ANO C
SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR
Ano C – Branco
“O ressuscitado continua conosco.”
Lc 24,46-53
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A
Solenidade da Ascensão de Jesus sugere que, no final do caminho percorrido no
amor e na doação, está a vida definitiva. Sua subida aos céus inaugura,
definitivamente, a ação missionária dos discípulos. Olhamos para o alto, não
fugindo às responsabilidades terrenas, mas acolhendo a graça que nos permite
caminhar na terra como cidadãos do Céu.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE
DEUS: Neste
domingo, celebrando a Ascensão do Senhor, agradeçamos a Deus Pai a elevação
sagrada de seu Filho e recebamos d’Ele a confirmação de que todos nós fomos,
com Ele, introduzidos na intimidade definitiva de Deus. Com Maria e os
apóstolos, aguardemos a vinda do Espírito Santo, conforme a promessa de Cristo.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A solenidade da Ascensão que hoje celebramos está permeada
por um grande sentido de alegria: “Fazei-nos exultar de alegria e fervorosa
ação de graças [...]” A liturgia de hoje não é, portanto, uma saudosa liturgia
de adeus a Jesus que deixa a terra e volta ao seu tranquilo paraíso, mas uma
liturgia de louvor e exaltação. Descobrir o motivo deste louvor e desta
exaltação significa celebrar o verdadeiro mistério do dia de hoje. A festa da
Ascensão é uma festa de entronização, pois celebra o Cristo ressuscitado
enquanto constituído Senhor pelo Pai, isto é, soberano do mundo. Assentado à
direita do Pai, Jesus continua junto à humanidade. Interpretando teologicamente
a Ascensão de Jesus, recomendam os anjos que não se fique a olhar para o céu,
mas que se espere e prepare a volta gloriosa do Senhor. Esta é, até o fim dos
tempos, a missão da Igreja, em tensão entre o visível e o invisível, entre a
realidade presente e a futura cidade para a qual caminhamos (cf SC 2).
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A solenidade da Ascensão que hoje celebramos
está permeada por um grande sentido de alegria: "Fazei- -nos exultar de
alegria e fervorosa ação de graças [...]" A liturgia de hoje não é,
portanto, uma saudosa liturgia de adeus a Jesus que deixa a terra e volta ao
seu tranquilo paraíso, mas uma liturgia de louvor e exaltação. Descobrir o
motivo deste louvor e desta exaltação significa celebrar o verdadeiro mistério
do dia de hoje. A festa da Ascensão é uma festa de entronização, pois celebra o
Cristo ressuscitado enquanto constituído Senhor pelo Pai, isto é, soberano do
mundo. Assentado à direita do Pai, Jesus continua junto à humanidade.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: A solenidade da Ascensão que hoje celebramos
está permeada por um grande sentido de alegria: "Fazei- -nos exultar de
alegria e fervorosa ação de graças [...]" A liturgia de hoje não é,
portanto, uma saudosa liturgia de adeus a Jesus que deixa a terra e volta ao
seu tranquilo paraíso, mas uma liturgia de louvor e exaltação. Descobrir o
motivo deste louvor e desta exaltação significa celebrar o verdadeiro mistério
do dia de hoje. A festa da Ascensão é uma festa de entronização, pois celebra o
Cristo ressuscitado enquanto constituído Senhor pelo Pai, isto é, soberano do mundo.
Assentado à direita do Pai, Jesus continua junto à humanidade.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Interpretando teologicamente a Ascensão de Jesus, recomendam os anjos que não se fique a olhar para o céu, mas que se espere e prepare a volta gloriosa do Senhor. Esta é, até o fim dos tempos, a missão da Igreja, em tensão entre o visível e o invisível, entre a realidade presente e a futura cidade para a qual caminhamos (cf SC 2).
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Interpretando teologicamente a Ascensão de Jesus, recomendam os anjos que não se fique a olhar para o céu, mas que se espere e prepare a volta gloriosa do Senhor. Esta é, até o fim dos tempos, a missão da Igreja, em tensão entre o visível e o invisível, entre a realidade presente e a futura cidade para a qual caminhamos (cf SC 2).
