segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 21/02/2022

ANO C


Mc 9,14-29

Comentário do Evangelho

Importância da 

No tempo da vida terrestre de Jesus de Nazaré, as enfermidades, sobretudo aquelas de origem psíquica, como parece ser o caso do evangelho de hoje, que não se sabia a causa nem tampouco era conhecido um tratamento adequado e eficaz, eram atribuídas a um espírito impuro, uma forma de designar o mal. Ora, o mal é o que prejudica o ser humano; é o que desfigura nele a imagem de Deus. O mal impede de falar bem e de bem falar; o mal distorce o sentido da palavra e a palavra que dá sentido a todas as coisas. A cena parece, num primeiro momento, apresentar o fracasso dos discípulos, pois eles não conseguiram livrar o menino de seu mal. Mergulhado numa geração sem fé, o ser humano busca num poder externo a solução de seus problemas. Aqui, o tratamento passa pela coerência da palavra, que faz a pessoa sair de si e abrir-se para a fé e que transforma a vida não importa de quem seja. Para todos que empreendem um combate contra o mal, não há outro meio para vencê-lo senão pela oração. Quando nos defrontamos com o limite e o impossível, a súplica a Deus se torna “poder”.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, reforça minha fé, de modo a me predispor a ser beneficiado por teu filho Jesus, por meio do qual tua misericórdia chega até a mim.
Fonte: Paulinas em 24/02/2014

Vivendo a Palavra

Jesus revela o segredo do seu poder: a oração. Oração que não é a recitação ansiosa de fórmulas, mas o encontro tranquilo e confiante com o Pai, sentindo a sua misericórdia, respirando o seu hálito e nos entregando ao seu Espírito, que nos vai ensinar o que dizer ou o que calar... É a busca da Paz.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/02/2014

VIVENDO A PALAVRA

Jesus revela o segredo do seu poder: a oração. Oração que não é a recitação ansiosa, repetitiva e às vezes distraída de fórmulas feitas, mas o encontro tranquilo e confiante com o Pai, sentindo a sua misericórdia, respirando o seu hálito e nos entregando ao seu Espírito, que nos vai ensinar o que dizer ou, simples e reverentemente, a calar… É a busca da Paz.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/02/2020

Reflexão

Todos nós queremos dar soluções rápidas para todos os problemas e, por isso, podemos ser surpreendidos porque não conseguimos revolvê-los de forma satisfatória ou eles voltam a acontecer. Isso acontece principalmente porque não paramos para refletir sobre o problema e não buscamos todos os meios necessários para a sua superação. Jesus, antes de realizar o exorcismo, conversou com o pai da criança e exigiu dele uma postura de fé. Depois, chamou a atenção dos discípulos sobre a necessidade da oração. Devemos conhecer profundamente os desafios que nos são colocados no trabalho evangelizador e nos preparar em todos os sentidos para a sua superação.
Fonte: CNBB em 24/02/2014

Reflexão

Uma multidão inerte diante de um menino com sintomas de epilepsia, popularmente considerado endemoninhado. Os discípulos são incapazes de curá-lo. Fracassam, pois Jesus ainda não está com eles. Despreparados, falta-lhes suficiente confiança no poder de Deus e maior sintonia com o projeto de Jesus. O pai da criança, por sua vez, tem fé incompleta: não confia totalmente em que Jesus possa remediar a situação: “Se podes alguma coisa…”. Jesus responde solenemente: “Tudo é possível para quem crê”. Em casa, os discípulos querem saber por que foram incapazes de curar o menino com espírito mudo e surdo. Simples: “Essa espécie não pode sair de jeito nenhum, a não ser pela oração”. É necessário não apenas ter fé, mas estar intimamente unido a Deus pela oração. Qual é a qualidade de nossa fé?
Oração
Ó Jesus, nosso Libertador, ao desceres do monte, encontras uma multidão alvoroçada, por causa do menino que tinha um espírito mudo e que teus discípulos não conseguiam expulsar. Querem saber por que não foram capazes. Esclareces que aquela espécie não pode sair “a não ser pela oração”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 24/02/2020

