sexta-feira, 11 de maio de 2018

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 11/05/2018

ANO B


Jo 16,20-23a

Comentário do Evangelho

A irrupção da vida transfigura o sofrimento e dá a alegria, que ninguém pode tirar.

A tristeza do discípulo ocupa um bom espaço no longo discurso de despedida de Jesus. Tristeza causada pela paixão e morte de Jesus, mas também pela perseguição da qual a Igreja de fiéis do primeiro século é vítima. A tristeza que abate e imobiliza não é de Deus. A tristeza que provém de indignação, ao contrário, vem de Deus, pois ela move o coração do ser humano a ser solidário com os que sofrem. A alegria, dom do Ressuscitado, é a que deve fortalecer os discípulos em meio às perseguições e ameaças.
O sofrimento dos discípulos é comparado à mulher que dá à luz (cf. v. 21). A vida para vir à luz passa pelo sofrimento. A irrupção da vida transfigura o sofrimento, enxuga as lágrimas e dá a alegria, que ninguém, nem mesmo o sofrimento causado pela fidelidade a Deus, pode tirar (cf. v. 22).
Para quem vive segundo o Espírito de Deus, é possível manter a alegria e a paz no sofrimento e na perseguição. Isto é um dos efeitos da Ressurreição de Cristo em nossa vida.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, não permitas que jamais a tristeza e o pranto tomem conta do meu coração. E que a fé na Ressurreição seja, para mim, motivo de perene alegria.
Fonte: Paulinas em 10/05/2013

Comentário do Evangelho

A tristeza se transformará em alegria.

Diante da morte de Jesus, há um contraste entre a atitude dos discípulos e a do mundo. A tristeza e a lamentação dos discípulos são causadas pela paixão e morte de Jesus. Não se pode, no entanto, deixar de ler nessas linhas a perseguição dos cristãos por parte dos judeus. A tristeza que abate e faz perder a esperança certamente não provém de Deus, mas do inimigo da natureza humana. Próprio de Deus é consolar, animar, encorajar para que mesmo em meio à perseguição os discípulos possam permanecer no Senhor e dar testemunho, inclusive pela entrega da própria vida, do Cristo ressuscitado. É na palavra do Cristo que o cristão fiel deve confiar: a tristeza se transformará em alegria, assim como a morte foi vencida pelo poder de Deus que ressuscitou o seu Filho dentre os mortos. Não há vida sem sofrimento. É o que acontece com a mulher que está para dar à luz. Mas a irrupção de uma vida nova transforma o sofrimento numa grande alegria – isso é uma verdadeira Páscoa! A alegria, que é dom do Cristo ressuscitado, ninguém nem nenhuma situação humana pode tirar. Ela é dada para permanecer mesmo em tempos difíceis, como no tempo da perseguição por causa da fé em Jesus Cristo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, não permitas que jamais a tristeza e o pranto tomem conta do meu coração. E que a fé na Ressurreição seja, para mim, motivo de perene alegria.
Fonte: Paulinas em 30/05/2014

Vivendo a Palavra

Para pedir ao Pai alguma coisa em nome de Jesus, é preciso ter consciência de que esta seria, realmente, a vontade do Cristo. E o desejo do Mestre, mostrado em sua existência nesta terra é o bem de todos, a cura, a libertação, a fraternidade, a Boa Notícia do Reino anunciada aos pobres. Com tal certeza, invoquemos o Nome de Jesus!
Fonte: Arquidiocese em 10/05/2013

Vivendo a Palavra

No caminho para o nascimento de um mundo melhor, sinal do Reino de Deus que devemos construir nesta terra, haverá gemidos e lamentos. Mas a descoberta da Presença do Pai em nós – pois o Reino está dentro de nós! - nos alegrará, com aquela alegria completa que Jesus prometeu. Façamos esta experiência maravilhosa!
Fonte: Arquidiocese em 30/05/2014

VIVENDO A PALAVRA

Uma despedida cheia de esperança e com promessa de alegria, que devemos guardar carinhosamente no coração para nos lembrarmos de que a sexta-feira da paixão faz parte do caminho, mas a meta é o domingo da Ressurreição, manifestação da Vida Plena no Senhor. Em meio às dificuldades do caminho, continuamos sendo a Igreja da Esperança!

