ANO C

3º DOMINGO DA PÁSCOA
Ano C – Branco
“Simão, filho de João, você me ama?”
Jo 21,1-19
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Neste terceiro domingo de Páscoa, a
Igreja nos ensina a ter confiança. A morte de cruz encerrou o ministério
terreno de Jesus. Ao exclamar: “Tudo está consumado!”, ele proclamou ter
cumprido a missão recebida do Pai. Todavia, restava muito a ser feito. A
missão, agora, é confiada aos discípulos que, reanimados pelo Cristo
ressuscitado, serão suas testemunhas.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO
DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e
irmãs, fomos convocados pelo Senhor Ressuscitado para nos reunirmos em torno do
altar e celebrar sua Páscoa, em ação de graças ao Pai, na força e no poder do
Santo Espírito. Ele hoje nos convida a cear com Ele e a segui-lo com a
disponibilidade do serviço que só experimenta quem ama de verdade.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A grande liturgia do
céu, que constitui o modelo ideal da liturgia cristã no dia de domingo, é
celebrada diante do trono de Deus e do seu Espírito por vinte e quatro anciãos
e quatro seres vivos (símbolo da humanidade e das forças cósmicas). As
primeiras aclamações dirigidas à Deus são sucessivamente atribuídas ao Cristo
que aparece como "cordeiro", vivo, mas com os sinais de sua paixão. O
coro de louvor, que inclui as criaturas espirituais do céu e todos os seres
vivos e inanimados do cosmos, reconhece ao "Cordeiro Imolado" as
próprias prerrogativas de Deus.
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL
PULSANDINHO: Neste terceiro domingo de Páscoa, a
Igreja nos ensina a ter confiança. A morte de cruz encerrou o ministério
terreno de Jesus. Ao exclamar: "Tudo está consumado!", ele proclamou
ter levado a termo a missão recebida do Pai. Todavia, restava muito a ser
feito. O Evangelho deveria ser anunciado a todos os povos, e a salvação chegar
até os confins da terra. A sementinha do Reino não podia ficar infrutífera, mas
era preciso fazê-la desabrochar para tornar-se árvore frondosa. A missão,
agora, seria tarefa dos discípulos. Seguindo o exemplo dos apóstolos, todos nós
somos chamados a pregar o nome de Cristo sem medo, mesmo em meio às
adversidades e perseguições do mundo. Peçamos a Deus, nesta Missa, a graça de
confiar sempre; de confiar sem medo; de confiar sem limites; lançando as redes
em nome de Cristo, com a certeza de que faremos um mundo melhor e uma sociedade
mais justa.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE
DEUS: Neste
domingo comemoramos a aparição de Cristo ressuscitado aos Apóstolos, no
contexto em que uma pesca milagrosa simboliza a missão que lhes foi confiada.
Também nós somos convocados a lançar as redes, a fim de atrair discípulos para
Cristo.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A
grande liturgia do céu, que constitui o modelo ideal da liturgia cristã no dia
de domingo, é celebrada diante do trono de Deus e do seu Espírito por vinte e
quatro anciãos e quatro seres vivos (símbolo da humanidade e das forças
cósmicas). As primeiras aclamações dirigidas à Deus são sucessivamente
atribuídas ao Cristo que aparece como "cordeiro", vivo, mas com os
sinais de sua paixão. O coro de louvor, que inclui as criaturas espirituais do
céu e todos os seres vivos e inanimados do cosmos, reconhece ao "Cordeiro
Imolado" as próprias prerrogativas de Deus.
Fonte: NPD Brasil em 14/04/2013
É O SENHOR!
No Evangelho de hoje, o Apóstolo João
é um importante protagonista. É ele que reconhece Jesus nas margens do Lago da
Galileia, onde o Senhor vai à procura deles, e onde acontece a pesca milagrosa.
