: sem mim nada podeis fazer (15,5), ou melhor, sem Deus nada podemos fazer. Os frutos a serem produzidos pela comunidade são os do reino de Deus. O novo judeu-cristão é aquele que deixa Jesus morar dentro dele. O cristão passa a ser um novo Jesus ressuscitado.

3. II leitura (1Jo 3,18-24): Como reconhecer que Jesus mora dentro de nós?

Esse belíssimo texto poético e afetuoso da comunidade joanina parece ser uma continuidade do evangelho de hoje. Os sinais que demonstram que o seguidor de Jesus age conforme os ensinamentos do mestre são: a) amar com ações de verdade, e não com palavras e língua; b) rezar de forma verdadeira; c) consciência tranquila; d) guardar os mandamentos; e) crer no nome do Filho Jesus Cristo; f) amar os outros como ele nos amou. Agindo assim, os cristãos se tornavam morada de Deus, e Deus morava neles. Deus permanece nos discípulos de Jesus pelo Espírito enviado por Deus (v. 24). Assim, cada discípulo demonstra que Deus mora nele e se torna forte. Ninguém poderá vencê-los, como afirmara Paulo em Rm 8,21: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Essa convicção dos cristãos os levou ao martírio como testemunho da ressurreição de Jesus. Desse modo, as raízes do cristianismo ganharam força, e ele ganhou o mundo.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

– Levar a comunidade a se perguntar pelos frutos que ela produz, unida ao projeto de Jesus.
– É possível viver a fé sem vínculo com uma comunidade? É possível ser cristão sem estar em comunhão com a proposta de Jesus?
– Paulo, após o encontro com o Ressuscitado, logo iniciou a sua caminhada de evangelizador do reino. Esse episódio mudou a vida de Paulo, e ele mudou a vida de muitas pessoas. Diante disso, perguntemo-nos: as palavras de Jesus, de fato, permanecem, isto é, fizeram morada em nós, transformando-nos por inteiro?
– Que sentido tem a frase do evangelho de hoje: “Sem mim nada podeis fazer”, nas culturas que pouco conhecem de Jesus e de seus ensinamentos? Qual deveria ser a nossa atitude pastoral, nesse caso?
– Na hora do abraço da paz, explicar que desejar a paz de Cristo é o mesmo que afirmar: que você seja qual outro Jesus ressuscitado que mora dentro de você.
Fonte: Paulus em 06/05/2012

Reflexão

Pe. Paulo Bazaglia, ssp

PERMANECER EM JESUS

A videira, ao longo da Bíblia, representa o povo de Deus. Povo que Deus ama e do qual cuida, mas que nunca havia dado os frutos de vida que ele desejava, mesmo com os “trabalhadores” (os profetas) que enviava para proporcionar-lhe cuidado.
Ao dizer que ele mesmo é a verdadeira videira, Jesus mostra que o povo agora são os ramos que estão unidos a ele pelo amor, alimentando-se da mesma seiva de vida – o Espírito Santo – para dar frutos.
A questão, portanto, é produzir ou não frutos; é permanecer ou não em Jesus. Não se trata, pois, de permanecer “com” Jesus, mas “em” Jesus, vivendo a mesma vida que ele, assumindo seus mesmos sentimentos e atitudes, como ramos que são extensão do único tronco.
O Pai, agricultor que ama a videira – Jesus com seus ramos – e dela cuida, não deixa que os ramos que não dão fruto a enfraqueçam. A seiva, o Espírito Santo vivificador, continua a correr pelos ramos que dão fruto, os quais o Pai limpa por meio da Palavra de Jesus.
Estando unidos a Jesus, permanecendo nele como ele permanece no Pai, os discípulos são vivificados pelo Espírito Santo e, por meio do aprendizado contínuo com a Palavra do Mestre, podem cumprir a missão de dar muito fruto.
É este, portanto, o tempo privilegiado para permanecer no Mestre ressuscitado. Permanecer unidos a ele não para cortar pessoas de nossa vida, como se fôssemos os ramos bons e os outros fossem ramos destinados ao fogo; na verdade, se a poda de ramos é da competência do Pai, o agricultor, e não nossa, estar unido a Jesus requer que cada um se dedique a podar em si mesmo mentalidades e atitudes contrárias aos frutos de vida que Deus quer.
É tempo de permanecer firmes no testemunho da misericórdia e do amor incondicional, pois é isso que nos mantém unidos a Jesus.
É tempo de glorificar o Pai, produzindo frutos de vida e aprendendo a cada dia com o Mestre, nossa verdadeira videira, sem o qual “nada podemos fazer”.
Fonte: Paulus em 29/04/2018

Reflexão

O discurso do capítulo 15 de João inicia com a imagem da videira e dos ramos. Jesus é a videira, os discípulos são os ramos e o Pai é o agricultor. Há um verbo que domina do início ao fim do texto: permanecer. Os ramos não têm vida autônoma e, desligados do tronco, secam e não produzem nada. Assim Jesus compara a vida da comunidade cristã. “Eu sou a videira e vocês são os ramos”. O autêntico cristão está unido a Cristo, fonte de seiva e vida. O motivo da união com Jesus é produzir frutos do Reino de Deus. Não merece o nome de cristão quem não produz frutos de amor, justiça e solidariedade. Nisto o “Pai é glorificado”: que produza frutos. O “Pai é o agricultor” que realiza a poda: o ramo que não dá fruto é cortado e o discípulo que produz é cuidado para que produza mais ainda. A alternativa que Jesus apresenta é clara: estar unido a ele e produzir frutos ou ser cortado e desligado. O Pai (o agricultor) se encarrega da árdua tarefa de remover os ramos secos; a comunidade (os ramos) pode colaborar, mas não assumir o papel do “agricultor”. Sintetizando, o evangelho apresenta a dupla missão do cristão: permanecer em Jesus e produzir os mesmos frutos que ele.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 29/04/2018

