terça-feira, 25 de maio de 2021

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 25/05/2021

ANO B


Mc 10,28-31

Comentário do Evangelho

No seguimento de Cristo tudo adquire sentido

“... nós deixamos tudo e te seguimos” (v. 28). Podemos interpretar este versículo de duas formas: a) nós deixamos tudo e te seguimos, qual será a nossa recompensa?; b) nós deixamos tudo e te seguimos, então, teremos a vida eterna.
A resposta de Jesus vai noutra direção. As “cem vezes mais” prometidas para esta vida (v. 30) significam que no seguimento de Cristo tudo adquire sentido e ocupa o seu devido lugar. A “recompensa é dom”. A “vida eterna”, comunhão plena com o Pai e o Filho, no Espírito Santo, é dom que, como num espelho, se experimenta aqui, em nossa peregrinação terrestre, e tende ao definitivo, na vida transfigurada em Cristo.
A vida eterna não é conquista, é dom de Deus. A recompensa do discípulo é seguir Jesus Cristo (cf. Mc 10,21).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me a graça de entregar-me totalmente ao serviço do Reino, sem esperar outra recompensa além de saber-me amado por ti.
Fonte: Paulinas em 28/05/2013

Comentário do Evangelho

Deixar para ter a plenitude

A resposta de Jesus ao homem que era possuidor de muitos bens deixou os discípulos inseguros e os incitou a um forte questionamento. A afirmação de Pedro deixa entrever o desejo de uma recompensa adequada ao fato de terem deixado tudo para seguir Jesus. Esse diálogo dá a Jesus a possibilidade de afirmar que, deixando tudo em razão do chamado ao seu seguimento, é que se tem o cêntuplo. Deixar para ter a plenitude. “Cem vezes mais” não é uma operação matemática; significa que no seguimento de Jesus Cristo tudo adquire sentido para o discípulo e tudo ocupa o seu devido lugar. A recompensa do discípulo é o chamado a seguir Jesus e o próprio seguimento, pois ele permite a graça de viver a vida do Senhor. A recompensa não é o acerto de contas por algo realizado e merecido. Na vida cristã a recompensa é um dom de Deus. A vida eterna, enquanto dom, é a comunhão com o Pai e o Filho (cf. Jo 17,2.3) no Espírito Santo. Nesse sentido, ela não é um dom exclusivo para a “outra vida”, mas uma graça dada na fugacidade do tempo para que se possa desejar essa comunhão na eternidade, onde nossa vida será plenamente transfigurada em Cristo.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, dá-me a graça de entregar-me totalmente ao serviço do Reino, sem esperar outra recompensa além de saber-me amado por ti.
Fonte: Paulinas em 26/05/2015

Vivendo a Palavra

Jesus ensina um jeito novo de posse: dar e receber. Dar por amor, sem interesse de retribuições, por pura gratuidade. E receber da misericórdia do Pai a Paz que só Ele é capaz de nos dar; a alegria que brota da certeza de que caminhamos, já nesta vida, nas terras do Reino de Deus.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/05/2013

Vivendo a Palavra

O Mestre deixa sua lição: não basta ‘deixar coisas’... vale mais a motivação: deve ser ‘por causa da Boa Notícia’. A nossa generosidade não deve visar à retribuição prometida no próprio texto, mas deve ser motivada pelo Amor gratuito e misericordioso, que nada pede em troca, nem mesmo que seja reconhecido.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/05/2015

vIVENDO A PALAVRa

Jesus ensina uma sábia lição: não basta ‘deixar coisas’. Vale mais a motivação: deve ser ‘por causa da Boa Notícia’. A nossa generosidade não deve visar à retribuição que o próprio texto promete, mas deve ser movida pelo Amor a Deus – que se concretiza na solidariedade aos que estão próximos e que deve ser espontâneo, libertador e misericordioso, além de nada pedir em troca, nem mesmo que seja reconhecido.