Com efeito, depois do período passado
com Jesus nos importantes momentos da seu percurso: paixão, morte,
ressurreição, os discípulos voltam, como que um pouco desiludidos à sua faina
de pescadores. E passaram uma noite no lago sem pescar nada. Jesus apresenta-se
então a eles, mas ele não o reconhecem.
No entanto obedecem à sua sugestão de
lançar as redes à direita do barco. Resultado; uma pesca incrivelmente
abundante. E eis então que João diz a Pedro: “É o Senhor!”. Nessa exclamação:
‘é o Senhor!’ está todo o entusiasmo da fé pascal, cheia de alegria e estupor, que
contrasta fortemente com a confusão, o desconforto, o sentido de impotência que
se tinham acumulado no ânimo dos discípulos.
Aquela rede vazia era como que o
balanço da experiência dos discípulos com Jesus: tinham-no conhecido, tinham
abandonado tudo para o seguir, cheios de esperança. E agora?. Mas aquela
aparição de Cristo ressuscitado no Lago da Galileia e o milagre da pesca, muda
de novo tudo para eles, para os cristãos.
A presença de Jesus ressuscitado
transforma tudo: a escuridão é vencida pela luz, o trabalho inútil torna-se
novamente frutuoso e prometedor, o sentido de cansaço e de abandono dá lugar a
nova vivacidade e à certeza de que ele está conosco.
Esses sentimentos animam desde então
a Igreja, a Comunidade do Ressuscitado. Às vezes pode parecer que o mal, as
trevas, o cansaço prevaleça, mas a Igreja tem a certeza de que sobre aqueles
que seguem o Senhor Jesus, resplandece a luz da Páscoa que jamais se esconde.
A certeza de que Cristo ressuscitou
realmente, infunde nos corações dos crentes uma íntima alegria e uma esperança
invencíveis. E a Igreja continua a fazer ressoar este festivo anúncio e todos
são chamados a comunicá-lo.
Todos nós cristãos somos chamados a
comunicar esta mensagem de ressurreição àqueles que encontramos, especialmente
a quem sofre, a quem está só, a quem se encontra em condições precárias, aos
doentes, aos refugiados, aos marginalizados. A todos, façamos chegar um raio da
luz de Cristo ressuscitado, um sinal da sua potência misericordiosa.
Que Deus renove em todos a fé pascal
e torne-os conscientes da missão ao serviço do Evangelho e dos irmãos. Que
Nossa Senhora interceda a favor de todos da Igreja, para que possa proclamar a
grandeza do amor de Cristo e da sua misericórdia.
Papa Francisco (Angelus)
É O SENHOR!
O Evangelho de hoje narra a terceira
aparição de Jesus ressuscitado aos discípulos, nas margens do lago da Galileia,
com a descrição da pesca milagrosa. A narração é inserida no âmbito da vida
diária dos discípulos, que voltaram à sua terra e ao seu trabalho de pescadores,
depois dos dias perturbadores da paixão, morte e ressurreição do Senhor. Para
eles era difícil compreender o que tinha acontecido. Mas, quando tudo parecia
ter terminado, é ainda Jesus quem “procura” de novo os seus discípulos. É Ele
que os vai procurar. Desta vez encontra-os junto do lago, onde passaram a noite
nos barcos sem pescar nada. As redes vazias são, num certo sentido, como que o
balanço da sua experiência com Jesus: conheceram-no, tinham deixado tudo para o
seguir, cheios de esperança... e agora? Sim, tinham-no visto ressuscitado, mas
depois pensavam: «Foi embora e deixou-nos... Foi como que um sonho...».
