domingo, 5 de julho de 2020

LEITURA ORANTE DO DIA - 05/07/2020



LEITURA ORANTE

Mt 11,25-30 - "Vinde a mim todos vós que estais cansados"
(Evangelho do domingo, 5 de julho)



- A todos nós que nos encontramos para rezar a Palavra
paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Cantamos o motivo de nosso encontro:

Eu vim para escutar
Tua Palavra
Tua Palavra,
Tua Palavra de amor

Eu gosto de escutar
Eu quero entender melhor
O mundo ainda vai viver
(Pe. Zezinho, scj)



Rezamos juntos/as, agora,  o Salmo  47:
Recebemos, ó Deus,
a vossa misericórdia no meio do vosso templo.
Vosso louvor se estenda, como o vosso nome,
até os confins da terra;
toda justiça se encontra em vossas mãos
(Sl 47,10s)..

Preparamo-nos para a Leitura,
invocando a Trindade Santa:
Em nome do Pai, do Filho e  do Espírito Santo.
Trindade  Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e atuante na Igreja
e na profundidade do meu ser,
eu vos adoro, amo e agradeço.

Manifestemos nosso desejo de beber da água viva que é a Palavra



És Água Viva
Padre Zezinho

Eu te peço desta água que tu tens
É água viva, meu Senhor
Tenho sede, tenho fome de amor
E acredito nesta fonte de onde vens
Vens de Deus, estás em Deus, também és Deus
E Deus contigo faz um só
Eu, porém, que vim da terra e volto ao pó
Quero viver eternamente ao lado teu

És água viva
És vida nova
E todo dia me batizas outra vez
Me fazes renascer
Me fazes reviver
Eu quero água desta fonte de onde vens

1. Leitura (Verdade)
Vamos à Leitura  observando o que diz o texto
Lemos atentamente, Mt 11,28-30 e vamos considerar em dois recortes do texto, os dois públicos a quem Jesus se dirige: o Pai  e todos o povo cansado
Naquela ocasião, Jesus pronunciou estas palavras:
"Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vós. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve". 
Vamos ler mais uma vez, observando o que Jesus diz ao Pai e o convite que ele faz a todos.os cansados.
Vamos reler em silêncio e destacar algo que mais nos fala.
E também recordar outros textos que completam este.
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Refletindo
Jesus nos faz um belo convite: Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, seus problemas, suas dificuldades, sua incapacidade de perdoar, de amar, e eu lhes darei descanso. Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão descansoOs deveres que eu exijo de vocês são fáceis e libertadores. A carga que eu ponho sobre vocês é leve. Jesus fala de cargas pesadas, traduzidas também como "jugo".
O jugo é uma peça de madeira, em geral pesada, criada para encaixar-se por cima ao pescoço de dois animais (em geral dois bois) e ligada a um arado ou a um carro. É figura da escravidão e da opressão (1Rs 12,4). Estar sob o jugo de alguém é estar sob seu domínio. Ao contrário do "jugo" pesado da lei (Gl 5,1), o jugo de Jesus é fácil de suportar. É libertador.
E é isso que ele propõe para todos quando diz: "Vinde a mim todos!".

https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2020/07/03/11/135645840_F135645840.mp3

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós,hoje?
Onde buscamos descanso?
Onde colocamos nossa esperança, nossa fé?
Aceitamos o jugo de Jesus?
O povo está cansado.
Cansado de quê?
Ouçamos o que diz na nêmia
(Canto triste) o Pe. Zezinho,scj.



Nênia por um Povo Ferido
Padre Zezinho

É teu povo
Que não sabe
Mais o que fazer
Já não sabe
Mais a quem seguir
Enganado, injustiçado
E sem ninguém
Confiou e foi traído
Pelos grandes

Tem piedade de nós Senhor
Tem piedade do teu povo
Confiamos e mentiram
Para nós
Manda-nos profetas
Manda gente honesta
Manda novos líderes, Senhor
Estes de agora não nos amam...
Estes de agora não nos amam...

