sexta-feira, 29 de junho de 2018

Ser cristão é um caminho de libertação, diz Papa na catequese

QUARTA-FEIRA, 27 DE JUNHO DE 2018, 9H57

Seguindo no ciclo de catequeses sobre os Mandamentos, Papa destacou que Deus chama o homem à vida para ser livre e viver na gratidão

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

Na praça São Pedro, Papa se reúne semanalmente
com os fiéis para a tradicional catequese
Foto: Reprodução Youtube – Vatican News

Ser cristão é um caminho de libertação; os mandamentos libertam do egoísmo. Essas foram reflexões do Papa Francisco nesta quarta-feira, 27, dando continuidade ao ciclo de catequeses sobre os Mandamentos.
Francisco recordou que os mandamentos, mais que mandamentos, são palavras de Deus ao seu povo para que caminhe bem, são palavras amorosas de um Pai. Ele se dedicou à frase bíblica que abre os Dez Mandamentos: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão” (Ex, 20,2).

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Segundo o Papa, é preciso entender a importância dessa primeira declaração – “Eu sou o Senhor teu Deus” – que comporta uma relação, mostrando que Deus não é um estranho.
O Santo Padre destacou que a vida cristã é, antes de tudo, a resposta grata a um Pai generoso. Nesse sentido, os cristãos que seguem somente os ‘deveres’ mostram não ter uma experiência pessoal daquele Deus que é “nosso”. “Eu devo fazer isso, isso, isso…Somente deveres. Mas falta algo! Qual é o fundamento deste dever? O fundamento deste dever é o amor de Deus Pai, que primeiro dá, depois comanda”, explicou o Papa.
Colocar as leis antes da relação não ajuda o caminho de fé, observou o Santo Padre. “Como pode um jovem desejar ser cristão, se partimos de obrigações, compromissos, coerências e não da libertação? Ser cristão é um caminho de libertação! Os mandamentos te libertam do teu egoísmo e te libertam porque há o amor de Deus que te leva adiante”.
Outro ponto levantado pelo Papa na reflexão de hoje foi a gratidão, traço característico do coração visitado pelo Espírito Santo. “Para obedecer a Deus é preciso antes de tudo recordar os seus benefícios”, disse, destacando a necessidade de fazer memória de tantas coisas belas que Deus fez pelo homem.
“Deus não nos chamou à vida para permanecer oprimidos, mas para ser livres e viver na gratidão, obedecendo com alegria Àquele que nos deu tanto, infinitamente mais do que jamais poderemos dar a Ele. É bonito isso. Que Deus seja sempre bendito por tudo aquilo que fez, faz e fará em nós!”.

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