sábado, 1 de setembro de 2018

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 01/09/2018

ANO B


Mt 25,14-30

Comentário do Evangelho

Vida sem exclusões

Esta parábola de Mateus, tendo provavelmente em sua origem algum dito de Jesus, parece ter sofrido acréscimos e adaptações quando veiculada entre as primeiras comunidades. Nela se encontram imagens extraídas de situações reais de ambição, opressão e exclusão. O seu caráter seletivo e condenatório é pouco condizente com a revelação de Jesus de Nazaré, manso e humilde de coração, que vem trazer vida para todos, sem exclusões. A parábola tem um sentido escatológico, relativo ao fim dos tempos. Nas primeiras comunidades havia a expectativa de uma volta breve de Jesus. Mateus adverte as comunidades que se devia aguardar Jesus produzindo frutos concretos, e não na passividade e indolência.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, transforma-me em discípulo responsável que sabe aproveitar cada circunstância para fazer frutificar os dons que me concedes, colocando-os a serviço do meu próximo.
Fonte: Paulinas em 01/09/2012

Vivendo a Palavra

O Evangelho mostra a nossa responsabilidade sobre os dons de que dispomos. Não podemos escondê-los, mas precisamos reconhecer que nós os recebemos; por isto, com o coração cheio de alegria, devemos procurar desenvolvê-los e aprimorá-los, para colocá-los a serviço dos irmãos. Entreguemos de graça o que de graça recebemos.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/09/2012

VIVENDO A PALAVRA

O Evangelho mostra a nossa responsabilidade sobre os dons de que dispomos. Não podemos escondê-los, mas precisamos reconhecer que nós os recebemos gratuitamente; por isto, com o coração cheio de alegria, devemos procurar desenvolvê-los e aprimorá-los, para colocá-los todos a serviço dos irmãos. Entreguemos de graça o que de graça recebemos.

Reflexão

Um dos maiores perigos que ameaçam a verdadeira vivência da fé é o medo. Este medo faz com que não sejamos capazes de produzir os frutos exigidos pelo Reino de Deus. Mas esse medo sempre aparece com máscaras que nos enganam e uma das mas sutis que encontramos é aquela que é confundida com a virtude da prudência. Perguntamos se é prudente fazer isso ou aquilo e em nome da prudência justificamos o nosso medo. Nesta hora, devemos nos recordar de Maria, a Virgem prudentíssima, que não julgou prudente conversar com José antes de responder ao Anjo ou ficou esperando a vida inteira pelo milagre de Caná.
Fonte: CNBB em 01/09/2012

Reflexão

Um talento corresponde ao salário de dezesseis anos de trabalho. Muito dinheiro? Certo. A parábola está montada sobre o seguinte esquema: 1. O proprietário distribui seus bens entre seus servos, conforme as condições de cada um. Recomendação: trabalhar com eles, fazê-los frutificar. 2. Tempo de prestação de contas ao proprietário. 3. Resultados: os dois primeiros servos duplicaram os talentos recebidos. Recebem o incentivo do patrão: “Eu lhe confiarei muito mais”; e são introduzidos no seu reino. O terceiro servo, por preguiça, escondeu o talento, e ofendeu o proprietário. Recebe bronca e é descartado da alegria do reino. A isso é semelhante o Reino de Deus. Aplicação: Como estamos administrando as qualidades que o Senhor nos deu? No final de cada dia, o que temos para apresentar a Deus?
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditando o evangelho

O TALENTO MULTIPLICADO

O encontro definitivo com o Senhor é que dá sentido à vida do discípulo. Este evento futuro e incerto motiva as suas iniciativas. Cada minuto de sua existência é tomado como possibilidade de fazer algo mais. Não perde a chance de se mostrar fiel ao Senhor, nas mínimas coisas.
O discípulo age a partir dos dons recebidos de Deus. Quantos e quais sejam, pouco lhe importa. Importa-lhe apenas saber que o Senhor quer vê-los multiplicados. O verdadeiro discípulo sabe como fazer multiplicar seus dons. Isto se dá no serviço ao próximo, buscando construir a justiça e a fraternidade, e fazendo deles instrumento de restauração da dignidade humana. Quanto mais o discípulo põe a serviço dos outros os dons recebidos de Deus, mais estes se multiplicam.
A atitude dos discípulos operosos e engajados contrasta com a dos preguiçosos, medrosos, acomodados, sem criatividade. Por preguiça espiritual, eles não se sentem motivados a fazer multiplicar o dom recebido de Deus. Por medo da severidade de Deus, por considerarem poucos os dons recebidos, por temerem enfrentar o mundo e seus desafios ou por não saberem como agir, o fato é que não progridem no caminho para Deus. A vida inútil que levam, resultará em severa punição, quando se encontrarem com o Senhor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, faze de mim um discípulo operoso e criativo, que saiba colocar, sem medo, a serviço dos outros, os dons recebidos.

