domingo, 22 de dezembro de 2019

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 23/12/2019

ANO A


Lc 1,57-66

Comentário do Evangelho

A intervenção de Deus

O que havia sido prometido pelo anjo a Zacarias, quando do anúncio do nascimento de João Batista (“Muitos se alegrarão com o seu nascimento” – Lc 1,14), se realiza com o seu nascimento: os vizinhos e parentes se alegravam com Isabel (cf. v. 58). A mudez de Zacarias (Lc 1,20) não é castigo, mas sinal da intervenção de Deus: “Quando Zacarias saiu não lhes podia falar; e compreenderam que tivera alguma visão no santuário” (Lc 1,22). O acordo entre a mãe e o pai acerca do nome do menino é sinal da revelação (cf. Lc 1,13.20). No momento em que escreve na tabuinha: “João é o seu nome!” (v. 63), “... sua boca se abriu, a língua se soltou” (v. 64), conforme a promessa do anjo (Lc 1,20).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, conta comigo para realizar o teu projeto, como contaste com João cujo nascimento foi revestido de gestos amorosos de tua providência.
Fonte: Paulinas em 23/12/2013

Vivendo a Palavra

A profecia de Malaquias se realiza quando nasce João Batista. Cercada de sinais, aquela criança se tornaria o homem a quem Jesus se referiu mais tarde: “ninguém nascido de mulher foi maior do que ele...” Miremos na figura de João, pois também nós, Igreja, devemos ser, como ele, precursores do Reino de Deus.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/12/2013

VIVENDO A PALAVRA

A profecia de Malaquias se realiza quando nasce João Batista. Cercada de sinais desde a sua concepção, aquela criança se tornaria o homem a quem Jesus se referiu mais tarde: “ninguém nascido de mulher foi maior do que ele…” Miremos na figura de João, pois também nós, Igreja, devemos ser, como ele, precursores do Reino de Deus: vozes que gritam no deserto!

O nascimento de João Batista nos mostra a atuação de Deus na história e que nem sempre entendemos esta atuação ou os nossos projetos são os mesmos dele. Quando existe discordância entre a vontade de Deus e a nossa vontade, nós nos tornamos limitados e incapazes de viver plenamente na graça divina e de comunicar esta graça aos nossos irmãos e irmãs, mas quando a nossa vida é conforme a vontade de Deus, a graça divina atua em nós, a mão do Senhor está conosco e a nossa boca se abre para anunciar suas maravilhas e proclamar os seus louvores.
Fonte: CNBB em 23/12/2013

Reflexão

Admiração, louvação e alegria são os principais sentimentos que envolvem o nascimento de João Batista. Admiração, por parte da mãe do menino e de todos os que a conheciam. Louvação, que sai da boca de Zacarias, cuja língua se soltou e ele começou a louvar a Deus. Alegria, porque Deus tinha sido bom para com Isabel e lhe concedera a possibilidade de gerar um filho. Dizer que os vizinhos ficaram com medo é indicar como eles sentiram em tudo isso a forte presença de Deus. Nesses acontecimentos pousa, soberana e discreta, a mão de Deus, que interfere até na escolha do nome do menino (João significa “Deus é piedade”). Quanto ao recém-nascido, pode-se prever seu destino pelo anúncio do anjo: “Ele será grande diante do Senhor” (Lc 1,15a).
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

O nascimento de João foi motivo de muita festa! O que significa para mim a data de meu nascimento? A propósito de nascimento, o que significa o Batismo que recebi um dia? - Deixo que a mão de Deus me ampare na caminhada da vida? Peço a Deus que me ajude para que possa abrir meus olhos para que eu veja e valorize suas maravilhas? - Sirvo-me de minha língua para anunciar as maravilhas de Deus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 23/12/2013