Reflexão

Duas expressões dominam esta importante mensagem de Jesus: permanecer e dar fruto. O ramo que permanece unido ao tronco produz fruto. O discípulo que permanece unido a Jesus produz abundantes frutos em favor da sociedade. É o que Jesus espera de todos nós: “A glória de meu Pai se manifesta nisto: que vocês deem muitos frutos e se tornem meus discípulos”. Frutificar, então, quer dizer acreditar em Jesus e amar os irmãos. Fé e obras caminham juntas: “Filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas com obras e na verdade” (1Jo 3,18). Busquemos, pois, todos os meios para permanecer unidos a Jesus – oração, vida sacramental, serviço generoso aos irmãos -, certos de que nosso testemunho de vida exercerá benéfica influência no ambiente em que vivemos.
Oração
Senhor Jesus, verdadeira videira, queremos permanecer intimamente unidos a ti para produzir muitos frutos. Estamos conscientes de que sem ti nada podemos fazer. Mas também temos a certeza de que contigo poderemos domesticar nosso coração e transformar a sociedade em que vivemos. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 02/05/2021

Reflexão

O discurso do capítulo 15 de João inicia com a imagem da videira e dos ramos. Jesus é a videira, os discípulos são os ramos, e o Pai é o agricultor. Há um verbo que domina esse texto do início ao fim: permanecer. Os ramos não têm vida autônoma e, desligados do tronco, secam e não produzem nada. Assim Jesus compara a vida da comunidade cristã: “Eu sou a videira e vocês são os ramos”. O autêntico cristão está unido a Cristo, fonte de seiva e vida. O motivo da união com Jesus é produzir frutos do Reino de Deus. Não merece o nome de cristão quem não produz frutos de amor, justiça e solidariedade. Nisto o “Pai é glorificado”: que produza frutos. O “Pai é o agricultor” que realiza a poda: o ramo que não dá fruto é cortado, e o discípulo que produz é cuidado para que produza mais ainda. A alternativa que Jesus apresenta é clara: estar unido a ele e produzir frutos ou ser cortado e desligado. O Pai (o agricultor) se encarrega da árdua tarefa de remover os ramos secos; a comunidade (os ramos) pode colaborar, mas não assumir o papel do “agricultor”. Sintetizando, o Evangelho apresenta a dupla missão do cristão: permanecer em Jesus e produzir os mesmos frutos que ele.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)

Reflexão

«Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto»

Rev. D. Joan MARQUÉS i Suriñach
(Vilamarí, Girona, Espanha)

Hoje, o Evangelho apresenta-nos a alegoria da videira e os ramos. Cristo é a verdadeira videira, nós somos os ramos e o Pai o agricultor.
O Pai pretende que demos fruto. É logico. Um agricultor semeia a videira e a cultiva para que produza fruto abundante. Se criarmos uma empresa, vamos querer que produza. Jesus insiste: «Fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto» (Jo 15,16).
És um escolhido. Deus te olhou. Pelo Batismo te enxertou na videira que é Cristo. Tu tens a vida de Cristo, a vida cristã. Possuis o elemento principal para dar fruto: a união com Cristo, porque «o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira» (Jo 15,4). Jesus o disse taxativamente: «sem mim, nada podeis fazer» (Jo 15,5). «Sua força é suavidade; nada tão brando como isto, e nada como isto tão firme» (São Francisco de Sales). Quantas coisas quiseste fazer afastado de Cristo? O fruto que o Pai espera de nós é aquele das boas obras, da prática das virtudes. Qual é a união com Cristo que nos faz capazes de dar este fruto? A fé e a caridade, ou seja, permanecer em graça de Deus.
Quando vives em graça, todos os atos de virtude são frutos agradáveis ao Pai. São obras que Jesus Cristo faz através de ti. São obras de Cristo que dão glória ao Pai e convertem-se em céu para ti. Vale a pena viver sempre em graça de Deus! «Quem não permanecer em mim [pelo pecado] será lançado fora, como um ramo, e secará; depois (…) são lançados ao fogo e queimados» (Jo 15,6). É uma clara alusão ao inferno. Eres como um ramo cheio de vida?
Que a Virgem Maria ajude-nos a aumentar a graça para produzirmos frutos em abundância que deem glória ao Pai.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Tornar-se semelhante a Deus não é obra nossa, nem fruto do poder humano, é obra da generosidade de Deus, que desde a sua origem ofereceu à nossa natureza a graça da semelhança com Ele» (São Gregório de Nisa)

- «A videira, como atributo cristológico, significa a união indissolúvel de Jesus com os seus» (Bento XVI)

- «Sendo Cristo, enviado do Pai, a fonte e a origem de todo o apostolado da Igreja, é evidente que a fecundidade do apostolado (…) depende da sua união vital com Cristo. Segundo as vocações, (…) o apostolado toma as formas mais diversas. Mas é sempre a caridade (…) a alma de todo o apostolado» (Catecismo da Igreja Católica, nº 864)

Reflexão

João 15: a imagem do vinho e a videira

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, a liturgia nos conduz a João 15; introduzindo-nos outra das grandes imagens do quarto Evangelho. O vinho (e a videira). Os três grandes dons da terra —pão, vinho e azeite— se transformaram, junto com a água, nos elementos sacramentais fundamentais da Igreja, nos quais os frutos da criação se convertem em veículos (sacramentos) da ação de Deus (a concessão da graça).
Cada um tem caraterísticas próprias e, por isso, uma função diferente de signo. O vinho representa a festa; permite ao homem sentir a magnificência da criação. E a videira, como atributo cristológico, significa a união indissolúvel de Jesus com os seus que, por meio Dele e com Ele, se transformam todos em “videira” e, que sua vocação é "permanecer” na videira.
—As palavras sobre a videira mostram o caráter irrevocável do dom concedido por Deus: Na encarnação Deus se comprometeu a sim mesmo. Mas, também, essas mesmas palavras reclamam nossa resposta.

