sábado, 20 de junho de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 20/06/2020

ANO A


Lc 2,41-51



Comentário do Evangelho

Características do ministério de Jesus

Nesta narrativa de Lucas são colocados, de maneira simbólica, alguns aspectos fundamentais que caracterizarão o ministério de Jesus.
- Jesus revela-se como o Filho de Deus. O novo que surge em Jesus vem superar as tradições mantidas pelos mestres do Templo.
- Jesus afirma que deve estar na casa de seu Pai. No fim de seu ministério, após as várias vicissitudes vividas, novamente no Templo, em Jerusalém, Jesus afirma: "Minha casa será casa de oração. Vós fizestes dela um covil de ladrões".
- Com sua dedicação àquilo que é do seu Pai, Jesus proclama sua autonomia em relação aos costumes familiares estratificados em tradições ultrapassadas.
Guardando tudo em seu coração, na meditação e na oração, Maria irá percebendo a missão libertadora e vivificante de seu filho Jesus.
José Raimundo Oliva
Oração
Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajuda-me a crescer, cada dia, em sabedoria e graça, buscando, como Jesus, adequar minha vida ao querer do Pai.
Fonte: Paulinas em 16/06/2012

Comentário do Evangelho

Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?”

O relato de Jesus no Templo, aos doze anos, idade em que Jesus assume as obrigações legais tornando-se “filho do preceito”, é a transição dos relatos da infância para o relato do seu batismo e de toda a sua missão. Todo o episódio está centrado na primeira palavra de Jesus que, por sua vez, está voltada para o futuro, e não para a sua infância: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai?” (v. 49). Esta palavra confirma a mensagem do anúncio do nascimento de Jesus: “… será chamado Filho de Deus” (1,35), e é prelúdio das revelações do evangelho.
Maria e José não compreenderam o que ele lhes dissera, e sua mãe “guardava todas estas coisas no coração”. Maria, como também José, terá que fazer a mesma peregrinação pela qual se chega à compreensão do mistério da encarnação e do nascimento de Jesus. Será preciso acompanhar o desenvolvimento do filho, passar a vida com ele, sofrer com ele a paixão, experimentar a ruptura da morte, para que no advento da Luz da ressurreição ela possa compreender o mistério daquele que ela gerou.
Carlos Albero Contieri, sj
Oração
Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajuda-me a crescer, cada dia, em sabedoria e graça, buscando, como Jesus, adequar minha vida ao querer do Pai.
Fonte: Paulinas em 08/06/2013

Comentário do Evangelho

O que é de Deus precisa ser tratado no âmbito do coração.

Esse relato de Jesus encontrado no Templo de Jerusalém aos doze anos é a transição entre os relatos da infância e os da vida pública, a partir do Batismo por João Batista. Doze anos é a idade da maturidade religiosa em que o menino judeu assume as obrigações legais, tornando-se “filho do preceito”. Todo o relato está centrado nas primeiras palavras de Jesus, no evangelho segundo Lucas. Essas palavras (v. 49) estão voltadas para o futuro, evocam e confirmam a palavra do anjo a Maria, quando do anúncio do nascimento de Jesus: ele “será chamado Filho de Deus” (Lc 1,35). Maria e José não compreenderam o significado do que ele lhes dissera. Terão que fazer, como será o caso de todo discípulo, um longo itinerário de acompanhamento de Jesus, passando pelo drama da paixão e morte, para à luz da ressurreição do Senhor poderem compreender que aquele a quem eles haviam dado uma existência histórica era o Filho de Deus. O que é de Deus precisa ser tratado no âmbito do coração, pois ultrapassa o que a razão entregue a si mesma pode alcançar. É no coração que brota o mistério de Deus e sua compreensão.
Carlos Albero Contieri, sj
Oração
Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajuda-me a crescer, cada dia, em sabedoria e graça, buscando, como Jesus, adequar minha vida ao querer do Pai.
Fonte: Paulinas em 28/06/2014

Vivendo a Palavra

A festa de hoje reforça a posição de Maria na História da Salvação. Simbolizado por seu Imaculado Coração, o amor da Mãe de Jesus humaniza o Mistério da Encarnação do Filho Unigênito do Pai. Ela, como José, “não compreenderam o que o menino acabava de lhes dizer”, mas se entregavam com doçura e humildade à Vontade do Senhor.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/06/2012