Meditando o evangelho

O FILHO DA ESTÉRIL

O nascimento de João Batista foi motivo de regozijo para os vizinhos e parentes de Zacarias e Isabel. Todos reconheciam neste acontecimento a manifestação da grande misericórdia de Deus, interpretando-o à luz de fatos do passado. Estes revelaram que aos filhos das estéreis estavam reservadas importantes missões em favor do povo.
É de notar que as três grandes matriarcas do povo tenham sido estéreis. Assim, a esposa de Abraão – Sara – deu à luz já na velhice, a ponto de temer que caçoassem dela. A esposa de Isaac – Rebeca – também concebeu, apesar de ser estéril. Sua gravidez foi resultado da súplica dirigida a Deus por seu marido. Igualmente a esposa de Jacó – Raquel – só foi capaz de gerar por especial intervenção divina. Outros personagens importantes da história de Israel também nasceram de mães consideradas estéreis. Tal é o caso de Samuel, nascido de Ana.
O nascimento do Batista colocava-se no sulco de uma plêiade de personagens ilustres. Daí o temor que se apoderou do povo, o interesse com que narravam o fato, e as interrogações que se faziam a respeito do destino do menino. Sendo evidente que a “mão do Senhor estava com ele”, tinham certeza de que se tratava de alguém ao qual Deus confiaria tarefas importantes. Desde o seu nascimento, o Batista foi considerado homem de Deus, na mais perfeita consonância com o caminho que haveria de trilhar.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, conta comigo para realizar o teu projeto, como contaste com João cujo nascimento foi revestido de gestos amorosos de tua providência.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A Salvação dispensa Formalismos...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Nada pior que uma religião “enlatada” e totalmente fechada dentro do seu quadrado, onde a Instituição é maior que o Reino e a ação Divina fica restrita ao formalismo e ritualismo estabelecido. O nascimento de João Batista, o Precursor do Messias, mostra que Deus vai escrever certo por linhas tortas, seu modo de agir irá causar surpresa e admiração, pois não se submete aos caminhos humanos. Isabel, a Mãe de João Batista, já estava fora do contexto, pois era idosa e estéril, entretanto, Deus a coloca como “Sinal” da sua ação sobrenatural, para Maria Santíssima, em uma anciã idosa e estéril Deus sinaliza o futuro da humanidade. Na sociedade de hoje, os idosos são descartados do sistema...
Na circuncisão do menino, que era o rito iniciático correspondente ao nosso Batismo, outra confusão armada, para se cumprir a Vontade de Deus... O costume e a tradição determinava que o nome tinha que ser familiar, preferencialmente em homenagem aos patriarcas da Família, avós, bisavós ou Tataravós. O nome de “João” era no mínimo esquisito e estranho, entretanto, a Bíblia está repleta desse rico simbolismo de se carregar no nome, aquilo que se irá ser, na missão cofiada por Deus, e João significa “Aquele que anuncia”.
Na consulta ao Pai Zacarias, a confirmação de que se trata de uma ação Divina, pois ao escrever o nome do Filho em uma taboinha, comprova-se esse fato, a pessoa missão e o nome do escolhido, não provém da boca do homem, isso é, da vontade humana, mas sim de Deus, Lembrando que foi também desta forma que Deus manifestou-se ao Povo sua Santa Lei, que Moisés gravou na pedra.
E assim, o que era temor e estranheza, manifestada pelo povo, transforma-se em uma explosão de alegria, manifestada na Glória e Louvor de todos os que vivenciaram o fato. O Povo acolhe com incontida alegria a intervenção de Deus na História, contrastando com as autoridades religiosas, que o rejeitaram. No coração de todos, aquela esperança viva de que algo novo estava para acontecer e que se inicia naquele momento com o nascimento de João Batista, o anunciador por excelência dos tempos messiânicos que haviam chegado.
Todos os dias, em grandes ou pequenos acontecimentos, Deus inicia algo novo no coração de quem crê e vive com sinceridade a sua Fé. Prestemos atenção porque o agir de Deus é sempre novo e surpreendente. Dentro e fora da comunidade ele continua agindo, em pessoas ou situações que nem sempre se enquadram em nossos padrões de espiritualidade.

