ANO C
Jo 16,23b-28
Comentário do
Evangelho
As palavras de Jesus revelam o Pai.
É como discípulo de Jesus que se deve pedir ao Pai.
É este o significado do v. 23: “... se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu
nome, ele vos dará”.
A luz da ressurreição inaugura o tempo da “palavra
aberta”, isto é, o tempo em que as palavras de Jesus adquirem sentido e
compreensão, e revelam o Pai (cf. v. 25).
No tempo de sua vida terrestre, para muitos, suas
palavras eram enigmáticas. Com sua ressurreição, suas palavras ganham luz e
ganham transparência.
A palavra clara, sem figuras (cf. vv. 25), é esta:
“Eu saí do Pai e vim ao mundo. De novo, deixo o mundo e vou para o Pai”
(v. 28).
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, dá-me um coração que saiba reconhecer e
agradecer tudo quanto teu Filho fez para salvar a humanidade pecadora. E que
seja ele o meu eterno intercessor junto de ti.
Fonte: Paulinas em 11/05/2013
Vivendo a Palavra
Sentimos no ar o tom de despedida de Jesus. Uma
despedida diferente: Ele parte, mas promete que ficará conosco até o fim dos
tempos. Concretizou sua promessa, enviando o Espírito Santo, presença eterna na
vida da Igreja. Um dom inefável que deveríamos agradecer sempre e anunciar aos
irmãos do Caminho.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/05/2013
VIVENDO A PALAVRA
Nós, discípulos do Mestre da Galileia, somos
encorajados a nos dirigir ao Pai, pedindo em Nome de Jesus. Abramos o coração
ao Espírito Santo para que Ele nos inspire pedidos dignos de serem atendidos
pelo Pai Misericordioso. Um bom roteiro a ser seguido é a oração que Jesus nos
ensinou: o Pai Nosso.
Reflexão
Jesus está prestes a cumprir plenamente a missão
que lhe foi confiada pelo Pai. Ele é o verdadeiro missionário, que nos foi
enviado pelo próprio Pai para realizar o grande mistério da nossa salvação.
Agora que ele cumpriu a sua missão, ele volta para o Pai. Ele é para nós o
grande modelo de missionário, pois também nós fomos enviados pelo Pai para
participarmos da missão da Igreja, e devemos cumprir plenamente esta missão que
nos foi confiada a fim de que, como o próprio Cristo, possamos, um dia, ir para
um encontro definitivo com o Pai.
Fonte: CNBB em 11/05/2013
Reflexão
Jesus não é nenhum frustrado. Bem ao contrário, tem
plena consciência de sua origem e de seu fim. Vem do Pai e ao Pai voltará. Sabe
que realizou integralmente a vontade de Deus neste mundo, isto é, foi portador
da salvação para a humanidade. Empenhou-se para criar comunhão entre ele e seus
discípulos, chamando-os de amigos e revelando-lhes tudo o que ouviu do Pai. Os
discípulos, porém, parecem distraídos e não conseguem assimilar o sentido
profundo da mensagem do Mestre. Mesmo assim, Jesus não cessa de convidá-los a
entrar na intimidade dele e do Pai. Como filhos queridos, podem sentir-se
livres para pedirem, movidos pelo Espírito, o que quiserem em nome de Jesus e
serão atendidos. A última frase resume a vida de Jesus: “Saí do Pai, vim ao
mundo e agora retorno ao Pai”.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Meditando o evangelho
JESUS, NOSSO INTERCESSOR
Toda a vida de Jesus esteve centrada no Pai. donde provinha o sentido de
sua existência. Ele é de procedência divina. Foi enviado ao mundo para ser
sinal do amor do Pai pela humanidade. Cada ação de Jesus é expressão da
benevolência divina. Somente os pobres e humildes tiveram sensibilidade para
perceber que Deus os amava em Jesus.
Entretanto, o Filho enviado estava destinado a voltar para junto do Pai.
Este é a origem e devia igualmente ser a meta de Jesus.
Junto do Pai, o serviço de Jesus em favor da humanidade tomaria uma nova
conotação. Ele aí desempenharia a função de intercessor. E a intercessão
mediada por Jesus seria indubitavelmente atendida pelo Pai, uma vez que este
ama o Filho e a cada ser humano. Os discípulos, estando a serviço do projeto do
Pai, serão sempre atendidos, de forma a levar a cumprimento a obra iniciada
pelo Filho. E, ao serem atendidos, os discípulos se transformam em veículos do
amor do Pai pela humanidade.