Recadinho

Você pode dizer que é um ramo que produz frutos? - Em que consiste sua participação na vida da Igreja? - Como se pode alimentar da vida de Deus? - Ser cristão é progredir sempre. Sua comunidade progride? - O que acontece quando na comunidade há galhos secos, improdutivos?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: 12 - Santuário Nacional em 21/05/2014

Comentário sobre o Evangelho

A Última Ceia: Para ter uma vida plena, precisamos estar unidos a Jesus


Hoje, Jesus nos pede para estarmos unidos a ele para que possamos dar frutos. Ou seja: tirar o máximo proveito desta vida, crescer plenamente como pessoa humana e como filho ou filha de Deus, para trazer a esta vida uma boa família para levá-la ao céu com Deus ...
-Sem Deus não podemos fazer grandes obras que permanecem para sempre. Se eu estiver com Jesus, o Pai me guiará e me protegerá nos caminhos deste mundo. -Jesus, estou contigo, leva-me ao pai.

Comentário do Evangelho

A VIDEIRA E OS RAMOS

A imagem da união dos ramos à videira ilustra o tipo de relacionamento a ser estabelecido entre Jesus e a comunidade dos discípulos, e, ao mesmo tempo, funciona como um alerta para as tentações futuras.
A parábola sublinha alguns pontos fundamentais. Para os discípulos produzirem frutos de amor e justiça, é mister que permaneçam unidos ao Senhor. Dele é que provém a "seiva" necessária para perseverar no caminho difícil do serviço gratuito ao próximo. Quem, apesar de se proclamar discípulo, for incapaz de fazer frutificar o amor, será rechaçado pelo Pai, o agricultor. Um relacionamento puramente exterior e formal com Jesus não tem sentido. É indigno da condição de discípulo ser infrutífero. Permanecendo unido a Jesus, produzirá os frutos esperados. Então, o Pai trata-lo-á com amor, procedendo à poda, para que produza ainda mais frutos. A expectativa do Pai é ver os discípulos do Filho perseverar no amor, expresso em gestos cada vez mais exigentes e comprometidos.
A parábola serve, também, de alerta contra a tentação de buscar adesões fora de Jesus. Seriam adesões estéreis, pois só na medida em que permanecerem unidos a Jesus, conseguirão agir conforme o desejo do Pai. Não existe alternativa possível.
Oração
Espírito de adesão ao Senhor, une-me cada vez mais profundamente a Jesus, para que eu possa produzir os frutos que o Pai espera de mim.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que amais e restituís a inocência, orientai para vós os nossos corações, para que jamais se afastem da luz da verdade os que tirastes das trevas da descrença. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 21/05/2014

Meditando o evangelho

UNIDOS AO RESSUSCITADO

A fé cristã baseia-se na íntima comunhão com Jesus ressuscitado. Entretanto, não se trata de uma comunhão abstrata, mas sim, de uma comunhão existencial, capaz de transformar a vida humana. Assim como a comunhão com o Pai atinge a totalidade do ser de Jesus, do mesmo modo a comunhão com Jesus tende a atingir a totalidade do ser da pessoa de fé e transformá-la em manifestação do Ressuscitado.
Sem este enraizamento em Jesus ressuscitado, torna-se impossível pautar a vida pelo projeto de Deus e produzir os frutos esperados por ele. Está fadado à esterilidade e a produzir frutos imprestáveis quem declara a própria autonomia e toma um caminho que prescinde de Jesus. Pelo contrário, quem se coloca na dependência de Jesus e permite que a vida provinda dele perpasse todo o seu ser, estará em condições de viver um amor autêntico e fazer multiplicar as obras de justiça.
O permanecer unido ao Ressuscitado provém de uma opção pessoal. Por isso, quem se diz unido a Jesus sem dar os frutos esperados, será cortado e lançado fora. Quem se diz discípulo de Jesus por mera formalidade e não assume as consequências desta opção será afastado da presença dele. Quem produz os frutos desejados será levado a produzi-los sempre mais.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que minha união contigo leve-me a produzir, sempre mais, os frutos de amor e de justiça esperados por ti.
Fonte: Dom Total em 29/04/2018 02/05/2021

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. A VIDEIRA, OS RAMOS E OS FRUTOS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)