2. O Senhor estava com ele - Lc 1,57-66
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Jesus é o Emanuel. “Ó Emanuel, Deus conosco, nosso Rei Legislador, esperança das nações e dos povos Salvador: Vinde enfim para salvar-nos, ó Senhor e nosso Deus.” Um Menino vai nascer para nós e será chamado Deus forte. Nele serão abençoados todos os povos da terra. Estou à porta e chamo, diz o Senhor. Se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo. Nesta semana voltamos o nosso olhar para a Terra Santa, já santa no passado pelos patriarcas e profetas, e mais santa agora pelo Senhor que vai nascer. Nasce também o precursor, João Batista para a alegria dos habitantes de Judá, que proclamam a misericórdia do Senhor. Hoje, Zacarias, seu pai, lhe deu o nome de João, como lhe dissera o anjo na aparição no Templo. “O que vai ser esse menino?”, perguntavam todos. Será o maior dentre os nascidos de mulher, dirá Jesus.

Liturgia comentada

Quem virá a ser este menino? (Lc 1, 57-66)
O nascimento de João Batista foi cercado de prodígios. Pais idosos, mãe estéril. O acontecimento fugia às possibilidades humanas. Natural que todos ficassem intrigados a respeito de seu futuro, de sua missão neste mundo.
Ora, a mesma expectativa envolvida por respeitosa veneração deveríamos alimentar em relação a cada filho que Deus nos entrega. Cada vida nova corresponde a uma vocação única e pessoal. Cada criança abortada deixa na humanidade uma lacuna que nada e ninguém pode preencher. E se a pessoa a quem Deus encarregaria da cura do câncer foi abortada, impedida de nascer?...
Quando os pais se debruçam sobre o pequeno berço, onde ressona o bebê recém-nascido, estão diante de um grande mistério que ultrapassa nossa capacidade de compreensão: o grande milagre repetiu-se mais uma vez. Deus chamou mais um ser humano à existência. Deveriam, pois, interrogar-se: Qual será a sua missão?
A compreensão – ainda que parcial – deste sublime mistério muda por inteiro nossa atitude diante da vida humana. Jamais usaremos embriões como matéria-prima de pesquisa depois de compreender que aquele ser-em-processo é portador de tarefas intransferíveis, essenciais para o futuro do gênero humano. Jamais aprovaremos o aborto como um “direito” da mulher grávida. Amada, querida, sonhada por Deus, a nova pessoa traz em si algo de sagrado, que a torna intocável em seus direitos e nos impede de usá-la, comprá-la, escravizá-la.
A alternativa é a “síndrome de Herodes” – aquele louco que pretendia matar o Menino Jesus e, para tal fim, não hesitou em assassinar centenas de recém-nascidos. Esta doença ainda se espalha em nossa sociedade, chegando até a ser adotada por governantes como tática de controle demográfico.
O cristão que não luta pela vida dá seu aval ao ódio do Rei Herodes. Torna-se cúmplice dos inimigos de Deus. Contribui para que a humanidade fique mais pobre e desamparada.
Ao contrário, são colaboradores de Deus aqueles que cuidam da infância desvalida, os que se dedicam à educação da juventude, os que pesquisam para curar as doenças e produzir mais alimentos. Todo o trabalho humano, lembrava o Papa João Paulo II. É uma participação na obra da Criação.
Nosso Deus é um Deus da vida. Jamais ficará neutro diante dos servidores da morte.
Orai sem cessar: “O Senhor decidiu abençoar: é a vida para sempre!” (Sl 133,3)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 23/12/2013

