ANO A
32º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano A - Cor Verde
“A sabedoria da vigilância e a fecundidade da paciência”
“Ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora...! ” Mt 25,13
Mt 25,1-13
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Vigilância é a atitude de prontidão presente nos corações dos que amam a Deus e aguardam, ansiosos, o encontro definitivo com o Mestre. O Senhor, eterno esposo, não tarda a aproximar-se, bate à nossa porta convidando-nos às eternas núpcias.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, próximo de concluirmos o ano litúrgico, nos voltamos para o Senhor e nos deixamos interpelar por sua Palavra. Na plenitude dos tempos, Cristo, pela oferta que fez de sua vida, destruiu o poder do mal. Agora, enquanto aguardamos a sua vinda gloriosa, vivamos intensamente a esperança de nossa salvação e libertação. Supliquemos por esta Eucaristia que o Senhor apresse sua chegada e nos sustente em nossa perseverante caminhada para o Reino.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Vigilância é a atitude de prontidão presente nos corações dos que amam a Deus e aguardam, ansiosos, o encontro definitivo com o Mestre. O Senhor, eterno esposo, não tarda a aproximar-se, bate à nossa porta convidando-nos às eternas núpcias.
Fonte: http://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/08-de-novembro-de-2020---32-tc.pdf (08/11/2020)
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, próximo de concluirmos o ano litúrgico, nos voltamos para o Senhor e nos deixamos interpelar por sua Palavra. Na plenitude dos tempos, Cristo, pela oferta que fez de sua vida, destruiu o poder do mal. Agora, enquanto aguardamos sua segunda vinda, vemos crescer em nós a esperança de nossa salvação e libertação. Supliquemos por esta Eucaristia que o Senhor apresse sua chegada e nos sustente em nossa perseverante caminhada para o Reino.
Fonte: http://www.arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano_44-a_-_54_-_32o_domingo_do_tempo_comum_v02.pdf (08/11/2020)
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Para nós Jesus é o grande noivo que pode chegar a qualquer momento. Não tem hora para chegar, pode ser no inicio da vida, na juventude, na vida adulta ou na velhice. O que importa é estar corretamente harmonioso para o encontro. Entretanto, não se pode contrariar o grande Deus, deve-se sim, estar em consonância com sua palavra para servir no momento em que for chamado. De uma coisa tem-se certeza, Ele pode tardar, mas nunca deixará de vir ao encontro do seu povo.
Fonte: NPD Brasil em 08/11/2020
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A Palavra de Deus deste domingo nos leva a viver a expectativa da vinda do Esposo na pessoa de Jesus Cristo. Só participará do banquete preparado pelo Pai quem estiver pronto para a chegada do Esposo. Daí a necessidade da vigilância, de estarmos prontos, com as lâmpadas acesas na hora da chegada do noivo. É nisto que consiste a sabedoria. Ela é encontrada por quem a procura. “Quem se levanta cedo para possuí-la não ficara cansado, porque a encontrará sentada à sua porta.
Fonte: http://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/12-de-novembro-de-2017---trigesimo-segundo-domingo-do-tempo-comum-2017-a.pdf (12/11/2017)
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, próximo de concluirmos o ano litúrgico, nos voltamos para o Senhor para nos deixar interpelar por sua Palavra. Na plenitude dos tempos, Cristo, pela oferta que fez de sua vida, destruiu o poder do mal. Agora, enquanto aguardamos sua segunda vinda, vemos crescer em nós a esperança de nossa salvação e libertação. Supliquemos por esta Eucaristia que o Senhor apresse sua chegada e nos sustente em nossa perseverante caminhada para o Reino.
Fonte: http://www.arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/af_62_32o_domingo_do_tempo_comum.pdf (12/11/2017)
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Para nós Jesus é o grande noivo que pode chegar a qualquer momento. Não tem hora para chegar, pode ser no inicio da vida, na juventude, na vida adulta ou na velhice. O que importa é estar corretamente harmonioso para encontro. Entretanto, não se pode contrariar o grande Deus, deve-se sim, estar em consonância com sua palavra para servir no memento em que for chamado. De uma coisa tem-se certeza, Ele pode tardar, mas nunca deixará de vir ao encontro do seu povo.
Fonte: NPD Brasil em 12/11/2017
COMO NÃO SER SURPREENDIDOS POR AQUILO QUE ESTÁVAMOS ESPERANDO?
A demora dos acontecimentos nos induz a pensar que eles não terão um desfecho, que a porta não vai se fechar. O estender-se do tempo nos faz pensar que ele é eternidade. Mas, nesse mundo, isso nunca será verdade. O tempo está constantemente passando. Nós envelhecemos sem perceber. Quando nos damos conta, a idade nos surpreende. Um filho cresce e a gente nem nota. Estranhamos que esteja pela nossa cintura e depois perdemos a marcação, até que ele se casa e vai embora. E nos surpreendemos porque achávamos que ele era apenas um bebê.
Tudo isso acontece, aparentemente à nossa revelia, exatamente porque acontece aos poucos, de forma gradual. Isto é, porque não envelhecemos de uma hora para outra, mas estamos envelhecendo o tempo todo. Como isso acontece devagar, a gente não percebe. Porque não vamos ficar prestando a atenção numa coisa que demora tanto, e que devagar, não percebemos. A demora passada pode fazer parecer que haverá demora futura também, que sempre faltará muito tempo para o desfecho. Mas o tempo futuro pode ser muito mais reduzido que o tempo do passado. O ritmo das coisas não segue o nosso ritmo nem expectativa. Assim, não podemos querer apoderar-nos do tempo. Então, o segredo é vivermos o presente, mas sem esquecer do que vai chegar.
Para os momentos definitivos, que não sabemos quando chegam, devemos estar preparados. Não podemos viver de forma neurótica, pensando apenas no fim; mas, de maneira realista, devemos viver o momento e aproveitar as possibilidades sem, contudo, esquecer que existe um fim. Dormir não significa distração! Desde que estejamos preparados para a hora de acordar.