Mas eis que ao alvorecer Jesus se
apresenta na margem do lago; e eles não o reconhecem. Àqueles pescadores,
cansados e desiludidos, o Senhor diz: “Lançai a rede à direita do barco e
achareis”. Os discípulos confiaram em Jesus e o resultado foi uma pesca
incrivelmente abundante. A este ponto João, dirigindo-se a Pedro, diz: “É o
Senhor!”. Imediatamente Pedro lança-se à água e nada até à margem, na direção
de Jesus. Naquela exclamação: “É o Senhor!”, há todo o entusiasmo da fé pascal,
cheia de alegria e de admiração, que contrasta em grande medida com a
desorientação, o desânimo, o sentido de impotência que se tinham acumulado no
ânimo dos discípulos. A presença de Jesus ressuscitado transforma todas as
coisas: a escuridão é vencida pela luz, o trabalho inútil torna-se de novo
frutuoso e prometedor, o sentido de cansaço e de abandono deixa lugar a um novo
impulso e à certeza de que Ele está conosco.
A partir de então, estes mesmos
sentimentos animam a Igreja, a Comunidade do Ressuscitado. Todos nós somos a
comunidade do Ressuscitado! Se por vezes, à primeira impressão, pode parecer
que as trevas do mal e a fadiga do dia a dia têm a supremacia, a Igreja sabe
com certeza que sobre quantos seguem o Senhor Jesus já resplandece a luz da
Páscoa que não conhece ocaso. O grande anúncio da Ressurreição infunde nos
corações dos crentes uma alegria íntima e uma esperança invencível.
Verdadeiramente Cristo ressuscitou! Também hoje a Igreja continua a fazer
ressoar este anúncio jubiloso: a alegria e a esperança continuam a escorrer nos
corações, nos rostos, nos gestos, nas palavras. Todos nós, cristãos, estamos
chamados a comunicar esta mensagem de ressurreição a quantos encontramos,
sobretudo a quem sofre, aos que estão sozinhos, a quantos se encontram em
condições precárias, aos doentes, aos refugiados, aos marginalizados. A todos
façamos chegar um raio da luz de Cristo ressuscitado, um sinal do seu poder misericordioso.
(Papa Francisco. Angelus, 10 de abril
de 2016)
Comentário do Evangelho
Jesus se dá a conhecer pela fé
O capítulo 21 do evangelho segundo João é um acréscimo
posterior. Estamos diante de mais um relato da aparição do Cristo Ressuscitado.
Agora, às margens do mar de Tiberíades. Aparição, aqui, não deve nos induzir a
erro, pois não é o órgão da visão que é exigido, mas a fé. Por isso, ao ouvir
ou ler “aparição”, devemos compreender que “ele se dá a reconhecer”. Depois da
morte e ressurreição do Senhor, a vida dos discípulos continua. É na lida do
dia a dia que o Senhor se faz sentir (alguns dos discípulos saem para pescar –
cf. v. 3) e oferece os sinais de sua presença. Simão Pedro, que ao longo de
todo o quarto evangelho não é propriamente o homem da fé, porque depende do
“discípulo que Jesus amava”, será quem alguns versículos adiante dirá: “É o
Senhor!” (v. 7). O diálogo de Jesus com Simão Pedro (vv. 15-19) adquire, então,
toda importância, pois se trata de fundar a missão de Pedro como “primeiro
entre iguais” num mandato do Senhor: “Apascenta minhas ovelhas (cordeiros)”
(vv. 15.16.17); “Segue-me” (v. 19). Porque essa missão lhe é confiada pelo
Senhor, será necessário que Pedro o ame mais do que tudo. É nesse sentido que
deve ser compreendida a pergunta de Jesus: “Simão, filho de João, tu me amas
mais do que estes?” (v. 15).
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Espírito de dedicação, que eu cuide, com total generosidade,
do rebanho a mim confiado pelo Senhor, sabendo conduzi-lo com amor.