Reflexão

Eu posso contribuir para a minha salvação na medida em que eu faço de Deus o centro da minha vida e a causa da minha felicidade, submetendo-me totalmente a ele. Se eu vivo apegado às coisas do mundo, eu vivo em função delas e coloco nelas a minha felicidade, fechando o meu coração à ação divina e a minha vida ao projeto do reino dos céus. Para conseguir o desapego das coisas do mundo, é necessário que a gente procure assumir uma nova hierarquia de valores que faz com que sejamos capazes de desprezar os bens materiais, mas rejeitar os valores do mundo significa sofrer perseguições nesta vida. É preciso renunciar aos valores do mundo para ter a vida em Cristo.
Fonte: CNBB em 28/05/2013 e 26/05/2015

Reflexão

Jesus acabara de comentar com seus apóstolos como é difícil um rico entrar no Reino de Deus. Eles não alimentam ilusões, sabem que o Mestre vive pobremente, não possui bens materiais, não paga salário. Pedro, representando os demais, quer saber qual será a situação dos que deixam tudo com vista a assumir as exigências do Reino. Jesus conta a própria experiência de vida: deixou sua família de sangue, mas tem uma família bem mais ampla, unida pelos laços da fé. Não tem sua própria casa; porém, como missionário do Reino, está sempre em casa, não lhe faltam alimento nem roupa. Na nova sociedade, sem desigualdade nem opressão, haverá afeto e abundância para todos. Neste mundo, os seguidores de Jesus terão sua recompensa multiplicada por cem, acompanhada de perseguições. E, no futuro, herdarão a vida eterna.
Oração
Ó Jesus, nosso Mestre e Senhor, em nome do grupo, Pedro quer saber qual será a recompensa para os que deixam tudo e te seguem. Esclareces que terão vida digna e abundante, mas não lhes faltarão também perseguições e riscos, realidade que acompanha os que se dispõem a te seguir. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditando o evangelho

A RECOMPENSA PROMETIDA

Os discípulos não se contentaram de seguir Jesus na gratuidade e lhe apresentaram a questão da recompensa pela ajuda prestada a ele. Pensando bem, os discípulos tinham razão. Para seguir Jesus, tiveram que romper os laços familiares, abandonar as atividades profissionais, deixar para trás suas propriedades e por-se à disposição do Mestre. Era justo quererem conhecer, de antemão, o prêmio reservado para si.
Jesus não descarta a questão, mas a responde de maneira enigmática. O discípulo, já nesta vida, receberá o cêntuplo de quanto renunciou e, no futuro, a vida eterna. Esta resposta deve ser interpretada não numa perspectiva puramente materialista e, sim, na perspectiva das nova relações propiciadas pela opção do discípulo. O Reino estabelece vínculos consistentes de comunhão entre seus membros, formando uma grande família onde todos se sentem irmãos, irmãos, mães, pais, filhos e filhas. Ninguém se apega a seus bens a ponto de se tornar insensível à carência do próximo. A solidariedade é um imperativo do Reino. A ruptura exigida pelo Reino, portanto, não deveria deixar o discípulo na insegurança.
A recompensa terrena prometida por Jesus chega em meio a perseguições e dificuldades. O discípulo, neste caso, dá-se conta de que o cêntuplo terreno ainda não é o bem definitivo a ser almejado. O Pai lhe reserva a vida eterna.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, possa eu experimentar, na solidariedade dos irmãos e irmãs, o cêntuplo reservado para mim, sem perder de vista a vida eterna.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Fazer, esperando uma recompensa...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Este evangelho é sequência do anterior, meditado ontem, Jesus nem tinha acabado de falar e o apóstolo Pedro, todo garboso, achando que ele e o grupo de discípulos eram bem melhores do que o homem rico, que foi embora de cabeça baixa, disse a Jesus "Eis que deixamos tudo e te seguimos...", e em seguida a pergunta que com certeza ele fez ou deixou no ar "Vamos ganhar o que?".
Na parábola dos empregados convidados para trabalharem na Vinha, aqueles primeiros que madrugaram receberam uma moeda de ouro, e imaginavam que os últimos que começaram as cinco da tarde, receberiam um valor menor. O Filho mais velho, na Parábola do Filho Pródigo, irritou-se e encheu-se de ódio contra o Pai, porque ele dava uma recompensa a quem não merecia, referindo-se a festa e ao boi gordo abatido para o churrasco na recepção do Filho mais novo, que tinha partido um dia dissipando os seus bens em uma vida devassa.
Embora o Judaísmo não influencie mais a vida dos cristãos da Pós-modernidade, mas a questão da recompensa ainda existe, nos impedindo de amar gratuitamente e incondicionalmente as pessoas. Nas Famílias, mesmo nas cristãs bem constituídas, ainda se premia o filho ou a filha mais comportado, mais estudioso, mais trabalhador. Na sociedade, as pessoas boas sempre são lembradas pelos nossos políticos, ainda em vida, ou virando nome de rua depois de mortas. Quando alguém de uma vida Santa, consegue um ótimo emprego, ou algum prêmio que vai mudar sua vida, tipo ganhar na Mega sena acumulada, na própria comunidade irão dizer "Deus te abençoou, porque você merece..." E por fim, temos a Teologia da Retribuição e Prosperidade, que lotam templos enriquecendo pastores mal-intencionados, tudo para prosperar e ser bem-sucedido nesta vida.
Lembro-me dos meus tempos de catequese lá nos anos sessenta, onde aprendíamos a ser bons para poder ir para o céu, e quando aprontávamos alguma, em casa ou na catequese, alguém nos alertava "Olha, desse jeito você não vai para o céu". Será que hoje em nossas comunidades muita gente não pensa assim? E pode acontecer ainda pior, alguém ser bom para que nenhum mal lhe aconteça... Essa conduta e modo de pensar está muito longe de SER CRISTÃO de verdade.
Jesus garante que a renúncia e o desapego a tudo nesta vida, para ficar com ele e se tornar um discípulo, não ficará sem recompensa, de fato, as alegrias que se sente, quando se ama e se doa gratuitamente é algo fantástico, mas que, porém, pode se tornar frustrante, quando esperamos algum retorno, algum elogio, algum confete, quando queremos uma boa alisada em nosso ego...por conta de sermos bons...
Termino com uma bela oração do Século XVI "Meu Deus, não é o céu que prometestes que me leva a querer-te, também não é o inferno tão temido que me leva a deixar de te ofender... somente o teu amor leva-me a agir, e de tal modo, que mesmo que não houvesse o céu eu te amaria, e mesmo que não houvesse o inferno eu te temeria. Nada o Senhor tem que me dar para que eu o ame, pois ainda que não esperasse o que espero, eu te amaria do mesmo modo como eu te amo"