Previdência e imprevidência são as qualidades descritas na parábola que Jesus contou sobre dez jovens que deveriam esperar o noivo chegar. Curiosamente, tanto as previdentes quanto as imprevidentes sentiram que o Senhor estava demorando e todas adormeceram. Mas, na hora de acordar, as previdentes puderam retomar o seu encontro imediatamente. As imprevidentes, precisaram deixar o encontro de lado, para preparar aquilo que não tinham preparado ainda. E, como a própria palavra diz, preparar-se significa agir previamente e não posteriormente. Todos poderiam dormir tranquilas se estivessem todas preparadas. Como algumas não tinham óleo suficiente, essas não deveriam ter dormido. Quem está preparado pode se dar ao luxo de dormir tranquilo. Quem não está não deveria dormir. Pelo menos, não sem garantir que tenha providenciado o óleo necessário para a espera e para a demora.
Conta-se que São João Bosco perguntou certa vez a três meninos que estavam brincando, no pátio do colégio, sobre o que fariam se descobrissem que iriam morrer dali a meia hora. Um disse que pararia imediatamente com a brincadeira e correria para a capela, para rezar. Outro disse que deixaria de brincar para procurar um padre e se confessar. O terceiro, por sua vez, disse que continuaria brincando normalmente... Seria uma boa pergunta a fazer-nos a nós mesmos: O que faríamos se soubéssemos que a nossa hora chegou? Além disso, é bom lembrar das palavras das jovens prudentes às jovens imprudentes que pediam para que dividissem o óleo. Existem coisas na vida que uma pessoa não pode fazer no lugar da outra. Há momentos em que cada um deve estar preparado por si mesmo. Também vale lembrar o que diz o Papa Francisco: “O tempo pertence a Deus, mas o momento pertence a nós”.
Dom Rogério Augusto das Neves
Bispo auxiliar de São Paulo
COM AS LÂMPADAS ACESAS, AGUARDEMOS O SENHOR QUE VEM
Neste domingo, o Evangelho (cf. Mt 25, 1-13) indica-nos a condição para entrar no Reino dos céus, e o faz com a parábola das dez virgens: trata-se daquelas moças que eram encarregadas de receber e acompanhar o esposo na cerimônia de casamento, e dado que naquela época se costumava celebrá-la à noite, as damas de honra levavam lâmpadas consigo.
A parábola diz que cinco daquelas virgens são sábias e cinco insensatas: com efeito, as sábias levaram consigo óleo para as lâmpadas, e as insensatas não. O esposo tarda a chegar e todas adormecem. À meia-noite é anunciada a chegada do esposo; então, as virgens insensatas dão-se conta de que não têm óleo para as lâmpadas, e pedem-no às sábias. Mas elas respondem que não podem dá-lo, porque não seria suficiente para todas. Portanto, enquanto as insensatas vão em busca do óleo, chega o esposo; as virgens sábias entram com ele na sala do banquete e a porta fecha-se. As cinco insensatas voltam tarde demais e batem à porta, mas a resposta é: “Não vos conheço” (v. 12), e permanecem fora.
O que Jesus nos quer ensinar com esta parábola? Recorda-nos que devemos estar prontos para o encontro com Ele. Muitas vezes, no Evangelho, Jesus exorta a vigiar, e faz isso também no final desta narração. Reza assim: “Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora” (v. 13). Mas com esta parábola diz-nos que vigiar não significa apenas não dormir, mas estar preparado; com efeito, todas as virgens dormem antes que o esposo chegue, mas quando se acordam algumas estão prontas e outras não.
Portanto, este é o significado de ser sensato e prudente: trata-se de não esperar o último momento da nossa vida para colaborar com a graça de Deus, mas de o fazer já agora. Seria bom pensar um pouco: um dia será o último. Se fosse hoje, como estou preparado, preparada? Mas devo fazer isto e aquilo... Preparar-se como se fosse o último dia: isto faz bem.
A lâmpada é o símbolo da fé que ilumina a nossa vida, enquanto o óleo é o símbolo da caridade que alimenta, que torna fecunda e credível a luz da fé. A condição para estarmos prontos para o encontro com o Senhor não é apenas a fé, mas uma vida cristã rica de amor e de caridade pelo próximo. Se nos deixarmos guiar por aquilo que parece mais cómodo, pela busca dos nossos interesses, a nossa vida torna-se estéril, incapaz de dar vida aos outros, e não acumulamos reserva alguma de óleo para a lâmpada da nossa fé; e ela — a fé — apagar-se-á no momento da vinda do Senhor, ou ainda antes. Ao contrário, se formos vigilantes e procurarmos praticar o bem com gestos de amor, partilha e serviço ao próximo em dificuldade, poderemos permanecer tranquilos enquanto esperamos a vinda do esposo: o Senhor poderá chegar a qualquer momento, e nem sequer o sono da morte nos apavora, porque dispomos de uma reserva de óleo, acumulada com as boas obras de todos os dias. A fé inspira a caridade, e a caridade preserva a fé.
A Virgem Maria nos ajude a tornar a nossa fé cada vez mais ativa através da caridade; a fim de que a nossa lâmpada possa resplandecer já aqui, no caminho terreno, e depois para sempre, na festa de bodas no paraíso.
Papa Francisco
Angelus, 17/11/2017
Fonte: https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano_44-a_-_54_-_32o_domingo_do_tempo_comum_v02.pdf e NPD Brasil em 08/11/2020
SABEDORIA PARA A VIDA
A primeira leitura do 32º Domingo Comum começa com uma exortação à busca da sabedoria, “encontrada pelos que a procuram” (Sab 6,12). Ao longo de sua caminhada histórica o povo de Deus foi percebendo que sábio era quem procurava cumprir integralmente a Lei mosaica. Este adquiria “bom senso” (Sab 6,15), a exemplo do “Rei Salomão”, símbolo da sabedoria.
O Evangelho de hoje traduz a importância da sabedoria para a vida concreta exemplificando com um fato corriqueiro das comunidades, uma festa de casamento. Naquela época, o noivo poderia se atrasar para os festejos devido às tratativas com a família da noiva acerca do dote para selar o casamento. Numa cultura que valorizava a relação era difícil prever quanto tempo duraria tal diálogo, assim como o início da festa de bodas.