Reflexão

Descendo da montanha, Jesus se defronta com uma multidão em volta dos discípulos incapazes de curar um “espírito mudo” que se apossou de um menino. O Mestre se queixa de seus discípulos por falta da fé, que deve ser alimentada pela oração. A oração fortalece a fé, e a fé “tudo pode”. A cena dos discípulos incapazes de realizar o “milagre” para o rapaz possuído pelo “espírito mudo” é a imagem de nossa impotência diante das doenças, das injustiças e da miséria que assolam a nossa sociedade. O “espírito mudo” que se apodera das pessoas de todos os tempos pode ser o apego ao pecado, ao egoísmo, aos ídolos do poder, da violência, da intolerância, da discriminação. O “espírito mudo” é tão extremo que não se abre ao diálogo, está fechado em si mesmo e nas suas ideias fixas. A oração e a fé podem libertar desse fechamento extremo que não admite alternativas.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)

Recadinho

Dou-me conta de que muitas vezes as coisas do mundo querem dominar meu espírito? - Que atitude tomo diante de tais situações? - Em situações complicados, lembro-me em primeiro lugar de pedir as luzes de Deus? - Lembro-me sempre de que o importante não é viver sem problemas, mas ter fé para superá-los? - Busco forças na oração?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 24/02/2014

Meditando o evangelho

AUMENTA A MINHA FÉ!

Os discípulos de Jesus, no exercício da missão, viram-se às voltas com situações delicadas onde estava em jogo sua credibilidade. Quem recorria a Jesus movido pela fé, era sempre atendido. O mesmo não acontecia com os discípulos. Houve casos em que estiveram impossibilitados de aliviar o sofrimento de quem buscava socorro junto deles.
O exercício da missão recebida de Jesus requeria muita fé. O anúncio da novidade do Reino exigia dos discípulos convicção visceral de ser aquele o caminho de acesso a Deus. A realização de gestos prodigiosos, a exemplo de Jesus, só se daria num contexto de uma certeza inabalável no poder recebido do Senhor para realizar milagres. A suportação das conseqüências da missão tornava-se efetiva somente por parte de quem estava absolutamente convencido de estar servindo ao verdadeiro Senhor. Caso contrário, todo o projeto de missão iria de água abaixo.
Diante de exigências tão radicais, em certos momentos os discípulos fraquejavam e se tornavam impotentes para realizar o milagre solicitado. A declaração sincera do pai da criança doente valia também para eles. Senhor, eu creio! Mas vem ajudar minha falta de fé! ficaria igualmente bem na boca dos discípulos. Quando a fé é pequena a missão fica comprometida. Jesus não se omite, quando solicitado, para reforçar a fé de seus discípulos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, torna a minha fé sempre mais forte e resistente, para que eu possa realizar bem a missão confiada por ti.
Fonte: Dom Total em 24/02/2020

Meditando o evangelho

RAÇA INCRÉDULA!