A função intercessora de Jesus, em suma, visa continuar sua obra na
história humana. Os pedidos apresentados ao Pai destinam-se a aperfeiçoar o
amor no coração do discípulos, que serão, assim, ressonância histórica do amor
de Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe.
Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE –
e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, intercede por mim, para que eu cresça
sempre mais no amor e seja, para todos, sinal do amor do Pai.
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. O CAMINHO PERCORRIDO
(O
comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom
Total a cada mês).
A existência de Jesus desenrolou-se num grande
percurso que vai do Pai ao mundo, e do mundo ao Pai. Cada passo nessa
trajetória revela uma marca específica em sua vida.
Saí do Pai. Jesus é de origem divina, e seu traço
característico é o de ser enviado, na qualidade de Filho. Nesta condição,
conhece o pensamento do Pai e seus desígnios em relação à humanidade. Seu
testemunho é digno de crédito, por ser de primeiríssima mão. Ele conhece a
intimidade do Pai, e se torna seu revelador.
Vim ao mundo. A presença de Jesus, na História,
justifica-se pela missão que o Pai lhe confiou: ser portador de salvação para a
humanidade. Esta missão consiste na proclamação do Reino, mediante palavras e
gestos, constituindo-se num apelo premente à conversão. Tudo quanto Jesus
fazia, visava conduzir as pessoas ao Pai, e reconstruir a comunhão rompida pelo
pecado.
Deixo o mundo. Nesta afirmação, descobre-se a
consciência que Jesus tinha de ter realizado totalmente a tarefa que lhe fora
confiada. Agora, podia deixar o mundo, uma vez que nada mais lhe restava para
fazer.
Vou para o Pai. Concluída sua missão, Jesus retoma
o caminho de volta para o Pai. Seu destino é estar em eterna comunhão com ele,
à espera daqueles que, neste mundo, deixaram-se tocar pelo Reino.
Oração
Espírito do Filho, toma-me pela mão e guia-me para
a comunhão eterna, onde Jesus me espera, junto do Pai.
Fonte: NPD Brasil em 11/05/2013
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Deus
se revela a todos
(O comentário do
Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa
Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Uma vez precisei de um favor do Diretor da empresa onde me aposentei,
ele era novo na direção e eu não o conhecia, pois já tinha me afastado da
empresa. Liguei então para o diretor anterior, que era muito meu amigo e ele
pediu-me para falar com o novo diretor em seu nome, daí as coisas ficaram
fáceis.
Mais fáceis ainda quando ao falar com ele, para minha alegria ele disse
que me conhecia de um evento em que fui representar a minha unidade quando
atuava na Comunicação e Assistência Social, da qual ele era um grande
incentivador e apoiador. E como o meu pedido estava relacionado em ajudar ume
entidade social, a tarefa, tão complicada a princípio, ficou ainda mais fácil,
pois além de me conhecer, o Homem também comungava do mesmo desejo de atuar
nesse campo social.
É isso que Jesus afirma nesse evangelho, antes da sua encarnação, Deus
era alguém distante e misterioso, que se revelou apenas a algumas pessoas, nem
todos tinham acesso a Ele.
Com Jesus essa distância que havia entre os homens e Deus, foi quebrada
e superada em definitivo pois em Jesus, Deus conheceu na intimidade o Ser
Humano, e este conheceu a Deus também na intimidade. O que pedimos ao Pai, em
nome de Jesus, ele atenderá, claro que é preciso saber pedir, por isso Jesus
ensinou-nos a Oração do Pai Nosso. Em Jesus o Pai nos ama e entra em comunhão
conosco e assim já não há mais segredo.
Amar, portanto a Jesus, é amar o Pai, pois Ele e o Pai são um e a Salvação
nos inseriu nessa relação harmoniosa e amorosa do Pai e do Filho, através do
Espírito Santo.