Dentro deste quadro, o evangelista Mateus procura mostrar que a falta de sabedoria torna a pessoa insensata e lhe proporciona grandes problemas na vida. É o que se vê nas companheiras da noiva que não se prepararam para a longa espera, ficaram sem óleo para a luz das lamparinas, e acabaram fora dos festejos. Mas há outro grupo formado por jovens precavidas, cultivadoras da sabedoria, preparadas para as dificuldades, essas blindaram com os nubentes.
O ensinamento desta passagem do Evangelho ganha profundidade com as palavras de Paulo que apontam para o núcleo da fé cristã, a morte e ressurreição de Jesus Cristo (Fl 4,14), garantia de que “sempre estaremos com o Senhor” (Fl 4,17). Fundamentado nessa esperança, o cristão vive com a sabedoria de quem tem a vida garantida e não se desespera diante das dificuldades próprias da existência. O Senhor já providenciou o óleo para que a luz não se apague e nem as portas se fechem.
Dom Luiz Carlos Dias
Bispo Auxiliar de São Paulo
Vigário Episcopal para Região Belém
Fonte: https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/af_62_32o_domingo_do_tempo_comum.pdf (12/11/2017)
Comentário do Evangelho
Vigilância previdente
Mateus, com esta sua exclusiva parábola das dez moças, dá continuidade ao tema da vigilância, dentro da perspectiva escatológica. No seu todo a parábola deixa a desejar, sob o ponto de vista da falta de solidariedade das cinco virgens "previdentes".
A vigilância a que Jesus nos convida não se restringe a devoções religiosas voltadas sobre si mesmas, frequentemente individualistas e excludentes, mas nos leva ao empenho missionário, na prática da misericórdia, na solidariedade e na partilha. Assim nos unimos a Jesus e ao Pai, no Espírito, em comunhão de vida eterna.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, mantenha acesa em mim a chama do zelo pelas coisas do Reino, de modo que eu esteja sempre preparado para o encontro com o teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 31/08/2012
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
VIGIAI, POIS NÃO SABEIS NEM O DIA NEM A HORA
A partir deste momento, a temática da vigilância retornará muitas vezes nas leituras. Estamos à espera e em busca do noivo. Precisamos manter a lamparina acesa, pois não se conhece o momento do encontro. É essa tensão dinâmica entre busca e encontro que o sábio propõe na primeira leitura. Ele faz o elogio à Sabedoria, marcada por brilho e vigor. Ela se dá a conhecer, deixa-se ser amada e encontrada por aqueles que a procuram.
Mas não somente: ela se antecipa, vai ao encontro e procura os que a merecem. Quem a busca e a encontra, vive uma vida cheia de sentido, pois encontrou a pérola preciosa de sua existência. A Sabedoria, na verdade, é Cristo. No trecho do Evangelho, Jesus conta uma parábola com essa mesma dinâmica.
Há uma festa de casamento diferente: o noivo está para chegar; em vez da noiva, há dez moças acompanhantes, divididas em dois grupos: cinco prudentes e cinco insensatas. Tudo gira em torno do discernimento e da vigilância. A vinda do noivo levanta a pergunta pela existência ou não de azeite na lamparina e no recipiente reserva.
O matrimônio é símbolo da aliança de Deus conosco. No texto, há claras alusões ao Cântico dos Cânticos, especialmente com o tema da busca do amado, e ao Livro dos Provérbios, capítulo 9, com a alusão ao banquete da sensatez. Toda tensão narrativa diz respeito à hora da chegada do noivo e ao fato de se ter ou não azeite reserva.
O azeite de oliva, além de ser usado na cosmética, na alimentação e na medicina, era usado para a iluminação e o culto ao Senhor. A lâmpada com azeite diz respeito à vigilância noturna. Há uma responsabilidade pessoal em manter-se desperto e com a lâmpada acesa (Pv 31,18; Ap 18,22). O noivo está demorando. A parusia foi adiada. O banquete começa muito tarde. Devemos esperá-lo de modo vigilante.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/artigos/liturgiadiaria/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/vigiai-portanto-pois-nao-sabeis-nem-o-dia-nem-a-hora-12112023
Vivendo a Palavra
Jesus usa mais uma vez a metáfora dos convidados para uma festa, que somos todos nós. Mas a aceitação do convite exige opção radical de vida, pede que estejamos usando veste nupcial. A conquista do Reino, ou a participação no banquete, exige força e coragem. Exige que vençamos os nossos desejos menores, às vezes de aparência tão sedutora...
Fonte: Arquidiocese BH em 31/08/2012
VIVENDO A PALAVRA
O Mestre ensina o seu jeito de viver: estejamos acordados e vigilantes, para não cairmos em tentação. E sigamos o seu Caminho, alegres e confiantes, porque, como o Apóstolo termina sua carta aos tessalonicenses, «então estaremos para sempre com o Senhor.» Consolemo-nos, pois, uns aos outros com essas palavras.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/11/2017
VIVENDO A PALAVRA
O Mestre nos ensina o seu jeito pessoal de viver e conviver. Como Ele, estejamos acordados e vigilantes, para não cairmos em tentação. E sigamos pelo seu Caminho, alegres e confiantes, porque, como o Apóstolo termina sua carta aos tessalonicenses, «então estaremos para sempre com o Senhor.» Consolemo-nos, pois, uns aos outros com essas palavras.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2020
Reflexão
A Igreja, que somos todos nós, é a esposa de Cristo, e realiza sua maior felicidade no relacionamento com ele, relacionamento que exige de todos nós fidelidade, amor e sensatez, ou seja, uma fé vigilante, que faz com que vivamos constantemente na presença de Jesus, Luz que ilumina nossa vida e não permite que vivamos nas trevas do erro. Como vivemos na presença de Jesus e somos iluminados por ele, nossa fé é cada vez mais ativa e torna-se luz para as pessoas, de modo que todos possam descobrir-se amados por Deus, busquem constantemente um relacionamento com ele, e assim estejam sempre prontos para o momento em que esse relacionamento atingirá sua plenitude, quando seremos todos um só em Cristo.
