segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 31/12/2019

ANO A


Jo 1,1-18

Comentário do Evangelho

Um mundo novo

Já brilha a luz da qual João Batista foi testemunha, a qual iluminará o novo ano civil que se aproxima. Esta luz é a vida comunicada pela Palavra de Deus que veio habitar entre nós. Toda a criação foi feita pela Palavra e, agora, quem crer nela e a acolher torna-se filho de Deus, participante de sua vida eterna. Tudo foi feito pela Palavra e o universo criado é a expressão do poder de Deus.
E o Verbo se faz carne, Jesus nasce. A carne, a individualidade de Jesus, é solidária com todo o universo. Jesus é o homem novo e com ele surgem os novos homens e as novas mulheres, o novo céu e a nova Terra, transcendendo o tempo.
Agora, homens e mulheres que creem na Palavra são gerados por Deus, na comunicação do seu amor. Na sua relação com os homens e as mulheres, Deus é amor. Deus comunica sua vida a eles por amor. E este amor é plenamente revelado e glorificado por Jesus.
José Raimundo Oliva
Oração
Senhor Jesus, que eu veja tua glória de Filho de Deus resplandecer em teus gestos misericordiosos em favor da humanidade.
Fonte: Paulinas em 31/12/2012

Comentário do Evangelho

Hino à Palavra

Quanto à origem e à estrutura do prólogo segundo João, há pouco acordo entre os estudiosos. Seja como for, o Prólogo do quarto evangelho antecipa os temas fundamentais que serão desenvolvidos ao longo de todo o evangelho. Mais parece um hino em que o tema principal é o “Logos”. O Logos preexistente do v. 1 é identificado com o Filho único de Deus, que é quem revela o Pai (v. 18; cf. 14,9-10).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, em teu Filho Jesus tu te fazes presente no meio de nós. Que eu saiba reconhecer-te e acolher-te na fragilidade humana do Verbo encarnado.
Fonte: Paulinas em 31/12/2013

Vivendo a Palavra

O apóstolo João se joga inteiro nesta página inicial de seu Evangelho. Um texto que ilumina tudo o que se segue. Assim como o Rio e a Fonte são Um, o Cristo e o Pai são Um. Em Jesus se encarna a Palavra do Pai que constrói, a Palavra eficaz do Criador. Diante Dela, só cabem o silêncio e a adoração.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/12/2012

VIVENDO A PALAVRA

O apóstolo João se joga inteiro nesta página inicial de seu Evangelho. Um texto que ilumina tudo o que segue. Assim como o Rio e a Fonte são um só, o Cristo e o Pai são Um. Em Jesus se encarna a Palavra do Pai que constrói, a Palavra eficaz do Criador. Diante dela, só cabem o silêncio e a adoração. Calemo-nos!

Reflexão

O prólogo nos apresenta a trajetória de Jesus Cristo, enviado pelo Pai para realizar no mundo uma missão, a saber, transmitir a mensagem de salvação. Terminada a missão, ele volta para o Pai (v. 18). Aqui Jesus é designado com um nome especial: Palavra. Palavra eficaz, criadora: ”o mundo foi feito por meio dela”. A Palavra é Deus; existe desde o princípio e se manifesta como pessoa humana: ”a Palavra se fez carne e armou sua tenda entre nós”. Não chega de repente. Foi anunciada por João Batista. O que João pregava é que todos acreditassem em Jesus, a luz verdadeira. Muitos não acreditaram. Jesus e seus discípulos experimentaram forte oposição e perseguições. Mas aos que acreditaram, Jesus “deu o poder de se tornarem filhos de Deus”.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Reflexão

“A Palavra se fez homem e habitou entre nós.” Esta Palavra que vem de Deus tem nome: Jesus Cristo. Ele é o Filho único, que nos revela o Pai. Certa vez, Jesus disse ao apóstolo Filipe: “Quem me viu, viu o Pai” (Jo 14,9). Ele é a verdadeira imagem de Deus. Seus ensinamentos, suas obras, atitudes e desejos são os mesmos de Deus. Vem a este mundo como a verdadeira luz que ilumina todo ser humano que acredita em seu nome, isto é, em sua pessoa. Nem todos estão atentos e abertos à presença do Senhor. Alheios a suas manifestações de amor e à sua graça, permanecem indiferentes a ele, ou se tornam inimigos. Preferem as trevas. Mas a todos os que o receberem, ele dá a possibilidade de se tornarem filhos de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Recadinho