Fonte: Paulinas em 14/04/2013
Vivendo a Palavra
A Pedro, que O negara três vezes, Jesus concede – também por
três vezes – a oportunidade de confessar o seu amor. Fica para nós, discípulos
evangelizadores, o conforto da possibilidade do perdão que nos será concedido
sempre que, humildes e conscientes de nossa fragilidade, o pedirmos ao Pai
Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/04/2013
VIVENDO A PALAVRA
A Pedro, que O negara três vezes, Jesus concede
– também por três vezes – a oportunidade de confessar o seu amor. Fica para
nós, discípulos evangelizadores, o conforto da possibilidade do perdão que nos
será concedido sempre que, humildes e conscientes de nossa fragilidade, o
pedirmos ao Pai Misericordioso.
Reflexão
Segundo os estudiosos, o capítulo 21 do Evangelho
de João é um acréscimo posterior. Não podemos tomar este texto (e outros) como
uma crônica jornalística. O autor quer informar sobre a experiência que os
apóstolos fizeram do Ressuscitado. O texto de hoje é claramente dividido em
duas partes: a pesca abundante e a missão de Pedro. O relato da pesca pode
demonstrar a crise que a comunidade está passando: pesca infrutífera numa
noite. Com o amanhecer de um novo dia (alusão à nova realidade a partir da
ressurreição de Jesus), os apóstolos descobrem a presença do Mestre e, em
obediência à sua palavra, conseguem realizar uma pesca abundante. Sem a
presença do Ressuscitado, a missão da Igreja está destinada ao fracasso. O
fruto da missão depende da presença e da adesão à palavra de Jesus: “Joguem a
rede no lado direito da barca”. A exemplo dos discípulos, também nós não
percebemos facilmente a nova realidade da presença do Ressuscitado. Mas é
justamente ela que dá sentido à missão da comunidade. Além disso, para conhecer
e seguir fielmente o Mestre e conduzir a comunidade, é indispensável o amor:
Pedro, você me ama? Hoje essa pergunta é dirigida a cada um de nós. Ela nos
lembra que a questão da fé não é algo apenas intelectual, mas de amor a Jesus.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel
Duarte, ssp)
Meditando o evangelho
CUIDA DAS MINHAS OVELHAS
A morte de cruz encerrou o ministério terreno de Jesus. Ao exclamar:
"Tudo está consumado!", ele proclamou ter levado a termo a missão
recebida do Pai.
Todavia, restava muito a ser feito. O Evangelho deveria ser anunciado a todos
os povos, e a salvação chegar até os confins da Terra. A sementinha do Reino
não podia ficar infrutífera. Era preciso fazê-la desabrochar para tornar-se uma
árvore frondosa.
A missão, agora, seria tarefa dos discípulos. Com que condições? A
primeira delas consistia em estar unido ao Senhor por um amor entranhado, numa
proximidade tal que lhes permitisse assimilar a vida do Mestre. Esta
centralidade de Jesus na vida do discípulo seria garantia de sua presença no
decorrer da missão. A segunda consistia em estar consciente de ter sido
encarregado de uma missão recebida do Senhor. O discípulo atuaria como servidor
dessa missão, e não como dono do rebanho!
Ao ser três vezes interrogado, Pedro confessou seu amor a Jesus. Este,
então, confiou-lhe o encargo de cuidar de suas ovelhas. O rebanho não é
propriedade do discípulo, e a relação entre ambos deve ser permeada pelo amor
do Senhor.
O ministério, portanto, teria três pólos: Jesus que confia a missão - o
discípulo que a executa, por amor - e o rebanho a ser conduzido pelos caminhos
do Senhor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor
em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a
cada mês)
Oração
Espírito de dedicação, que eu cuide, com total generosidade, do rebanho
a mim confiado pelo Senhor, sabendo conduzi-lo com amor.
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. O Homem da praia...
(O
comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Um grande amigo que acompanha atentamente as reflexões, me alertou sobre
o evangelho desse terceiro Domingo da Páscoa: “Olha Diácono, é aquele evangelho
onde o “Pedrão”, joga a toalha e vai pescar..” “Pedrão” é o jeito carinhoso que
ele chama São Pedro, eu não o censuro porque, de fato, a primeira impressão que
se tem é essa: Que o apóstolo Pedro desistiu de tudo e voltou á vidinha antiga,
indo pescar. O mais interessante, é que a sua reestréia na profissão de
pescador, foi uma lástima: lidou a noite inteira com a sua equipe de trabalho,
e não pescaram nada, pelo que diz o texto.