Fonte: CNBB em 31/08/2012
Reflexão
O Reino dos Céus é o tema central da pregação de Jesus; por isso, ele usa comparações, parábolas, alegorias e realidades cotidianas (símbolos) para explicá-lo. Mais uma vez, Mateus usa uma parábola para explicar a que se assemelha o Reino dos Céus. Ele é como dez jovens com suas tochas: cinco eram prevenidas (levaram reserva de azeite) e cinco desprevenidas (não levaram reserva de azeite). O noivo atrasa, e o azeite vai se esgotando. A conclusão é clara: vigiem, porque não sabem a hora em que o noivo chega. Contada no tempo de Mateus, quando a comunidade esperava a volta de Cristo (o noivo) em breve, a parábola lembra que o noivo pode atrasar. É necessário continuar mantendo a esperança e ficar vigilante. No final do ano litúrgico, a Igreja nos leva a refletir sobre a necessidade de estar preparados (com reserva de azeite), mantendo sempre a lâmpada acesa para aguardar o momento imprevisto da vinda de Jesus no fim dos tempos.
Oração
Senhor Jesus, és o “noivo” da comunidade cristã. Tu nos alertas para estarmos preparados para tua vinda, pois podes chegar a qualquer momento. Ilumina-nos para que permaneçamos vigilantes e fiéis cumpridores das exigências do teu Reino. És o Deus-conosco e queremos estar contigo para sempre. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 08/11/2020
Reflexão
O noivo é Jesus. O banquete é o Reino de Deus, presente e atuante no mundo. As moças (cinco prevenidas e cinco sem juízo) representam os discípulos de Jesus, homens e mulheres de toda parte. Lâmpadas acesas indicam que a comunidade deve ser luz para o mundo (cf. Mt 5,14). O óleo é a prática da justiça. O atraso do noivo é a demora da vinda do Senhor (a comunidade de Mateus acreditava que Jesus voltaria em breve). A chegada repentina, à meia-noite, corresponde à vinda de Jesus, a qualquer hora e no juízo final. Os vários elementos da parábola nos falam de responsabilidade pessoal: a atitude correta é permanecermos vigilantes. E vigilância não é passividade ou sono profundo. Vigilância é ação pessoal e construção comunitária: ninguém pode substituir ninguém. Por isso, Jesus alerta: “Estejam vigilantes”.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Reflexão
«O noivo está chegando. Ide acolhê-lo»
Rev. P. Anastasio URQUIZA Fernández MCIU
(Monterrey, México)
Hoje somos convidados a refletir sobre o fim da existência; trata-se de uma advertência do Bom Deus ao respeito do nosso fim último; não brinquemos, portanto, com nossa vida. «O Reino dos Céus pode ser comparado a dez moças que, levando suas lamparinas, saíram para formarem o séquito do noivo» (Mt 25,1). O Fim de cada pessoa, dependerá do caminho que escolha; a morte é uma consequência da vida -prudente ou descuidada- que tenha levado neste mundo. As moças descuidadas são as que têm escutado a mensagem de Jesus, mas não a praticaram. As moças previdentes, são as que têm traduzido a mensagem em sua vida, por isso entraram ao banquete do Reino.
A parábola, é uma chamada de atenção muito importante. «Vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora» (Mt 25,13). Não deixem nunca a lâmpada da fé se apagar, porque qualquer momento pode ser o último. O Reino já está aqui. Acendam as lâmpadas com o óleo da fé, da fraternidade, e da caridade mutua. Nossos corações, cheios de luz, nos permitirão viver na autêntica alegria aqui e agora. Os que moram ao nosso redor verão-se também iluminados e conhecerão o gozo da presença do Noivo esperado. Jesus nos pede que nunca nos falte esse óleo em nossas lâmpadas.
Por isso, quando o Concílio Vaticano II, que escolhe na Bíblia as imagens da Igreja, refere-se a esta comparação do noivo e da noiva, e pronuncia estas palavras: «A Igreja, também é descrita como esposa imaculada do Cordeiro imaculado, a quem Cristo amou e entregou-se por ela para santificá-la, a uniu com Ele num pacto eterno, e incessantemente alimenta e cuida dela. Livre de toda mácula, quis ela unida a Ele e submissa pelo amor e a fidelidade».
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «A alma tem a sua porta à qual Cristo vem e bate. Abre-a, ela quer entrar, quer encontrar a sua Esposa acordada» (Santo Ambrósio)
- «A verdadeira sabedoria é aproveitar a vida mortal para fazer obras de misericórdia, porque após a morte isso já não será possível» (Bento XVI)
- «Pois todos os bens da dignidade humana, da comunhão fraterna e da liberdade, ou seja, todos os frutos excelentes da natureza e do nosso esforço, depois de os termos propagado pela terra, no Espírito do Senhor e segundo o seu mandato, voltaremos de novo a encontrá-los, mas então purificados de qualquer mancha, iluminados e transfigurados, quando Cristo entregar ao Pai o Reino eterno e universal» (Concilio Vaticano II). Então, Deus será `tudo em todos´ (1 Cor 15, 28), na vida eterna» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.050)
Reflexão
A perspectiva do Juízo vivendo o “presente”
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, imersos neste mês de Novembro, durante o qual a Igreja nos recorda as verdades eternas, a “Parábola das virgens descuidadas e das previdentes” introduz-nos na temática do “Juízo Final”. A parte central do grande “Credo” da Igreja, que trata do mistério de Cristo, termina com estas palavras: “De novo há-de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos”.
A perspectiva do Juízo influenciou os cristãos, já desde os primeiros tempos, também na sua vida diária, como critério para ordenar a vida presente, como chamada à sua consciência e, simultaneamente, como esperança na justiça de Deus. A fé em Cristo nunca olhou só para trás nem só para cima, mas sempre para a frente, até à hora da justiça que o Senhor tinha repetidamente anunciado. Este olhar para a frente deu ao “presente” a importância que tem no cristianismo.
—Jesus, concede-me viver o presente com uma fé operativa, com obras e de verdade, esperando responsavelmente a hora do Esposo.
Comentário sobre o Evangelho
Parábola das Virgens Néscias e das Prudentes: Devemos aproveitar o tempo
Hoje Jesus volta a falar do futuro. Concretamente, do futuro que nos espera como seres humanos. Somos os únicos animais capazes de refletir sobre o futuro. No entanto, somos tão “animais” que costumamos passar por alto essa reflexão, como se esta vida fosse eterna.
—O drama para as “virgens loucas” é que a plena felicidade, a eterna, depende de nosso aproveitamento do tempo: elas dormiram! ... e não chegaram a tempo.