Fonte: NPD Brasil em 12/05/2013
ASCENSÃO DO SENHOR
Quando pessoas que amamos separam-se de nós, angustiamo-nos, mesmo
sabendo que terão sorte melhor. Poderíamos assim pensar que a Igreja nascente
contemplou a ascensão do Senhor com sentimento de tristeza, porém a verdade é
outra: a subida de Cristo aos céus é causa de grande júbilo! Uma dupla alegria:
alegramo-nos pelo Senhor e por nós mesmos.
O dia da Ascensão é um triunfo do Cristo, uma festa de vitória. Depois
de, livremente, assumir a condição humana (Fl 2,6-11), tornando-se, por amor,
em tudo igual a nós, menos no pecado, Cristo nos resgata do poder da morte e
nos reintroduz na pátria celeste. O Filho volta à casa paterna, é recebido com
alegria pelo Eterno Pai e apresenta-Lhe novos irmãos e irmãs: a humanidade
redimida.
Esta solenidade, como dito anteriormente, é também dia de alegria para
nós. A glorificação do Filho em sua ascensão é também a elevação da natureza
humana; nos glorifica, fazendo-nos participar da vida divina. Por isso diz o
enredo do Prefácio II da festa, de maneira mais significativa: “Ele, após a
ressurreição, apareceu aos seus discípulos e, à vista deles, subiu aos céus, a
fim de nos tornar participantes da sua divindade”.
A atitude de cada um de nós perante tão grande mistério é vivenciar no
cotidiano a fé, isso nos exorta o Papa Francisco: “Na festa da Ascensão,
enquanto dirigimos o nosso olhar para o Céu, onde Cristo subiu e está sentado à
direita do Pai, fortaleçamos os nossos passos na terra para prosseguir com
entusiasmo e coragem o nosso caminho, a nossa missão de dar testemunho e de
viver o Evangelho em todos os ambiente”.
Padre Lucas Endo Arruda Nitsche
POR QUE FICAIS AQUI PARADOS?
Com a celebração da ascensão do Senhor a Igreja encerra o tempo pascal,
e retoma o tempo comum na liturgia. Esta celebração também nos coloca diante de
um elemento fundamental para a Igreja, que é a dimensão missionaria. A ascensão
caracteriza a realidade da Igreja em saída, que vai pelo mundo cumprindo a
tarefa de anunciar que o Senhor, que foi morto e sepultado, está ressuscitado,
e que subiu ao céu não para afastar-se de nós, mas subiu levando com ele a
natureza humana que foi assumida na encarnação, para ser redimida.
Os discípulos, ainda sobre o impacto da paixão e da ressurreição,
olhavam para o céu e pareciam distraídos, envolvidos pela maravilha do
acontecimento. Mas eles foram despertados da distração pelas palavras de dois
homens, em vestes brancas que apontaram para a urgência e a atualidade do
anúncio. Os discipulos estavam parados, mas não era possível permanecer ali. A
fé no Ressuscitado é dinâmica, e suscita o compromisso do anúncio e do
testemunho, para levar adiante a boa notícia de que a morte foi vencida.
Assim os discípulos de hoje continuam a ser despertados e enviados para
cumprir a tarefa de anunciar, em meio aos desafios próprios do seu tempo.
Também agora não é possível ficar parado, e a grande cidade se apresenta como
imenso campo aberto para missão. Nesse contexto, o Sínodo Arquidiocesanos está
nos ajudando a identificar quais são os desafios e onde estão os pontos mais
frágeis da nossa ação pastoral. O objetivo é descobrir novos caminhos para
renovar a força missionaria da Igreja em São Paulo.