2. Nós deixamos tudo e te seguimos - Mc 10,28-31
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Deixar e seguir. Deixamos tudo e te seguimos. Quem assim procede, não ficará sem recompensa ainda nesta vida. Terá em dobro o que deixou, com perseguições nesta terra, e a vida eterna no mundo futuro. Isto foi dito por Jesus no segundo anúncio de sua Paixão e Morte, quando os apóstolos discutiam quem dentre eles era o maior. São Marcos organiza o seu texto de modo a compreendermos que não há maior nem menor porque somos todos servidores. As diferenças sociais entre homens, mulheres e crianças devem ser superadas. Todos são igualmente filhos de Deus, com os mesmos direitos e deveres. A diferença entre ricos e pobres deve ser superada pela prática da justiça e pela liberdade do coração. Compreendendo que há bens maiores que as riquezas deste mundo, é possível deixar tudo e seguir Jesus Cristo. Na conclusão do episódio narrado por Marcos, ouvimos Pedro afirmar em alto e bom som: “Nós deixamos tudo e te seguimos”. E ouvimos a resposta: “Vocês terão sua recompensa com perseguições. E lembrem-se de novo de que não há maior nem menor, de que os últimos serão primeiros e os primeiros, últimos”. Por que as perseguições? Porque deixar tudo num mundo marcado por ganâncias é uma atitude crítica que incomoda o ganancioso. Mas, se o que temos é o vazio de coisas vãs, não haverá o que deixar.