Dou testemunho da Luz que é Jesus? Meu modo de viver ilumina, inspira a vida de Deus? - Dou espaço para que Jesus possa iluminar meus caminhos? Reconheço Deus como o Pai que cuida de mim? - Aceito ser iluminado e guiado pelo Espírito Santo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 31/12/2013

Meditando o evangelho

A TENDA DIVINA ARMADA ENTRE NÓS

Só uma reflexão atenta sobre o nascimento de Jesus permitiu ao evangelista compreender, em profundidade, o que se passou na humildade de Belém. Aí, o Filho de Deus armou sua tenda entre nós, na qualidade de enviado para nos falar de Deus e nos levar a conhecê-lo. Ele veio para nos transmitir tudo quanto aprendeu do Pai.
Sua condição divina foi descrita num linguajar elevado. Ele era a Palavra de Deus, estava em Deus e gozava da condição divina. Toda a Criação traz a sua marca, por ser obra sua. Nenhum ser existe independente de seu querer, pois nele estava a fonte da vida. Foi ele que arrancou o ser humano das trevas do erro, sendo uma luz brilhando nas trevas. Desde então, toda pessoa pode beneficiar-se desta luz, oferecida abundantemente.
Fazendo-se carne, em Jesus de Nazaré, a Palavra divina tornou-se visível. E assim, toda a humanidade passou a ter acesso a Deus, de maneira nova, por meio do Filho único, “cheio de graça e verdade”. Só ele pode nos falar do Pai.
Todas estas credenciais não foram suficientes para que os seus acolhessem Jesus. Antes, movidos pelas paixões humanas – “a vontade da carne” –, muitos o rejeitaram recusando-se a partilhar da plenitude que lhes tinha sido oferecida.
Contudo, a insensatez humana não foi suficientemente forte para anular o projeto do Pai. A tenda do Verbo encarnado continua armada entre nós. Aproximemo-nos dela!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, em teu Filho Jesus tu te fazes presente no meio de nós. Que eu saiba reconhecer-te e acolher-te na fragilidade humana do Verbo encarnado.
Fonte: Dom Total em 31/12/2018

Meditando o evangelho

NÓS VIMOS SUA GLÓRIA

Pouco a pouco, a comunidade cristã foi compreendendo a verdadeira identidade de Jesus. Até então, na história da salvação, ninguém havia se apresentado como Messias Filho de Deus. Na verdade, os reis de Israel eram considerados filhos de Deus. Entretanto, jamais alguém havia manifestado tal proximidade com Deus, no falar e no agir, como acontecia com Jesus. Ninguém havia chamado Deus de Pai, servindo-se de um termo familiar, Abba, usado pelas crianças para se referirem a seus genitores. Ninguém se apresentara com o poder de perdoar pecados, restituir a vida aos mortos e enfermos, libertar as pessoas da opressão do demônio. Ninguém, como Jesus, mostrava-se livre diante da Lei e das tradições religiosas.
Na raiz da ação de Jesus, estava sua condição divina. Esta conferia-lhe a liberdade para não se submeter ao legalismo religioso da época, muitas vezes incapaz de levar as pessoas a uma real experiência de Deus; levava-o a desbaratar as forças do anti-Reino, por cuja ação os indivíduos se tornavam cativos do mal e do pecado; dava-lhe um coração misericordioso, como o de Deus, para amar os pecadores e abrir-lhes os caminhos da salvação; tornava-o sensível e solícito aos sofrimentos da humanidade.
Nestas ações humanas de Jesus, resplandecia sua glória de Filho de Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, que eu veja tua glória de Filho de Deus resplandecer em teus gestos misericordiosos em favor da humanidade.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. A Palavra estava junto de Deus, e a Palavra era Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

A Palavra, que desde sempre está saindo da boca do Pai, que não teve princípio e não terá fim, se fez um de nós, tornou-se humana sem deixar de ser divina e veio ser nossa vizinha. É o Filho, a quem damos glória e louvor ao término de mais um ano civil.
Fonte: NPD Brasil em 31/12/2018