Na solenidade da Ascensão do Senhor a Igreja também celebra o Dia
Mundial das Comunicações Sociais, recordando a necessidade e a importância de
usar os meios de comunicação para fazer com que a mensagem do Evangelho chegue
sempre mais longe. Em nossa Arquidiocese de São Paulo, esta data também é a
ocasião em que se realiza a coleta para ajudar nossos meios de comunicação, a
Rádio 9 de Julho e o jornal O São Paulo. Participando da coleta cada fiel
colabora com o trabalho da evangelização.
Dom Devair Araújo da Fonseca
Bispo auxiliar de São Paulo
Comentário do Evangelho
Promessa do envio do Espírito Santo
É a ascensão do Senhor que lhes permite afirmar que
ele, por sua ressurreição, está junto do Pai, sentado à sua direita. Tanto no
Evangelho de Lucas como nos Atos dos Apóstolos, que é a segunda parte da obra
lucana, o relato da Ascensão é precedido da promessa do envio do Espírito Santo
e da missão confiada aos discípulos de serem testemunhas de Jesus Cristo (Lc
24,47-49; At 1,8).
Se o Evangelho dá uma breve notícia, dizendo
simplesmente que “afastou-se deles e foi levado ao céu” (Lc 24,51), os Atos
dedicam um espaço maior à ascensão (At 1,9-11).
O Cristo Ressuscitado continua a ter palavra e a
ensinar os apóstolos, mas não de viva voz, e sim pelo Espírito Santo, que faz
na comunidade dos discípulos a memória de Jesus, atualiza e esclarece suas
palavras e move ao testemunho. Pela ação do Espírito, a presença do Senhor
podia e pode ser sentida e reconhecida em todos os âmbitos da vida. É no
cotidiano da existência humana que o Senhor se deixa encantar. A sua “elevação”
é sentida em todos os lugares e em todo tempo.
Os três versículos que narram a ascensão nos Atos
têm por finalidade instruir os discípulos. Em primeiro lugar, a ascensão é uma
profissão de fé: tendo ressuscitado dos mortos, Jesus Cristo foi elevado ao
céu. Nesse sentido, o relato não se oferece ao exercício ótico nem deve aguçar
a imaginação, perguntando-se como se deu esta elevação. A imagem apresentada é
ajuda para a intelecção da fé.
Em segundo lugar, o relato da ascensão visa
responder à pergunta pelo onde e como encontrar o Ressuscitado elevado ao céu.
O verbo “elevar” no passivo – “foi elevado” (v. 9.11), chamado de passivo
divino, indica que foi Deus, o Pai, quem o elevou. “Uma nuvem o envolveu” (v.
9). A nuvem é, na tradição bíblica, símbolo da presença de Deus (ver: Ex
13,22). Jesus entra no mistério de Deus; no que é seu, antes da criação do
mundo.
Os dois mensageiros celestes auxiliam na
compreensão do mistério: “Esse Jesus que vocês viram ser elevado ao céu, virá,
assim, do mesmo modo como o vistes partir para o céu” (v. 11). Agora, não
depois, o modo da presença de Jesus Ressuscitado é envolto no mistério. Ele se
oferece para o reconhecimento na nossa própria humanidade e nas vicissitudes do
tempo e da história: “Por que ficais parados, olhando pra o céu?” (v. 11).
Neste novo tempo é a fé que permite ver.
Na fé a “elevação” de Jesus não é sentida como
ausência, mas como uma forma de presença. O fruto desta presença é a alegria:
“Em seguida olharam para Jerusalém, com grande alegria” (Lc 24,52).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito que nos move a ser testemunhas, faze-me
sempre mais ativo na missão que o Senhor me confiou: proclamar a salvação a
toda a humanidade.
