ANO B
Mt 1,1-16.18-23
OU
Mt 1,18-23
Comentário do Evangelho
Manso e humilde de coração
Cada evangelista tem características próprias que refletem as fontes de onde colheram suas narrativas e a cultura e os problemas das comunidades para as quais redigem seus evangelhos. Mateus, redigindo para uma comunidade de cristãos oriundos do judaísmo, faz uma inculturação de Jesus na tradição do Primeiro Testamento. Por sua genealogia, José é inserido na linhagem davídica, e pela acolhida de José a Maria, o menino, Jesus, que foi concebido, torna-se um herdeiro messiânico. Contudo, Jesus rejeitou esta expectativa messiânica de poder, no estilo davídico. Manso e humilde de coração, Jesus vem revelar o amor e a misericórdia do Pai, acolhedor a todos os povos e nações.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, que a presença de teu Filho Jesus, na História, leve à plenitude a obra de tua criação, fazendo desabrochar, em cada coração humano, o amor para o qual foi criado.
Fonte: Paulinas em 08/09/2012
Vivendo a Palavra
Nós nos alegramos hoje pelo nascimento de Maria. Mateus, remetendo a origem de Jesus a Abraão, mostra sua humanidade: uma árvore genealógica parecida com a de muitos... até que chega a plenitude dos tempos e nasce Maria, eleita pelo Pai para conceber em seu seio o Filho Unigênito.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/09/2012
VIVENDO A PALAVRA
Nós nos alegramos hoje com o nascimento de Maria – ela foi gente como a gente! Mateus, remetendo a origem de Jesus até Abraão, mostra sua humanidade: uma árvore genealógica parecida com a nossa… até que chega a plenitude dos tempos e nasce Maria, eleita pelo Pai para conceber em seu seio Jesus de Nazaré, em quem o Cristo, Filho Unigênito do Pai se fez carne.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/09/2018
vIVENDO A PALAVRa
Celebramos hoje a verdade simples e pura que devíamos conservar diante de nossos olhos todos os dias: a humilde face humana de Maria, o nascimento daquela mulher que foi a serva do Senhor. Sim, Maria, sendo humana como cada um de nós, participa como sacrário vivo do Mistério maior da Criação – a encarnação do Cristo, o Filho Unigênito de Deus, em Jesus de Nazaré. A Maria, nossa mãe, louvor, veneração e o firme propósito de seguirmos o seu exemplo de vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/09/2020
Reflexão
Jesus se insere na história da humanidade e, ao fazê-lo, também passa a ter uma história. Ele é verdadeiramente homem e assume em tudo a condição humana, menos o pecado. Ao comemorarmos o nascimento da Virgem Maria, estamos comemorando um fato da história do próprio Cristo, pois o seu nascimento está condicionado ao dela, uma vez que ele é seu descendente, já que ela é sua mãe. Com isso, podemos perceber o Senhor da história se inserindo e agindo na própria história da humanidade, para nela realizar o seu plano de amor e salvação.
Fonte: CNBB em 08/09/2012
Reflexão
A comemoração da Natividade de Maria tem origem no século V. Segundo a tradição, foi construída em Jerusalém uma igreja no lugar onde havia a casa de Joaquim e Ana, pais de Maria. Mais tarde, outra igreja foi aí edificada e recebia grande número de peregrinos que iam venerar o nascimento de Maria. No Ocidente, a festa foi acolhida pela Igreja de Roma ao longo do século VII. Difundida por toda a Europa, tornou-se, a partir da Idade Média, uma festa muito valorizada. Ao contemplar o nascimento de Maria, São João Damasceno exclama: “Formou-se um céu sobre a terra, porque está para iniciar a salvação”. Deus olha e admira a menina que descansa tranquila nos braços de Sant’Ana e a prepara para o futuro: um dia ela dará à luz aquele que o universo não pode conter.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 08/09/2018
Reflexão
A comemoração da Natividade de Maria tem origem no século V. Segundo a tradição, foi construída em Jerusalém uma igreja no lugar onde havia a casa de Joaquim e Ana, pais de Maria. Mais tarde, outra igreja foi aí edificada e recebia grande número de peregrinos que iam venerar o nascimento de Maria. No Ocidente, a festa foi acolhida pela Igreja de Roma ao longo do século VII. Difundida por toda a Europa, tornou-se, a partir da Idade Média, uma festa muito valorizada. Ao contemplar o nascimento de Maria, São João Damasceno exclama: “Formou-se um céu sobre a terra, porque está para iniciar a salvação”. Deus olha e admira a menina que descansa tranquila nos braços de Sant’Ana e a prepara para o futuro: um dia ela dará à luz aquele que o universo não pode conter.