No Primeiro Testamento, o deus de Moisés se revelara como "Eu Sou". As auto proclamações de divindades já eram encontradas no Egito. No Evangelho de João são inúmeras as auto proclamações de Jesus: Eu sou... o pão da vida, o pão descido do céu, a luz do mundo, a porta das ovelhas, o bom pastor, a ressurreição, o caminho, a verdade e a vida, a videira, entre outras.
Com elas, Jesus revela- se como o Deus intimamente presente no mundo, na vida das pessoas, relacionando-se de maneira simples e comum com homens, mulheres e crianças.
Jesus se autoproclama como a videira verdadeira. A videira, na tradição do Antigo Testamento, representa o povo de Israel. Jesus lhe dá um novo sentido, no qual todos, sem discriminações de raça, religião ou condição social, em todos os tempos, são seus ramos. É a perspectiva universalista do dom do amor divino e da vida eterna.
Aos ramos cabe dar os frutos. Os ramos sem frutos serão separados da videira. O ramo unido à videira é o discípulo que permanece em Jesus, e Jesus nele. Os ramos unidos à videira são a comunidade unida a Jesus, que ora ao Pai e é ouvida.
A Primeira Carta de João (segunda leitura) desenvolve o tema da permanência em Jesus. Quem ama com ações e de verdade permanece em Deus. E é permanecendo em Jesus que os discípulos produzirão os frutos que são do agrado do Pai. E a seiva do amor que une Jesus e os discípulos cria laços entre as pessoas, leva à fraternidade, à solidariedade e comunica a vida. Na primeira leitura, vemos como a conversão de Saulo levou-o, logo de início, a uma pregação corajosa. Em continuidade, sua missão frutificou em inúmeras comunidades de fé.
Fonte: NPD Brasil em 06/05/2012

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Eu sou a videira
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Jesus se compara com uma videira. Quem não vive no campo ou em áreas onde não se plantam uvas, não tem ideia exata de uma videira e de todo o seu simbolismo. A comparação, porém, é válida para qualquer planta que dê frutos. A videira é um pé de uva.
Estamos no Tempo Pascal e é sempre o Ressuscitado quem está falando. A planta tem ramos. O ramo que não dá frutos é cortado. O ramo que dá frutos é limpo pelo agricultor para que dê mais frutos. Os discípulos que ouvem Jesus falar já estão limpos pela palavra que Jesus lhes dirigiu. A palavra os purificou. Depois da proclamação do Evangelho se diz em voz baixa: “Pelos ditos evangélicos, sejam apagados os nossos delitos”.
Portanto, que a Palavra proclamada nos limpe e purifique. Nós o ouvimos e, aceitando o que ele diz, afirmamos: “Nós permanecemos em Jesus e ele permanece em nós”. Se não permanecermos em Jesus, não poderemos dar fruto. Sem ele nada podemos fazer. Quem não permanece nele é lançado fora, seca e é queimado. Permanecendo em Cristo, e suas palavras em nós, podemos pedir o que quisermos, que nos será dado. Se somos discípulos de Jesus e produzimos fruto, o Pai é glorificado. [...]
Fonte: NPD Brasil em 29/04/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. NOSSA QUERIDA VIDEIRA!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Há muita gente que, por mera falta de conhecimento, interpreta de maneira equivocada esse evangelho de São João, onde Jesus se apresenta como a Videira. Talvez porque seja mais fácil entender que se trata de algo pessoal: falando da minha espiritualidade, minha intimidade com o Cristo, minha permanências nele, através das minhas orações e da minha sacramentalidade, pois só assim irei produzir os “meus frutos”. Não há dúvidas de que o texto traz um apelo à conversão pessoal, possível a partir da permanência, isso é, em comunhão com Jesus Cristo mediante a graça santificante, mas o evangelho também apresenta indícios de uma relação bem mais ampla e complexa, basta ver a conclusão lógica: Fora da videira, além de não produzir nenhum fruto, também iremos morrer e ser destruídos para sempre, nas chamas do fogo eterno.
Se entendermos a expressão Joanina ao pé da letra, esse fogo se apresenta como um castigo, e nesse caso, permanecer com Cristo seria uma obrigação e não uma opção pessoal por esta vida, totalmente nova que ele nos oferece. A estrutura de um vegetal é algo muito complexo: raiz, tronco, ramos, folhas, flores e frutos. A esse respeito, lembrei-me de uma história muito interessante, que ilustra bem a reflexão.
Ao passar o final de semana na chácara da família, o menino disse ao pai, que queria fazer um discurso de agradecimento a uma árvore, pelo fruto adocicado que acabara de saborear, mas que queria saber, por onde começar “A quem agradeço primeiro, a raiz, ao tronco ou ao galho, onde apanhei o fruto?” O pai sorrindo, explicou que o fruto saboroso foi produzido pela árvore toda em seu conjunto, e não apenas por uma de suas partes. É João também, o autor da célebre afirmação de que, “Quem diz que ama a Deus que não vê, mas não ama o irmão que vê, é mentiroso, pois a verdade não está nele”.
Então o evangelho da Videira fica bem mais claro para todos nós, sem essa comunhão com Cristo e com os irmãos da comunidade, não iremos produzir frutos, ou os frutos não serão de boa qualidade. É na Igreja comunidade, que vivemos e celebramos essa comunhão. Permanecer, não significa um encontro casual ou acidental, nem tão pouco quer dizer fechar-se dentro do seu grupo, da sua equipe, pastoral ou movimento, quando temos essa atitude, de só se sentir bem no “meu grupo”, o horizonte se apequena, porque se trata de uma fuga das relações complexas e assim, eu acabo-me “escondendo” no meu grupo, ali não serei questionado, não precisarei buscar mais nada, pois terei enfim encontrado a sonhada paz, a comunidade perfeita.
Um ramo assim está fadado a secar, irá perder a vitalidade e acabará caindo ou sendo arrancado por algum vento impetuoso que sopra contrário, pois não é função do tronco conduzir a seiva a um ramo em particular, mas a todos os ramos. Fechar-se no grupo significa uma tentativa infrutífera de monopolizar a seiva da graça de Deus, só para nós, com exclusividade. Há igrejas cristãs que pensam assim, há grupos cristãos que também pensam desta forma, alimentando a ilusão de que o cristianismo fechado em um grupo é uma maravilha, uma bênção e uma grande graça. Quanto engano!
O evangelho desse domingo, escrito por São João, desmonta toda essa “fantasia colorida”. A ameaça de ruptura e destruição no fogo, não é para os que não pertencem á Videira, mas sim para os de dentro, que insistem em caminharem sozinhos, sem uma inserção na vida comunitária. São Paulo usa a mesma linguagem da videira, quando vislumbra a Igreja como um Corpo, onde nós somos os membros e Cristo é a Cabeça, o pé não tem nenhuma importância em si mesmo, se não considerarmos sua relação com o corpo, um membro separado do corpo, não serve para nada, não tem função alguma, ele só se torna valioso e importante, quando unido permanentemente com o corpo todo.
Nossa caminhada enquanto igreja, não pode ser alimentada por essas fantasias e mentiras inebriantes, pois elas não resistirão ao Fogo da Verdade Divina.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. Eu sou a videira e vós, os ramos - Jo 15,1-8
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