É teu povo
Que não sabe
Mais o que esperar
Já não sabe
Mais em quem votar
Trapaceado e explorado
E sem ninguém
Confiou e foi traído
Lá nas…

Meditando
Em Aparecida, disseram os bispos: "A história da humanidade, história que Deus nunca abandona, transcorre sob seu olhar compassivo. Deus amou tanto nosso mundo que nos deu seu Filho. Ele anuncia a boa nova do Reino aos pobres e aos pecadores. Por isso, nós, como discípulos e missionários de Jesus, queremos e devemos proclamar o Evangelho, que é o próprio Cristo. Anunciamos a nossos povos que Deus nos ama, que sua existência não é uma ameaça para o homem, que Ele está perto com o poder salvador e libertador de seu Reino, que Ele nos acompanha na tribulação, que alenta incessantemente nossa esperança em meio a todas as provas. Os cristãos são portadores de boas novas para a humanidade, não profetas de desventuras" (DAp 29).
A quem Deus revela seus segredos?
Quem é capaz de conhecer e reconhecer os mistérios de Deus neste mundo?
Estas são as perguntas lançadas implicitamente no texto do evangelho de hoje.
Deus se revela aos simples, aos pequeninos, aos que não têm nenhuma pretensão, aos que se entregam totalmente à ação de Deus na sua vida: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos”. Nestas pessoas a graça se frutifica em boas obras para o bem de todos. Essas pessoas produzem algo de bom para a humanidade, pois a graça de Deus flui nelas como a seiva flui do tronco aos ramos a fim de produzirem mais frutos (cf. Jo 15,1-5).
Por que Deus se revela aos simples/pequeninos, e por que os simples/pequeninos têm facilidade de captar as coisas de Deus?
Porque o simples não se louva nem se despreza. Ele é o que é, simplesmente, sem desvios, sem afetação. É a vida sem exageros. O simples não simula nada, pois simular a humildade e a simplicidade significa uma grande arrogância de quem puxa tudo para seu lado para ser centro de atenção. “É mais fácil simular virtudes que possuí-las. Por isso, o mundo está cheio de farsantes” (Santo Agostinho: De mor. Eccl. cath. 1,12). O simples é capaz de reduzir o mais complexo ao mais simples. O presente é sua eternidade, e o satisfaz. “A simplicidade é o ultimo degrau da sabedoria” (Kahlil Gibran).

3. Oração (Vida)
O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Façamos nossa oração pessoal 
Coloquemos nossas intenções (......)
E rezemos como Jesus ao Pai:
Pai nosso..

Depois, rezamos o Salmo 144(145)

Bendirei, eternamente, vosso nome, ó Senhor!

1. Ó meu Deus, quero exaltar-vos, ó meu rei, / e bendizer o vosso nome pelos séculos. / Todos os dias haverei de bendizer-vos, / hei de louvar o vosso nome para sempre. – R.
2. Misericórdia e piedade é o Senhor, / ele é amor, é paciência, é compaixão. / O Senhor é muito bom para com todos, / sua ternura abraça toda criatura. – R.
3. Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, / e os vossos santos com louvores vos bendigam! / Narrem a glória e o esplendor do vosso reino / e saibam proclamar vosso poder! – R.
4. O Senhor é amor fiel em sua palavra, / é santidade em toda obra que ele faz. / Ele sustenta todo aquele que vacila / e levanta todo aquele que tombou. – R.

Cantemos os louvores de Deus e Pai

Bendito seja o nosso Deus
(Pe. Zezinho, scj)

Bendito seja o nosso Deus e nosso Pai (bis)
que nos liberta com a sua paz (bis)

O Pai nos ama com imenso amor
por isso eu canto agora em seu louvor (bis)

o Pai nos quer no reino do amor
por isso eu canto agora em seu louvor (bis)

Bendito seja o nosso Deus e nosso Pai....

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar, nossas atitudes a partir da Palavra?
Vamos olhar o mundo e a vida com o olhar de Jesus: para o Pai a fim de louvá-lo e para os irmãos cansados, sofridos para deles cuidar como rezamos na
Oração da CF 2020.

Deus, nosso Pai,
fonte da vida e princípio do bem viver,
criastes o ser humano e lhe confiastes o mundo
como um jardim a ser cultivado com amor.

Dai-nos um coração acolhedor para assumir
a vida como dom e compromisso.

Abri nossos olhos para ver
as necessidades dos nossos irmãos e irmãs,
sobretudo dos mais pobres e marginalizados.

Ensinai-nos a sentir verdadeira compaixão
expressa no cuidado fraterno,
próprio de quem reconhece no próximo
o rosto do vosso Filho.

Inspirai-nos palavras e ações para sermos
construtores de uma nova sociedade,
reconciliada no amor.

Dai-nos a graça de vivermos
em comunidades eclesiais missionárias,
que, compadecidas,
vejam, se aproximem e cuidem
daqueles que sofrem,
a exemplo de Maria, a Senhora da Conceição Aparecida,
e de Santa Dulce dos Pobres, Anjo Bom do Brasil.