Oração
Ó Jesus, filho de Abraão, tua vinda ao mundo passa pelas sucessivas gerações que tecem a História da Salvação. Deus está no comando dos preparativos para o teu nascimento entre nós. No último elo da corrente encontra-se tua santa mãe, comprometida em casamento com José, “filho de Davi”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 08/09/2020
Reflexão
A comemoração da Natividade de Maria tem origem no século V. Segundo a tradição, foi construída em Jerusalém uma igreja no lugar onde havia sido a casa de Joaquim e Ana, pais de Maria. Mais tarde, outra igreja foi aí edificada e recebia grande número de peregrinos que iam venerar o nascimento de Maria. No Ocidente, a festa foi acolhida pela Igreja de Roma ao longo do século VII. Difundida por toda a Europa, tornou-se, a partir da Idade Média, uma festa muito valorizada. Ao contemplar o nascimento de Maria, São João Damasceno exclama: “Formou-se um céu sobre a terra, porque está para iniciar a salvação”. Deus olha e admira a menina que descansa tranquila nos braços de Sant’Ana e a prepara para o futuro: um dia ela dará à luz aquele que o universo não pode conter.
Oração
Ó Jesus, Filho de Abraão, tua vinda ao mundo passa pelas sucessivas gerações que tecem a história da salvação. Deus está no comando dos preparativos para o teu nascimento entre nós. No último elo da corrente encontra-se tua santa Mãe, comprometida em casamento com José, “filho de Davi”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Meditando o evangelho
A HUMANIDADE DO MESSIAS
A genealogia de Jesus contém elementos importantes para a correta compreensão de sua identidade. Seu objetivo é mostrar a inserção de Jesus na história do povo de Israel e fazer sua presença, na história humana, ligar-se com a longa história da salvação da humanidade. Jesus, portanto, é apresentado como verdadeiro homem e não como um ser estranho, vindo do céu, não se sabe bem como.
A sucessão de gerações, que prepara a vinda do Messias Jesus, é um retrato da humanidade a ser salva por ele. Repassando a lista de nomes, encontramos gente de todo tipo: piedosos e ímpios, pessoas de comportamento correto e gente de vida não recomendável, operadores de justiça e indivíduos sem escrúpulos no trato com os semelhantes, judeus e estrangeiros, homens e mulheres. Todos eles formam o substrato humano no qual nasceu Jesus. Esta é a humanidade carente de salvação, para a qual ele foi enviado pelo Pai.
Jesus, porém, é apresentado como dom salvífico do Pai para a humanidade. O fato da concepção virginal aponta nesta direção. Quando a lista chega em José, diz-se que ele é o esposo de Maria da qual nasceu Jesus. A sucessão pela linha masculina é rompida, ficando implícito que o Pai de Jesus é o próprio Deus. Ou seja, a salvação não é obra do ser humano. Ela é oferecida pelo Pai por meio do Messias Jesus.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Oração
Senhor Jesus, que eu saiba reconhecer, em tua humanidade, a presença da salvação oferecida pelo Pai, como dom gratuito a todos nós.
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Natividade de Nossa Senhora
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Há em Hebreus 6 uma afirmação maravilhosa de definição sobre a Fé, ao dizer que ter fé é conseguir enxergar as realidades invisíveis. Hoje no calendário Litúrgico da Igreja celebra-se a Festa da Natividade de Nossa Senhora, e o evangelho dá um grande ênfase em Maria e José, pessoas que, a exemplo de Abraão, deixaram-se mover pela Fé, vislumbrando o Plano de Deus para realizar a Salvação do Homem, e ocupando com humildade o papel ou a missão que Deus lhes reservara.
Abraão, Maria e José não são visionários, simplesmente olham os acontecimentos da sua vida com os olhos da Fé. Tenho um padre amigo que sempre diz algo muito verdadeiro a esse respeito: Fé é aceitação, mesmo quando as coisas não acontecem como havíamos planejado.