“A união faz a força” é a divisa nacional de vários países. “O povo unido jamais será vencido” é frase usada por movimentos sociais como símbolo de união e resistência. Jesus, por sua, vez, em momento de despedida antes da ascensão ao céu, diz simplesmente como recomendação final: “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois, sem mim, nada podeis fazer”.
Eis um convite de união profunda, de colagem pessoal entre Jesus e o discípulo. Esta é a Igreja de Jesus no Evangelho de João: todos igualmente discípulos unidos a Cristo e unidos entre si. É a videira plantada no mundo e produzindo frutos. Que tipo de frutos produz esta Igreja? Os frutos da caridade, e não podem ser outros segundo a palavra de Jesus: “Isto é o que vos mando. Amai-vos uns aos outros”. Isolados, secamos e murchamos. O tição aceso apartado da fogueira se esfria e se apaga. Perde o calor e não ilumina. Morre. Não há cristão isolado dos demais, menos ainda desinteressado e indiferente.
O cristão é por definição comunitário, solidário, videira verdejante. Se não for assim, não produz frutos, e sem os frutos o Pai não é glorificado. A força de uma Igreja está na união dos fiéis. As imagens da Igreja no Novo Testamento transmitem a ideia de comunhão, unidade, amor mútuo. As pedras se juntam para formarem um edifício, as ovelhas formam um rebanho em torno do pastor, os ramos permanecem unidos ao tronco da árvore. Que todos sejam um, rezou o Senhor ao Pai. A força da Igreja está na comunhão fraterna. Comunhão sincera e verdadeira entre seus membros, pastoreados por uma hierarquia simples, descomplicada, amiga e fraterna. Um só coração e uma só alma. Estatutos e regulamentos podem ajudar, em segundo plano.
O povo de Deus unido jamais será vencido pelas forças do inferno. Povo unido em comunidade, formando a Igreja. “As forças do inferno não prevalecerão contra ela”, disse Jesus. Depois de sua conversão, Paulo, saindo de Damasco foi a Jerusalém. Lá, dizem os Atos, “procurava juntar-se aos discípulos”. Procurava juntar-se aos discípulos, procurava estar em comunidade de Igreja, “mas todos tinham medo dele, pois não acreditavam que ele fosse discípulo”. Vem então a ajuda fraterna de Barnabé, o qual o apresenta aos apóstolos e o introduz na comunidade.
Paulo foi ameaçado de morte pelos judeus helenistas, mas contou com o apoio solidário da comunidade cristã, que o enviou a Tarso, sua cidade. Barnabé amou com amor solidário, em ações e de verdade. Este é o mandamento de Jesus. É assim que Deus permanece em nós, e nós nele. A união de todos em Cristo é vontade do Pai e obra do Espírito.
Fonte: NPD Brasil em 02/05/2021