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Parábola do Menino de rua...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Era um menino pobre que vivia na miséria total, dormia em baixo da ponte ou nas marquises dos prédios, não tinha a segurança de um lar, de uma família, não tinha quem olhasse por ele. Um certo dia um homem sentou-se ao seu lado e começou a conversar com ele.
Comprou, e comeu com ele um cachorro quente e um refrigerante, depois passou uma noite com o menino, dormiram em baixo de uma marquise porque naquela noite choveu muito e de manhã convidou o menino a ir para sua casa.
___O Senhor tem uma casa? Uma família? Como é isso...?
___Sim, tenho uma família e uma casa e queria levar você para morar com a gente.
___Mas por quanto tempo vou poder ficar por lá? Perguntou o menino desconfiado.
___Filho, você não vai como hóspede, mas sim como membro da família, poderá ficar a vida inteira e tudo o que é nosso será também seu, e um dia serás Herdeiro...
Uma pergunta para os leitores: Quem é que recusaria uma proposta dessas? Só se o sujeito for ruim da cabeça e não estiver em seu juízo perfeito, não é mesmo?
Pois aqui está o evangelho de São João, neste último dia do ano civil, a encarnação de Jesus, aquele que pre-existia junto ao Pai, e que assumiu a nossa natureza humana, tornando-se um de nós, nos convida a participarmos na comunhão de vida com a Trindade Santa, Jesus não só assumiu a nossa natureza humana, mas nos divinizou fazendo-nos participantes da Trindade, mesmo na caminhada terrena, com as nossas fragilidades.
É isso que João Batista anunciou: mudança de casa, mudança de rumo e de direção, a Graça e a Verdade em Cristo Revelada nos deu acessibilidade total à comunhão com Deus. Agora acabou o tempo da Lei, pois nós, ao invés de simplesmente obedecermos ordens (seguirmos a Lei), nos tornamos íntimos daquele que nos deu a Lei, e por esta nossa ligação com Jesus o Pai nos acolhe em sua casa e somos inseridos na comunhão, podendo contemplar a sua glória e a sua luz maravilhosa.
Encarnação, assim resumida por João, consiste precisamente nisso: Jesus vem á nossa vida e nos leva a participar da Vida de Deus. Nele nasce um Novo homem, que agora renovado pela Graça e Salvação, se reencontra diante de Deus em imagem e semelhança, como em sua origem...

2. A Palavra era Deus - Jo 1,1-18
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Terminamos o ano civil venerando a memória do Papa São Silvestre. Viveu o fim das perseguições e o início da paz inaugurada pelo imperador Constantino. Foi Bispo de Roma durante 21 anos. No seu pontificado aconteceu o Concílio de Niceia, que proclamou a fé na divindade de Cristo.

Liturgia comentada

Dar testemunho da Luz... (Jo 1, 1-18)
João Batista, o precursor de Jesus, veio ao mundo com uma missão específica: apontar para o Cordeiro de Deus, o Cristo, e identificá-lo como o Messias esperado. E de fato, logo após reconhecer Jesus, às margens do Jordão, o Batizador é preso por Herodes e sai de cena para sempre. A figura de João Batista tem sido habitualmente desfigurada, quando o vêem como um lobo ululante a proferir maldições e ameaças. Ora – comenta o Ir. Éphraim, fundador das Beatitudes -, um homem que se alimenta de mel só pode proferir doçuras... Aquele que deve apontar o Cordeiro não pode uivar como um coiote do deserto, mas deve ser impregnado da mesma suavidade.
Nada disto, no entanto, impede que João (em hebraico, “Deus me fez graça” – reconhece Isabel!) realize sua tarefa: dar testemunho da Luz. Luz que é um dos nomes de Cristo: “Eu sou a luz do mundo” (Jo 9, 5). É assim que João Batista prepara as veredas do Salvador e, ao mesmo tempo, nos ensina que todo evangelizador deve desempenhar o mesmo papel: abrir caminho para o Salvador.
O trabalho educativo dos pais é este: apontar para a luz. Insistentemente, sem cansaço, orientar os filhos. (Note que o verbo “orientar” liga-se ao Oriente, exatamente o lado de onde nasce o Sol!) Claro, isto supõe que os pais estejam “orientados”. Que sua vida seja mergulhada na luz pascal de Cristo. Que os próprios pais não caminhem nas trevas do erro e nos atalhos do mundo pagão. Os filhos têm direito a ver a luz de Cristo refletida na face e nos gestos de seus pais...
A legião que perambula pela noite, sem rumo e direção, denuncia as trevas de seus lares. Ali, os pais não se reúnem para rezar, não buscam a graça dos sacramentos, não se alimentam da Palavra de Deus. Sem a luz diurna que emana do Ressuscitado, resta aos jovens o luar sombrio do néon, a luz negra das casas noturnas, as sombras dos becos e dos corações. Pobres filhos! Pobres pais! Cegos e guias de cegos! Fecharam os olhos à Fonte de Luz e vagueiam sem norte, sem ter aonde ir... A droga letal e o sexo sem amor são amargas compensações para quem não descobriu a Vida...
Mas no fundo da noite ainda brilha uma chama: é a Luz de Cristo, acesa na Vigília Pascal, que insiste em irradiar suas cintilações para todos os quadrantes. E nós, cristóforos – portadores de Cristo -, temos a missão de João: testemunhar diante do mundo que a Luz ainda brilha e quer iluminar as trevas de nossa sociedade.
Quando o faremos?
Orai sem cessar: “Em tua luz vemos a luz!” (Sl 36 [35], 10)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 31/12/2013