Por Jesus, o Filho amado,
no Espírito, Senhor que dá a vida.
Amém!

nção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Finalizamos  louvando a Deus com o o povo,

Glória dos Povos Ameríndios ( Zé Vicente)
https://www.youtube.com/watch?v=Ia6Ks5-eoPE

Ir. Patrícia Silva, fsp
https://leituraorantedapalavra.blogspot.com/

Leitura Orante
14º DOMINGO TEMPO COMUM, 05 de Julho de 2020



UM CORAÇÃO SEM DISTÂNCIA

“...que sou tolerante e humilde de coração,
e encontrareis repouso para vossas vidas” (Mt 11,29)

Texto Bíblico: Mateus 11,25-30

1 – O que diz o texto?

Inútil discutir e dar voltas: o distanciamento social veio e começou a fazer parte do nosso ritmo cotidiano; não nos resta outro remédio a não ser tomar medidas para aprender a manejá-lo e a incorporá-lo em nossa vida da maneira menos danosa possível.
De fato, seus perigos são evidentes: o distanciamento físico (“que só se aproximem até um metro”), pode gerar o distanciamento social (“que não me venham com mais problemas, porque já tenho os meus”) e desembocar no distanciamento emocional (“olho ao meu redor e sinto as pessoas como uma ameaça”).
O evangelho deste domingo pode nos oferecer uma inspiração neste momento dramático que vivemos.
Jesus nos revela que toda manifestação de distanciamento (sanitário, físico, social, religioso, cultural, político...) pode ser quebrado a partir do coração. Toda proximidade com o outro começa pelo coração. Nesse sentido, encontramos uma pérola de grande valor naquilo que o evangelista Mateus nos desvela: “Aprendei de mim, que sou tolerante e humilde de coração”.
Ao se apresentar como referência para os seus discípulos - “aprendam de mim!”, Jesus frisou duas atitudes pelas quais pautava a sua vida: a mansidão, tolerância e a humildade. Elas são o reflexo das bem-aventuranças que Ele sempre deixou transparecer no encontro com os outros.
É do coração que brotam a mansidão, a tolerância e a humildade, únicos remédios que substituem a expressão do afeto e a cordialidade manifestada por via táctil (dar as mãos, abraçar...). Mesmo quando a situação impede que mãos e braços se encontrem, os corações se abraçam.
Este “tempo de confinamento” está nos fazendo tomar consciência de nossas debilidades, quebrando toda pretensão de auto-suficiência e de soberba; ao mesmo tempo, está nos fazendo experimentar que não somos donos de nossos estados de ânimo e que precisamos dedicar tempos ao descanso e à gratuidade.
Vivemos em meio à cultura da produtividade, da competição, da eficiência, e isso nos deixa cansado, raivosos, angustiados e tristes, sem um motivo aparente e sem poder encontrar uma solução para isso.  Constatamos que nossa fragilidade carrega em si a necessidade de sair, de passar tempos distendidos, de reaprender a estar com os outros, de oxigenar nossa vida em meio a tantos venenos que nos asfixiam...

2 – O que o texto diz para mim?

A humildade e a mansidão, tolerância do coração me trazem para o chão da vida e me possibilita viver com mais humanidade. E estas virtudes estão disponíveis, em abundância, no meu interior. Basta abrir espaços para elas e o meu cotidiano adquirirá novo sabor e calor.
É suave a condição humana quando, em vez de ocultar minha debilidade, descobrir com assombro que é ela que me conduz pela mão a me aproximar calorosamente dos demais. Quando vivo a debilidade de forma agradecida, é mais fácil perdoar que condenar, compreender que murmurar, aceitar que julgar.
A debilidade humana descansa nas mãos de Deus. Talvez seja esta a aprendizagem principal de minha vida, pois a tenho saboreado internamente. Só assim poderei oferecer, também a mim, um lugar acessível de repouso para os cansaços e fragilidades dos outros.
“Descansar” não é a outra face da ação de trabalhar; é participar, ter parte, na vida mesma de Deus, onde ação e repouso coincidem numa única pulsação, num único movimento de segurança e de felicidade, de consentimento e de abandono, nessa Presença Humilde que flui dentro de mim, me atrai e me conduz com suavidade. O decisivo é ir ao seu encontro e deixar-me aliviar, para aprender d’Ele a ser mais humana.
Se eu viver só em chave de mandamentos, de doutrinas, de normas..., comerei pão de fadigas e sentimentos de culpa; se eu viver em chave de bem-aventuranças, certamente poderei caminhar aliviada, porque o peso e a fecundidade da vida estão apoiados em Outro e não dependem só de mim.
Nesse sentido, as bem-aventuranças da humildade e a mansidão, tolerância são o terreno sólido sobre o qual posso assentar minha vida e ativar todas as potencialidades humanas que me habitam.

3 – O que a Palavra me leva a experimentar?