Vivendo a Palavra

Um exemplo que devemos seguir em nossa vida: a única referência evangélica a Jesus adolescente é rica em informações preciosas, como a normalidade da vida em Família; o cumprimento dos preceitos da Lei; a fé de Maria e José, que não compreendiam o Mistério do Divino Filho, mas o guardavam no coração; e sua humilde discrição, seu silêncio respeitoso.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/06/2013

Vivendo a Palavra

Nas suas entrelinhas, o Evangelho esconde a presença de Maria: seu filho, Jesus, humano como nós, crescia em sabedoria, estatura e graça. Junto aos pais, modelado por eles, seguindo seu exemplo. No silêncio, Maria preparava o coração para a difícil entrega do Filho ao Projeto do Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/06/2014

VIVENDO A PALAVRA

Coração Imaculado de Maria: uma arca capaz de acolher com carinho e guardar em silêncio o grande Mistério da Encarnação do Filho de Deus, que se fez humano como nós. Tentemos compreender o Silêncio e a humildade de Maria e façamos deles o nosso modelo de relacionamento com os companheiros de caminhada nesta terra abençoada.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/06/2018

VIVENDO A PALAVRA

Nas suas entrelinhas, o Evangelho revela a presença de Maria: seu filho, Jesus de Nazaré, humano como nós, crescia em sabedoria, estatura e graça. Junto aos pais, modelado por eles, seguindo seu exemplo. No silêncio, Maria preparava o coração para a difícil entrega definitiva e total do Filho ao Projeto do Pai Misericordioso: o anúncio do Reino de Deus em nós.

REFLEXÃO

O coração

Hoje celebramos o Coração Imaculado de Maria. Um coração sem mancha, cheio de Deus, aberto totalmente a obedecer-lhe e escutar-lhe. O coração, em linguagem da Bíblia, refere-se ao mais profundo da pessoa, de onde emanam todos os seus pensamentos, palavras e obras. O que emana do coração de Maria? Fé, obediência, ternura, disponibilidade, espírito de serviço, fortaleza, humildade, simplicidade, agradecimento, e todo um rol infindável de virtudes.
O tesouro de Maria é o seu Filho, e Nele tem posto todo o seu coração; os pensamentos, palavras e obras de Maria têm como origem e como fim contemplar e agradar ao Senhor. Que guarde Maria no seu coração? Desde a Encarnação até a Ascensão de Jesus ao céu, passando pelas horas amargas do Calvário, são tantas e tantas recordações meditadas e aprofundadas.
Peçamos a Deus ter o gozo de amá-lo cada dia de um modo mais perfeito, com todo o coração, como bons filhos da Virgem.
Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells (Salt, Girona, Espanha)
Fonte: Liturgia da Palavra em 28/06/2014

Reflexão

Enfocada já desde os Padres da Igreja, a grandeza do coração de Maria recebe devoção especial durante a Idade Média. A passagem da devoção privada ao culto público do Coração de Maria é obra de São João Eudes (1601-1680). Em 1942, o Papa Pio XII estendeu esta festa a toda a Igreja. O caminho para Jerusalém é imagem da caminhada de fé, vivida por Maria no seu coração. Os pais sempre alimentam projetos com relação ao futuro dos filhos. Com doze anos, Jesus entra responsavelmente na sociedade cultual e social do povo da Aliança. O que fará ele de sua vida? Jesus deve realizar o projeto do Pai, projeto para o qual nasceu. Jerusalém (mencionada três vezes) é a meta rumo à qual Jesus caminha em total obediência à vontade do Pai. Com Jesus devem caminhar também sua mãe e todo discípulo seu.
Oração
Ó Jesus, Filho de Deus, muitos fatos tua mãe guardou no coração, sem os compreender! Assim, ao seres concebido do Espírito Santo; ao nasceres em Belém; na fuga para o Egito; quando te encontraram no Templo, entre os doutores; e na hora da tua morte. Haja coração de mãe! Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Recadinho

É fácil hoje envolver os filhos nas coisas da fé? - É difícil cumprir os preceitos da Igreja? - Ocupo-me em primeiro lugar das coisas de Deus? - Consigo crescer espiritualmente? - Rezo em família? Como e quando?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 28/06/2014