HOMILIA

PERMANEÇA NA VERDADEIRA VIDEIRA

A produção de fruto é a principal responsabilidade da videira. Jesus exortou os ramos a produzirem muito fruto, a deixar esse fruto permanecer e advertiu que os ramos infrutíferos seriam arrancados. Que fruto espera-se que o ramo cristão produza? Primeiramente, justiça. Esta era a qualidade de uva que o Senhor esperava de sua vinha em Isaías 5, Rm 6:22; Hb 12:11; Fl 1,11; Ef 5,9; e Gl 5:22-23).
Em segundo lugar o fruto inclui as boas obras Cl 1,10, partilhar as posses com os irmãos necessitados Rm 15:28, louvar a Deus Hb 13,15 e ganhar almas Pv 11:30; Jô 4:36; Rm 1:13. Qualquer que seja o fruto, ele tem que ser produzido, em grande quantidade e continuamente.
Para que nós sejamos ramos frutíferos precisamos ouvir e guardar bem as palavras do da verdadeira videira: Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Para que mais uvas cresçam, o Senhor poda os ramos, removendo os rebentos inúteis e tudo o que poderia desviar a força vital da produção. A poda é dolorosa, mas necessária porque muitas coisas sugam nossa força e nos impedem de dedicarmo-nos à produtividade. Precisamos de uma boa capina e poda. Portanto deixa-se corrigir. A outra coisa exigida para produção de fruto é permanecer na videira. Sem a ligação vital com a videira, o próprio ramo murcha e morre. Isto leva à segunda responsabilidade principal desta passagem.
Permanecer em Jesus é essencial para viver e frutificar. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (15:4-5). Para produzir fruto precisamos manter uma ligação ininterrupta, uma relação ativa e constante com Jesus.
Aqueles ramos que permanecem em Cristo produzem muito fruto, pois, casos contrários serão colhidos e lançados no fogo. É a pura verdade que Jesus nos diz: sem mim nada podeis fazer. Separado de Jesus, você nada pode fazer nada para melhorar a sua, vida, sua família, sua alma e nem sua relação com Deus. Muitos tentam andar sós, pensando que sua bondade e discernimento produzirão fruto sem se apoiar no Senhor. Se você também está pensando e agindo desta maneira está enganado (a). Somente através de Jesus somos capazes de cumprir a justiça e a verdade que o Senhor espera que produzamos.
Para isso Jesus permanece em nós através de suas palavras: Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós. Alguns buscam divorciar Jesus do que ele diz e procuram uma relação com ele sem prestar cuidadosa atenção à palavra dele. Eles dependem de sentimentos, emoções e experiências. Mas, de fato, Jesus mora em nós somente até o ponto em que sua palavra e seus ensinamentos permanecem em nós. Precisamos lembrar-nos constantemente do que Jesus disse e meditar nisso de modo que ele possa viver poderosamente em nós. O outro modo pelo qual Jesus permanece em nós é ao guardarmos os seus mandamentos: Se guardardes os meus mandamentos permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço.
Portanto, minha irmã, eu irmão, em Cristo, a videira, temos que cumprir seu propósito frutificando, permanecendo nele, guardando seus mandamentos. Peça ao Pai a graça de permanecer na Verdadeira Videira: Pai reforça minha união com teu Filho Jesus, de quem dependo para produzir os frutos que esperas de mim. Amém!
A você que é mãe permaneça unida à Maria, a mulher simples, humilde, cheia de fé, esperança e confiança em Deus. Por isso Deus a tornou a Cheia de Graça. Louve e agradeça a Deus por seres mulher. Parabéns e seja Feliz neste seu dia. Deus a abençoe!
Fonte Canção Nova
Fonte: Liturgia da Palavra em 21/05/2014

HOMILIA

ESPIRITUALIDADE BÍBLICO-MISSIONÁRIA

Certamente que é muito belo saber que o Senhor conta conosco para o trabalho de sua Vinha. O Senhor nos convida a tomar parte do Reino, a Vinha, e como ramos ligados ao tronco, que é o Cristo, produzir os frutos que o Pai deseja.
Ao chamar os discípulos, Jesus os convida para que, unidos a Ele, vinculados em sua pessoa, sejam testemunhas no meio do mundo, na defesa da vida e na promoção do amor divino.
Não se vive o amor apenas professando a fé, ou ainda, quando imaginamos que as boas intenções são suficientes. Ninguém gosta de algo falso, nem a pessoa nem coisa material. A autenticidade é ponto de exigência, é o comprovante de nossas atitudes ou obras autênticas. Jesus é o modelo e inspiração desse modo autêntico de ser e de viver. Ele foi fiel ao Pai, sua vida se fez dom entre nós, o dom do Filho único do Pai, amor-crucificado e amor-ressurreição, que gera a plenitude da vida. É autêntico quem permanece nesse amor, e ele é o objetivo que devemos alcançar como cristãos. O amor permanece em nós quando amamos ao Senhor e aos nossos irmãos. O amor recíproco é a prova de nossa identidade cristã, sinal de que estamos, de fato, vinculados à pessoa de Jesus.
A vida de comunhão, de união, de solidariedade traz muitos frutos do Reino para a sociedade, para a Comunidade. A união gera frutos abundantes. Quais frutos? Primeiro é preciso entender que “frutos” são os valores do Reino, e por isso é preciso a gente observar o ensinamento do Evangelho, como também os Mandamentos, aos quais se refere Jesus em Jo 15,10: “Se cumprirdes meus mandamentos, permanecereis em meu amor; assim como eu cumpro os mandamentos de meu Pai e permaneço em seu amor”.
Esse é o fundamental sentido que Jesus nos dá ao nos falar da Videira, dos ramos e da necessidade de estarmos vinculados nele. Mostra-nos, como também mostrou aos Apóstolos, que a relação de amor é indispensável, não pode faltar de modo algum, para que o cristão produza frutos verdadeiros do Reino. A vida só é possível se vier dessa relação gratuita do amor do Senhor por nós, e do nosso amor para com Ele e os irmãos. O amor de Deus permanece em nós se crermos em Jesus e amarmos os outros. Longe dele somos ramos secos, para nada mais serve, está sem vida, não se alegra nem contagia com o bem aos outros. Só resta mesmo ser queimado!
Trabalhemos, pois, no fervor da fé em Cristo, na luta pela justiça e pela paz, na promoção humana, na defesa dos valores da família, na comunhão pessoal e comunitária com a pessoa de Jesus.
Redação “Deus Conosco”

REFLEXÕES DE HOJE

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 21/05/2014

REFLEXÕES DE HOJE

DOMINGO

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 29/04/2018

REFLEXÕES DE HOJE

5º DOMINGO DA PÁSCOA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 02/05/2021