Depois, um fato mais estranho aconteceu: Jesus, que era carpinteiro e
não pescador, aparece na praia, pede alimento e depois dá palpite na atividade
pesqueira de Pedro e dos outros pescadores experientes, mandando jogar a rede
do lado direito. Dá para imaginar a cara de “poucos amigos” que Pedro fez, com
aquele palpite de um estranho.Por que, vamos e convenhamos, que diferença faz,
jogar a rede do lado esquerdo ou direito da barca? Aquele estranho não entende
nada de pesca.
Entretanto, seguindo exatamente a sua palavra orientadora, aconteceu uma
pesca milagrosa, e as duas barcas ficaram tão cheias de peixes graúdos, que por
pouco não afundaram. Antes que alguém diga que isso mais parece lorota de
pescador, deixa-me informar que essa história é absolutamente verdadeira,
mas... É claro que não se trata de peixes...
Quando Jesus chamou Pedro, Thiago e João, um belo dia á beira mar,
prometeu que daquele dia em diante, iria fazer deles, pescadores de homens. Não
se pode também, imaginar que Pedro decidiu sair pelos lugarejos, fazendo uma
pregação meio louca, da sua própria cabeça, e que daí as coisas não deram
certo. Mas o evangelista se reporta aos primeiros tempos da comunidade
primitiva. Que dureza tentar cumprir a missão, sem Jesus por perto! A primeira
sensação é realmente de um grande fracasso, em nossas comunidades a gente
experimenta muito isso, a própria vida da comunidade, ás vezes se acha
comprometida e parece que todo trabalho não vai dar em nada.
Os apóstolos sabiam muito bem qual era a missão que o Senhor lhes havia
confiado, nós também nos dias de hoje, já estamos até carecas de saber qual é a
missão primária da igreja, e o que compete a cada batizado fazer, para que o
anúncio do evangelho aconteça, mas o problema são os métodos que nós
utilizamos, será que estão corretos, será que são os mais adequados, será que
não estamos querendo fazer as coisas do nosso jeito?
Há os que confundem o evangelho com ideologias políticas, ou com uma
Filosofia de vida, há os que pensam que o evangelho não tem nada a ver com a
nossa vida e a nossa história, com a realidade onde estamos inseridos, e
pensando desta forma, lá se vão noites e noites de uma pescaria infrutífera,
trabalhos pastorais, reuniões cansativas e desgastantes, projetos que não saem
das gavetas, catequese “arroz com Feijão”, normas e regras na Vida dos
Sacramentos, que não agregam nada. As pessoas chegam, procurando alimento, e
vão embora esfomeadas, esta é uma grande verdade.
Tudo isso porque falta ás vezes o essencial, o reconhecimento de Jesus
presente em nossa lida comunitária, aqui um detalhe extremamente importante:
para reconhecê-lo, só a fé não basta, é preciso uma relação amorosa com Deus
presente em Jesus, por isso João, o discípulo que Jesus amava, exclama feliz,
ao constatar o resultado surpreendente da “pescaria” “É o Senhor!”. Jesus
jamais será percebido na comunidade se faltar aquilo que é essencial: a relação
de amor para com ele. Há os que o buscam somente na razão, outros o buscam e
pensam tê-lo encontrado na emoção, qualquer um desses caminhos não será válido,
se faltar essa relação amorosa.