Como entender a reação enérgica de Jesus, quando alguém lhe disse que os discípulos não foram capazes de expulsar um espírito mudo, que infernizava a vida de um menino? Eles foram chamados de "raça incrédula", incapaz de realizar a missão confiada por Jesus, por pura falta de fé. Se foram enviados para expulsar os demônios, por que hesitaram neste caso concreto? Só porque o demônio se mostrava tão feroz?
O desabafo de Jesus estava carregado de evocações. Lembrava o povo de Israel no deserto, quando foi incapaz de perceber o amor salvífico que Deus lhe manifestara de tantos modos. Agindo desta forma, colocaram Deus e seu enviado sob suspeita.
No episódio evangélico, pode ter havido falta de fé nos discípulos, quando se viram diante de um caso difícil de possessão demoníaca. Devem ter duvidado do poder recebido do Mestre, julgando-o insuficiente para resolver aquela situação. Por sua vez, o pai do menino possuído pelo espírito mudo deve ter desconfiado do poder dos apóstolos, preferindo recorrer diretamente a Jesus. De onde a impossibilidade de o milagre ser realizado.
A confissão do pai - "Creio, Senhor! Mas aumenta minha fé" - deveria ter sido feita também pelos discípulos, já que também eles necessitavam de fortificar a própria fé, para não serem vítimas da dúvida, nos momentos difíceis de seu ministério.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Prece
Espírito de confiança total, não me deixes levar pela incredulidade, quando minha fé no Senhor for submetida à provação.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Se podes fazer alguma coisa...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Minha equipe de teólogos debatedores veio assim que solicitei, achei este evangelho muito interessante para um debate e uma reflexão em grupo.  Tonico, um jovem esportista que atua na liturgia, saiu-se de cara com essa “Olha, o time titular formado por Jesus, Pedro Tiago e João estavam nesse momento voltando para casa, depois de terem estado na montanha onde Jesus se transfigurou. O restante que estava ali em meio ao povão era do segundo quadro e diante daquele desafio sentiram o peso da responsabilidade...”
“Olha pessoal, Jesus deu uma bronca geral, parece que ele ficou muito bravo!” – atalhou Dona Rosa, que é da acolhida. Sentindo que a turma estava entusiasmada com o debate, observei que o evangelho apresenta um problema, provavelmente ocorrido em uma das comunidades de Marcos, mais de 50 anos após a morte de Jesus.
A Catequista Aparecida chamou-nos a atenção para um detalhe “Gente! Olha o pouco caso do homem que pedia pelo Filho, ele disse “Se podes fazer alguma coisa...”, parece que isso foi o que mais irritou Jesus”.
Aparecida tinha razão, o homem estava desesperado, mas também desanimado, na certa ouvira dizer tantas coisas maravilhosas sobre Jesus e seus discípulos, o marketing sobre a comunidade era muito positivo, daí a decisão de levar seu Filho até lá. Mas como vemos no texto a decepção fora grande, e agora estando diante de Jesus vai lhe dizer “Se podes fazer alguma coisa...” que equivale a uma outra frase “O Senhor pode mesmo ou vai ser como teus discípulos que não tiveram sucesso?”
Roberto, da Pastoral do Dízimo, observou “Vejam bem a afirmação do homem, ele trouxe o Filho a Jesus, parece que havia nele a consciência de que Jesus age na ação pastoral da comunidade, e mesmo que Jesus não estivesse lá, naquele momento, a Comunidade dos Discípulos poderia dar um jeito naquela situação. Mas tal não aconteceu”.
A equipe está na direção certa; a chave da reflexão está na resposta do homem, diante da afirmativa de Jesus de que Tudo é possível aquém crê.  “Creio! Vem em Socorro á minha falta de Fé”.   Os discípulos queriam fazer uma cura física, Jesus oferece e realiza algo mais, a libertação total com a expulsão do Espírito mau. A frase determinante de Jesus não foi “Fica curado dessa epilepsia”, mas sim “Espírito Mudo e surdo, eu te ordeno, sai deste menino e não tornes a entrar nele!
A Comunidade de Fé age com e em nome de Jesus, a Comunidade de Fé não se restringe a curas físicas, mas oferece com Jesus a libertação total de tudo o que impede o homem de ouvir a Boa Nova e a proclamá-la.  A Comunidade de Fé, exatamente porque age em Cristo, como Ele, não fica indiferente diante das pessoas oprimidas pelo Mal, e oferece a elas a libertação, que é a verdadeira cura.