2. Que
a vossa alegria seja completa
(O comentário do
Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia
2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
Em nossas orações, sobretudo na liturgia, nos dirigimos ao Pai, por
Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Por Jesus Cristo, porque ele mesmo
nos disse que se pedirmos ao Pai alguma coisa em seu nome ele nos dará. Assim,
tudo o que pedimos, pedimos por Jesus Cristo. Nós amamos Jesus e acreditamos
que ele saiu do Pai. Por isso o Pai nos ama, acolhe os nossos pedidos e os
atende. Quando Jesus nos diz: “Pedi e recebereis”, pensamos em tudo o que já
pedimos e não recebemos. É por que não sabemos pedir? Ou não estamos bem com o
Pai? Talvez não entendamos como o Pai nos dá o que pedimos. Ele nos atende
sempre e nos dá o que é melhor para nós. Nem sempre o melhor é o que pedimos.
Muitas vezes o que pedimos não é tão urgente nem tão sério. O que o Pai sempre
dá, por Jesus Cristo, seu Filho, é o Espírito Santo. Ele é o grande dom, que
nos dá vida, e nos leva ao encontro com os irmãos. No encontro com os irmãos
encontramos de novo a Deus. Também, quando pedimos a ajuda dos santos e das
santas, eles intercedem por nós junto do Pai que nos atende por Cristo, Senhor
nosso. Amanhã celebraremos a ascensão de Jesus, que subiu ao céu e está junto
do Pai.
HOMILIA DIÁRIA
Postado por: homilia
maio 11th, 2013
“Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes ao
Pai alguma coisa em meu nome, Ele vo-lo dará. Até agora nada pediste em meu
nome, porque pedis e recebereis para que a vossa alegria seja plena, para que
seja completa”.
Quando nos dirigimos ao Pai, temos um nome para
levarmos à Sua presença: o Santíssimo Nome de Nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo.
O nome de Jesus tem poder, é o mais santo, o mais
digno de louvor, honra e adoração. A vida que levamos na Terra precisa ser em
nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois Seu nome cura, salva, restaura e
transforma.
Quando colocamos a nossa confiança em Deus, quando
invocamos Seu santo nome poderoso, o socorro vem em nosso auxílio. Tudo
aquilo que precisamos do Pai nós dirigimos a Ele, invocando o poderoso nome de
Jesus.
As pessoas que tem devoções particulares a Santa
Terezinha, a Santa Faustina ou a qualquer outro santo, também a nossa
bem-aventurada sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, nós não podemos nos
esquecer de que eles são mediadores. No entanto, quem, de fato, nos alcança
todas as graças, no coração do Pai, é Jesus. Seu santo nome é poderoso.
Invoco agora, sobre você, sobre sua casa, sua
família, que a graça poderosa do nome de Jesus seja, hoje, ponto de restauração
e salvação para você.
Deus o abençoe!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
Oração Final
Pai Santo, que por um tempo nos deste Jesus de
Nazaré e para sempre nos concedes o Espírito Santo, abre os nossos corações
para receber com amor e gratidão a tua Presença em nós e no nosso meio e nos dá
discernimento e coragem para anunciá-la aos irmãos. Pelo Cristo Jesus, teu
Filho Unigênito, que contigo reina na unidade do mesmo Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/05/2013
ORAÇÃO FINAl
Pai Santo, glorificado seja o teu Nome; venha o
teu Reino; que a tua vontade se cumpra na terra com a mesma alegria com que ela
é cumprida no céu. Dá-nos hoje o nosso pão; perdoa as nossas ofensas e nos
ajuda a perdoar aos que nos ofendem; não nos deixes cair quando estamos em
tentação e nos livra do mal – o único mal que conta –, que é nos separarmos de
Ti. Nós Te pedimos em nome de Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo.
M t 5, 13-19
(Mt 5,13-16)
Comentário do Evangelho
O discípulo é reflexo da luz divina.
Uma das características da vida cristã é a união
entre a escuta da palavra e o agir em consonância com essa escuta (cf. Mt
7,21.24-27). É o que sugere a parábola do sal. Para realizar a sua dupla função
de condimentar e conservar, o sal tem que preservar sua propriedade
característica. Se o sal perde sua característica, não serve para mais nada,
será lançado fora e pisoteado. Da mesma forma o discípulo, se ele perde a sua
qualidade própria de testemunha, ele não serve para mais nada como discípulo. O
sal simboliza a fé viva do discípulo; o desvirtuar-se de sua característica
equivale à perda da fé. Para evitar a perda da fé e mantê-la viva é necessário
que o discípulo permaneça unido ao Senhor. Desde muito cedo Israel é chamado a
ser luz para as nações (Is 42,6; 49,6; Lc 2,32). A luz que resplandece no
discípulo é a luz do Cristo ressuscitado e a luz da Palavra de Deus que ilumina
os seus passos. É necessário que na sua vida no mundo essa luz apareça através
do seu agir. Ela não pode ser ofuscada por qualquer outra preocupação que não a
busca do que é próprio do Reino de Deus (cf. Mt 6,33). O discípulo é reflexo da
luz divina.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, tenho diante de mim o mundo todo a ser
evangelizado. Transforma cada circunstância e cada momento da minha vida em
chance para dar testemunho do teu Reino.