HOMILIA

PEDRO

O texto do Evangelho de ontem no qual Jesus apresentava a incapacidade dos homens e mulheres apegados aos bens seguirem Jesus, põe-se ao de hoje. Vemos Pedro a professar o seu despojamento de tudo para ir a traz do mestre: Veja! Nós deixamos tudo e seguimos o senhor.
Quero crer que nas palavras de Pedro, não só estavam as dos outros apóstolos ontem, como também estão as minhas e as tuas. Estão as palavras de todos nós quando nos desfazemos nos despimos dos nossos orgulhos, vaidades, soberbas. Assim como Pedro nos evangelhos, tomava decisões em nome da Comunidade dos Apóstolos, assim continua nos dias de hoje falando e nos representando.
É necessário que tu e eu façamos nossa a proposta e escolha de Pedro abandonar o apego ao bem privado e gozar do bem partilhado, comunitário. Alías a partilha, o abandonar-se a si mesmo e o tomar a cruz todos os dias e seguir Jesus, é o caminho certo para a construção do mundo novo de justiça e paz.
Cristo chama-nos, para nos justificar sem cessar; e cada vez mais, Ele quer santificar-nos e nos glorificar. Veja o que Ele diz: aquele que, por causa de mim e do evangelho, deixar casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou terras receberá muito mais, ainda nesta vida. Receberá cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, terras e também perseguições.
Devemos compreendê-lo, mas somos lentos a dar-nos conta dessa grande verdade – que Cristo caminha de alguma forma no meio de nós e que, com a sua mão, os seus olhos, a sua voz, nos faz sinal para que o sigamos. Não percebemos que o seu apelo é qualquer coisa que tem lugar neste mesmo momento. Pensamos que teve lugar no tempo dos apóstolos; mas não acreditamos nele, não o ouvimos verdadeiramente para nós próprios.
O seu chamado é atualíssimo e nos propõe vida em plenitude. Ele é a concretização de uma nova criação e de uma paz total entre os homens entre si e entre estes e Deus.
Pai, dá-me a graça de entregar-me totalmente ao serviço do Reino, sem esperar outra recompensa além de saber-me amado por ti.
Padre BANTU SAYLA
Fonte: Liturgia da Palavra em 26/05/2015

HOMILIA DIÁRIA

Chamados a viver a espiritualidade da renúncia

Todos nós discípulos de Jesus Cristo somos chamados a viver a espiritualidade da renúncia. É impossível sermos discípulos de Jesus Cristo e sermos pessoas apegadas às coisas desse mundo.

“Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros” (Mc 10,31).

Hoje, Jesus nos apresenta a espiritualidade do segmento, daqueles que, de forma radical, são capazes de deixar tudo para seguir o Senhor. Ele mesmo dirá que, aquele que deixou casa, mãe, irmãos, campos, por causa do Evangelho, receberá cem vezes mais, ainda aqui no mundo e também na vida futura, a vida eterna.
Se olharmos para os consagrados a Deus, vemos que eles tiveram a ousadia da renúncia, a capacidade de entender o chamado de Jesus, deixaram tudo por causa do Senhor e vivem, com fidelidade, a sua vocação, seu chamado, o segmento de Cristo. É o próprio Senhor a sua recompensa, aqui, nessa vida e também na vida futura, o prêmio da bem-aventurança eterna.
Todos nós discípulos de Jesus Cristo somos chamados a viver a espiritualidade da renúncia. É impossível sermos discípulos de Jesus Cristo e sermos pessoas apegadas às coisas desse mundo. Para irmos à Missa, viver o Evangelho a cada dia, a vida de oração, para vivermos no segmento de Jesus Cristo é necessário renúncia, é necessário deixar aquilo que seria mais prazeroso para nós.
Aquilo que o mundo valoriza, aquilo que o mundo diz – ser o primeiro, ganhar muito dinheiro, dar-se bem nas coisas – é contrário à lógica do Evangelho. O que o mundo valoriza, em primeiro lugar, os valorizados como ‘o mais importante’, poderá ficar em último lugar no Reino de Deus, porque os primeiros serão os últimos e vice-versa.
Valorize a simplicidade, dê valor aos pequenos, dê atenção aos que sofrem, àqueles que precisam de presença fraterna, evangélica e amorosa. Seja sinal do Reino do Senhor onde quer que você se encontre. É Deus quem olha o nosso desprendimento, o qual nos deixa mais próximos do coração de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 28/05/2013

HOMILIA DIÁRIA

Os humildes são reconhecidos no coração de Deus

Os humildes são reconhecidos no coração de Deus. Quem é considerado o último, sem prestígio e sem valor algum neste mundo tem um lugar muito especial no coração de Deus!