Deus não invade a Vida de ninguém, mas faz uma proposta que não pode ser interpretada apenas á luz da razão, essa proposta fará sentido na medida em que a Fé iluminar a razão. Maria era desposada com José e já tinha planos em sua vida, o mesmo acontecia com José, que não é um mero figurante nessa história, mas pela sua Fidelidade a Deus, movido pela Fé aceitou um fato que a simples razão rejeitaria. A noiva apareceu grávida, José a rejeitou secretamente não tornando o fato público para não difamá-la, mas em um sonho o anjo do Senhor revela toda a verdade, a criança foi gerada pelo Espírito Santo, e José deverá dar-lhe o nome de Jesus, que significa aquele que vai salvar o povo dos seus pecados.
Humanamente falando é uma história absurda, sem pé e nem cabeça, assim é a Força da Fé, através da qual o próprio Deus vai interpretando para quem crer, os acontecimentos da história e da sua vida. No fundo a questão é crer ou não crer.
Se na antiga aliança a Fé do Patriarca Abraão permanece como uma referência para as três maiores religiões da terra, São José é o Patriarca da Nova Aliança, e consequentemente da Igreja, ele também acreditou piamente nas promessas de Deus, e que agora com a sua colaboração tão importante, iria se cumprir. Poderíamos dizer que sem a participação de José, a Missão de Maria ficaria comprometida, pois ao assumir a paternidade da criança diante da sociedade judaica, São José afirma e professa que Jesus é o Verbo Divino, gerado pelo próprio Deus, e ainda legitima a sua descendência da estirpe de Davi.
Fonte: NPD Brasil em 08/09/2012
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. O Nascimento de Maria
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Qual a expectativa de São Joaquim e Santa Ana, quando Maria nasceu? A mesma de qualquer casal dos nossos tempos, uma alegria muito grande e um olhar cheio de esperança para o futuro daquela criança. Joaquim e Ana eram um casal como tantos outros em meio ao Povo de Israel, como bons Judeus, traziam na alma e no coração a esperança de uma libertação Messiânica e nem imaginavam que a criança que acabara de nascer iria ser extremamente importante naquele acontecimento extraordinário, que foi a vinda do Messias, predito nas escrituras e nos profetas.
Pelo decorrer da história percebe-se que os Pais de Maria foram excelentes educadores e viviam com grande piedade e zelo a religião de Israel. Hoje em dia os pais acham tão difícil educar um filho ou uma filha na Fé cristã, mas se tivermos a pretensão de mudar o mundo para melhor, é preciso dar a nossa contribuição na educação e formação religiosa dos filhos, Maria foi muito bem preparada pelos pais e por isso Deus se encantou com ela, com a sua ternura, com a sua Fé, com o seu modo de ser filha.
É bem verdade que em um primeiro momento as coisas não deram muito certo, mais ou menos entre 13 e 14 anos a menina apareceu grávida e já era noiva do José. Acontecimentos inesperados ou às vezes desagradáveis acontece na vida de todas as famílias, a questão é, como as pessoas se portam diante desses fatos, é isso que vai demonstrar se a pessoa tem uma Fé verdadeira e madura.
Tanta coisa poderia ter dado errado. José poderia rejeitar Maria para sempre, Os pais poderiam não entender o ocorrido, os parentes e vizinhança poderiam olhar com desdém para Maria, isso sem falar que José poderia denunciá-la ao sinédrio para ser julgada pelo pecado de adultério, e se condenada poderia morrer apedrejada em praça pública como dizia a Lei de Moisés.
Por que e como as coisas deram então tão certas? Primeiro porque Deus estava no comando, era seu Plano de Salvação que estava em jogo naquele momento, segundo porque as pessoas envolvidas, Maria, José, os pais Joaquim e Ana, tiveram equilíbrio e acima de tudo uma confiança inabalável em Deus, sabendo ler nos acontecimentos á sua Santa e Soberana Vontade, não questionando, não duvidando, mas abrindo-se ao mistério de sua graça.
Como faz falta ao homem de hoje essa confiança e abertura á Graça de Deus, esta serenidade e Fidelidade de Maria, José, Joaquim e Ana, quantos acontecimentos inesperados na vida de nossas famílias, que se compreendidos á luz da Fé marcariam o início de algo totalmente novo, porque o Espírito Santo que gerou no ventre de Maria o Verbo Divino, renova, restaura a tudo e a todos.