Comentário do Evangelho

No Evangelho de Lucas prevalece o sentido teológico sobre o sentido histórico do texto. Situando Jesus em Jerusalém, na sua infância, e, depois, estabelecendo o dom do Espírito Santo também nesta cidade, Lucas sugere que as novas comunidades são continuidade do antigo Israel. Jesus, com a idade de iniciação às observâncias do judaísmo, mostra autonomia tanto em relação à família, seus pais, quanto ao sistema do templo. A sua missão é estar naquilo que é de seu Pai. Era a festa de Páscoa na qual se fazia a memória do êxodo. Da mesma forma, em uma festa de Páscoa Jesus será morto. O êxodo de Jesus é a saída da instituição judaica para a comunicação do amor universal de Deus ao mundo, com o dom da vida eterna.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que preparastes morada digna do Espírito Santo no imaculado coração de Maria, concedei que, por sua intercessão, nos tornemos um templo da vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 28/06/2014

Meditando o evangelho

A FAMÍLIA DO SENHOR

A cena evangélica apresenta os traços fundamentais da família de Jesus. Sua marca característica foi a obediência a Deus e a submissão a seu projeto de salvação para a humanidade. Jesus, Maria e José viviam em função do desígnio salvífico divino. Jesus era o Filho de Deus, enviado com a missão de reconciliar a humanidade com Deus. Maria foi escolhida para ser a mãe do Filho de Deus e, com o seu sim, aceitou colocar-se toda, como serva, a serviço do Senhor. José acolheu a proposta divina de apresentar-se como pai humano de Jesus, de forma a garantir-lhe a identidade social. Cada um realizava a parte que lhe cabia na obra da salvação, partilhando a vida em comum. A vida da Sagrada Família, portanto, pode resumir-se na obediência a Deus e no serviço amoroso à humanidade.
Outro traço da família de Jesus é a pobreza e a simplicidade. A relação privilegiada com Deus não a envaidecia. Tampouco se sentia diminuída por habitar numa cidade pouco apreciada e quase desconhecida, longe dos centros importantes. Foi Jesus quem, por força do seu ministério, deixou Nazaré, indo pregar pelo mundo a fora. Até então, vivera com seus pais no escondimento, exercendo a profissão de carpinteiro, herdada de José. Por sua vez, Maria desempenhava as tarefas próprias de uma dona de casa. Somente o Pai sabia o que realmente se passava com aquela família e o papel que ela desempenhava em favor da humanidade.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, possa eu aprender de ti e de tua família a obediência ao Pai e o serviço humilde à humanidade.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Maria guardava todas estas coisas no coração
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Desde que os Reis Magos encontraram o Menino com Maria, sua Mãe, sabemos que não é possível encontrar um sem o outro. Celebramos o Coração de Jesus, temos que celebrar o Coração de Maria. Afinal, tudo o que é humano em Jesus foi formado do corpo de Maria. Assim também o seu coração. Hoje, o Coração de Maria se nos apresenta com sede de contemplação. Nele estão todos os acontecimentos da vida de seu Filho, que Maria guardava em seu coração, e os meditava, diz São Lucas por ocasião da visita dos pastores em Belém. Maria é o sacrário vivo do Filho de Deus entre nós.
Fonte: NPD Brasil em 09/06/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Guardar no coração...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Em seu pronunciamento no mês de maio, sobre o “46º Dia das Comunicações”, o Papa Bento XVI destacou a forte relação entre a Comunicação e o Silêncio, não como duas coisas diferentes mas complementares, sem o silêncio a comunicação não será eficiente e a principal função do silêncio na comunicação é justamente esse interiorizar no mais profundo do nosso coração, a Palavra que Deus nos comunica. Em nossos tempos a comunicação muitas vezes, deixa de ser um serviço para ser sinal de poder, e por isso, até mesmo na vida de Igreja, falamos de mais e ouvimos de menos.
Eu imagino o serão que Maria, se quisesse, poderia ter feito ao menino desobediente, que ficara em Jerusalém sem o consentimento dos pais, Maria estaria cheia de moral para falar grosso e colocar até o dedo na cara do pré-adolescente que havia lhe respondido meio mal á sua queixa de mãe que estava aflita, juntamente com o esposo José. Na comunidade, quando estamos com plena razão, qual é a nossa conduta? Como se diz nessas ocasiões, em que a razão está toda do nosso lado, “Não se pode deixar barato”.
Mas Maria agia diferente, Lucas faz questão de mencionar que ela guardava todas essas coisas em seu coração e quando se guarda no coração, não é porque vai se esperar o momento certo para dizer o que se está entalado na garganta, mas é porque tudo o que se guarda no coração, resulta em uma atitude marcada pelo amor para com as pessoas, o Cristão, sem descartar a razão, move-se pelo coração.  Sem fazer discurso ou exigir submissão do seu filho, Maria como mãe amorosa o ensinou, com seu silêncio... No silêncio ouvimos, crescemos e amamos, eis a razão do nosso Papa ter ressaltado em seu escrito, para o Dia da Comunicação, a importância do silêncio.
Aquela atitude da mãe fez Jesus pensar e refletir, (mesmo que tenhamos toda razão, deixemos nessas horas que o coração fale mais alto). Podemos dizer que Jesus apreendeu com Maria e mais tarde, aos 33 anos, na sua condenação, ele usará do silêncio diante das autoridades romanas e Judaicas. Quanta coisa poderia ter dito naquele momento para colocar aquela autoridade em seu devido lugar. Jesus prefere o silêncio, não o silêncio carregado de ódio e indignação, mas o silêncio que será quebrado na cruz para dizer “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”.