"Muitos dos primeiros serão os últimos, e dos últimos serão os primeiros” (Marcos 10, 31).

A lógica do Reino de Deus não é a mesma lógica deste mundo. Neste mundo os primeiros são os que mais têm, são os que mais possuem, são os que mais podem, porque a lógica dele [mundo] é baseada no ter, no poder e no prazer. Por isso quem pode mais e quem tem mais sempre manda, comanda e é exaltado pelos homens.
Muitas vezes, nós nos preocupamos com o lugar que podemos ocupar no coração de Deus, contudo, algumas vezes, a nossa inquietação é com relação ao lugar que nós ocupamos neste mundo e no coração das pessoas.
A respeito do coração de Deus, deixe-me dizer uma coisa a você: quem este mundo considera último, sem prestígio, sem valor algum, esse tem um lugar muito especial no coração de Deus! Da minha parte, uma veneração muito grande pelos pobres, pelos sofridos e pelos desprovidos de bens materiais! A minha total veneração por aqueles que trabalham honestamente e dão o melhor de si para ganhar o pão sofrido do trabalho com o suor do seu rosto! Não são reconhecidos, não são aplaudidos, muitas vezes, são injustiçados com salários que não são dignos, com a falta de promoção e de reconhecimento. Mas não se esqueça de que esses são os reconhecidos e os promovidos no coração de Deus!
Há aqueles que já nasceram pobres e muito pobres por condições materiais e por terem vindo de famílias que não lhes puderam lhes dar uma vida mais digna e mais justa. Há aqueles que sofrem nas sarjetas deste mundo, que não tiveram oportunidade nenhuma de melhorar de vida, de crescer e evoluir; porque a sociedade não lhes deu espaço, não lhes deu voz nem vez. Essas pessoas não conseguiram, como queriam, chegar um pouco mais longe. Saiba que essas pessoas não são esquecidas por Deus, Ele está com elas!
E também há aqueles que se fizeram pobres, se colocaram para viver e ser como os pobres. Há aqueles que de uma forma muito espiritual vivem isso. Conheço tantas pessoas ricas, no meio de nós, que têm um coração humilde, uma vivência e uma simplicidade encantadoras. Há aqueles que deixam tudo: oportunidades, serviços e trabalhos para viver uma vida de radicalidade e entrega a Deus e ao Seu Reino.
Nenhuma pessoa que tenha deixado pai, mãe, bens materiais ou a possibilidade de adquiri-los por causa de Deus deixará de receber de Deus cem vez mais aqui e depois na vida futura.
Você é um abençoado de Deus e será muito mais abençoado quando souber ser livre, despojado e usar tudo o que tem e pode em favor dos outros, dos menos favorecidos e dos mais sofridos deste mundo! O mundo talvez não vá valorizá-lo, não vá reconhecê-lo; talvez você não seja aplaudido (e os aplausos do mundo não nos fazem bem!), mas no coração de Deus você ocupará um lugar primordial, que é somente seu!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/05/2015

Oração Final
Pai Santo, concede-nos o dom da gratidão pelos bens que nos emprestas nesta vida. E nos dá, Pai amado, desapego e generosidade para partilhá-los com os irmãos que estão ao nosso lado neste planeta encantado que entregaste ao nosso cuidado. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/05/2013

Oração Final
Pai Santo, dá-nos a coragem que deste a Pedro e aos Apóstolos: eles deixaram tudo pelo teu Reino de Amor. Que jamais nos descuidemos dos pequeninos que caminham ao nosso lado nesta viagem que fazemos de volta para o Lar Paterno, buscando seguir o Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/05/2015

oRAÇÃO FINAl
Pai querido, Rocha em que nos ancoramos, dá-nos força para a conversão de nossa vida ao Caminho de Jesus. Queremos seguir nosso Mestre, mas somos frágeis e o temor nos paralisa. Envia o teu Espírito para que os seus Dons nos revigorem a Fé, a Esperança e o Amor – Amor a Ti, Pai que amamos, e à humanidade. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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