HOMILIA

O NASCIMENTO DE JOÃO

A Igreja celebra o nascimento de João como algo sagrado, e é o único nascimento que se festeja: celebramos o nascimento de João e o de Cristo; e o seu nascimento foi motivo de alegria para muitos. Quando São João Batista nasceu, a Virgem Maria estava em sua casa. Quanta alegria e doçura reinavam naquele lar! Os dias da Virgem na casa de Zacarias foram de grande gozo para todos. Maria dava um novo sentido aos pequenos sucessos cotidianos. Esta alegria era contagiosa, e dela participavam os vizinhos e os parentes que ouviram dizer que Deus a cumulara com sua misericórdia e com ela se alegraram.
Os vizinhos e parentes também se alegraram por Isabel ter sido agraciada por Deus: “Não temas, Zacarias, porque a tua súplica foi ouvida, e Isabel, tua mulher, vai te dar um filho, ao qual porás o nome de João. Terás alegria e regozijo, e muitos se alegrarão com o seu nascimento. Pois ele será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bebida embriagante; ficará pleno do Espírito Santo ainda no seio de sua mãe” (Lc 1, 13-15).
Hoje, infelizmente, muitos se enchem de inveja e de ódio, quando ficam sabendo que uma pessoa recebeu alguma graça ou que está progredindo na vida. Essa é a atitude de pessoas amigas e discípulas do demônio. Tu sabes quais são os sinais para saber se uma pessoa é invejosa?
 Alegrar-se com o mal alheio. Se você percebe que uma pessoa se alegra com a desgraça do próximo, que sente prazer por qualquer insucesso ou fracasso do próximo, então já descobriu uma pessoa invejosa. Em 1 Pd 2,1 diz: “Rejeitai… qualquer espécie de inveja”. Cuidado com esse tipo de gente; isto é, cuidado com a pessoa que se alegra com o mal alheio, a mesma é pior que o diabo. Os invejosos são piores que o diabo, pois o diabo não inveja os outros diabos, ao passo que os homens não respeitam sequer os participantes da sua própria natureza.
 Entristecer-se com o bem alheio. Se você percebe que uma pessoa se entristece, só porque viu alguém subir de cargo, tome cuidado, ela é invejosa e venenosa. O invejoso não consegue se controlar diante do sucesso do próximo, ele fica inquieto e se transforma num monstro: enruga a testa, cerra os dentes, torce o nariz, fica com o semblante azedo e olhos fixos no chão. A inveja quando não destrói o invejado, tira a paz do invejoso!
 Reprimir os louvores dados aos outros. O invejoso não suporta ouvir ninguém ser elogiado, logo diz algo contra a pessoa que foi elogiada; o mesmo encontra defeito em tudo. Aos olhos do invejoso qualquer defeito dos outros é grande. O invejoso também vê o bem, mas sempre com maus olhos. Até das pessoas santas o invejoso tenta tirar alguma coisa, não podendo negar o louvor aos santos, ele o faz com avareza e reserva. Quanta maldade!
 Falar mal do próximo. A língua do invejoso se assemelha a uma metralhadora incontrolável; a sua inveja é tão grande, que ele fala mal do próximo publicamente e também em segredo; quanto aos defeitos dos outros, o invejoso sempre aumenta ou inventa. Da inveja nascem o ódio, a maledicência e a calúnia.
No Antigo Testamento a circuncisão era um rito instituído por Deus para assinalar com uma marca os que pertenciam ao povo eleito. Deus mandou a circuncisão a Abraão como sinal da Aliança que estabelecia com ele e com toda a sua descendência (cf. Gn 17,10-14), e prescreveu que se realizasse no oitavo dia do nascimento. O rito realizava-se na casa paterna ou na sinagoga, e além da operação sobre o corpo do menino, incluía bênçãos e a imposição do nome.
Com a instituição do batismo cristão cessou o mandamento da circuncisão. Os Apóstolos, no Concílio de Jerusalém (cf. At 15,1ss.), declararam definitivamente abolida a necessidade do antigo rito para os que se incorporassem na Igreja. A libertação da voz de Zacarias, no nascimento de João, é o mesmo que o rasgar-se do véu do templo, pela cruz de Cristo. Se anunciasse a si mesmo, João não abriria a boca de Zacarias. Se solta a língua, é porque nasce a voz; já a prenunciar o Senhor. Com razão se soltou em seguida a sua língua, porque a fé desatou o que tinha atado a incredulidade. É um caso semelhante ao do apóstolo São Tomé, que tinha resistido a crer na Ressurreição do Senhor, e acreditou depois das provas evidentes que lhe deu Jesus ressuscitado (cf. Jo 20,24-29). Com estes dois homens, Deus faz o milagre e vence a sua incredulidade; mas ordinariamente Deus exige-nos fé e obediência sem realizar novos milagres. Por isso repreendeu e castigou Zacarias, e censurou o apóstolo Tomé: “Porque Me viste acreditaste; bem-aventurados os que sem ter visto acreditaram” (Jo 20, 29).
As pessoas ali presentes compreenderam que estavam diante de algo sobrenatural, ainda que não tivessem um conhecimento completo do que estava a suceder: “… e por toda a região montanhosa da Judéia comentavam-se esses fatos”. E diziam: ‘Que virá a ser esse menino? ‘ E, de fato, a mão do Senhor estava com ele”. Que São João Batista abra os nossos olhos e a nossa língua, porque estamos cegos e mudos espiritualmente, os vícios nos cegaram e taparam nossa boca, não conseguimos enxergar e falar da grandeza da vida de santidade.
Pai, conta comigo para realizar o teu projeto, como contaste com João cujo nascimento foi revestido de gestos amorosos de tua Providência.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 23/12/2013