Reflexão

Nós hoje sentimos uma série de tristezas, que são causadas por causa dos acontecimentos do nosso tempo que se constituem em negação dos valores do Reino de Deus e que, além de trazer muito sofrimento para a humanidade, principalmente para os mais pobres e desvalidos, exigem de nós um testemunho corajoso de Jesus e do seu Evangelho, o que nem sempre é fácil porque na verdade somos fracos na fé. Mas devemos nos consolar e encontrar forças para esse testemunho a partir da promessa que nos é feita por Jesus no Evangelho de hoje, pois veremos Jesus e isso nos encherá de uma alegria que não nos pode ser tirada e nos levará ao pleno conhecimento da verdade.
Fonte: CNBB em 10/05/2013

Recadinho

Nas angústias você busca força e consolo em Deus? - Teve muitas tristezas que se transformaram em alegria? - Procura fortalecer sua fé? Como? - E diante do sofrimento do próximo, consegue fazer-se presente? - O que lhe diz a expressão “o sol voltará a brilhar?”
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 30/05/2014

Reflexão

Jesus retoma o assunto sobre a densa nuvem de tristeza e angústia que invadirá o coração dos discípulos. O motivo é que Jesus lhes dará um “espetáculo” horrível, o de morrer diante deles, como se fosse um fracassado, como se tivesse enganado uma multidão de segui- dores. É verdade que a sociedade injusta vai se alegrar, julgando ter destruído o Autor da vida. Entretanto, a ressurreição de Jesus e suas aparições aos amigos reorganizam a realidade: alegria aos discípulos, pois “eles ficaram contentes porque viram o Senhor” (Jo 20,20). Decepção para os adversários. Com a ressurreição, os discípulos de Jesus passaram a compreender que a dor é fonte de vida. Já não precisam mais fazer perguntas: tudo ficou mais claro por acreditarem nas Escrituras e nas palavras de Jesus.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Comentário do Evangelho

ENXUGANDO O PRANTO

Os discípulos foram alertados a respeito do perigo de ficarem muito abatidos com a morte do Mestre, e se entregarem ao pranto e às lamentações, esquecendo-se da missão que tinham pela frente.
Se, por um lado, justificava-se o choro momentâneo, seria insensato deixar-se vencer por ele. A tristeza deveria transformar-se em alegria, e o pranto em festa. A última palavra sobre a vida de Jesus competia ao Pai. Este responderia com a "vida" o que os inimigos do Reino votaram à "morte". Então teria fim a alegria efêmera do mundo, que se vangloriou de ter eliminado Jesus. Era tempo de colocar no Pai uma confiança inabalável.
As dores do parto são uma imagem do que os discípulos estavam vivendo. Uma criança vem à luz em meio a dores e sofrimentos, tanto dela quanto da mãe. Uma vez concluído o parto, é tempo de festejar.
Algo semelhante passa-se com Jesus: seu ministério de salvação da humanidade foi perpassado de rejeição e incompreensão que culminou na morte de cruz. Tudo isto foi necessário para que a salvação pudesse acontecer. Uma vez realizada, era tempo de alegrar-se, porque o Senhor ressuscitou. Ninguém jamais haveria de privar os discípulos dessa alegria pela presença do Ressuscitado.
Doravante, as tribulações infligidas pelo mundo podem ser vividas de maneira diferente, pois, em Jesus Ressuscitado, temos a certeza de que o poder da morte foi vencido definitivamente.
Oração
Pai, não permitas que jamais a tristeza e o pranto tomem conta do meu coração. E que a fé na Ressurreição seja, para mim, motivo de perene alegria.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, fazei que a pregação do Evangelho por toda a terra realize o que prometestes ao glorificar o vosso Verbo, para que possamos alcançar, vivendo plenamente como filhos e filhas, o que foi anunciado pela vossa palavra. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 30/05/2014