HOMILIA DIÁRIA

Ver a glória de Cristo por meio da fé

Postado por: homilia
dezembro 31st, 2012

Uma mulher deu à luz o Filho de Deus concebido em seu ventre. É a Palavra de Deus que se fez carne e veio morar entre nós. O Senhor se fez humano para tornar divinos os humanos. Jesus, Filho de Maria, Filho de Deus, carne da nossa carne, é a luz do mundo que a todos ilumina.
Vivemos este tempo de alegria por termos Jesus entre nós, tudo renovando. Findo o ano, esperamos construir um ano novo. Está em gestação o mundo novo possível, sem exclusões, na fraternidade universal, na partilha, na compaixão e na paz.
O seu eterno desejo para a salvação do Seu povo é expresso por João: “Para que vejam a minha glória” (Jo 17,24). José pediu a seus irmãos que contassem a seu pai sobre toda a sua glória no Egito (Gn 45,13), não para dar uma amostra ostensiva dela, mas para dar a seu pai a alegria de saber a sua alta posição naquela terra. Da mesma forma, Cristo desejava que seus discípulos vissem a sua glória, para que pudessem estar satisfeitos e usufruir a plenitude de suas bênçãos para todo sempre.
Uma vez tendo conhecido o amor de Cristo, o coração daquele que crê estará sempre insatisfeito até a glória de Cristo ser vista. O auge das petições que Cristo faz a favor dos Seus discípulos é que possam contemplar a sua glória.
Desde que o nome do cristão é conhecido no mundo, não tem havido tanta oposição direta à singularidade e glória de Cristo como nos dias atuais. É dever de todos aqueles que amam o Senhor Jesus testemunhar, conforme suas habilidades, a singularidade de sua glória.
Eu gostaria, portanto, de fortalecer a fé dos verdadeiros cristãos ao mostrar que ver a glória de Cristo é uma das maiores experiências e privilégios possíveis neste mundo ou no outro. “Mas todos nós, com a cara descoberta, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2Cor 3,18) Na eternidade “seremos como Ele, porque O veremos tal como Ele é”(1Jo 3,2).
Este conhecimento de Cristo é a via contínua e a recompensa de nossas almas. Aquele que tem visto a Cristo também tem visto o Pai; a luz do conhecimento da glória de Deus é vista apenas na face de Jesus Cristo (Jo 14,9; 2Cor 4,6).
Há duas maneiras de ver a glória de Cristo: mediante a fé, neste mundo, e, por meio da fé, no céu eternamente. É a segunda maneira que se refere principalmente a oração sacerdotal de Cristo – que seus discípulos possam estar onde Ele está, para contemplar sua glória.
Nenhum homem jamais verá a glória de Cristo no futuro se ele não tiver alguma visão dela, pela fé, no presente. Devemos estar preparados pela graça para a glória, e pela fé para a visão. Algumas pessoas, que não tem fé verdadeira, imaginam que verão a glória de Cristo no céu; porém, estão apenas se iludindo. Os apóstolos viram a glória d’Ele:“Vimos a sua glória como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1,14). Essa não era uma glória deste mundo como a dos reis… Apesar de ter criado todas as coisas, Cristo não tinha onde reclinar a cabeça.
Não havia glória ou beleza incomum em sua aparência como homem. A sua face e suas formas se tornaram mais desfiguradas do que as de qualquer homem (cf. Is 52,14; 53,2). Não era possível ser vista neste mundo a glória total da Sua natureza divina. Como então os apóstolos viram a sua glória? Foi pela compreensão espiritual da fé.
Quando eles viram como Ele era cheio de graça e de verdade e o que Ele fazia e como falava, eles “o receberam e creram no seu nome” (Jo 1,12). Aqueles que não tinham essa fé não viram a glória em Cristo, pois ela está muito além do alcance de nossa presente compreensão humana. Não podemos olhar diretamente para o sol sem ficarmos cegos. Semelhantemente, com nossos olhos naturais não podemos ter nenhuma visão verdadeira da glória de Cristo no céu; ela apenas pode ser conhecida pela fé.
Aqueles que falam ou escrevem sobre a imortalidade da alma, sem ter conhecimento de uma vida de fé, não podem ter convicção daquilo que dizem… O entendimento que vê apenas através da fé é que nos dará uma ideia verdadeira da glória de Cristo e criará um desejo para um completo desfrute dela.
Entretanto, se quisermos ter uma fé mais ativa e um maior amor para com Cristo, que deem descanso e satisfação às nossas almas, precisamos ter um maior desejo de compreender melhor a Sua glória nesta vida. Isto significará que cada vez mais as coisas deste mundo terão menor atração para nós até que se tornem indesejáveis como algo morto. Não deveríamos procurar por nada nesta vida. Se estivéssemos totalmente convencidos disso estaríamos pensando mais nas coisas celestiais do que normalmente estamos.
Seremos moldados por Deus para o céu. Muitos pensam que já estão suficientemente preparados para a glória, como se eles a pudessem alcançar. Mas não sabem o que isso significa. Não há o menor prazer na música para o surdo, nem nas belas cores para o cego. Da mesma forma, o céu não seria um lugar de prazer para as pessoas que não tivessem sido preparadas para ele nesta vida pelo Espírito. O apóstolo dá “…graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz…” (Cl 1,12). A vontade de Deus é que devemos conhecer as primícias da glória aqui e a sua plenitude no futuro. Porém, somos feitos capazes de receber o conhecimento dessa glória pela atividade espiritual da fé. O nosso conhecimento atual da glória é nossa preparação para a glória futura.
Uma visão verdadeira da glória de Cristo tem o poder de mudar-nos até que nos tornemos semelhantes a Cristo (cf. 2Cor 3,18).
Uma meditação constante sobre a glória de Cristo dará descanso e satisfação às nossas almas. Trará paz às nossas almas que tantas vezes estão cheias de medos e pensamentos perturbadores. “Porque a inclinação da carne é a morte; mas a inclinação do espírito é vida e paz” (Rm 8,6). As coisas desta vida nada são quando comparadas com o grande valor da beleza de Cristo, como Paulo disse: “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como esterco para que possa ganhar a Cristo” (Fl 3,8).
O conhecimento da glória de Cristo é a fonte de nossa bem-aventurança eterna. Vendo-O como Ele é, seremos feitos em semelhança a Ele. (1Ts 4,17; Jo 17,24; 1Jo 3,2).
Ao encerrarmos o ano civil louvemos e agradeçamos a Deus por tudo o que nos concedeu ao longo de 2012 e peçamos-lhe que nos faça contemplar a Sua glória – já aqui na terra – para que nos céus nos configuremos à ela.
Aproveito para expressar os meus sinceros votos de um Ano Novo repleto de paz e saúde a você e seus familiares.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 31/12/2012