“Humildade” vem de húmus, chão, barro. Ela está vinculada ao amor à verdade e a ele se submete.  Ser humilde é amar a verdade mais que a si mesmo. Humildade é andar na verdade” (S. Teresa).
“Onde está a humildade, está também à caridade” (S. Agostinho). É que a humildade leva ao amor, e todo amor verdadeiro a supõe; sem a humildade, o ego ocupa o espaço disponível, e só vê o outro como objeto ou como inimigo. A humildade me conduz à pura gratuidade do amor desinteressado.
Por outro lado, aqueles que vivem sob o impulso da mansidão, não rejeitam nada, não exigem nada. Estão abertos às surpresas da vida, vão interiorizando as contrariedades de cada dia e ampliando um espaço no próprio interior, onde acolher a realidade e reafirmá-la; revelam um coração que cria e alimenta proximidades com todos, porque pulsa no ritmo do coração do outro, fisicamente presente ou distante.
A mansidão, tolerância se assemelha a um sentimento de não violência ativa, a “essa capacidade passiva de recepção que se encontra no fundo da estrutura da pessoa” (Edith Stein).
Mansidão, tolerância não é debilidade, mas força suavizada; ela não é a atitude medíocre daqueles que se sentem anulados pela presença violenta do outro. É força que não provém da violência externa, mas de uma transformação interna. Por isso, o manso, o tolerante pode realizar ações impossíveis a quem é violento e sentir-se bem-aventurado e feliz, uma vez que tem esperança de conquistar o coração dos outros e se encontra entre os que herdarão a “terra prometida” do coração de Deus.
A mansidão, tolerância cristã, reflexo daquela de Jesus, é plena de força. Suavidade e força que recorda o modo “suave-forte” divino de agir. Trata-se daquela harmonia conquistada pelo ser humano que alcançou seu centro mais profundo e ali encontra o dom da liberdade. A mansidão, tolerância é o estado interior a ser alcançado pelos corações dos homens e mulheres livres.
Nessa ótica, de fato, quando perco a mansidão, a tolerância vejo minha liberdade diminuída. Entro na lógica do revide e a emoção indomada preside minhas ações.

4 – O que a Palavra me leva a falar com Deus?

Senhor, vivo em um mundo onde imperam a prepotência, a agressividade, a vingança, o ataque e o desafio preventivo, o amedrontamento, a extorsão e a imposição violenta como meios habituais para conseguir os fins que se pretendem. Esta mesma estratégia de morte é utilizada em diferentes ambientes, tanto civis como religiosos, políticos como econômicos, entre pessoas e entre grupos ou nações.
Com isso, a vida e as relações se convertem num campo de batalha contínua, como se fosse uma manada de lobos disputando o cordeiro.
Como seguidora d’Aquele que é o humilde artífice da paz, testemunho e profetizo que a mansidão, tolerância é o verdadeiro rosto da Igreja.
Não é por acaso que muitas pessoas que lutaram em favor da justiça, pagando com a própria vida, tenham essa característica comum: a mansidão, a tolerância (Gandhi, Luther King, Dom Romero...). São descritos como indivíduos mansos, tolerantes e humildes, amáveis e de agir discreto, abertos ao diálogo e à acolhida do outro, pacientes e simples. E, exatamente por isso, dotados de uma força diferente e, sobretudo, muito eficaz.
Bem-aventurados os humildes os mansos, os tolerantes! Graças a eles o mal, na terra, pode se transformar em bem!

5 – O que a Palavra me leva a viver?

De onde brotam a mansidão, a tolerância e a humildade? Como ativá-las e fazê-las crescer? Ninguém pode improvisá-las. A raiz última da mansidão, tolerância, humildade é contemplativa. Nasce em um clima de oração, numa proximidade íntima que faz o meu coração pulsar no mesmo movimento do Coração compassivo de Deus. Desse encontro, de coração a Coração, emergem das profundezas de meu ser estes dinamismos mais humanos e mais divinos. A partir da fonte original, a mansidão, tolerância e a humildade vão se expandindo na direção dos outros, alimentando novas relações, acolhendo o diferente, vibrando com o bem presente no outro...
- No ritmo de minha vida, o que mais se faz visível: mansidão, tolerância e humildade? Ego inflado e soberbo? Agradecimento assombrado ou ingratidão venenosa? Suavidade divina ou prepotência que petrifica?

Fonte:
Bíblia Novo Testamento – Paulinas: Mateus 11,25-30
Pe. Adroaldo Palaoro, sj

Sugestão:
Música: Vem comigo – fx 05
Autor: Jorge Trevisol
Intérprete: Jorge Trevisol
CD: Mística, amor e sentido
Gravadora: Paulinas Comep
Duração: 04.24

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