Fonte: Paulinas em 12/05/2013
Vivendo a Palavra
Para mergulhar no Mistério da Encarnação do Verbo
de Deus, mais do que da presença física de Jesus os discípulos precisavam ser
revestidos da Força do Alto que o Mestre prometia. Também para nós, sua Igreja,
é o Paráclito que revela o inefável Mistério Trinitário do Pai, do Filho e do
Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/05/2013
VIVENDO A PALAVRa
Chega a hora em que Jesus dá por cumprida a sua
missão na terra. Ele se afasta, mas permanece presente nos irmãos – em todos os
irmãos! – sem discriminações, sem privilégios, simplesmente pela gratuidade do
Amor. E, de maneira especial, Ele faz sua morada em nós quando, recebendo o pão
Eucarístico, nos tornamos o seu Corpo, dado para salvar os homens e para
manifestar a glória do Pai Misericordioso.
Reflexão
OS NOVOS ESPAÇOS DE EVANGELIZAÇÃO
O evangelho deste
domingo da Ascensão do Senhor mostra-nos que a paixão e a ressurreição de Jesus
desembocam na pregação apostólica, universal, a partir de Jerusalém. Os
discípulos, depois de fazerem a experiência do encontro com o Senhor, são
chamados a sair pelo mundo para serem testemunhas do que viram e ouviram.
O mundo é o lugar onde
estão as pessoas concretas que esperam a Palavra transformadora que sacia a
sede e a fome de amor, de esperança, de justiça, de paz, de misericórdia, de
fraternidade, enfim, de um sentido profundo para a vida.
O espaço de
evangelização é onde estão os seres humanos, homens e mulheres, transitando,
trabalhando, estudando, intercambiando e se relacionando. Hoje, com o avanço
das novas tecnologias, especialmente da sociedade em rede de computadores, as
pessoas não estão somente situadas em áreas geográficas. O “continente digital”
é também o lugar onde se encontram os destinatários da missão evangelizadora.
“Redes sociais: portais
de verdade e de fé; novos espaços de evangelização” é o tema que Bento XVI
escolheu para o 47º dia mundial das comunicações. Na sua mensagem, o papa tem
presente que a internet não é um instrumento de comunicação a mais, mas é, de
fato, uma cultura que veio para ficar. De modo especial, as redes sociais
digitais se compõem num ambiente onde milhões de seres humanos interagem e no
meio dos quais os cristãos são chamados a imprimir o seu estilo de vida
iluminado pelo Ressuscitado.
Animados pela mensagem
da ressurreição e no contexto do Ano da Fé, possamos renovar nosso compromisso
com o evangelho de vivê-lo e de levá-lo a todos, também no mundo digital, no
esforço contínuo de construir uma vida digna para todos à luz das palavras
e ações de Jesus.
Pe. Valdir José de Castro, ssp
Fonte: Paulus em 12/05/2013
Reflexão
Lucas termina seu Evangelho com o discurso de Jesus
aos discípulos reunidos em Jerusalém e lhes abre o coração para compreenderem o
plano divino já anunciado na Escritura. Depois disso, leva-os a Betânia onde se
despede com a solene bênção. Na sua ascensão, Jesus conclui sua missão e
confirma aos discípulos o compromisso de levar aos povos a salvação realizada
no acontecimento pascal. A missão consiste em “pregar o arrependimento e o
perdão dos pecados”, que significa aderir a Deus, o qual ressuscitou Jesus, e
em acolher sua Palavra. Para realizarem a missão, seus seguidores contam com a
presença e a força do Espírito Santo. Portanto, Jesus termina sua missão
terrena e se despede fisicamente da comunidade, mas continua presente com seu
Espírito, para animá-la e fortalecê-la na missão que lhe foi confiada. É com a
força desse Espírito que os cristãos poderão enfrentar as adversidades e os
desafios que se opõem ao projeto de Jesus: vida digna para todas as pessoas. O
Evangelho termina como começou: no templo de Jerusalém, ponto de chegada e de
partida do novo povo de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel
Duarte, ssp)
Meditando o evangelho
ELEVADO AOS CÉUS
A conclusão da caminhada terrena de Jesus corresponde ao início da
missão dos apóstolos. A subida aos céus, de forma alguma colocou um ponto final
na missão do Mestre. Pelo contrário, esta missão seria levada adiante por
aqueles que o acolheriam na fé, e se colocariam a serviço do Reino.