A Família e a sua Vocação a Santidade é o melhor caminho para solucionar todos os graves problemas que levam a Humanidade a perder-se na miséria do pecado, ontem, Joaquim e Ana, Maria, José, hoje nós cristãos, podemos sim, se o quisermos, darmos início a um mundo novo, a partir do nosso testemunho e comprometimento em construir esse Reino que um dia Jesus inaugurou...
2. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus conosco - Mt 1,1-16.18-23
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
Esta é uma festa da piedade cristã. Por não sabermos exatamente qual o dia do nascimento de Maria, a Mãe de Jesus, mantemos uma tradição a qual diz que foi hoje. Sendo ela escolhida por Deus para ser a Mãe do Verbo Encarnado, Deus a preparou da melhor maneira possível para essa missão. Ele a fez toda pura, sem a mancha do pecado original e de nenhum outro pecado. Ela é a Imaculada Conceição. Segundo a tradição, ela nasceu em Jerusalém e seus pais foram Joaquim, de Nazaré, e Ana, de Belém. Festejamos o aniversário de Maria com a leitura da genealogia escrita por São Mateus e a afirmação de que “o que nela foi gerado vem do Espírito Santo”. “A menina que hoje nasceu, nasceu para que dela nascesse Deus.”
Fonte: NPD Brasil em 08/09/2020
HOMILIA DIÁRIA
Qual o segredo da vida de Maria?
Postado por: homilia
setembro 8th, 2012
Hoje, a liturgia celebra a Natividade de Nossa Senhora, ou seja, o aniversário de Maria. Só alguns santos, pela participação singular na história da salvação, têm celebração da memória do dia do nascimento e do dia da morte. João Batista e Nossa Senhora se unem a Jesus, o Senhor, nesta particularidade.
Este é o dia em que Deus começa a pôr em prática o Seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Esta “casa”, que é Maria, foi construída com sete colunas, ou seja, os dons do Espírito Santo. Conta-nos a tradição que os pais de Nossa Senhora – Joaquim e Ana – já eram velhos e não tinham filhos; visitados por Deus em sua honestidade e fidelidade ao Senhor, Ana ficou grávida de Maria, a qual, ao nascer, logo cedo foi apresentada no Templo e consagrada ao Senhor. Maria é escolhida por Ele desde o ventre de sua mãe, tornando-a Imaculada, sem a mancha do pecado original em vista da missão que ela teria: ser a Mãe do Salvador.
“José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo” (cf. Lc 1, 20). Este é o segredo da vida de Maria; desde seu nascimento, sua vocação era caminhar com seu Filho até a cruz e também no nascimento da Igreja em Pentecostes. O segredo da vida de Nossa Senhora é ser conduzida pelo Espírito Santo. Maria nada fez sem a ação do Espírito de Deus, por isso, Ele é a “cheia de graça”.
Era esposa e mãe, educadora, dona de casa guiada, conduzida pela ação de Deus. Dócil e obediente, ao mesmo tempo em que educava e ensinava, era submissa a Jesus e Sua missão: “Fazei tudo que Ele vos disser”, disse Maria, nas Bodas de Caná, àqueles que serviam (cf. Jo 2, 5).
Celebrar o aniversário da Mãe de Jesus é celebrar sua participação na história da salvação, sua vocação e o mistério da escolha de Deus sobre a humanidade. O desígnio salvífico de Deus passa pelo ‘sim’ de cada pessoa, de cada filho e filha. O Senhor nos criou sem nós, mas ‘não pode’ nos salvar sem a nossa participação. Isso fala de amor, de liberdade. Cabe a nós – como à Virgem Maria – ser, cada vez mais, dóceis e abertos à ação do Espírito Santo de Deus, porque tamanha foi a fecundidade de Nossa Senhora que gerou o Salvador do mundo. Por meio dela “Deus está conosco”.
Nela, tudo foi feito pelo Espírito Santo! Em você, o Espírito de Deus encontra lugar para agir e conduzir sua vida à vontade do Senhor para o bem de todos?