Meditando o evangelho
MANTER ACESO O FERVOR
O tempo pode levar o discípulo do Reino a esmorecer no seu fervor, deixando-o despreparado para o encontro com o Senhor. A incerteza da hora da morte pode ter efeitos desastrosos e levá-lo a assumir atitudes incompatíveis com a sua opção.
As comunidades cristãs primitivas esperavam a vinda do Senhor para breve e, com ela, o fim dos tempos. Esta expectativa tinha o perigo de levar os cristãos a viverem tão ansiosos com a iminência do fim, a ponto de exaurir-lhes a constância no bem. O Evangelho apela para a necessidade de estarmos prontos, sem, contudo, deixar nossa vida de fé e nossa pertença à comunidade caírem numa rotina.
A parábola das dez virgens serve de alerta para os cristãos de todos os tempos. A sensatez aconselha a conservar a lâmpada sempre acesa e, até a se ter óleo de reserva. Isto significa, manter-se zelosos pelas coisas do Reino, entusiastas em fazer o que agrada a Deus, vibrantes na prática do amor e da justiça, cheios de ânimo por saber-se à espera do Senhor que vem, inflamados pelo desejo de estar em comunhão com Deus.
Não ter consigo óleo de reserva – não perseverar no amor – é insensatez que pode merecer ouvir do Senhor a terrível sentença: "Não os conheço!" O discípulo fiel sabe se prevenir, sendo perseverante na prática do amor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, mantenha acesa em mim a chama do zelo pelas coisas do Reino, de modo que eu esteja sempre preparado para o encontro com o teu Filho Jesus.
Fonte: Dom Total em 12/11/2017 e 08/11/2020
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. A ESPERA PRUDENTE
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)
Para o discípulo, não importa a hora da chegada do Senhor. Importa, sim, estar pronto para recebê-lo, quando ele chegar. O fato de Jesus tardar gera diferentes tipos de comportamentos por parte dos discípulos. Dois deles são ilustrados pela parábola das dez virgens.
As cinco virgens prudentes representam os discípulos que não esperam o Senhor, de braços cruzados. Essa espera não os aliena de suas responsabilidades concretas: lutar por um mundo que corresponda aos anseios do Senhor. São cristãos engajados na luta pela justiça, na defesa dos direitos dos fracos e oprimidos, na busca de um testemunho autêntico de fé, num mundo marcado pela injustiça e pela impiedade. E este empenho efetivo, a longo prazo, mantém suas lâmpadas acesas.
As cinco virgens imprudentes retratam os discípulos que esperam o Senhor numa contemplação inativa. Preocupam-se em fazer o que agrada a Deus, porém excluindo o próximo do âmbito de seus interesses. A oração não os motiva a fazer nada de concreto em benefício dos outros. Seu amor a Deus não se expressa em forma de amor ao próximo. Esta atitude, a longo prazo, se mostrará insuficiente para manter suas lâmpadas acesas.
É preciso cuidar para que esta constatação não seja feita tarde demais.
Oração
Senhor Jesus, dá-me prudência suficiente para estar sempre numa atitude de alerta, a fim de estar pronto para o encontro contigo.
Fonte: NPD Brasil em 31/08/2012
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Nem sempre quem é previdente pode dormir tranquilo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
São Mateus prepara os cristãos para o último dia, juntando num só sermão tudo o que Jesus disse sobre o fim dos tempos. É preciso estar atentos porque não sabemos nem o dia nem a hora, mas não precisamos ser pegos de surpresa. Sabemos o que vai ser perguntado, recebemos talentos proporcionais à nossa capacidade, não precisamos ser imprevidentes. A sabedoria está sentada à nossa porta. Dez moças foram convidadas ou contratadas para enfeitar a chegada do noivo. Cinco de cada lado formavam um cortejo com lâmpadas acesas iluminando o trajeto. Quando o noivo chegasse, entraria na casa ao encontro da noiva, as portas se fechariam e teria início a grande festa. Assim devia ser, mas assim não foi, ao menos não completamente.
As dez saíram ao encontro do noivo, classificadas de prudentes e imprudentes, previdentes e imprevidentes. As imprevidentes não calcularam a quantidade de óleo necessária para as lâmpadas e não levaram reserva. Não se importaram com o que tinham e não perceberam que o que tinham não bastava. O que basta não basta para tudo, se não houver um pouco mais. A imprevidência dessas moças podia estar ligada a um descaso com tintura de soberba: “Sem nós não haverá festa! Não precisamos nos preocupar, não precisamos vigiar e estar preparadas. A porta nos será aberta de qualquer jeito. Afinal, somos nós, com direitos de membros do povo eleito, judeu ou cristão, tanto faz. Deus, o noivo, tem obrigações para conosco”.
O noivo demorou a chegar e todas adormeceram. Todas elas acabaram cochilando e dormindo, sem classificação de prudentes e imprudentes. Todas elas. A vigilância vale para todos. As prudentes comportaram-se como as imprudentes. Foram todas iguais, distantes em alguns pontos e próximas em outros. O noivo chega, o óleo acaba, e as que não têm óleo pedem às que têm. Aqui tropeçam as moças prudentes. “Se socorrermos as companheiras, corremos o risco de também ficarmos sem óleo”, pensaram consigo mesmas. Seria melhor entrarem sozinhas do que não entrar, imaginando que há um risco ao se arriscar pela caridade.
Ora, a verdade é que ninguém se protege ou protege o que tem mais do que aquele que se arrisca pela caridade. As imprudentes souberam pedir, aceitaram o conselho e foram comprar. O que lhes faltou foi a prudência anterior. Relaxadas ou convencidas, acabaram fora da festa, que acontece conosco ou sem nós. Houve festa e elas não entraram. As prudentes, mas nem tanto, identificaram-se com as imprudentes, não querendo colaborar com quem lhes pedia. Teriam encontrado um jeito porque para tudo se dá jeito, e em Cristo até para a morte. Afinal, todas elas adormeceram. Nem sempre quem é previdente pode dormir tranquilo.