2. Mestre, eu trouxe a ti o meu filho que tem um espírito mudo - Mc 9,14-29
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Não podemos eliminar o mal se estamos de acordo com o Maligno. Só quem está unido a Jesus na oração pode enfrentar o poder demoníaco. É preciso manter viva a fé. O pai do menino tinha fé e ao mesmo tempo não tinha!
Fonte: NPD Brasil em 24/02/2020

REFLEXÕES DE HOJE

SEGUNDA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 24/02/2014

HOMILIA

A CURA DE UM MENINO

Marcos reúne aqui fragmentos extraídos de várias outras narrativas de cura e exorcismo. Fica em destaque a fragilidade do entendimento dos discípulos, fica realçada a importância da fé e da oração. A fé expulsa o espírito mudo e surdo e a oração fortalece nossa fé.
"Sempre que o espírito ataca o meu filho, joga-o no chão", imagino que seja isto mesmo que os espíritos maus fazem conosco, nos joga no chão. O pai do menino descreve com detalhes o mal que aquele espírito faz ao seu filho e ele não agüenta mais, procura primeiro os discípulos, mas não adianta. Desesperado, pede a Jesus. É tanto sofrimento que ele mal acredita que pode receber a cura "SE tu quiseres...". Mas, Jesus tudo pode!
Para Anselmo Grum, um monge beneditino, podemos tirar muitas lições desta passagem: o mau que nos deixa fracos, no chão, muitas vezes nos impede de falar, de expor nossos sentimentos, tenta até mesmo nos tirar a vida, não necessariamente a vida em si, mas uma vida saudável, a alegria, o vigor.
Nossas armas para vencer esse mau é a humildade, fé e oração. O pai do menino sabia que não tinha fé suficiente e foi humilde em pedir mais, pediu que Cristo o ajudasse na sua fraqueza, na sua limitação e falar com Deus, mesmo que de forma simples, mas dirigindo-se a Ele, já é uma forma de oração.
Quando Jesus cura o menino, ele fica como morto, porque faz parte deste processo levantar-se, recuperar da queda. "Mas Jesus pegou o menino pela mão e o ajudou a ficar de pé."
Peçamos a Graça de ter humildade e ir em busca de mais fé, com súplicas e orações, pois àquele que tem fé, tudo é possível. Que busquemos sempre mais uma vida de oração. E principalmente, quando algum mau nos acometer, tenhamos força, fé e humildade para acolher a mão de Jesus, que vem nos levantar sempre.
Pai, reforça minha fé, de modo a me predispor a ser beneficiado por teu filho Jesus, por meio do qual tua misericórdia chega até a mim.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 24/02/2014

HOMILIA DIÁRIA

Que Deus nos ajude a vencermos a inveja que há em nosso coração!

A inveja é um mal terrível, destrói famílias, destrói relacionamentos, destrói amizades, destrói comunidades e cria rivalidade!

”Por outra parte, a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento” (Tg 3, 17).

A Palavra de Deus hoje nos chama a combater dentro de nós a maldita inveja e o maldito ciúme, porque se, em nosso coração, nós alimentamos o amargor do ciúme e a rivalidade dentro de nós crescem os piores sentimentos e desordens de toda espécie. Ciúmes e inveja não são uma coisa simples, são difíceis, porque eles agem em nossa vida de várias formas: veja que, por inveja do diabo, o pecado entrou no mundo, e foi por inveja e ciúmes do seu irmão que Caim matou Abel.
Sabem aquelas fofocas, aquelas conversas que começam a surgir no meio de nós, aquelas intrigas e picuinhas, depois se transformam em brigas e em verdadeiras desordens em nossas casas, nossas famílias, nas nossas Igrejas. Tudo isso começa a nascer de um coração profundamente invejoso e ciumento.
Muitas vezes, nós não percebemos a inveja em nós, não percebemos como ela cresce em nós; mas ela é um veneno amargo que vai crescendo por dentro e nos deixando pessoas azedas; e nós vamos contaminando uns aos outros com a inveja venenosa e maldosa que há dentro do nosso coração. Ela é um mal terrível, destrói famílias, destrói relacionamentos, destrói amizades, destrói comunidades; ela cria rivalidade, cria parcialidades e não age com imparcialidade.
Meus irmãos e minhas irmãs, em um profundo ato de contrição, de humildade, nós precisamos descobrir e olhar para dentro de nós e perceber os estragos que a própria inveja causou em nosso coração. Quando nós invejamos alguém, nós não queremos bem essa pessoa e, uma vez que nós não a queremos bem, nós começamos a falar mal dela; falar dela para um e para outro. E não pense que a fofoca, a calúnia, a difamação são coisas simples; não, não são! São pecados terríveis!
A maledicência é um pecado que destrói relacionamentos e reputações, é uma verdadeira injustiça contra a pessoa do próximo. Por isso Deus, hoje, está nos convidando a sermos sinceros e retos, a não sermos mais semeadores de discórdia, de brigas e fofocas; mas, pelo contrário, a sermos os semeadores da paz, da conciliação e da reconciliação!
Só pode semear a paz, só pode semear o bem, o coração que conseguiu vencer dentro de si o mal do rancor e da inveja!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 24/02/2014