LEITURA ORANTE

ORAÇÃO INICIAL

- A todos nós que nos encontramos neste ambiente virtual, paz de Deus, nosso Pai, a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo, no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparo-me para a Leitura, rezando ou cantando:

Vinde, cristãos, vinde a porfia

1. Vinde, cristãos, vinde à porfia, cantar um hino de louvor,/ Hino de paz e de harmonia,/ Que os anjos cantam ao Senhor:

Glória a Deus nas alturas! (2x)

2. Foi nesta noite venturosa, em que nasceu o Salvador/ Que os anjos com voz amorosa,/ Deram no céu este clamor:

1 - LEITURA (VERDADE)
O que diz o texto do dia?

Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 1,1-18
O Evangelho de João lembra o Gênesis quando introduz: “no começo”. Antes da criação, o Filho de Deus – a Palavra – já existia. E foi por meio da Palavra que tudo foi criado. João diz que a Palavra é a fonte da vida e essa Palavra trouxe luz para todas as pessoas. O evangelista diz ainda que “A Palavra estava no mundo, e por meio dela Deus fez o mundo, mas o mundo não a conheceu. “Os que nela creram se tornaram filhos de Deus. E, para se aproximar mais ainda de todas as pessoas “a Palavra se tornou um ser humano e morou entre nós”, na pessoa de Jesus Cristo. Só esta verdade é suficiente para tornar nosso coração imensamente agradecido.