O convite para a conversão e o anúncio do perdão dos pecados tiveram
início em Jerusalém. Este mistério divino de salvação está indissociavelmente
ligado à pessoa e à ação de Jesus. Ele conquistou-nos a salvação por sua morte
e ressurreição, vividas na mais absoluta fidelidade ao Pai. Por este caminho, a
dinâmica do pecado, tendo a morte como conseqüência, foi desarticulada. E, ao
ser humano foi franqueado um caminho de libertação.
Toda a vida e o ministério de Jesus estiveram a serviço da libertação,
nas suas diferentes versões: libertação do pecado e do egoísmo, dos
preconceitos sociais, da morte, da doença, da fome, da opressão do espírito
maligno. Assim, instaurou-se, no coração da humanidade, o grande dom oferecido
por Deus à humanidade, vitimada pelo pecado.
Agora, compete aos discípulos levar adiante esta missão, até os confins
da Terra. Nem um só ser humano deveria ser privado da graça salvadora,
comunicada por meio de Jesus. Portanto, a ascensão não deve dar margem para
saudosismos, mas levar à ação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe.
Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE –
e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito que nos move a ser
testemunhas, faze-me sempre mais ativo na missão que o Senhor me confiou:
proclamar a salvação a toda a humanidade.
COMENTÁRIO DO
EVANGELHO
1. EIS QUE A BOA NOVA SE COMPLETA
(O
comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal
Dom Total a cada mês).
Jesus recorda aos seus discípulos a trajetória
redendora de sua vida como cumprimento das Escrituras: era necessário que
padecesse. O caminho incluiu sofrimento que, na dimensão bíblico-teológica,
resultou na ressurreição.
Eis que, agora, os discípulos estão legitimados
para a missão: pregar a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações.
A missão visa a conversão e o perdão dos pecados.
Dádiva, Graça da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Sob a força do Prometido de seu Pai, os discípulos,
entendem a missão, adoram o seu Mestre e Redentor e dirigem-se à Jerusalém,
cheios de júbilo.
Oração
Senhor, ajuda-me a crer na Graça do perdão dos
pecados e na força do Espírito Santo, a fim de que, renascido pelo batismo
desse Espírito Prometido do Pai, eu possa anunciar a boa-nova a todos.
Fonte: NPD Brasil em 12/05/2013
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. DE
VOLTA PARA O CÉU!
(O comentário do
Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa
Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Um leitor que acompanha as nossas reflexões, e que costumeiramente
sempre lê o evangelho antes do domingo, me fez uma observação muito
interessante, e que na verdade serviu de “gancho” para esta reflexão. “Olha,
achei que o evangelho desse domingo, fosse aquele tão bonito, quando Jesus vai
subindo ao céu, de volta para o Pai, de onde saiu para realizar a Salvação, mas
parece que o autor Lucas, não deu muita atenção para esse detalhe
cinematográfico, de Jesus flutuando entre as nuvens”
Em parte o leitor tem razão, pois Ascensão significa a volta de Jesus
para o Pai. Entretanto, precisamos entender uma coisa importante: enquanto
Verbo Divino, Jesus nunca saiu do lado do Pai, mas como Verbo encarnado, ele
esteve em meio a humanidade, e no dia da sua paixão e morte, ressuscitou e
voltou para o Pai, isso significa dizer que, um homem subiu ao céu e
assentou-se á direita de Deus Pai.
O Evangelista Lucas gosta de nos mostrar em seu evangelho, que Jesus é o
Salvador, e nesta narrativa da Ascensão do Senhor, resume em praticamente uma
linha, no que consiste esse ato de salvação que Jesus realizou a favor do
gênero humano. “Assim está escrito, o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos
ao terceiro dia, e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos
pecados a todas as nações, começando por Jerusalém”.Eis aí a Salvação que Deus
havia prometido nas Escrituras antigas, e que agora se cumpre plenamente na
missão de Jesus: o perdão dos pecados!...