HOMILIA DIÁRIA

Busquemos a sabedoria que vem do coração de Deus

Mas se fomentais, no coração, amargo ciúme e rivalidade, não vos glorieis nem procedais em contradição com a verdade. (Tg 3,14)

Veja, meus irmão, que, no mundo em que estamos, precisamos muito da sabedoria que vem do coração de Deus. Não é a sabedoria mundana, humana, nem a sabedoria diabólica do mundo, porque, no mundo, há a sabedoria terrena, em que as pessoas são movidas pela competição, pela rivalidade, pelo passar a perna no outro, por se fazer melhor que o outro. A sabedoria do mundo leva as pessoas a quererem levar vantagens sobre o outro. Não, essa sabedoria não é do céu! A sabedoria que vem de Deus é pura, ela é pacífica, conduz a pessoa a viver a verdade sem a rivalidade, procura levar cada um de nós a vivermos a verdade que vem de Deus, porque onde há inveja, onde há rivalidade, aí estão as desordens e toda a espécie de obras malignas.

A sabedoria que vem de Deus conduz a pessoa a viver a verdade

Quanta desordem há dentro da nossa alma, dentro do nosso coração! Quanta coisa desordenada, bagunçada, desajustada! E quando as coisas estão desajustadas dentro de nós, nós também nos tornamos desajustados uns com os outros, tornamo-nos agressivos uns com os outros, muitas vezes, maldosos com os outros, porque aquilo que está dentro de nós nos leva a agirmos dessa forma também com os outros. Por isso, precisamos colocar ordem dentro de nós, precisamos colocar ordem dentro da casa, ordenar o que há dentro de nós para que não sejamos mundanos na nossa forma de nos relacionarmos uns com os outros.
Purifiquemo-nos na graça de Deus, mesmo em meio a tantas ondas pagãs rodeando a nossa vida, para sermos, verdadeiramente, sábios, para vivermos a mansidão, a humildade, a pureza e a retidão do coração, para eliminarmos do meio de nós toda rivalidade, toda competição, para vivermos a submissão a Jesus Cristo e a docilidade evangélica.
Deus abençoe imensamente você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 24/02/2020

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos o caminho da verdadeira oração. Ajuda-nos a descobrir a tua presença paterna nos dons que nos emprestas nesta vida – os irmãos, a natureza, os sinais dos tempos – todos eles mensageiros do teu amor inefável que devemos testemunhar ao mundo. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese em 24/02/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos o caminho da verdadeira oração. Ajuda-nos a descobrir a tua Presença Paternal nos dons que nos emprestas nesta vida – os irmãos, a natureza, os sinais dos tempos – todos eles mensageiros do teu Amor inefável que devemos testemunhar ao mundo. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese em 24/02/2020

Nenhum comentário:

Postar um comentário