Fonte: Paulinas em 10/06/2014
Reflexão
Todos nós devemos testemunhar Jesus e os valores do
Reino dos céus a fim de que o mundo não se corrompa, mas descubra os caminhos
da santidade, da justiça e da graça. Com isso, é de suma importância que o
anúncio da Palavra seja acompanhado pela coerência de vida, pela busca da
santidade e pelo seguimento de Jesus a partir da vivência dos seus mandamentos.
O Papa Paulo VI nos falava sobre isso na sua Exortação Apostólica Evangelii
Nuntiandi, quando se referia à exigência da santidade em todo trabalho
evangelizador. Todo trabalho evangelizador deve começar pela caridade, pelo
serviço, ou seja, pela explicitação, através da vida, dos valores do Evangelho.
Fonte: CNBB em 10/06/2014
Recadinho
O que é evangelizar? - De que modo participo da
evangelização? - Minhas ações são evangelizadoras? - Tenho oportunidade de
evangelizar através da palavra? - Procuro ser luz? Ao caminho de quem ilumino?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 – Santuário Nacional em 10/06/2014
Comentário do Evangelho
SAL E LUZ
As parábolas do sal e da luz confrontam os
discípulos do Reino com sua responsabilidade perante a realidade humana,
apelando para a força transformadora de sua presença no mundo. Na medida em que
se revelam servidores, manifestam a profundidade de sua adesão ao projeto de
Deus.
A vocação de servidor concretiza-se na ajuda às
pessoas a fim de que elas enfrentem as insinuações do maligno que quer
corrompê-las pela maldade e pelo egoísmo.
Se, diante da corrupção do mundo, o discípulo
permanece impassivo, recusando-se a agir, será como o sal insosso. Logo,
tornar-se-á imprestável, e deverá ser jogado fora. A cozinheira não terá por
que conservá-lo. Algo semelhante passa-se com o Pai em relação ao discípulo
omisso diante da realidade a ser transformada.
Por outro lado, o discípulo mostra-se servidor,
quando irradia a luz de Cristo para que seus semelhantes trilhem o caminho da
verdade, do amor e da justiça. Sem esta luz, correriam o risco de descambar
para a mentira, o egoísmo e a injustiça, com uma conseqüente condenação. No
entanto, ele deverá buscar a posição adequada para que seu testemunho de vida
abranja o maior número possível de pessoas. Sua luz deve chegar a todos os
seres humanos, sem distinção, de modo a fazê-los encontrar o caminho para Deus.
Oração
Espírito de responsabilidade, que o meu testemunho
de vida tenha ajude as pessoas a encontrarem o caminho para Deus.
(O comentário do Evangelho é feito
pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor
da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, fonte de todo bem, atendei ao nosso apelo e
fazei-nos, por vossa inspiração, pensar o que é certo e realizá-lo com vossa
ajuda. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
Fonte: Dom Total em 10/06/2014
(Mt 5,17-19)
Comentário do Evangelho
A Lei é pensada a partir de Jesus Cristo
Durante a sua vida terrestre, Jesus enfrentou a
oposição de adversários que pensavam que o modo como ele interpretava e punha
em prática a Lei e relia a Escritura era um sinal de que sua determinação era
de abolir a Palavra de Deus. No embate apologético com o judaísmo rabínico,
essa dificuldade se prolongou no cristianismo primitivo. O trecho do evangelho
de hoje visa dirimir o equívoco (cf. v. 17). Em Jesus, toda a Escritura
encontra a sua realização e no Ressuscitado, a sua luz e o seu sentido pleno. Para
o cristão que lê essas linhas do evangelho é dado um critério de interpretação
do Antigo Testamento: é a partir de Jesus Cristo que a lei e os profetas devem
ser lidos, pois apontam para Ele. Para o cristão, a Lei é pensada a partir da
cristologia. A centralidade de Jesus Cristo faz com que a exigência primordial
do amor e da misericórdia se imponham como condição de autenticidade ou não de
determinada prática da Lei. O que tem precedência sobre quaisquer outras
prescrições legais é o mandamento do amor (cf. Lc 10,25-37).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, livra-me do perigo de reduzir minha obediência
aos teus mandamentos à execução mecânica de gestos exteriores. Revela-me, cada
vez mais profundamente, a tua vontade.