2. Por que me procuráveis? - Lc 2,41-51
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Maria tinha um coração como todo mundo e no seu coração ela guardava tudo o que acontecia com seu Filho. Jesus está em seu coração de Mãe amorosa. Precisamos de um coração que funcione, senão morremos. Não basta, porém, ter um coração. É preciso ter um bom coração, com saúde espiritual. Um coração sadio destila bondade ao seu redor. Sentimos e percebemos quando alguém tem um bom coração. Quando alguém fala, mostra o que tem no coração. “A boca fala daquilo do que o coração está cheio.” “O que sai da boca procede do coração e torna o ser humano impuro.” O coração pode estar cheio de bondade ou de maldade. O coração de Maria estava cheio de Jesus.

3. MARIA, CHEIA DE GRAÇA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).

A Igreja, refletindo sobre a mãe de Jesus, foi entendendo, pouco a pouco, toda a verdade desta figura singular. Neste processo, a Igreja chegou a professar que o pecado original, tendo marcado para sempre a história da humanidade, mas não lançou raízes no ser de Maria. Vivendo num mundo de egoísmo, ela não foi contaminada pelo pecado.
Esta graça e privilégio, conferidos por Deus à mãe do Salvador, aconteceram por causa de Jesus Cristo. Deus preparou para receber seu Filho, que seria imune da culpa original, um ventre não corrompido pelo pecado. Maria, de certo modo, experimentou, por antecipação, o fruto da ação de seu filho Jesus, que viria ao mundo para salvar a humanidade do pecado. A mãe foi a primeira a tirar partido da missão do Filho. A santidade do Filho Jesus santificou todo o ser da mãe Maria, desde que fora concebida.
A proclamação do anjo "Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo" fundamenta a total santidade de Maria. Sendo cheia de graça, nela não podia haver espaço para o pecado e para a infidelidade a Deus. E sua existência, desde o início, só podia ser total comunhão com Deus. Por outro lado, toda a vida de Maria foi marcada pela pessoa de Jesus, a quem estaria ligada desde o momento do anúncio da encarnação. A concepção imaculada é, pois, mais uma maravilha da graça de Deus na vida de Maria.
Oração
Senhor Jesus, que a contemplação da concepção imaculada de tua mãe desperte em mim o desejo de romper, definitivamente, com o pecado que maculou a humanidade.