2 - MEDITAÇÃO (CAMINHO)
O que o texto diz para mim, hoje?

Pelo poder do Espírito, tenho muito a agradecer ao Pai.
O que o texto me diz no momento?
Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram os motivos da nossa alegria: “Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor, ao nos chamar e nos eleger, nos confiou. Com os olhos iluminados pela luz de Jesus Cristo ressuscitado podemos e queremos contemplar o mundo, a história, os nossos povos da América Latina e do Caribe e cada um de seus habitantes.” (DAp 18).
Hoje, vou me retirar por uns bons momentos e recordar tudo que Deus realizou na minha vida, na minha família, no meu trabalho, no estudo, no mundo, no ano que passou.

3 - ORAÇÃO (VIDA)
O que o texto me leva a dizer a Deus?

Faço minha oração pessoal e depois, canto o louvor a Deus com o Padre João Carlos.
Te Deum

A ti ó Deus, louvamos. A ti, Senhor, cantamos: louvor!
A ti, ó Pai eterno, Se prostra toda Terra: Senhor!
A ti, os anjos cantam, os céus a ti aclamam: louvor!
Proclamam céus e terra, a tua glória imensa, Senhor!
Santo (santo), Santo (santo),
Santo, Santo, Santo: É o Senhor! Deus dos Exércitos,
Deus do combate, Deus da vitória, Deus Sabaoh!
A ti com amor, celebram apóstolos, profetas, ó Pai!
O harmonioso coro dos mártires te louva, Senhor!
A ti, por toda a terra, proclama a Santa Igreja, ó Pai!
ó Pai onipotente de majestade imensa, Senhor! Santo
Ao Filho, adora a Igreja Deus vivo e verdadeiro, Jesus!
Também dá glória e viva ao Espírito Divino: Senhor!
O Rei da glória, ó Cristo, do Pai Eterno, Filho, Jesus,
Da virgem tu nasceste pra nos salvar vieste, Senhor! Santo
A morte tu sofreste, a morte tu venceste, Jesus,
Aos que têm fé abrindo dos céus o eterno reino, Senhor!
Sentaste à direita de Deus na glória eleito, Jesus!
Nós cremos na tua volta, Virás julgando o povo, Senhor! Santo
Portanto, te pedimos, escuta os que remiste, Jesus,
com sangue precioso. Nos salva, ó Deus bondoso, Senhor!
Alista-nos ó Cristo entre os teus escolhidos, Jesus!
Cantemos tua vitória um dia lá na glória, Senhor! Santo

4- CONTEMPLAÇÃO (VIDA E MISSÃO)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?

Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus e passar o dia com o coração agradecido ao Pai.
BÊNÇÃO

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
Fonte: Paulinas em 31/12/2013

Oração Final
Pai Santo, envia o Teu Espírito sobre a Igreja. Ainda que incapazes de compreender o inefável Mistério da Palavra Encarnada, nós nos colocamos diante dela com Amor e gratidão, sempre abertos para reconhecer o Novo em cada manifestação da tua Graça. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/12/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, envia o Teu Espírito sobre a Igreja. Ainda que incapazes de compreender o inefável Mistério da Palavra Encarnada, nós nos colocamos diante dela com Amor e gratidão, sempre abertos para reconhecer o Novo em cada manifestação da tua Graça. Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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ORAÇÃO PARA O ANO NOVO

SENHOR!!! Ilumine meus olhos para
que eu veja os defeitos da minha alma,
e venda-os para que eu não comente
os defeitos alheios...
SENHOR!!! Leva de mim a tristeza e não
a entregueis a mais ninguém...
Encha meu coração com a Divina Fé,
para sempre louvar o Vosso nome...
Arranca de mim, o orgulho e a presunção...
SENHOR!!! Fazei de mim um ser humano
realmente justo...
Planta em meu coração a sementeira
do amor e ajuda-me a fazer feliz o
maior número de pessoas.
Transforma meus rivais em companheiros,
meus companheiros em amigos e meus
amigos em entes queridos...
Não permita que eu seja um cordeiro
perante os fortes nem um leão
perante os fracos...
FAZEI DE MIM SENHOR...
UM SER HUMANO REALMENTE JUSTO....
e FELIZ NESSE ANO QUE SE INICIA...
Amém!!!
Um Feliz Ano Novo para todos!!

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