Fonte: Paulinas em 26/03/2014
Vivendo a Palavra
O Mandamento Novo trazido por Jesus, em sua
expressão mais simples – ‘Amem-se uns aos outros assim como Eu amo vocês’ – não
apenas cumpre plenamente; supera as numerosas regras a que se obrigava o povo
de Israel. Entretanto sua gente, tanto quanto nós, não estava pronta para
aceitar o que é simples: precisava complicar as coisas...
Fonte: Arquidiocese BH em 26/03/2014
Reflexão
Todos nós estamos de acordo que devemos obedecer a
Deus, mas não estamos muito de acordo se perguntarmos por que devemos obedecer
a Deus. Isto porque existem duas formas de obediência. A primeira é a
obediência de quem reconhece o poder de quem manda e se submete a este poder
por causa das vantagens da obediência ou das conseqüências da desobediência. É
aquele que diz que manda quem pode e obedece quem tem juízo. A segunda é de
quem reconhece os valores que motivam a autoridade e assume esses valores como
próprios, vendo na obediência a grande forma de concretização desses valores.
Jesus não veio mudar a lei, mas mostrar as suas motivações, os seus valores, a
fim de que a sua observância não seja um jugo, mas uma forma de realização
pessoal.
Fonte: CNBB em 26/03/2014
Recadinho
Jesus insiste na importância dos mandamentos! É
difícil cumpri-los? - Pode dizer que ama a Deus quem não respeita seu irmão? -
Onde busco forças para cumprir os mandamentos? - Em minha comunidade há pleno
respeito para com o próximo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 26/03/2014
Comentário do Evangelho
O MANDAMENTO INVIOLÁVEL
A severidade com que Jesus tratou a questão da
violação dos mandamentos – "mesmo dos menores" – deve ser entendida
no contexto de sua pregação e de seu próprio testemunho de vida. Estaria
equivocado quem tentasse entendê-la com a mentalidade dos fariseus legalistas
da época. O apego deles aos mandamentos estava longe da prática de Jesus. Os
fariseus apegavam-se à letra da Lei, o Messias Jesus, no entanto, ia além,
buscando viver o espírito escondido nas entrelinhas dessa mesma Lei.
Jesus estava pouco interessado em minúcias, em
questões irrelevantes com as quais os fariseus se debatiam. Sua preocupação
centrava-se na prática do amor misericordioso, de modo especial em relação aos
pobres e marginalizados; na busca constante de fidelidade ao Pai, cuja vontade
era um imperativo inquestionável; na relativização das prescrições religiosas,
quando estava em jogo a defesa da vida; na liberdade profética diante de tudo
quanto se apresentava como empecilho para a realização do Reino. Portanto, seu
horizonte era mais vasto e mais radical que o de seus adversários.
Esta é a dinâmica na qual a vida do discípulo deve
se inserir, tornando-se para ele como que um mandamento inviolável. E por
acreditar que este é o caminho correto de acesso a Deus, o discípulo tanto o
pratica como o ensina. O legalismo farisaico é, pois, substituído pela
fidelidade incondicional ao Pai.
Oração
Pai, revela-me, cada dia, a tua vontade,
transformando-a em mandamento ao qual toda a minha vida se submeta.
(O comentário do Evangelho é feito
pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor
da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus de bondade, concedei que saibamos mortificar-nos
para vos servir com fervor, sempre unânimes na oração. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 26/03/2014
Oração Final
Pai Santo, faze-nos compreender a simplicidade do
teu Mandamento de Amor. E que nós tenhamos por ele tamanha veneração, que ele
seja a diretriz das relações com os companheiros que nos deste para peregrinar
nesta terra abençoada. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade
do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/03/2014
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