Fonte: NPD Brasil em 12/11/2017
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Não emprestamos Fé, não insista
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
A Fé é como esses cartões de créditos Bancários, pessoal e intransferível, não se dá, não se empresta e muito menos se barganha. Tem muita gente querendo salvar-se pegando carona na Fé dos avós ou dos pais, tem muito adulto que as vezes quer pegar carona na Fé de um filho mais jovem.
Enfim, há muitos cristãos com a lamparina apagada porque o reservatório de combustível está totalmente seco. Se quiserem usar algo mais moderninho, tem muito cristão com a lanterna as escuras porque não trocou a bateria ou a pilha. E nesse caso, o que é que se perde? Simplesmente uma festança e tanto, daquelas que tem hora para começar e não tem hora para terminar. A parábola, um pouco fora do nosso contexto, retrata uma Boda onde o noivo ia a casa da noiva para levá-la á sua casa e iniciar as núpcias ou Lua de Mel. Tinha muita música, dança, comida, bebida e alegria.
Há também na parábola um caráter escatológico, o cristão está a espera da Festa celestial que acontecerá um dia, mas é preciso estar com as lâmpadas acesas em meio a tantos pontos obscuros dessa vida, na comunidade adquirimos esse azeite precioso da Palavra e da Eucaristia, que aumenta a nossa Fé, e assim, vamos mantendo a lâmpada sempre acesa e o reservatório de azeite, sempre cheio, nunca na Reserva. Mas se na comunidade encontramos esse azeite, é na comunidade também que temos uma antecipação da Festa das Núpcias que um dia virá. Em cada celebração renovamos a aliança selada com o sangue do Cordeiro imolado Jesus Cristo, que um dia também virá buscar a sua Igreja, para levá-la para sempre em sua casa. Nesse dia a Festa verdadeira irá começar e nunca mais terá um fim.
Mas quem estiver com a lâmpada vazia, porque não buscou o azeite que o próprio Senhor oferecia nas comunidades cristãs, vai ficar do lado de fora "chupando o dedo" porque o Dono da Festa não o reconhecerá.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com
2. As dez moças - Mt 25,1-13
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Como é importante a porta pela qual se entra! Ela se abre e nos leva para dentro. Sim, mas para onde exatamente? Para onde nos levou o dom da sabedoria. Sabedoria, saber, saborear. Saborear, sentir o gosto e, logo depois, saber do que se trata. As portas se abriram e cinco moças entraram. As portas se fecharam e cinco outras ficaram de fora.
Estamos no fim do ano litúrgico e do ano civil. Portas se abrem, portas se fecham, temos que atravessar o tempo e entrar na eternidade. Cessa o pecado deste tempo presente e abre-se a porta da divina misericórdia. Sejamos previdentes e estejamos preparados, com as lâmpadas acesas, com reserva de óleo. Acesa está nossa fé e cheias de obras de bondade, as nossas lâmpadas.
Que Deus nos conceda tempo para uma verdadeira conversão! Ele nos dá o tempo desejado. Temos ainda duas semanas antes que o Rei bondoso e justo se sente na cátedra do julgamento. Certamente podemos começar a ser sábios agora. Ame a sabedoria e procure-a. Madrugue por ela e a encontrará sentada à porta, e a porta se abrirá. Para tudo na vida o que importa é ter bom senso.
Quem tem bom senso medita e reflete sobre os caminhos da sabedoria. Ela é luminosa e nunca murcha. Está sempre ao nosso dispor. Com ela tomaremos decisões acertadas. Decisão acertada foi a das moças que providenciaram óleo suficiente para terem suas lâmpadas acesas, quando o noivo chegasse. Fim de ano, fim dos tempos e fim desta vida. Chega a morte. Morte, juízo, inferno e paraíso. Deus nos livre do inferno e nos leve ao paraíso! Não ficamos tristes diante da morte porque temos esperança. Jesus morreu e ressuscitou, nós também ressuscitaremos por sua graça. Seremos arrebatados nas nuvens ao encontro do Senhor, nos ares, e assim estaremos sempre com ele, escreve Paulo para o consolo dos irmãos de Tessalônica.
Não ficamos tristes e não temos medo porque, não sabendo nem o dia nem a hora, permanecemos vigilantes, conforme a recomendação do Senhor. Temos consciência de termos sido pecadores, mas tomamos a decisão de não mais ofender a Deus em nossos irmãos e irmãs. E se ainda fizermos alguma coisa má, em seguida faremos duas que sejam boas, porque o amor cobre a multidão dos pecados.
O sábio é sincero e humilde diante de Deus e diante de qualquer pessoa. Prudentes e imprudentes, dormimos todos enquanto esperamos. As moças cuidadosas não puderam partilhar o óleo, mas procuraram ajudar orientando as descuidadas para que fossem comprá-lo. Não deu certo. Nem tudo dá certo, nem tudo está certo. O que não pode acontecer é que nos digam: “Não vos conheço”. Precisamos ser conhecidos desde já por aquele que é a Sabedoria encarnada, nosso Senhor Jesus.
Fonte: NPD Brasil em 08/11/2020
HOMILIA
Espiritualidade Bíblico-Missionária
Deus será sempre o horizonte para aqueles que têm fé e o amam. Estarão sempre vigilantes, como nos indica a Palavra neste domingo, e saberão que o horizonte do final da história é real, verdadeiro. Por isso, não ficam oscilando em suas imaginações inúteis, pois estão sempre atentos para a chegada do Senhor e desejam acolhê-lo bem. É preciso estar preparado, pois não sabemos e jamais saberemos a hora da chegada do Senhor. Em qualquer circunstância devemos estar prontos para recebê-lo.
A Palavra será sempre a luz que nos faz reconhecer a presença do Senhor. O Livro da Sabedoria nos fala que a “sabedoria” é dom, é dádiva de Deus para o homem e a mulher. A Sabedoria é bela e incomparável, pois chega sempre por primeiro, espera por nós, sai à procura dos que a desejam ou a merecem. O que podemos, então, fazer? Podemos e devemos estar atentos, vigilantes, para acolher a cada instante ou em cada momento de nossa vida, a salvação que o Senhor nos oferece.
Tenhamos uma vida com seu ritmo normal, mas que nosso coração esteja alerta para a presença e chegada do Senhor.
