quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Santíssimo Nome de Maria - 12 de setembro


Santíssimo Nome de Maria



Comemoração  litúrgica - 12 de setembro.

Também nesta data: São Guido Anderecht,  São Selésio, Santa Vitória Fornari

Uns dias depois do Natal é celebrada a festa do Santíssimo Nome de Jesus. Concordantemente, a Natividade de Nossa Senhora é seguida de um dia em que é glorificado o seu santo Nome. Oito dias depois do Nascimento da Santíssima Virgem, em obediência à praxe dos Judeus, seus santos pais, deram o nome de Maria à sua Filhinha.  A Liturgia estabeleceu a festa do Santíssimo Nome de Maria no decurso da oitava de sua Natividade. A Espanha foi a primeira nação, que,  tendo para isso a aprovação de Roma, em 1513 introduziu a festa, que depois por Inocêncio XI teve sua extensão à toda a IgreJa, em ação de graças pela brilhante vitória por João Sobieski, rei da Polônia< alcançada sobre os turcos, que tinham chegado a assediar Viena, capital da Áustria.
Nomes são símbolos, que na esfera do pensamento, do sentido, da vontade e das paixões se ligam ao esplendor ou à treva, à alegria ou à amargura. Que significa para nós o Nome de "Maria?".
1. Luz e esplendor, o nascer do sol Para nosso mundo interior. É o raio de toda a  virtude da humanidade, da obediência, do recolhimento,  da conformidade com a vontade de Deus e,  princiPalmente, da pureza intacta e ilibada, reflexo este que se manifesta na virgindade real e corporizada em Maria.  Seu nome, qual um farol luminoso, apareceu no meio de um mundo todo materializado e impuro. Em nossa natureza decaída, surgem múltiplos e desordenados desejos; o homem se vê emaranhado em tentações que empolgam seus sentidos, aliciando-os com miragens prometedoras; difícil lhe é depois acusar-se no confessionário das suas quedas  vergonhosas. Quanto mais amor dedicamos à Santíssima Virgem, cujo nome, por si é um raio de puríssima luz, tanto mais se acentua a nossa aversão aos pecados da impureza.
A Sagrada Escritura enaltece o poder da Mãe de Deus sobre os inimigos da nossa salvação e pergunta: "Quem é esta que vai caminhando como a aurora quando se levanta, formosa como a lua, brilhante como o sol, terrível como um exército formado em batalha?" (At, 6-8).   Maria aufere este poder: 1. Da beleza de sua alma< a que nada pode resistir, Reverenciamo-la para que nos livre do mal.   2. Do poder que ligou à sua intercessão. Ela é a padroeira, a Mãe dos filhos de Deus.
2. O nome "Maria" diz amargura. À Mãe do Crucificado, por ter sua alma pregada na cruz, cabe muito bem o nome de "Amarga". A lembrança do mar amargoso dos seus sofrimentos faz-nos estremecer em sentimentos compassivos. Ó Maria, mar de dor e amargura, recebei a nossa gratidão;  muito sofrestes e suportastes, porque grande foi o vosso amor àqueles cuja mãe quisestes ser. Embora vosso nome nos faça lembrar deste mar de amargura, cheio se nos afigura ele de doçura. Doçura é para nós, no meio das atrocidades amargas da vida.
3. Maria é nome de quem é Senhora, Rainha. Na passagem dos israelitas pelo Mar Vermelho, que em suas ondas revoltosas sepultou o exército dos egípcios, Maria, Irmã de Moisés, à frente das mulheres hebréias entoou um canto de vitória, acompanhado de toques de adufes e coros em uníssono. ERa ela a preconizadora da Santíssima Virgem, vencedora do pecado;  símbolo daquela poderosa, à qual Deus Menino se fez súdito. Maria, a Mãe de Jesus, Senhora que é de todas as gerações, nós a louvamos, nós a bendizemos; à sua proteção nos confiamos, a ela nos dirigimos, a Maria NOssa Rainha, Nossa Senhora.
REFLEXÕES
"Para os que foram agraciados em ler a Bíblia no seu original, perceberam que o nome MARIA, está na primeira página. Para ser mais preciso: No Livro do Gênesis, capítulo primeiro, versículo dez. Nós, os crentes, sabemos que nada acontece por acaso. Eram os latinos pagãos, que pensavam que: “O acaso pode mais que a razão” - “Fors plus quam ratio potest”. A distinção consiste em que naquilo que eles julgavam “acaso” nós vemos o Dedo de Deus. Jesus, pelos evangelistas Mateus (V, 18) e Lucas (XVI, 17) nos diz que antes que passem o céu e a terra,  não será omitido um trema, ou pontinho da Lei, sem que tudo seja realizado. Maria, evidentemente, não é um trema, menos ainda um pontinho, é um Nome, sobre o qual foram escritos uma infinidade de livros. O nome Maria, continuará sendo um “sacramentum”, um mistério indecifrável. Porém, o nosso “saber”, o nosso orgulho, não pode ser sobrepujado e assim apelamos para duas SUPOSIÇÕES,  uma  delas significando Senhora e a outra Amada de Deus. Duas definições espetaculares, não fora Maria a Mãe de Deus! A Mãe dos vivificados, por Jesus Vivificador!
Por mais que se louve, por mais que se pretenda bendizer o Santíssimo Nome de Maria, estaremos sempre aquém da real magnitude de MARIA, por sermos limitados e finitos.  Não há, na redondeza da terra, com quem, menos ainda com que, comparar a grandeza incomensurável de Maria.  Pois Maria, não tem similar; MARIA é singularíssima. Maria é Mãe do Criador, Mãe do Incriado; como definir, como explicar?  Brademos alto e bom som: Maria é a Mãe de Deus e nossa. É dar crédito e cair de joelhos." (Carlos Mariano, Livro Oriente - 1998)
"Os espíritos malignos tremem ante a Rainha dos Céus, e fogem como se corre do fogo, ao ouvir seu santo Nome. Causa-lhes pavor o santo e terrível Nome de Maria, que para o cristão é um extremo amável e constantemente celebrado. Não podem os demônios comparecer nem poder por em jogo suas artimanhas onde vêem resplandecer o nome de Maria. Como trovão que ressoa no céu, assim caem derrubados ao ouvirem o nome de Santa Maria. E quanto mais amiúde se profere este nome, e mais fervorosamente se invoca, mais céleres e para mais longe escapam." (Tomás de Kempis)
Fonte: Página Oriente em 2014

Festa do Santo Nome de Maria

O fato de que a Santíssima Virgem leve o nome da Maria é o motivo desta festividade, instituída com o propósito de que os fiéis encomendem a Deus, através da intercessão da Santa Mãe, as necessidades da igreja, agradeçam por seu onipotente amparo e seus inumeráveis benefícios, em especial os que recebem pelas graças e a mediação da Virgem Maria. Pela primeira vez, autorizou-se a celebração desta festa em 1513, na cidade espanhola de Cuenca; daí se estendeu por toda a Espanha e em 1683, o Papa Inocêncio XI a admitiu na igreja do ocidente como uma ação de graças pelo suspensão do sítio a Viena e a derrota dos turcos pelas forças do João Sobieski, rei da Polônia.
Esta comemoração é provavelmente anterior ao ano de 1513, embora não se têm provas concretas sobre isso. Tudo o que podemos dizer é que a grande devoção ao Santo Nome de Jesus, que se deve em parte às pregações de São Bernardino de Siena, abriu naturalmente o caminho para uma comemoração similar do Santo Nome de Maria.

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