sábado, 31 de agosto de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 31/08/2024

ANO B


Mt 25,14-30

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Os talentos


Tem talentos? Mostre-os, não os enterre. Produza! A parábola dos talentos é um estímulo para os preguiçosos e inúteis. Note, porém, que cada servo recebeu talentos “de acordo com a sua capacidade”. O valor do ser humano não depende do que ele produz. Circunstâncias e limitações da natureza podem diminuir a sua produtividade, mas não tiram o seu valor. O ser humano vale pelo simples fato de existir. Primeiro ser, depois filosofar.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/os-talentos-2/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/vem-participar-da-alegria-de-teu-senhor-31082024

Reflexão

Um talento corresponde ao salário de dezesseis anos de trabalho. Muito dinheiro? Certamente. A parábola está montada sobre o seguinte esquema: 1) O proprietário distribui seus bens entre seus servos, conforme as condições de cada um. Recomendação: trabalhar com eles, fazê-los frutificar; 2) Tempo de prestação de contas ao proprietário; 3) Resultados: os dois primeiros servos duplicaram os talentos recebidos. Recebem o incentivo do patrão: “Eu lhe confiarei muito mais”; e são introduzidos no seu Reino. O terceiro servo, por preguiça, escondeu o talento e ofendeu o proprietário. Recebe bronca e é descartado da alegria do Reino. A isso é semelhante o Reino de Deus. Aplicação: como estamos administrando as qualidades que o Senhor nos deu? No final de cada dia, o que temos para apresentar a Deus?
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/31-sabado-4/

Reflexão

«Um homem que ia viajar para o estrangeiro, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens»

Rev. D. Albert SOLS i Lúcia
(Barcelona, Espanha)

Hoje contemplamos a parábola dos talentos. Em Jesus apreciamos uma mudança do estilo na sua mensagem: o anúncio do Reino, já não se limita tanto em assinalar a sua proximidade, mas a descrever seu conteúdo através de narrações: é hora das parábolas!
Um grande homem decide empreender uma longa viagem, e confia todo seu patrimônio a seus servos. Podia tê-lo distribuído em partes iguais, mas não o fez assim. Deu a cada um conforme a sua capacidade (cinco, dois e um talentos). Com aquele dinheiro, cada criado podia capitalizar o início de um bom negócio. Os dois primeiros se lançaram à administração de seus depósitos, mas o terceiro —por medo ou por preguiça— preferiu guardá-lo, eludindo todo investimento: se fechou na comodidade de sua própria pobreza.
O senhor regressou e... Exigiu a prestação de contas (cf. Mt 25,19). Premiou a valentia dos dois primeiros, que duplicaram o depósito confiado. O trato com o criado “prudente” foi muito diferente.
Dois mil anos depois, a mensagem da parábola continua tendo atualidade. As modernas democracias caminham para uma separação progressiva entre a Igreja e os Estados. Isto não é mau, pelo contrário. Não obstante, esta mentalidade global e progressiva esconde um efeito secundário, perigoso para os cristãos: ser a imagem viva daquele terceiro servo a quem o amo (figura bíblica de Deus Pai) repreendeu com grande severidade. Sem malícia, por mera comodidade ou medo, corremos o perigo de esconder e reduzir a nossa fé cristã ao meio familiar e amigos íntimos. O Evangelho não pode ficar numa leitura e estéril contemplação. Devemos administrar com valentia e risco a nossa vocação cristã no próprio ambiente social e profissional, proclamando a figura de Cristo com as palavras e o testemunho.
Santo Agostinho comenta: «Quem predica a palavra de Deus aos povos, não está tão longe da condição humana e da reflexão apoiada na fé, que não possa advertir os perigos. Porém, “consola saber que onde resida o perigo por causa do ministério, aí temos a ajuda de vossas orações».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Um pouco desse amor puro é mais precioso perante Deus e a alma, e é mais proveitoso para a Igreja, embora parecendo nada fazer, do que todas estas obras juntas» (S. João da Cruz)

- «O Senhor não dá a todos as mesmas coisas nem da mesma maneira: conhece-nos pessoalmente e confia-nos aquilo que é justo para nós; mas a todos atribui a mesma imensa confiança. Não O defraudemos!» (Francisco)

- «Estas diferenças fazem parte do plano de Deus que quer que cada um receba de outrem aquilo de que precisa e que os que dispõem de «talentos» particulares comuniquem os seus benefícios aos que deles precisam (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.937)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-08-31

Reflexão

A “Parábola dos talentos”

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, a “Parábola dos talentos” poderíamos chamá-la de “Parábola do servo covarde”, já que por medo esconde o dinheiro do seu senhor, em vez de lucrar como fizeram os outros servos, e multiplicá-lo. O “talento” que se nos presenteou o tesouro da verdade, foi dado como um serviço às demais pessoas: não deve ser ocultado; deve ser distribuído, para que obre e renove como o fermento à humanidade.
Hoje, em Ocidente somos rápidos para esconder o tesouro, tanto por covardia —em realidade, increencia— como também por negligência: cavamos e o escondemos porque também não queremos ser importunados pela verdade, queremos viver tranquilos a nossa vida sem a carga da sua responsabilidade.
—Senhor-Deus, o dom da tua sabedoria, o dom de teu amor no coração aberto do teu Filho Jesus, deveria-nos apressar para fazer que todos os confins da terra possam contemplar a tua salvação.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-08-31

Comentário sobre o Evangelho

Parábola dos talentos: evitemos a preguiça e usemos os dons de Deus


Hoje escutamos a “Parábola dos talentos”. Tema de fundo: aproveitamento do tempo. Aquele que escondeu o dinheiro não o fez para roubá-lo, senão para devolvê-lo sem mais. Aí está o problema: “sem mais”. É a imagem do que não se molha!
—Não fez nada ruim, nem nada bom, mas mereceu o qualificativo de «servo ruim e preguiçoso». O amor nunca é neutro!
https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-08-3

Meditação

Jesus compara sua oferta de salvação a um tesouro ou pérola preciosa que temos de procurar a todo custo. Usa também a comparação com o patrimônio, que um homem confiou à administração de seus servos. Dois souberam fazer o patrimônio render, mas o terceiro nada fez, apenas enterrou o talento recebido. A conclusão é clara: temos de fazer render as possibilidades de salvação que o Senhor nos oferece.
Oração
Ó DEUS, que unis os corações dos vossos fiéis num único desejo, concedei ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que na instabilidade deste mundo nossos corações estejam ancorados lá onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=31%2F08%2F2024&leitura=meditacao

Nenhum comentário:

Postar um comentário