HOMILIA

FESTA DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

Celebrar a festa do Imaculado Coração de Maria é saborear a insondável misericórdia de Deus que quis amar com coração humano, a partir do Coração de Maria de Nazaré. Celebrar o Imaculado Coração de Maria é aproximar-se de uma pessoa maravilhosa, espaço onde Deus encontrou total transparência, santidade, beleza e doação total. Mas a nossa Mãe Imaculada não quer só que a admiremos, mas a imitemos procurando viver em total transparência, sinceridade, verdade e santidade diante de Deus e dos Homens.
A Palavra de Deus oferecida para esta celebração leva-nos ao Deus que tem coração, que ama. Ele faz coisas impensáveis para derramar sobre nós o seu amor e a sua misericórdia.
A sua relação conosco e a sua revelação é uma história de amor. Mas, é, sobretudo em Jesus Cristo seu Filho – no Seu Mistério Pascal – que todo o seu amor, jorra abundante e é derramado no coração da humanidade.
O Evangelho de Lucas convida-nos a ser discípulos do amor. Convida-nos a subir a Jerusalém para tocarmos os sinais do seu amor, a realização das promessas, a verificarmos a certeza da sua ressurreição ao «terceiro dia», e a comunicá-Lo com entusiasmo e alegria.
Cristo nossa Páscoa é o centro do amor de Deus e da nossa busca, procura, aceitação e compromisso. É a partir daqui que todos nascemos e devemos viver. Devemos viver na e da fé. E esta fé é tanto mais autêntica quanto mais se compromete em mistério pascal: encontro com Cristo ressuscitado. E a partir desse Acontecimento a dar a vida, a fazer-se doação. Há, pois, um chamamento à nossa identificação com a Cruz de Cristo, isto é, quando «tiverem passado os dias festivos», os sinais da festa, do entusiasmo e nos parecer ter perdido tudo ou se transformarem os acontecimentos em dor, tristeza e desilusão.
Maria de Nazaré, feliz porque acreditou, aparece como referência do autêntico discípulo que acredita e vive todos os acontecimentos, sobretudo os mais dolorosos e difíceis. Ela vive em confiança e doação total. Ele sabe permanecer e sabe estar de pé na firmeza do poder do amor de Cristo morto e ressuscitado.
Hoje o seu Imaculado Coração é forte sinal para toda a Humanidade. Convite a aceitarmos o amor, a voltarmos ao amor, a dizermos não à tentação e sedução do mundo da violência, da morte, da arrogância e do poder do mal. Maria é voz de Boa-Nova a anunciar que Cristo está vivo. Ela continua a ser presença da força do mistério pascal de Cristo que vence o pecado e a morte. Na sedução enganosa da construção do mundo à margem do amor de Deus, importa acatar a mensagem do Seu Coração.
Todos aprendemos a amar. É, sobretudo com os pais e na família, a melhor e mais importante universidade, que aprendemos vários sinônimos e sinais do amor.
A Palavra de Deus convida-nos à arte de amar: «Exulto de alegria no Senhor, a minha alma rejubila no Senhor». O salmo traduz a pessoa enamorada que canta a beleza da bondade e misericórdia de Deus, das maravilhas que opera. Maria, no Evangelho, aparece como a mais bela docilidade amorosa diante do projeto de Deus.
Maria quer ensinar-nos a arte mais importante: a arte de amar. Amar é fácil de dizer, mas difícil de viver. Maria vive-a como ninguém. Ao mostrar o seu Coração Imaculado é, sobretudo a vida que Ela mostra. Ela quer ensinar-nos que o amor repara os pecados, reanima a esperança, leva à vida, une, constrói, perdoa, santifica, defende os pequeninos e liberta os humilhados.
O Seu Coração Imaculado sofre de maneira incalculável tantos crimes, pecados e ofensas. É preciso travar o mal com o amor incondicional a Deus e por Ele a todos os Homens. O Seu Coração Imaculado é um convite de forma especial a todos os seus filhos para que Deus «brilhe» com mais transparência em todo o seu ser e vida.
Espírito que orienta a vida dos homens e mulheres para Deus, ajuda-me a dizer como meu sim, como fez Maria afim de que possa crescer cada dia, em sabedoria e graça, buscando, como Jesus, adequar minha vida ao querer do Pai.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 28/06/2014