HOMILIA DIÁRIA

Seja fiel no pouco e Deus lhe confiará mais

Postado por: homilia
setembro 1st, 2012

Iniciamos um novo mês, um dos quais mais gosto. Com ele uma nova estação, mudanças, a proposta de uma nova vida. Os dias são mais claros e mais floridos, pois será primavera. Mês que celebramos, de maneira mais especial, a Palavra de Deus em nossa vida, pois todos os dias devemos ser mudados e renovados pela Palavra.
No Evangelho de hoje, Jesus quer nos falar sobre o Reino de Deus. A vida que Ele nos oferece é descrita de maneira econômica: vigiar e realizar as tarefas determinadas por Ele. Isso significa, em primeiro lugar, ser uma pessoa empenhada na realidade do mundo a construir. Trata-se de um capital posto em nossas mãos por Deus, o qual o cristão não pode deixar improdutivo. Quem sabe administrar a própria vida, sabe administrar os negócios dos outros. Na verdade, essa é a questão: “Como foste fiel na administração de tão pouco, vem participar da minha alegria”.
Deus não espera de nós coisas grandiosas, que ultrapassam nossas capacidades reais, fogem de nossa realidade. Ele espera que sejamos sinceros e verdadeiros conosco e com Ele, administrando, com fidelidade, o pouco de cada dia. Uma coisa de cada vez! Ele conhece o nosso coração e a nossa reta e sincera intenção. Quantas coisas Deus põe em nossas mãos para administrar: a vida, a família, o trabalho, um mundo a construir! Temos de ter coragem, e não medo de Deus; sentimentos de filhos, e não de empregados, escravos, obrigados a trabalhar para o Senhor. Ele não nos pediria algo que não pudéssemos dar nem algo que Ele já tenha nos dado.
Somos filhos muito amados de Deus, o qual nos assiste com a Sua graça e não espera de nós passos que não conseguimos dar. É preciso ter a coragem de começar pequeno, simples, humilde, uma gota no oceano. Mas de quantas gotas é feito o oceano?
Não podemos enterrar os talentos que o Senhor nos deu. Nós temos talentos, valores que precisam ser colocados a serviço para render outros tantos. O “Banco de Deus” é o amor e a misericórdia no coração dos nossos irmãos. Vá poupando aos poucos, doando-se, começando por pequenos gestos e, quando você perceber, há uma enorme fortuna de gente, de vida, de fraternidade que você acumulou e Ele lhe dará mais.
Não tenha medo de Deus! Ele não é este “patrão severo” que nos cobra. Ele é Quem nos assiste e capacita, para nos acolher, em Seu Reino, e nos convidar para viver a Sua vida plena: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (cf. Jo 10,10).
Seja fiel no pouco e Deus lhe confiará mais. Mais talentos, mais virtudes, mais amor e capacidade de se doar.
Como você faz render aquilo que Deus lhe dá?
Padre Luizinho – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 01/09/2012

Oração Final
Pai Santo, que tão generosamente repartiste dons e talentos entre teus filhos, ensina-nos a gratidão; dá-nos a disposição para reconhecer e desenvolver nossas capacidades, e generosidade para acolher o nosso próximo, ajudando-o em suas carências e aflições. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/09/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que tão generosamente repartiste dons e talentos entre teus filhos, ensina-nos a gratidão; dá-nos a disposição para reconhecer e desenvolver nossas capacidades, e generosidade para acolher o nosso próximo, ajudando-o em suas carências e aflições com os dons e talentos que nos emprestaste. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário