quinta-feira, 26 de novembro de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 26/11/2020

ANO A


Lc 21,20-28

Comentário do Evangelho

Discurso escatológico

O discurso escatológico, no evangelho de Lucas, inicia-se com o prenúncio da destruição do Templo e, nesta parte final, faz a narrativa da destruição de Jerusalém. Lucas escreve seu evangelho na década de oitenta, cerca de dez anos após Jerusalém ter sido destruída pelas tropas do general romano Tito, e seu texto inspira-se no fato já acontecido. O fim de Jerusalém, na visão dos cristãos convertidos do judaísmo, tinha o caráter escatológico da inauguração dos novos tempos, com a manifestação plena do Filho do Homem, no desabrochar da nova humanidade libertada e glorificada em Jesus.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, faze-se adequar meu existir à novidade que me é oferecida por Jesus, como dom teu à humanidade, de modo que eu possa usufruir dos benefícios de tua salvação.
Fonte: Paulinas em 29/11/2012

Vivendo a Palavra

Esta é a situação aparente do mundo: desastres, sofrimento e dores. Jesus consola e encoraja seus discípulos: os sinais dos tempos anunciam que a libertação está próxima. E o Evangelho então nos anima: levantemos a cabeça e nos alegremos, porque estes são os avisos da volta do Filho do Homem.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/11/2012

VIVENDO A PALAVRA

O povo vivia uma situação trágica de perseguição, sofrimento e medo. Jesus consolava e encorajava os seus discípulos: os sinais dos tempos anunciavam que a libertação estava próxima. Esta é também a situação do mundo em que vivemos. E o Evangelho, então, igualmente nos anima: levantemos a cabeça e nos alegremos, porque estes são os avisos da volta do Filho do Homem.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/11/2018

VIVENDO A PALAVRa

A revelação dos Mistérios de Deus não cabe em palavras humanas, porque a nossa comunicação é pobre e limitada. Mas Lucas e João, que nós ouvimos hoje, respectivamente no Evangelho e no Apocalipse, terminam, ambos, expressando a certeza de que somos convidados para o banquete das bodas do Cordeiro e que, por isto, podemos levantar nossa cabeça, pois a hora da nossa libertação está próxima.

Reflexão

A libertação verdadeira da pessoa humana é fruto de dois elementos importantes: o primeiro é o seu compromisso pessoal e comunitário com o Reino de Deus e com a comunidade à qual pertence, de modo que a sua vida passa a ser uma constante luta histórica de transformação da realidade tendo como critério os valores do Evangelho; o segundo é a confiança inabalável da presença atuante de Deus na sua vida e na história dos homens como o grande parceiro que está ao lado dos que assumem a luta por um mundo novo. Somente a união entre esses dois elementos pode garantir um processo histórico verdadeiramente libertador.
Fonte: CNBB em 29/11/2012

Reflexão

A primeira parte anuncia a destruição de Jerusalém, entre os anos 66 e 70 de nossa era. A cidade foi “cercada de exércitos”, e os sobreviventes foram “levados presos para todas as nações”. A história registra que, de fato, muitos judeus foram vendidos como escravos. Depois da queda de Jerusalém, a história continua. É o tempo da pregação a todas as nações (cf. Lc 24,47). É uma nova fase em que todos são convidados a formar o povo de Deus. A segunda parte faz referência ao julgamento final, que Jesus realizará por sua morte e ressurreição e pelo testemunho dos cristãos no mundo. Todos os poderes alicerçados na injustiça serão abalados, porque Jesus Cristo e os cristãos farão emergir a verdade e vão revolucionar a sociedade mediante a prática da justiça.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 29/11/2018

Reflexão

A primeira parte anuncia a destruição de Jerusalém, entre os anos 66 e 70 de nossa era. A cidade foi “cercada de exércitos”, e os sobreviventes foram “levados presos para todas as nações”. A história registra que, de fato, muitos judeus foram vendidos como escravos. Depois da queda de Jerusalém, a história continua. É o tempo da pregação a todas as nações (cf. Lc 24,47). É uma nova fase em que todos são convidados a formar o povo de Deus. A segunda parte faz referência ao julgamento final, que Jesus realizará por sua morte e ressurreição e pelo testemunho dos cristãos no mundo. Todos os poderes alicerçados na injustiça serão abalados, porque Jesus Cristo e os cristãos farão emergir a verdade e vão revolucionar a sociedade mediante a prática da justiça.
Oração
Ó Jesus Libertador, em cores vivas anuncias a destruição de Jerusalém, cidade que matou os antigos profetas e descartou tua amável presença. Revelas, ao mesmo tempo, que teus discípulos podem se abrir à esperança, afastando todo medo: “Ergam a cabeça, pois a libertação de vocês está próxima”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Meditando o evangelho

A LIBERTAÇÃO SE APROXIMA

A descrição evangélica do fim do mundo reúne uma variedade de elementos. Seu objetivo é motivar a esperança e a perseverança no coração do discípulo. O pano de fundo do relato é a destruição de Jerusalém pelas tropas romanas e a narração de sinais cósmicos, de caráter apocalíptico, postos em relação com a vinda de Jesus, como juiz libertador.
As vicissitudes causadas pela invasão romana são expressas na fuga apressada para os montes, em busca de esconderijo, na matança da qual o povo foi vítima, e no cativeiro que foi imposto aos judeus. A situação das mulheres grávidas foi particularmente delicada, por não poderem fugir com a pressa exigida pela situação. A destruição de Jerusalém teve um sabor de fim do mundo. De fato, era como se o mundo tivesse vindo a baixo.
Segundo os textos proféticos, a intervenção salvífica de Deus, na história humana, seria acompanhada de fenômenos cósmicos aterradores. E o universo inteiro seria abalado pelo poder absoluto de Deus. Neste contexto, é descrita a visão de Jesus, o Filho do Homem, manifestando-se como juiz de toda a humanidade.
Jesus é o penhor da libertação do ser humano, e deve ser esperado com vigilância e fidelidade. Não importa quando isto acontecerá. Importa, sim, que o discípulo não esteja desprevenido. Vigilância e fidelidade acontecem quando se pratica a misericórdia.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Oração
Senhor Jesus, que eu esteja vigilante e fiel à tua espera, pois vens como libertador.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem, com grande poder e glória
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Estamos terminando o mês de novembro e o ano litúrgico. Já vamos começar o sagrado Tempo do Advento. Na última semana do ano litúrgico e na primeira semana do Advento, olhamos para cima e vemos o Filho do Homem vindo na nuvem, com grande poder e glória. Nossa libertação está próxima. É este o Messias que os apóstolos e os discípulos imaginaram e desejaram, o Jesus que vem com poder e glória. Eles conheceram a criança frágil de Belém e o homem macerado do Calvário. Onde estava o Rei da Glória? A descrição do fim dos tempos, feita a partir das imagens da destruição de Jerusalém e em linguagem apocalíptica, não é para assustar. Maior é o poder daquele que vem.
Fonte: NPD Brasil em 29/11/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Sem medo de ser Feliz...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Se lermos esse evangelho e o interpretarmos ao “Pé da Letra”, vamos ficar cismados que o nosso velho mundo está no fim, e quando cruzarmos essas informações com os estudos do nosso universo, dando conta que um Satélite ou um Cometa de proporções colossais está em rota de colisão com a terra, vamos começar a acreditar nas previsões catastróficas que tem até data marcada: dezembro de 2020.
É próprio do ser humano especular sobre o fim do mundo, antigamente a ciência não tinha avançado tanto e a previsão vinha mesmo dos meios religiosos, e como o Mundo acabou em água no Dilúvio, então agora vai acabar em fogo. Hoje já se fala nisso de um modo mais avançado, e do universo virá a tragédia que acabará com a raça humana. E há as pessoas simples que até começam a pensar todo dia nessa história e nada mais conseguem fazer a não ser esperar pelo “Dia do Senhor” que está aí as portas.
Nas primeiras comunidades Cristãs também se vivia esse clima de espera, e de vez em quando se retomava a linguagem apocalíptica, um estilo próprio para escrever sobre esses acontecimentos causando impacto nos ouvintes, que rapidinho buscavam a Deus e se convertiam. Então, por que esse evangelho chegou até nós com essa linguagem? Que mensagem ele nos traz? Será que Deus quer nos assustar com a sua Santa Palavra? Claro que não!
Jesus está falando aos seus conterrâneos sobre um acontecimento histórico, que foi a invasão e a destruição da cidade de Jerusalém no ano 70, quando os Judeus se espalharam pelo mundo inteiro. E O Judaísmo que se gabava tanto da beleza e suntuosidade do seu templo, acabou em nada.  Mas se for só isso, podemos pular esse evangelho pois para nós não há mensagem? Há sim, e das mais belas.
Os Homens definharão de medo...O Ser Humano arrogante e prepotente, que há muito enveredou-se pelo caminho do ateísmo, negando Deus e a sua Verdade absoluta, apostando todas as suas fichas no Materialismo, reduzindo seu projeto de Felicidade aos bens de consumo, fazendo dos grandes Shoppings suas grandes catedrais, irá tomar um grande susto ao descobrir de repente que Deus existe e que toda humanidade caminha para Ele. Esse abalo que o Ser Humano irá tomar, quando descobrir que Deus existe e que há uma forma de se relacionar com Ele, chamada Religião, vai deixá-lo estarrecido, pois muitos há que passam a vida e não fizeram ainda essa descoberta.
Por isso o evangelho é bem claro, não quer aterrorizar a ninguém, mas apenas acende uma luzinha amarela piscante, a nos dizer; Olha, Deus existe sim e um dia qualquer, toda a humanidade irá estar diante dele e o seu Reino definitivo será inaugurado.
Os que já professam e vivem a sua Fé, de modo autêntico e sincero não terão o que temer, pois  erguerão a cabeça seguros de si, convictos de que não são moralmente perfeitos, mas  fizeram a escolha  acertada ao viverem essa Vida em comunhão com Deus presente em Jesus e agora, neste último ato da humanidade, percebem felizes que chegou o grande dia  de serem acolhidos definitivamente na Comunhão Eterna com o Deus da Vida e da Esperança, com quem sempre caminharam em sua existência.Terão confirmadas perante toda a humanidade a sua esperança e a sua Fé, eles mesmos confirmarão cheios de alegria que, viver uma religião não foi perda de tempo, ópio ou alienação, como certas ideologias apregoavam o tempo todo.
Todo dia é dia de mudança de mentalidade e conversão. Só depende de nós... acreditar e viver a Palavra, ou então ignora-la e acreditar somente nos “grandiosos” projetos humanos, que sempre prometem o mundo e o fundo, mas que nada garantem no pós-morte.

2. Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça - Lc 21,20-28
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

O anúncio sobre a destruição da cidade de Jerusalém e do Templo é feito juntamente com o anúncio da “parusia”, que é a manifestação final de Jesus Cristo, quando ele virá em sua glória para julgar os vivos e os mortos e estabelecer o seu Reino para sempre. Fim do ano litúrgico, fim do ano civil, é tempo de pensar no fim dos tempos. A linguagem é apocalíptica, com imagens por vezes assustadoras, mas necessárias para a descrição de uma realidade ainda não vista. Uma figura humana vem nas nuvens com poder e glória. Temos que olhar para cima para poder vê-la. De pé, erguer a cabeça com dignidade e esperar pela libertação. Alguém, em forma humana, se aproxima.

HOMILIA DIÁRIA

Alegrai-vos, pois a vossa libertação está próxima!

Postado por: homilia
novembro 29th, 2012

Estamos nos últimos dias da vida terrena de Jesus após a Sua entrada triunfal em Jerusalém. Jesus está a completar a catequese dos discípulos e, nesse contexto, anuncia-lhes tempos difíceis de perseguição e de martírio. Avisa-os, também, de que a própria cidade de Jerusalém será, proximamente, sitiada e destruída. Ora, é neste contexto e nesta sequência que aparece o texto do Evangelho de hoje.
A peça fundamental à volta da qual se estrutura o Evangelho de hoje, está na referência à vinda do Filho do Homem com grande poder e glória e no convite a cobrar ânimo e a levantar a cabeça, porque a libertação está próxima.
A palavra “libertação” é característica da teologia paulina (1 Cor 1,30; cfr. Rom 3,24; 8,23; Col 1,14), na qual é usada para definir o resultado da ação redentora de Jesus em favor dos homens. O projeto de salvação/libertação da humanidade, concretizado nas palavras e nos gestos de Jesus, é apresentado como o resgate de uma humanidade prisioneira do egoísmo, do pecado, da morte. Trata-se, portanto, da libertação de tudo o que escraviza os homens e os impede de viver na dignidade de filhos de Deus.
A mensagem, proposta aos discípulos, é clara: espera-vos um caminho marcado pelo sofrimento, pela perseguição; no entanto, não vos deixeis afundar no desespero, porque Jesus virá novamente. Com a Sua vinda gloriosa cessará a escravidão insuportável que vos impede de conhecer a vida em plenitude e nascerá um mundo novo de alegria e de felicidade plenas.
Os “sinais” catastróficos apresentados não são um quadro do fim do mundo, mas imagens utilizadas pelos profetas para falar do Dia do Senhor, isto é, o dia em que Deus intervirá na história para libertar definitivamente o seu povo da escravidão, inaugurando uma era de vida, de fecundidade e de paz sem fim. O quadro destina-se, portanto, não a amedrontar, mas a abrir os corações à esperança: quando Jesus vier com a Sua autoridade soberana, o mundo velho do egoísmo e da escravidão cairá e surgirá o dia novo da salvação/libertação sem fim.
Há, ainda, um convite à vigilância: é necessário manter uma atenção constante, a fim de que as preocupações terrenas e as cadeias escravizantes não impeçam os discípulos de reconhecer e de acolher o Senhor que vem.
A reflexão acerca do Evangelho de hoje pode tocar, entre outros, os seguintes pontos: a realidade da história humana está marcada pelas nossas limitações, pelo nosso egoísmo, pela destruição do planeta, pela escravidão, pela guerra e pelo ódio, pela prepotência dos senhores do mundo. Quantos milhões de homens conhecem, dia a dia, um quadro de miséria e de sofrimento que os torna escravos, roubando-lhes a vida e a dignidade! A Palavra de Deus, que hoje nos é servida, abre a porta à esperança e grita a todos os que vivem na escravidão: “Alegrai-vos, pois a vossa libertação está próxima!” Com a vinda próxima de Jesus, o projeto de salvação/libertação de Deus vai tornar-se uma realidade viva; o mundo velho vai converter-se numa nova realidade de vida e de felicidade para todos.
No entanto, a salvação/libertação que há de transformar as nossas existências não é uma realidade que deva ser esperada de braços cruzados. É preciso “estar atento” a essa salvação que nos é oferecida como dom e aceitá-la. Jesus virá, mas é necessário reconhecê-lo nos sinais da história, no rosto dos irmãos, nos apelos dos que sofrem e que buscam a salvação.
É preciso, também, ter a vontade e a liberdade de acolher o dom de Jesus, deixar que Ele nos transforme. É preciso, ainda, ter presente que este mundo novo – o qual está permanentemente a fazer-se e depende do nosso testemunho – nunca será uma realidade plena nesta Terra, mas sim uma realidade escatológica, cuja plenitude só acontecerá depois de Cristo, o Senhor, haver destruído definitivamente o mal que nos torna escravos.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 29/11/2012

HOMILIA DIÁRIA

Cremos na segunda vinda gloriosa de Jesus

Não podemos perder a expectativa da eternidade, não podemos perder a perspectiva da parusia

“Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. Quando essas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima” (Lucas 21,27-28).

Talvez, você pare nas tragédias, nas coisas negativas, nos medos e pavores que o Evangelho de hoje nos relata. Não pare aí, vá adiante. Porque, quando essas coisas começarem a acontecerem; e essas coisas já acontecem no mundo: pavores, guerras, combates, nações contra nações e, assim por diante, mantenhamos, ainda mais firmes, o nosso olhar em Jesus.
A nossa fé é movida pela esperança, pela certeza de que o Senhor virá. Ele não tardará! Cremos na segunda vinda gloriosa de Jesus. E que Ele venha no Seu tempo, no tempo em que foi designado pelo Pai por toda a eternidade para operar a libertação de toda a humanidade. Por isso, não me apavoro.
Mas algumas pessoas dizem: “O mundo não tem mais jeito. O mundo vai acabar”. Se o mundo não tem mais jeito, se vai se acabar, que encontre o seu jeito, o seu tempo. Eu vivo na esperança, na certeza de que tem um Deus que cuida dos Seus e eu mantenho n’Ele o meu olhar. Mantenho firme a minha esperança, a minha fé; e creio que o Senhor virá para julgar os vivos e os mortos. Eu vivo dessa fé que o Senhor virá para instaurar para sempre o Seu Reino glorioso.
Não podemos perder a expectativa da eternidade, não podemos perder a perspectiva da parusia, que é a segunda vinda gloriosa de Jesus. Mas, não podemos cair nas fantasias que muitos querem lançar no meio de nós, que o Senhor já está vindo.
Ele está vindo, São Paulo já proclamou isso há vinte séculos. Ele está vindo esse ano, pode ser no próximo ano e pode ser daqui a 100 anos. Quem somos nós para determinar quando o Senhor virá. Temos de viver a espiritualidade da vigilância. Pois, o Senhor, vindo hoje ou daqui a cem anos, temos de estar prontos para aguardá-Lo.
Vem, Senhor Jesus, eu Te aguardo e Te espero. É isso que eu preciso viver a cada dia; e não ficar entrando nas pesquisas, juntando os fatos daqui e acolá; e, assim, determinando que o Senhor está vindo, apressando a todos. Lançamos medo em outros, não vivemos a conversão verdadeira e nem semeamos a conversão de coração autêntica.
Muitos esperavam o Senhor no passado e Ele não veio, então, caíram na decepção e no desânimo. O Senhor virá e o dia em que Ele vier, que o nosso coração esteja firme, aguardando a sua chegada. Quando as tais coisas (citadas no Evangelho) começarem a acontecerem, a esperança e a expectativa da vinda do Senhor nunca poderão nos jogar no desânimo e na descrença.
Temos de esperar o Senhor de cabeça erguida, firmes na fé, sem desanimar. Porque a presença do Senhor, a proximidade do Senhor não é pavor, é libertação.
Quanto mais próximos estamos do Senhor e, Ele, mais próximo de vir a nós, maior é a graça da libertação na vida de cada um de nós. Maranathá, vem Senhor Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 29/11/2018

Oração Final
Pai Santo, nos momentos de crise – sofrimentos e perdas – recorda-nos que é estreita a porta e áspero o caminho que nos conduzem ao teu Reino de Amor. Assim, a Esperança transformará nossas dores em alegre expectativa de que estamos próximos de receber o teu abraço misericordioso. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/11/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nos momentos de crise – medo, perseguições e perdas – recorda-nos que é estreita a porta e áspero o caminho que nos conduzem ao teu Reino de Amor. Assim, a Esperança transformará nossas dores em alegre expectativa de que estamos próximos de receber o teu abraço misericordioso e eterno. Por Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/11/2018

oRAÇÃO FINAl
Pai, Tu és Bom o teu Amor é para sempre! Nós agradecemos os grandes dons que nos ofereces: a Fé – ela nos permite enxergar o cuidado com que cercas a nossa existência; nós agradecemos a Esperança – ela nos assegura a eternidade do teu carinho; e nós agradecemos o teu Amor – ele mora em nós e nos leva a partilhar a Vida com os irmãos. Pelo Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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