HOMILIA DIÁRIA

Permanecer em Jesus é essencial para viver e frutificar

Postado por: homilia
maio 6th, 2012

Por oito vezes, Jesus usa o verbo “permanecer” no Evangelho de hoje. Por que tanta insistência nesse assunto? A única explicação é que a permanência em Cristo é o núcleo fundamental da Sua mensagem.
Permanecer em Jesus é acolher Sua Palavra e Seu exemplo, e procurar colocá-los em prática. É permanecendo em Cristo que os discípulos produzirão os frutos que são do agrado do Pai. E a seiva do amor que une Jesus aos discípulos cria laços entre as pessoas, leva-os à fraternidade, à solidariedade e comunica a vida.
Para que nós sejamos “ramos frutíferos”, precisamos ouvir e guardar bem as Palavras da Verdadeira Videira: “Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda” (Jo 15,2). Para que mais uvas cresçam, o Senhor poda os ramos, removendo os rebentos inúteis e tudo o que poderia desviar a força vital da produção.
A poda é dolorosa, mas necessária, porque muitas coisas sugam nossa força e nos impede de nos dedicarmos à produtividade. Precisamos de uma boa capina e poda, então, deixe-se corrigir. Outra coisa exigida para a produção de fruto é permanecer na videira. Sem a ligação vital com ela, o próprio ramo murcha e morre. Isso nos leva à segunda responsabilidade principal dessa passagem.
Permanecer em Jesus é essencial para vivermos e frutificarmos: “Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,4-5).
Aqueles ramos que permanecem em Cristo produzem muito fruto pois, caso contrário, serão colhidos e lançados ao fogo. É a pura verdade o que Jesus nos diz: “Sem mim nada podeis fazer”. Separados de Jesus, nada podemos fazer para melhorar nossa vida, nossa família, nossa alma e nossa relação com Deus.
Muitos tentam andar a sós, pensando que sua bondade e discernimento produzirão fruto sem se apoiar no Senhor. Se você também está pensando e agindo dessa maneira, está enganado. Somente com a ajuda de Jesus somos capazes de cumprir a justiça e a verdade que o Senhor espera que produzamos.
Para isso, Cristo permanece em nós por meio de Suas Palavras: “Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós”. Alguns buscam “divorciar” Jesus do que Ele diz e procuram uma relação com Ele sem prestar cuidadosa atenção à Sua Palavra. Eles dependem de sentimentos, emoções e experiências. Mas, de fato, o Senhor mora em nós somente até o ponto em que Sua Palavra e Seus ensinamentos permanecem em nós.
Precisamos nos lembrar, constantemente, do que Jesus disse e meditar sobre isso de modo que Ele possa viver poderosamente em nós. O outro modo pelo qual Jesus permanece em nós é quando guardarmos os Seus mandamentos: “Se guardardes os meus mandamentos permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço” (cf. Jo 15,7).
Peçamos ao Pai do céu que nos dê a graça de manter uma ligação ininterrupta, ativa e constante com Jesus, de quem dependemos para produzir os frutos que Ele mesmo espera de nós.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 06/05/2012

HOMILIA

Precisamos permanecer em Cristo para dar frutos

Cristo nos convida a permanecermos n’Ele para produzirmos os frutos que sejam do agrado do Pai, os frutos do Reino de Deus.

“Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim.” (João 15, 4)

O Evangelho da videira, no qual Jesus mesmo se proclama como a videira verdadeira, lembra o papel da agricultura na história de Israel, porque Israel é a verdadeira videira de Deus, mas a videira que, muitas vezes, não produz bons frutos, de modo que Jesus é a única videira, a verdadeira videira, que produz os frutos do gosto do Pai.
O que leva a videira a produzir os frutos é a sua união íntima com o Agricultor, é a sua união com o Pai. Uma vez que Jesus está ligado ao Pai, está unido a Ele, uma vez que Jesus tem essa união íntima com Seu Pai, Ele produz os frutos que o Pai deseja; os frutos verdadeiros, os frutos que agradam ao Pai.
O Senhor Jesus nos diz que, se nós também queremos produzir os frutos que sejam do agrado do Pai, os frutos saborosos, os frutos do Reino de Deus, se nós realmente não queremos produzir frutos velhos, estragados, sem gosto ou sem sabor, nós precisamos permanecer n’Ele!
Ele repete este verbo: “permanecer”, para dar realmente o sentido da mística da espiritualidade cristã, que consiste em uma união íntima com a pessoa de Jesus. Estar ligado a Jesus, unido a Ele, para que possamos produzir os verdadeiros frutos de uma vida em Deus.
A união íntima com Jesus é o convite para que vivamos uma espiritualidade voltada à oração, à escuta da vontade do Pai, ao conhecimento da Palavra de Deus, à reflexão e à meditação. Quando nós adoramos Jesus, produzimos em nós os frutos que o Pai deseja, porque já não vivemos por nós, é Jesus quem vive em nós. E uma vez que Ele vive em nós, podemos viver a vida de Deus em nós.
Nós, muitas vezes, não pensamos como Deus, até conhecemos a vontade d’Ele, mas não temos força, disposição nem uma profunda convicção de como realizar a vontade d’Ele em nossa vida. Quando nós guardamos os Mandamentos de Deus, quando vivemos essa união íntima com o Senhor, nós produzimos os frutos que o Pai deseja.
Que possamos permanecer no Senhor, que nós não saiamos da presença do Senhor, porque Ele há de conduzir os nossos passos!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 21/05/2014

HOMILIA DIÁRIA

Sem a graça de Deus nada somos

Não façamos nada se não formos enxertados no Senhor

“Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda.” (João 15,1-2)