HOMÍLIA DIÁRIA

Imaculado Coração de Maria, um convite ao amor

Postado por: homilia
junho 16th, 2012

Celebrar a festa do Imaculado Coração de Maria é saborear a insondável misericórdia de Deus, pois Ele quis amar com coração humano a partir do coração de Maria de Nazaré.
Festejar o Imaculado Coração de Maria é aproximar-se de uma pessoa maravilhosa, em quem Deus encontrou total transparência, santidade, beleza e doação. Mas a nossa Mãe Imaculada não quer apenas que a admiremos, mas a imitemos, procurando viver em total transparência, sinceridade, verdade e santidade diante do Senhor e dos homens.
A Palavra de Deus, oferecida para essa celebração, leva-nos ao coração, ao amor de Deus. Ele faz coisas impensáveis para derramar sobre nós o Seu amor e a Sua misericórdia.
A relação do Pai conosco e Sua revelação é uma história de amor. Mas é em Jesus Cristo, Seu Filho – no mistério pascal –, que todo o Seu amor jorra, abundante, e é derramado no coração da humanidade.
O Evangelho de Lucas nos convida a ser discípulos do amor e a subir até Jerusalém para tocar os sinais do amor de Deus, na realização das promessas. Cristo nos chama a verificar a certeza de Sua ressurreição ao terceiro dia e a comunicá-Lo com entusiasmo e alegria.
Cristo, nossa Páscoa, é o centro do amor de Deus e de nossa busca, aceitação e compromisso. Há, pois, um “chamamento” à nossa identificação com Sua cruz.
Maria de Nazaré, feliz porque acreditou, aparece como referência do autêntico discípulo que acredita e vive todos os acontecimentos, sobretudo os mais dolorosos e difíceis. Ela vive em confiança e doação total, sabe permanecer e estar de pé na firmeza do poder do amor de Cristo morto e ressuscitado.
Hoje, o Imaculado Coração de Maria é forte sinal para toda a humanidade, um convite para aceitarmos o amor, a voltarmos a ele, a dizermos ‘não’ à tentação e sedução do mundo da violência, da morte, da arrogância e do poder do mal.
A Virgem Maria é voz da Boa Nova a anunciar que Cristo está vivo. Ela continua a ser presença da força do mistério pascal de Cristo que vence o pecado e a morte. Na sedução enganosa da construção do mundo à margem do amor de Deus, importa acatar a mensagem do Seu Coração.
A Palavra de Deus nos convida à arte de amar: “Exulto de alegria no Senhor, a minha alma rejubila no Senhor”. O Salmo traduz a pessoa enamorada que canta a beleza da bondade e misericórdia de Deus, das maravilhas que opera. Maria, no Evangelho, aparece como a mais bela docilidade amorosa diante do projeto do Senhor.
Ela quer nos ensinar a arte mais importante: de amar. Amar é fácil de dizer, mas difícil de viver. Maria vive o amor como ninguém. Ao mostrar seu Coração Imaculado, é, sobretudo, a vida que ela nos mostra. A mãe de Jesus quer nos ensinar que o amor repara os pecados, reanima a esperança, leva à vida, une, constrói, perdoa, santifica, defende os pequeninos e liberta os humilhados.
O Seu Coração Imaculado sofre, de maneira incalculável, tantos crimes, pecados e ofensas. É preciso travar o mal com um amor incondicional a Deus. O Coração Imaculado de Maria é um convite, de forma especial, a todos os seus filhos para que Deus brilhe com mais transparência em todo o seu ser e vida.
“Espírito Santo, que orienta a vida dos homens e mulheres para Deus, ajude-me a dizer o meu ‘sim’ como fez Maria, a fim de que eu possa crescer, a cada dia, em sabedoria e graça, buscando, como Jesus, adequar minha vida ao querer do Pai”.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 16/06/2012

HOMILIA DIÁRIA

Consagro o seu coração ao Imaculado Coração de Maria

Quero lhe fazer um convite: consagrar o seu coração ao Imaculado Coração de Maria. Diga a Nossa Senhora que o seu coração é dela.
Nós celebramos, hoje, a memória do Imaculado Coração de Maria. O Evangelho de hoje – e outras passagens –, nos dá a graça de compreender que o coração de Maria guarda os segredos de Deus, a vontade d’Ele. O coração de Nossa Senhora é todo centrado na vontade do Senhor.
Um coração imaculado quer dizer puro, preservado do mal. O coração de Maria bateu mais forte ao lado do coração de Jesus. E como nós precisamos cuidar bem do nosso coração! Precisamos fazer com que ele alcance o ritmo de Deus.
Quero lhe fazer um convite: consagrar o seu coração ao Imaculado Coração de Maria. Este foi um dos segredos de Fátima, essas foram algumas das disposições que o nosso querido Beato João Paulo II proferiu durante seu pontificado, quando consagrou a Rússia e o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria.
Hoje, estou colocando a mão também no meu coração e pedindo a você que também o faça em algum momento desse dia. Diga a Nossa Senhora que o seu coração é dela.
“Ó, Imaculado Coração de Maria, volte-se para nós, pobres pecadores, e ajude-nos a rever a vontade de Deus. Não deixe o nosso coração se perder nos pecados e no mal desse mundo. Cuide do nosso coração para a eternidade. Que assim o seja!”
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova 08/06/2013

HOMILIA DIÁRIA

Imaculado Coração de Maria, consolo para as angústias deste mundo

Consagremo-nos hoje ao Imaculado Coração de Maria, consolo e refúgio para as nossas angústias, dores e desolações deste mundo.