A comunhão de vida que o homem havia perdido por causa do pecado, agora
é resgatada, poderíamos dizer em uma linguagem mais simples, que a ascensão
significa: o Céu desceu á terra, e esta subiu ao céu! Os anjos Querubins que em
Gênesis, após a queda do homem, guardavam a entrada do Paraíso com espadas de
fogo, agora saem de cena, o paraíso é destino de toda humanidade, Deus quer e
deseja intensamente, que toda a humanidade volte um dia aquele estado de vida
de comunhão plena, com ele, no paraíso.
É precisamente essa “Esperança Escatológica”, Dom que Jesus concede, que
alimenta a vida de um cristão, dando um sentido totalmente novo á sua vida.
Nesse sentido, a vida terrena não é um “Esperar para ver o que vai acontecer no
pós-morte”, esperar para ver no que vai dar tudo isso, esperar para ver qual a
sorte que está nos reservada, ou pior ainda, esperar, como se a Salvação fosse
um jogo de loteria, se dermos sorte, chegaremos na Casa de Deus que fica em
algum lugar, longe daqui.
Se Esperança Cristã fosse isso, não teríamos o que celebrar, e nem
valeria a pena ter Fé, a Igreja já teria ido à falência nos primeiros séculos
do seu nascimento, e Jesus Cristo seria apenas mais um, entre aos homens
célebres, que marcaram a História da Humanidade.
Esse “Céu” já está no coração de quem crê não como uma utopia, como um
“faz de conta”, como uma imagem alegórica do mundo das idéias, como imaginava
Platão, mas como algo real, que reflete o “Pensar Cristão” nas atitudes e nas
relações com o próximo, na Vida Verdadeira e na Esperança que se celebra em
comunidade, no Louvor e no Bendizer a Deus, pela possibilidade da Salvação que
ele nos deu em Cristo, e acima de tudo, nesse amor infinito que permite ao
homem tomar decisões no se dia a dia, capaz de refletir o paraíso que já está
no meio de nós, mas que ainda não chegou.
Ascensão de Jesus é o reencontro da Humanidade com Deus, e não há e nem
haverá por certo, expressão mais acertada do que aquela que escreveu o
apóstolo, na carta aos Hebreus, 9,20 “Ele nos abriu um caminho novo e vivo,
através da cortina, quer dizer, através da sua humanidade”.
Que em nossa vida de cristãos, não haja lugar para o desânimo, devemos
saber que a conquista do céu não depende de nós, mas é dom que em Cristo, Deus
Pai nos concedeu, e se a aceitarmos, viveremos como aqueles apóstolos, em
nossas comunidades, louvando, agradecendo e testemunhando essa obra, que mudou
definitivamente a sorte de toda humanidade, porque a Fé nos leva a crer, que
esta realidade invisível e sobrenatural, se tornou visível na Igreja,
assembléia dos que crêem e louvam o Senhor Jesus, como o único Deus e Salvador
de todos... (Festa da Ascensão do Senhor)
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com
2. Ergueu
as mãos e abençoou-os
(O comentário do
Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia
2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
Jesus levou os discípulos para fora da cidade, até perto de Betânia.
Ergueu as mãos e os abençoou. Enquanto os abençoava, foi sendo elevado ao céu.
Subindo para o céu, Jesus estendeu as mãos e abençoou os seus discípulos. Que
bênção maravilhosa eles receberam, tanto que com grande alegria voltaram para
Jerusalém!
Este é o relato do Evangelho. Os Atos continuam com o mesmo relato, mais
ampliado. São Lucas é o evangelista da Ascensão. O relato da ascensão une o seu
Evangelho com os Atos dos Apóstolos. O autor da Carta aos Hebreus nos ajuda a
compreender o que aconteceu quando Jesus foi para o céu. O sumo sacerdote
entrava no Templo cada ano e se colocava na presença de Deus, intercedendo por
si e pelo povo. Jesus não entrou num santuário feito por mãos humanas. Entrou
uma só vez, definitivamente, no céu. Ele abriu para nós o caminho do santuário
celeste, entregando sua vida para destruir o pecado, e fez isso uma vez para
sempre.