Mas o coitado do Pedro quase morreu de vergonha quando escutou falar que
aquele homem na praia era Jesus, e correu vestir-se porque estava nu. Sem a
consciência de que Jesus caminha conosco na igreja, a gente não se reveste da
graça santificadora, quando estamos nus, expomos a nossa vergonha, pois não
temos como ocultá-las, mas revestidos da roupa nova que Jesus nos oferece com a
Salvação, tornamo-nos homens novos, e a Luz da Graça Divina nos dá a roupagem
nova, ocultando nossas fragilidades e limites, somos enfim, recriados, essa
seria a palavra certa para o processo de salvação.
Comunidade é lugar de acolhimento, portanto de calor humano, que aquece
com brasas fumegantes alimentando todos os que a buscam, Na brasa daquele homem
misterioso á beira da praia, e que eles não sabiam ainda bem, quem era, já
tinha um peixe e pão, mas ele pede alguns dos peixes que eles haviam pescado.
Comunidade é lugar de alimentar e ser alimentado, de receber e de dar. Feito
isso, juntando o peixe de Jesus e o seu pão, e os peixes graúdos, que são os
frutos do trabalho em comunidade, seja ele qual for, o alimento está assegurado
a todos. Jesus indicou o lugar, isso é, o como fazer, e eles acreditaram... Eis
aí o eco das palavras da mulher das Bodas de Cana “Fazei o que ele vos
disser...”
Na comunidade, Deus e Homem se unem, em uma parceria misteriosa chamada
comunhão de vida, é isso, somente isso, que garante alimento em abundância a
todos...
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com
2. Vinde comer!
(O
comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia
dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)
No Domingo da Páscoa, o Evangelho de São João nos levou, com Pedro e o
Discípulo Amado, ao túmulo de Jesus, que estava vazio. Encontramos também Maria
Madalena. Ela anunciou aos apóstolos que o corpo de Jesus não estava no túmulo.
No segundo Domingo da Páscoa, entramos no Cenáculo com Jesus ressuscitado
e o vimos desejar a paz e dar o Espírito Santo aos que lá estavam reunidos.
Tomé não estava. Professou a fé depois e nos ensinou a dizer: “Meu Senhor e meu
Deus”. Jesus foi muito misericordioso para com ele e para conosco. Na ocasião,
ele disse que eram felizes os que creem sem ter visto.
Hoje, no terceiro Domingo da Páscoa, o evangelista nos leva ao lago de
Tiberíades para participarmos com o Ressuscitado de uma refeição pós-pascal.
Sete discípulos estavam juntos, representando a totalidade dos discípulos de
todos os tempos e lugares. Pedro, que negou; Tomé, que duvidou; Natanael, que
rejeitou. São os três primeiros convidados. Tiago e João, os filhos de Zebedeu,
que queriam os primeiros lugares no Reino de Deus. Aqui estão no lugar que Deus
lhes destinou. E dois outros, cujos nomes não são mencionados, para podermos
dar a eles os nossos nomes. A Igreja inteira aí está.
REFLEXÕES
DE HOJE

05 DE MAIO-DOMINGO
VEJA AQUI
MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO
HOMILIA
DIÁRIA
Postado por: homilia
abril 14th, 2013
É pela terceira vez que Jesus aparece aos seus amigos, desta
vez foi junto ao lago de Tiberíades. O que mais se destaca, aqui, é a fé em
Jesus, a qual brota do coração e não dos olhos somente. Somos convidados a
confiar no testemunho idôneo daqueles que O rodearam e adquiram a
inteligibilidade da verdade do testemunho da Sua Ressurreição.
A certeza de que estás vivo, Senhor, é o testemunho autêntico
daqueles a quem aparecestes e a Tua própria palavra no mar de Tiberíades.
Infelizmente, ainda hoje, muitas dúvidas vão persistindo, algumas vezes,
na nossa mente induzida pelos profetas da desgraças que espalham falsas
doutrinas e até, às vezes, com fundamentos cientificamente comprovados. Mas
tudo isso porque somos homens e mulheres de pouca fé. Perdoa-nos na nossa
mesquinhez, e auxilia-nos a crescer na fé na Tua pessoa e na Tua Palavra.