“Sua mãe, porém, conservava no coração todas estas coisas” (Lucas 6, 51).

Nós hoje celebramos o Imaculado Coração de Maria, o coração puro, o coração íntegro no serviço a Deus; um coração repleto de amor e de bondade. Olhando para o coração de Maria, nós queremos olhar para o coração de uma mãe.
Quem tem uma mãe, quem é mãe, sabe como é cheio de afeto e de ternura o coração dessa mulher. O coração de uma mãe é um verdadeiro jardim celeste, é o lugar da morada de Deus! A mãe dá o melhor de si, a mãe se dedica integralmente à criatura que ela gerou e da qual ela cuidou. O coração de uma mãe bate no ritmo do coração de um filho; e como é necessário sentirmos a batida do coração de uma mãe.
O coração de uma mãe cura, liberta, restaura; o coração materno é um refúgio seguro. Pode ser que muitas mães já se magoaram e já se machucaram. Talvez nós já tenhamos magoado e machucado o coração de uma mãe; mas se existe um lugar onde Deus se esconde e se refugia é no coração materno.
A imagem da criança nascendo, a criança no colo, a cabeça é sempre ligada ao coração da mãe. A nossa cabeça, o nosso coração e todo o nosso ser precisam estar ligados, batendo no ritmo do coração da mãe.
Ao celebrarmos o Imaculado Coração de Maria, nós queremos nos refugiar nesse coração belo e puro. O coração de Maria é o coração materno de Deus. Não estou exagerando ou querendo levar Maria à condição divina, como se ela fosse uma deusa ou semideusa. Não, não é isso; ela é muito mulher, muito humana, a mais nobre das criaturas de Deus; mas ali o Senhor quis fazer morada, ali Ele quis se esconder e se refugiar.
O coração de Jesus bate no ritmo do coração de Sua Mãe, e este segue o coração do seu Filho. Aonde quer que Jesus vá, ali estará o coração de Maria. Consagremo-nos hoje a este Imaculado Coração, consagremo-nos hoje à proteção do coração da Santíssima Virgem Maria. Deixemo-nos hoje ser tomados por essa fonte pura de amor, deixemo-nos ser lavados, purificados por tudo que o coração de Maria representa para nós.
Rezemos: Ó Imaculado Coração, como nós queremos, hoje, nos consagrar a ti, queremos estar escondidos dentro de ti. Ó Mãe querida, Mãe amada, cuida de nós, teus pobres filhos. Sê um refúgio para nós, para as nossas angústias, nossos sofrimentos, nossas dores, nossas desolações deste mundo. Cura o nosso coração, cuida do coração de seus filhos!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 28/06/2014

Oração Final
Pai Santo, que ofereces à Igreja o exemplo de Maria, primeira discípula missionária, ajuda-nos a segui-la, testemunhando ao mundo o teu infinito Amor, sempre atentos aos nosso companheiros de caminhada, compassivos e generosos na partilha do que temos e somos. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/06/2012

Oração Final
Pai Santo, faze-nos aceitar no coração, com alegria e gratidão, a humanidade de teu Filho Unigênito, que se fez um da nossa raça. Foi este o seu jeito de nos mostrar que podemos e devemos viver já aqui, neste planeta-jardim, os primeiros sinais do teu Reino de Amor. Pelo mesmo Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/06/2013

Oração Final
Pai Santo, dá-nos a ternura e a força de Maria. Nós formaremos, então, uma Igreja capaz de ser mãe e mestra da humanidade na caminhada por esta terra abençoada, que já é parte do teu Reino de Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 28/06/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos a humildade de Maria, a sua capacidade de silenciar diante do grande Mistério de seu Filho Jesus de Nazaré, o Cristo prometido aos patriarcas e predito pelos profetas. Que nós, como Maria, sejamos fieis e atentos às carências dos nossos próximos. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 09/06/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai querido, dá-nos a ternura e a força de Maria. Nós formaremos, então, uma Igreja capaz de ser mãe e mestra da humanidade na caminhada por esta terra abençoada, que já é parte do teu Reino de Amor e que nos emprestas para ser cuidada, usufruída e repartida entre os irmãos. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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