Nossa humanidade, unida à dele, entrou com ele na casa de Deus. Por
isso, nossos corações se voltam para o alto, onde a nossa humanidade está junto
de Cristo. Temos um intercessor e um sumo sacerdote na casa do Pai. Os
sacerdotes da Primeira Aliança ofereciam muitas vezes sacrifícios pelos
pecados. O sacrifício de Cristo, oferecido uma só vez, libertou o mundo da
dominação do pecado.
A Santa Missa é o sacrifício de Cristo, que os padres oferecem ao Pai
pela redenção do mundo, não como no Templo, mas como na cruz. O que aconteceu
na cruz, séculos atrás, não é repetido; é atualizado na Missa que celebramos. É
o mesmo e único sacrifício, oferecido uma só vez para a salvação do mundo.
Assim fazemos cada dia, anunciando a morte de Cristo e proclamando a sua
ressurreição até que ele venha em sua glória no fim dos tempos.
REFLEXÕES
DE HOJE
O2 DE JUNHO-DOMINGO
VEJA
AQUI MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO
HOMILIA DIÁRIA
Postado por: homilia
maio 12th, 2013
“Então, Jesus levou-os para fora, até perto de
Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-se
deles e foi levado para o céu. Eles o adoraram” (Lc 24,50-52a).
Enquanto o Senhor subia ao céu, à vista de uma
multidão de anjos e santos, serafins, querubins e tronos, todos permaneceram em
constante adoração ao Senhor.
É assim que a Igreja do Senhor vive até hoje,
porque Ele se foi, mas permanece com Sua Igreja até o fim dos tempos. Conforme
Jesus mesmo prometeu: “Eis que estarei convosco até o fim dos tempos”. E,
porque o Senhor permanece conosco, nós nos reunimos para adorá-Lo; reunimo-nos
nas Igrejas, nos templos, em todos os lugares, pois onde dois ou três se reúnem,
o Senhor está presente no meio deles.
O que nós queremos é reconhecer a presença de Jesus
no meio de nós, no meio da Sua Igreja, no meio do Seu povo. Uma vez que
reconhecemos Jesus presente no meio de nós, queremos também adorá-Lo em
espírito e verdade, queremos que o nosso coração esteja n’Ele, porque a Ele
damos todo louvor, toda honra, toda glória e adoração.
Essa é a vontade do Pai, esse é o desígnio, porque
em Jesus está a nossa salvação; do alto do céus o Senhor nos abençoa, permanece
no meio de nós abençoando-nos, protegendo-nos e livrando-nos de todo o mal.
Hoje, a Igreja celebra o Dia das Comunicações e o
nosso dever é anunciar a Boa Nova, anunciar o Evangelho a todas os cantos da
terra, onde quer que a Palavra de Deus chegue, que o nome de Jesus seja
exaltado, glorificado acima de todo e qualquer nome. Unimo-nos ao coro dos
serafins, querubins e tronos, das dominações e potestades. Adoremos,
glorifiquemos e exaltemos o Senhor Nosso Deus!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
Oração Final
Pai Santo, que revelando o Filho e o Espírito Santo
nos indicas a Comunidade Divina como modelo para construirmos as relações
humanas, ajuda-nos a vencer o individualismo e o egoísmo para seguirmos, neste
planeta encantado que nos emprestaste, o exemplo do Cristo Jesus, teu Filho que
se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/05/2013
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, envia o teu Espírito! Que Ele nos
faça testemunhas da tua Presença Misericordiosa neste mundo e em cada um de
nós. Faze-nos seguidores fieis do Cristo, o teu Filho Unigênito que se fez
humano em Jesus de Nazaré – Ele que viveu e nos ensinou o Mandamento do Amor.
Faze-nos fraternos para os companheiros da caminhada, nós Te pedimos pelo mesmo
Jesus, que contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
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