HOMÍLIA DIÁRIA

É no louvor que está a nossa salvação

É no louvor que está a nossa salvação, é no louvor que está a nossa restauração, a nossa cura e a nossa libertação!

”Zacarias pediu uma ta­bui­nha, e escreveu: ‘João é o seu nome’. No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou e ele começou a louvar a Deus” (Lc 1, 63-64).

O mesmo Zacarias, que ficou mudo, que duvidou e colocou dificuldades, porque viu empecilhos para a realização da obra de Deus, é o mesmo Zacarias que é tocado pelo Senhor e vê a promessa d’Ele se cumprir em sua vida com o nascimento do seu filho. É o mesmo que solta e que rompe a sua língua. Começa a louvar, a glorificar e a bendizer o nome do Senhor, o nosso Deus que fez maravilhas, prodígios e portentos no meio de nós.
Aquele que contempla a ação de Deus, aquele que, mesmo sofrendo, reconhece a ação do Senhor no meio de nós, vence a esterilidade espiritual, vence o medo, o temor e o receio pela força do louvor, exaltando, bendizendo, adorando e glorificando Aquele que é o Senhor nosso Deus.
No primeiro instante da visita de Deus a Zacarias, se este, em vez de questionar e duvidar, tivesse louvado o Senhor a mudez não teria se apoderado dele.
Meus irmãos, nós somos, muitas vezes, deficientes na fé porque em vez de assumirmos a força do louvor, da ação de graças, a força de bendizer o nome do Senhor, nós preferimos ir pelo caminho da murmuração, da reclamação, do temor, do receio, do medo e da desconfiança. Nós não sabemos aquilo que Deus é capaz de fazer por nós quando nós assumimos a força do louvor, quando levantamos nossas mãos para o céu e começamos a louvar, a glorificar e a bendizer o Senhor nosso Deus.
É no louvor que está a nossa salvação, é no louvor que está a nossa restauração, a nossa cura e a nossa libertação! E à medida que nós deixamos o louvor para reclamar, para maldizer, para falar mal do outro e  para tomar o caminho errado, a nossa vida vai se tornando mais penosa, depressiva, para baixo, porque um espírito negativo também se apodera de nós.
Se nós fizermos como Zacarias, que naquele momento entendeu a graça de Deus na sua vida, se nós assumirmos o louvor como nossa expressão de gratidão a Deus, as correntes romper-se-ão, as correntes quebrar-se-ão e a libertação de Deus acontecerá.
Louve a Deus, glorifique-O, exalte-O, bendiga o nome do Senhor! Exalte para sempre Aquele, que, no meio de nós, realiza grandes maravilhas, porque grande e poderoso é o Seu nome.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 23/12/2013

Oração Final
Pai Santo, a missão de João exigiu dele coragem, persistência e muita fé nas Promessas do Pai. Ele se preparou para seu exercício com uma vida sóbria e profundamente ligada ao Senhor. Dá-nos, Pai Amado, seguir o exemplo de João, nós te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/12/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, a missão de João exigiu dele coragem, persistência e muita fé nas tuas Promessas de Pai. Ele se preparou para seu exercício com uma vida sóbria e profundamente ligada a Ti. Dá-nos, amado Pai, força e sabedoria para seguir o exemplo de João, nós Te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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