O Evangelho vem completar o sentido da vigilância que se faz tão necessária. Jesus nos conta a parábola das dez jovens divididas em dois grupos. A parábola nos indica atitudes semelhantes que ocorrem entre nós, cristãos. Jesus, já bem no início, nos mostra um juízo de valor sobre as jovens: “Cinco eram prudentes ou previdentes; as outras cinco, imprudentes ou imprevidentes”. Lendo atentamente o Evangelho, cada um de nós pode entender bem o ensinamento de Jesus: devemos estar preparados. Como jamais fazemos uma viagem sem preparar aquilo que é necessário, do mesmo modo, a vivência da fé exige atenção constante, pois, assim como a viagem, não sabemos o que poderá nos surpreender.
Jesus está ensinando aos discípulos, e a nós também, pois sua Palavra é sempre a Boa Notícia que esperamos. Viver na prudência ou vigilância é amar; viver com imprudência é ter irresponsabilidade, principalmente em se tratando do amor para com o Senhor e a certeza de sua chegada.
O que importa nesse ensinamento de Jesus é que cada cristão e cada Comunidade estejam com suas lâmpadas acesas, aguardando sua chegada. E quando Ele chegar só haverá a felicidade do encontro. Viver a fé é viver a presença iminente do Senhor. Escolhamos, pois, esse caminho.
REFLEXÕES DE HOJE
DOMINGO
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 12/11/2017
REFLEXÕES DE HOJE
DOMINGO
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 08/11/2020
HOMILIA DIÁRIA
O banquete do amor que espera e alimenta a nossa esperança
Postado por: homilia
agosto 31st, 2012
Irmãos e irmãs, ou melhor, como a alegoria das núpcias de Cristo com a Sua Igreja-Esposa (Mt 25, 1-13) sugere: Caras “companheiras” da Esposa!
Na parábola das dez virgens, ou damas de honra, estamos todos incluídos, pois o Senhor não exclui ninguém da participação de Seu Reino. No entanto, a graça reclama condutas que podem ser comparadas às expectativas da “noiva” (esposa) durante o ritual judaico do matrimônio. É isto que Jesus fez e faz! Ele usa desta parábola para falar do nosso relacionamento com o Esposo que, em breve, virá e não quer ninguém de fora do banquete eterno.
Segundo o costume judaico, a festa acontecia no final da tarde e era incluída uma procissão até o lugar do festim. Aquele momento de partilha e alegria era realizado na casa do noivo (cf. Mt 22, 1-14), mas também podia acontecer na casa da noiva, para onde a procissão deveria seguir. A parábola das dez virgens parece se encaixar neste segundo caso.
Uma outra característica, própria desta celebração, era uma efusiva manifestação da beleza e alegria que permeava estes acontecimentos, encontrando o seu ápice de manifestação material quando era um casamento real. Assim confirma o salmista: «Entra com todo esplendor a filha do rei, tecido de ouro é seu vestido; é apresentada ao rei com preciosos bordados, com ela as damas de honra a ti são conduzidas; guiadas em alegria e exultação entram juntas no palácio real» (Sl 45, 14-16).
Ainda que todo este esplendor não fosse possível para todos, sem dúvida, o essencial do júbilo não devia faltar, principalmente às convidadas da noiva para compor a procissão. Aí, irmãos e irmãs, nos encontramos, mais uma vez, todos nós! Pelos méritos de Cristo – o Rei e Esposo da Igreja -, somos participantes do novo povo de Deus, membros da Igreja e amados pelo Senhor, o qual é exemplo de entrega, inclusive no tocante à missão dos maridos:
«Maridos, amai as vossas mulheres como Cristo também amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de santificar pela palavra aquela que Ele purifica pelo banho da água. Pois Ele quis apresentá-la a si mesmo toda bela, sem mancha nem ruga ou qualquer reparo, mas santa e sem defeito» (Ef 5, 25-27).
Voltando à parábola das companheiras prudentes e das descuidadas, percebe-se que a utilização de lâmpadas era um acessório também costumeiro naquele tipo de ritual. Portanto, todas já estavam devidamente avisadas. O que não significava que todas se encontravam preparadas.
Neste sentido, Nosso Senhor e Esposo da Igreja não deixa, pelo Evangelho, a humanidade orientada quanto a Sua segunda vinda? Fazendo parte do mesmo «Sermão Escatológico», registrado no Evangelho de Mateus, pode-se ler e ouvir: «Ficai certos: se o dono de casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que sua casa fosse arrombada. Por isso, também vós, ficais preparados! Pois na hora em que menos pensais, virá o Filho do Homem» (Mt 24, 43-44). Então, o que estamos esperando para compormos, com alegria e esperança, o grupo das pessoas cuidadosas para com as promessas de Deus?
A Igreja de Cristo é a esposa real que espera e clama, sem cessar, por este encontro definitivo; e ela não está sozinha: «O Espírito e a Esposa dizem: “Vem”! Aquele que ouve também diga: “Vem”! Quem tem sede, venha e quem quiser, receba, de graça, a água vivificante» (Ap 22,17). Por isso, para «sentirmos com a Igreja» e correspondermos às escolhas de Deus, precisamos desta «água vivificante» sobre nós, qual um despertador da sonolência provocada pela imprudência e todos os outros tipos de pecado.
Vinde, Espírito Santo, e nos desperte a uma esperança ativa e previdente, capaz de possuir um testemunho, no mínimo, suficiente para sermos salvos pela Misericórdia Divina e sinais deste amor neste mundo! Obrigado, Senhor, por nos revelar que agora é o tempo da esperança. É tempo do amor! É tempo de conhecer o Esposo e a Esposa.
É tempo do óleo do testemunho! Pois, se para as privilegiadas companheiras da parábola não houve mais tempo suficiente nem tampouco desculpas fiáveis quando o noivo se manifestou, por que não haveríamos de ouvir aquelas temíveis palavras: «Em verdade vos digo: não vos conheço!» (Mt 25, 12)?
Sendo assim, sem medo, mais cheios de esperança e prudência, ouçamos a Palavra d’Aquele que veio para nos salvar e nos acolher no banquete escatológico. Se não fosse assim, Ele não insistiria tanto em dispor, ainda no tempo, estas e outras Palavras de vida eterna, verdadeiro alimento de esperança, servido, principalmente, na Mesa da Palavra: «Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia nem a hora» (Mt 25, 12).
Padre Fernando Santamaria - Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 31/08/2012
HOMILIA DIÁRIA
O Noivo está vindo ao nosso encontro
Temos de estar preparados para nos encontrar com o Noivo, porque Ele pode chegar hoje
“O noivo estava demorando, e todas elas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ Então, as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas.” (Mateus 25,5-7)
A bela parábola das dez jovens virgens do Evangelho de hoje é para nós um símbolo ou uma comparação da maneira como vivemos nesta vida. Ora somos as jovens prudentes, ora imprudentes; ora somos aqueles que estão atentos, ligados e preparados, ora somos aqueles que estão desatentos, desligados e despreparados.
O que me chama à atenção é o fato de saber que o Noivo é Cristo e nós somos as virgens que estão esperando Ele chegar. Parece, no entanto, que Ele está demorando, que só vai chegar daqui a um tempo, e que temos muito tempo pela frente. “Viverei muitos anos ainda. Lá na frente, eu me converto, torno-me melhor”.
Temos de estar preparados para nos encontrar com o Noivo, porque Ele pode chegar hoje. Isso, no entanto, não quer dizer que Ele vai nos pegar de surpresa.
Acho que a pior coisa da vida é sermos pegos de surpresa, desprevenidos com essa ou aquela situação. A pior coisa da vida é não vivermos preparados, a cada dia, para tudo aquilo que a vida exige de nós. Sabe por quê? Muitas vezes, não estamos preparados para dar as respostas à vida de acordo com cada tempo, pois estamos cochilando, dormindo, não estamos atentos à vida. E não cuidar da vida é não dar a ela a diligência que ela merece, é não estar de prontidão para suas exigências próprias. Em outras palavras, é viver de qualquer jeito.
Não podemos viver simplesmente “empurrando” a vida. Temos para viver o dia que se chama “hoje”, o que temos para cuidar é o que precisamos cuidar hoje. Ao “empurrarmos” as coisas com a barriga, estamos fazendo tudo de qualquer jeito; e isso demonstra o grau de imprudência na qual levamos a nossa vida.
Quando estamos com as lâmpadas acesas, enchendo-as, a cada dia, com o óleo da graça, do Espírito e da Palavra, com o óleo do amor de Deus, estamos ligados, atentos, sendo prudentes, porque a prudência é o que Deus espera de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 12/11/2017
HOMILIA DIÁRIA
Usemos sempre a prudência em nossa vida
“O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo.” (Mateus 25,1)
Que parábola bela! Ao mesmo tempo, ela nos coloca em alerta. Das dez jovens, cinco eram prudentes e cinco não eram prudentes. As cinco que eram prudentes levaram suas lâmpadas e levaram o óleo consigo, porém, as imprevidentes não se preocuparam, levaram as lâmpadas e pensaram: “Se o óleo acabar, pego emprestado com alguém”.
Por falta de prudência, muitas coisas dão errado na vida, muitas situações desastrosas acontecem. O avião que caiu, o carro que ficou na estrada, a pessoa que ficou sem o alimento, a pessoa que está sempre confiando em si própria ou nos arranjos que podem fazer na vida.
Sei que em muitas situações você pensa: “Eu me arranjei em tantas coisas”, mas chega uma hora que não dá para se arranjar. Por isso não é questão de confiar ou não, a questão é ser prudente, a questão é ser uma pessoa que se cuida. É muito melhor, às vezes, errar por excesso, estar ali preparado e guardado, do que deixar perecer por falta.
Que jamais falte prudência em nossa vida, que jamais falte cuidado naquilo que devemos fazer. Primeiro, as lâmpadas precisam estar acesas para irmos sempre ao encontro do Senhor, mas se nos acostumarmos sempre a improvisar, em algum momento não dará para improvisar, e vamos ficar mesmo na mão – primeiro, com a nossa própria consciência; depois, com os nossos compromissos e responsabilidades.
Por falta de prudência, muitas coisas dão errado na vida, muitas situações desastrosas acontecem
Há pessoas que deixam a conversão sempre para depois: “Depois me converto”; “Depois me confesso”; “Depois peço perdão”; “Depois peço desculpas”; “Depois me reconcilio”. Perdeu a chance. A pessoa com quem você podia se reconciliar foi embora, morreu. Era a chance que você tinha para se converter, mas não se converteu; era a oportunidade que você tinha para mudar de vida, mas não mudou: a vida piorou e as situações estão aí.
O tempo da graça é agora! É preferível parar e buscar o óleo que ficou para trás do que continuar indo para a frente e não ter mais como voltar para buscar o óleo.
Eu já passei pelo posto de combustível e disse: “Lá na frente tem outro”. E lá na frente não tinha outro posto, não tinha como voltar para buscar o outro e fiquei na mão. Muitas vezes, tem sido assim na vida, ficamos na mão porque confiamos e não usamos da prudência.
Não seja imprudente em nada na vida, seja previdente, seja aquele que cuida com determinação e atenção em cada época da sua vida, ou seja, seja sempre vigilante e assim não ficará na mão.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 08/11/2020
Oração Final
Pai Santo, faze-nos prudentes e nos dá discernimento para preparar a mochila para a viagem da vida. Que levemos o óleo precioso da fé – confirmada pelas obras – para nos iluminar até te encontrarmos para o abraço Misericordioso. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/08/2012
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos sabedoria para nos provermos de óleo para as nossas lâmpadas. Ensina-nos a utilizar os dons e bens que nos emprestas para adquirirmos tesouros que durem para a vida eterna: servindo aos irmãos, desfrutando com respeito a natureza e dando graças a ti, Pai amado, por nossa vida e pela Fé que nos anima. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/11/2017
ORAÇÃO FINAL
Pai, que és a Fonte da Luz, dá-me sabedoria para manter minha lâmpada provida de óleo. Ensina-me a utilizar os dons e bens que me emprestas, para adquirir tesouros que durem para a Vida Eterna: servindo generosamente aos irmãos, desfrutando com respeito a natureza e dando sempre graças a Ti, amado Pai, por minha vida e pela Fé que me anima. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e meu Irmão Maior, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/11/2020
Oração
DEUS DE PODER E MISERICÓRDIA, afastai de nós todo obstáculo para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos ao vosso serviço. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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