Meditamos duas coisas maravilhosas a partir daquilo que Jesus está nos dizendo hoje: o fato de Ele ser a videira e nós sermos os ramos. Fico pensando no ramo, que é enxertado da videira. Quando ele sai, parece estar muito bom, é um ramo rigoroso, mas, aos poucos, vai murchando; depois, seca e, por fim, morre.
Empolgamo-nos quando estamos em Deus, vemos a graça d’Ele atuando em nós, mas, depois de um tempo, começamos a acreditar que nós realizamos as coisas. Então, vamos nos distanciando da videira. Com menos ou mais tempo, vamos nos cansando, perdendo o rigor. Aquela graça que estava em nós vai secando. Podemos parecer humanamente capazes, falarmos bem, mas a graça e o sobrenatural não atuam em nós.
Em Deus, produzimos muitos frutos. A eficácia do Reino de Deus e a Sua graça acontecem se estivermos n’Ele, porque elas passam através de nós, mas sem Ele nada podemos fazer.
A maior burrice é acreditarmos que sem Deus podemos fazer muitas coisas, mas, na eficácia do Reino, nada podemos fazer sem a graça e o poder d’Ele. Não caiamos nesta cilada terrível de acreditar que podemos viver sem Deus. O homem vai tendo conquistas no campo científico, tecnológico, nos vários campos das ciências, e ele chega a um ponto inicial. Podemos até melhorar de forma relativa à vida humana, mas não existe vida humana plena se ela realmente não for em Deus.
Podemos conquistar muitas coisas com os nossos trabalhos, com as nossas capacidades intelectuais, mas, no fim tudo aquilo que conquistamos e realizamos, cai no valor e no significado de que ela não foi realizada em Deus. “Sem mim nada podeis fazer” (cf. João 15,5).
Não façamos nada nesta vida se não formos enxertados no Senhor, porque somos apenas um ramo nesta videira verdadeira, que é Jesus, nosso Senhor e Salvador.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 29/04/2018

HOMILIA DIÁRIA

Permaneçamos firmes na comunhão com Jesus

“Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15,5)

Jesus é a videira verdadeira, o Pai é o agricultor e nós somos os ramos. Mas como vamos ser ramos que produzem frutos se não permanecermos em Jesus? Por isso, mais do que nunca, precisamos evidenciar o verbo “permanecer”, “ficar”, não sair de Jesus jamais.
Essa é a grande tentação que o orgulho, a soberba, a vaidade e a autossuficiência provocam no nosso coração. Nós crescemos, os olhos cresceram, a mente está delirando e achamos que podemos tudo, mas, na verdade, temos que empreender, temos que fazer a vida acontecer, mas jamais longe de Jesus, jamais sem Ele, porque assim não vamos produzir frutos.
O nosso fruto não será saboroso, intenso nem verdadeiro se não permanecermos n’Ele. Porque é Ele quem dá vigor, quem dá vida, quem nos coloca em comunhão com o Pai.

Não há vida sem comunhão com Jesus, por isso permaneçamos firmes no amor de Deus por nós em Jesus

Muitas vezes, estamos nos distanciando do coração de Jesus, estamos caminhando de acordo com as nossas inclinações, estamos caminhando de acordo com o pensamento que vem à mente ou estamos nos deixando caminhar pelos caminhos de outros, pelas opiniões que vêm de outros. Quando, na verdade, precisamos permanecer, mais do que nunca, em Jesus.
Permanecer na Palavra de Deus, meditando-a todos os dias, permanecer na vida de oração, orar em Espírito e Verdade, em todo tempo e lugar. Permanecer na comunhão com Deus, permanecer na vida eucarística, podendo ir à igreja ou não, o que não podemos é perder o amor e a comunhão a Jesus na Eucaristia.
Precisamos, de todas as formas, manter o nosso coração amando a Deus sobre todas as coisas, mas esse amor a Deus acontece quando permanecemos no Seu Filho Jesus. Quando levamos a vida em nome de Jesus, quando vivemos a comunhão com Jesus, quando nos relacionamos com Jesus orando a Ele, invocando a Ele, mas guardando as Suas Palavras, observando os Seus mandamentos, tendo comunhão com Ele em tudo o que Ele nos ensina a viver.
Estamos, muitas vezes, fracos, desanimados, caminhando no desalento, perdendo-nos nas estradas todas da vida, porque nos deixamos ludibriar por aquilo que o mundo oferece. Não nos enganemos, não há vida sem comunhão com Jesus, por isso permaneçamos firmes no amor de Deus por nós em Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 02/05/2021

Oração Final
Pai Santo, dá-nos a simplicidade de coração, o despojamento de qualquer pretensão ao muito saber. Ensina-nos, Pai amado, tão somente as lições de Amor que nos foram testemunhadas por Jesus de Nazaré, o Cristo prometido e esperado, teu Filho que se fez nosso irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/05/2012

Oração Final
Pai Santo, faze-nos fraternos com os irmãos, companheiros que nos deste na comunidade humana. Quer na Igreja, quer na sociedade, que nós sejamos testemunhas do Amor – o teu Amor! – o mesmo que foi vivido pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/05/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ajuda-nos a construir uma comunidade santa. Que sejamos nela membros fieis, participativos, humildes, generosos, puros e isentos de julgamentos. Dá-nos, Pai amado, a consciência de que o único jeito que temos de santificar a nossa comunidade é nos tornarmos santos. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/04/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai, que tanto desejamos glorificar, ajuda-nos a construir uma comunidade fraterna. Que sejamos, nela, fiéis participativos, humildes, generosos, puros e isentos de julgamentos. Dá-nos, Pai que tanto amamos, a consciência de que o melhor jeito (talvez, o único) que temos para santificar a nossa comunidade é nos tornarmos santos. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 02/05/2021

Oração
DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, realizai sempre em nós o mistério da Páscoa, e, aos que vos dignastes renovar pelo santo Batismo, concedei, com o auxílio de vossa proteção, dar muitos frutos e chegar às alegrias da vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.