“Senhor Jesus, Tu caminhas lado a lado conosco na estrada
da nossa vida, acompanhando-nos nas nossas amarguras e nas nossas tristezas.
Raramente, porém, conseguimos ter os olhos abertos para ver-Te e os ouvidos
atentos para escutar-Te.”
Minha irmã e meu irmão, Deus os chama. Será que o caminho que
você está tentando seguir, mas não está dando muito certo, é o caminho de
Jesus? Aquele que disse “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” está conosco.
Ele nos convida a lançar a rede para o outro lado da barca. Não se preocupe com
o seu sustento, não se preocupe com dinheiro, porque o Senhor cuidará de tudo.
É só confiar e jogar a sua rede do outro lado. Converter é mudar de rumo, de
caminho. Converta-se! Mude agora o seu caminho para Deus e será uma pessoa nova
como o Cristo Ressuscitado!
Juntos, peçamos ao Senhor nosso Deus para que Seu Filho
Ressuscitado nos auxilie em tudo: “Meu Senhor e meu Deus, auxilia-nos a ver-Te
ao nosso lado, acompanhando-nos em todos os momentos da nossa vida, de tal modo
que o nosso coração – inflamado por Ti – consiga transmitir a Tua constante
presença, a fim de que saibamos, com ardor, comunicá-la a todos aqueles
que nos rodeiam.
Senhor Jesus, ajuda-nos a estarmos atentos à Tua presença nos
diversos momentos da nossa vida. Quando escutamos a Tua Palavra, que nos
alegra, pois é a Tua presença. Quando entrarmos na intimidade com o Senhor,
pela Eucaristia, que ela nos consiga a paz; quando Te conseguirmos descobrir
nos outros, que nos estimule o espírito missionário e de serviço.
Muitas vezes, a canseira do dia a dia nos torna quebrados e
sem rumo para a nossa vida. Sem a Vossa presença, o barco da vida regressa
do mar vazio, sem peixe. A nossa vida fica sem sabor e razão de viver. Só com a
Tua presença tudo ganha sentido como foi para aqueles discípulos no mar de
Tiberíades. Temos a certeza de que convosco a canseira de uma noite inteira na
faina de pescar resultará inútil, pois à indicação da Vossa palavra, que se
encontra na margem do nosso desespero, faz abundar de peixes as redes da nossa
vida a ponto de quase se rebentarem.
É verdade, Senhor, eu creio! Sem Ti por perto, nada
conseguiremos. A nossa sabedoria, a nossa habilidade, os nossos conhecimentos,
nada conseguem se a Tua presença não informar a nossa ação.
Por isso, insistentemente, Te suplico, Senhor Jesus, não nos
deixes separar de Ti. Que a Tua presença sempre se faça sentir na nossa ação
cotidiana e que nós jamais empreendamos qualquer atividade sem Te ter presente
como guia, conselheiro e distribuidor providente de todo o nosso alimento que
fortifica e dá sentido à nossa vida.
Pai, que a presença do Ressuscitado reforce a comunhão com
meus irmãos e minhas irmãs de fé, a fim de podermos atrair para Ele muitas
outras pessoas de boa vontade. Amém”.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 14/04/2013
Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a lição de Pedro: a ele não
foi pedida cultura ou títulos. Somente amor. No Cristo Jesus, Pedro amava ao
Pai, que o enviara, e amava a toda a humanidade. Dá-nos, Pai Misericordioso, o
dom de compartilhar desse amor. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade
do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/04/2013
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a lição de Pedro: a ele
não foi pedida cultura nem altos conhecimentos teológicos. Somente amor. Amando
o Cristo Jesus, Pedro amava ao Pai, que O enviara, e amava a toda a humanidade
criada por seu Amor. Dá-nos, Pai Misericordioso, o dom de compartilhar desse
Amor com todos os que estiverem próximos de nós ao longo do Caminho. Por Jesus
Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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