Oração: Oh, Maria Santíssima, eleita e destinada ao eterno pela augustíssima Trindade para mãe do Unigênito Filho do Pai, anunciada pelos profetas, esperada dos patriarcas e desejada de todas as gentes, sacrário e templo vivo do Espírito Santo, sol sem mancha, porque fostes concebida sem pecado original, senhora do Céu e da Terra, rainha dos céus e dos anjos! Nós, humildemente prostrados, vos veneramos e nos alegramos da solene comemoração anual de vosso felicíssimo nascimento. E do mais íntimo de nosso coração vos suplicamos que vos digneis, benigna, vir a nascer, espiritualmente, em nossas almas para que, cativadas estas por vossa amabilidade e doçura, vivam sempre unidas ao vosso dulcíssimo e amabilíssimo Coração. Amém!
Padre Luizinho – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 08/09/2012
HOMILIA DIÁRIA
Correspondamos à graça de Deus que está em nós
“José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo” (Mateus 1,20).
Hoje, temos a graça de celebrar a Natividade da Virgem Maria, temos a graça de celebrar o nascimento de Maria. Para nós é muito significativo, porque gostamos de celebrar a vida, o nosso aniversário, o dia do nosso nascimento. Ainda que, muitas vezes, centremos a celebração do nascimento no bolo, na festa, nos “parabéns para você”, o sentido e o significado não é esse.
Celebrar o nascimento de alguém é reconhecer o dom e o significado que a vida tem. E cada vida humana tem um significado único, singular e particular. Então, celebrar o dia do nosso nascimento, primeiro, é reconhecer a grandeza, o amor de Deus que nos deu o dom de viver, que nos chamou à existência. É um ato de gratidão ao Senhor da vida.
Muitas vezes, voltamo-nos para nós, exaltamos o nosso ego – “meu aniversário” –, mas é a celebração da vida que Deus nos deu. Depois, é um reconhecimento àqueles que nos geraram a vida: nossos pais, que tiveram a graça de se unirem de forma amorosa e nos conceberam, passamos a existir e nascemos para viver. Cada dia da existência tem um significado singular pelo “sim” dos nossos pais. Então, a eles a nossa gratidão e o nosso reconhecimento.
É uma questão de corresponder, é fazer a vida ressoar a graça de Deus que em nós está
Depois, o significado que a nossa vida tem no mundo onde estamos e na missão que realizamos. Ninguém veio a este mundo somente por vir, viemos para realizar uma missão. Por isso, hoje, quando celebramos a Natividade, o nascimento da Virgem Maria, reconhecemos, primeiro, a paternidade: ela é a filha do Pai muito amado.
E cada pessoa sendo única no coração de Deus, Maria, com certeza, a Filha amada do Pai, nasceu com uma missão toda singular. Foi em vista do seu Filho Jesus que ela foi concebida sem pecado e nasceu para cumprir uma missão divina.
Maria se tornou a esposa do Espírito, foi por obra e ação do Espírito Santo que ela concebeu Jesus, Nosso Salvador. Maria, a quem hoje celebramos a vida, tornou-se toda de Deus. E nós também podemos na nossa vida sermos inteiros de Deus, basta cumprirmos e respondermos a missão a qual fomos chamados.
No batismo, naquele toque da graça, naquela unção que todos nós reconhecemos, a vida de Deus nasce em nós. É uma questão de corresponder, é fazer a vida ressoar a graça de Deus que em nós está.
Maria correspondeu à graça que Deus lhe deu. Hoje, nós podemos hoje olhar para ela, celebrar a sua vida, o seu nascimento e dizer: “Maria, como tu, quero também corresponder à graça divina que está em mim”.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Oração Final
Pai Santo, dá-nos especial veneração pela Mãe de Jesus. Que o seu exemplo de humilde aceitação da tua Santa Vontade nos ensine a viver, sempre agradecidos, os dons que recebemos de tua Misericórdia. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/09/2012
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos especial veneração pela Mãe de Jesus e nossa Mãe. Que o exemplo dado por ela de humilde aceitação da tua Santa Vontade nos ensine a viver, sempre agradecidos, os dons que recebemos de tua Misericórdia. Pelo mesmo Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/09/2018
oRAÇÃO FINAl
Pai querido, a tua misericórdia transcendeu no excelso Dom que nos deste – o teu Filho Unigênito que se tornou humano como nós em Jesus de Nazaré. Concede-nos, amado Pai, mergulhar extasiados nesse Mistério de Amor com profunda gratidão. Dá-nos força para seguir os caminhos do teu Reino de Amor, que nos foram ensinados pelo mesmo Jesus, o Cristo, teu amado Filho que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/09/2020
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