Meditando o evangelho

A ALEGRIA VIRÁ

Apesar das cruzes e dos contratempos, o cristão tem motivos para se alegrar. Jesus ressuscitado abre-lhe um vasto horizonte, no qual desponta a figura amorosa e acolhedora do Pai, meta da caminhada humana. A alegria cristã não é ingênua, nem descompromissada com a História. O cristão se alegra, entregando-se todo ao serviço da fermentação da história humana pelo amor, a exemplo de Jesus. As decepções e os fracassos, por maiores que sejam, não são suficientemente grandes a ponto de diminuir o entusiasmo do seguidor de Cristo.
Esta verdadeira persistência é devida à Ressurreição. A fé no Ressuscitado não permite que o cristão fique confinado aos limites da História. A possibilidade de ter uma visão mais abrangente mantém viva, nele, a chama da esperança. E mais: liberta-o do imediatismo que leva ao desespero, quando se vislumbra o risco da frustração. Esta liberdade se deve à certeza de que a obra da salvação pertence a Deus. Ele a confiou a tantas e diferentes pessoas, porém, não definiu prazos para sua conclusão. Nem julga as pessoas pela sua eficiência.
Pelo simples fato de saber-se devotado à missão recebida do Senhor, o cristão não tem por que entristecer-se. Ser capaz de perseverar, apesar de o mundo parecer impor-se ao projeto de Deus, já é algo de grandioso. No coração de quem age assim, por causa de Jesus ressuscitado, não pode haver espaço para a tristeza.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, não permitas que a tristeza tome conta do meu coração. Antes, que a certeza de tua Ressurreição me faça viver na esperança.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Realidades na vida do Cristão
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Neste evangelho, com palavras consoladoras Jesus fala com seus discípulos sobre o “Provisório” e o “Permanente”, sobre o “Mortal” e o “Eterno”, sobre o “Passageiro” e o “Para sempre”. Realidades distintas mas que estão presentes na Vida do Cristão que professa sua Fé em Jesus Cristo. Vivemos em uma só dessas realidades, que é a terrena, com suas limitações e fragilidades, mas temos a outra em nós, a partir da Encarnação de Jesus e do derramamento do Espírito em Pentecostes, e que de certa forma o conteúdo dos evangelhos desse tempo pascal, nos prepara para essa grande celebração.
A nossa realidade terrena não é descartável, como muitos cristãos imaginam, parece que a Vida de um Cristão consiste em ignorar e desprezar a natureza humana, aspirando somente as coisas da Vida Eterna que virá depois. Mas é ilusão pensarmos desta maneira, também na Vida de Fé não se pode “queimar etapas”, antes de nascermos, habitamos no Útero Materno o qual pensávamos que era permanente, mas um dia o deixamos para sermos inseridos em uma realidade e um mundo mais amplo. Mas o processo de gestação foi necessário e importante ao longo dos nove meses.
A nossa Vida terrena nos prepara para a Vida Eterna, para essa Vida do Espírito que de certa forma já temos. No aprendizado de voo dos pássaros, primeiro os filhotes pulam para alcançar o alto, arriscam-se em pequenos voos próximos ao chão, até que um dia se projetam em um espaço maior, e ao perceber que o aprendizado chegou ao seu final, então mergulham no infinito em alturas inimagináveis, tarefa que conseguiram porque tiveram a paciência de exercitar-se em um aprendizado que custou alguns tombos com certeza.
Os discípulos iniciaram assim o longo aprendizado, logo de início julgaram que tudo havia desmoronado pois ficaram privados da presença física de Jesus que havia morrido na cruz do calvário, entretanto toda aquela dor e tristeza haveria de se transformar em alegria, quando sentem que aquele Jesus morto na cruz estava ali entre eles, caminhando e ensinando-os como antes. A semente colocada nas profundezas da terra havia brotado e agora era deles a missão de cuidar dela com carinho e fazê-la transformar-se em uma grande árvore.
Algo de novo e belo renasce das cinzas, uma Vida Nova e toda a amplidão de um Reino que supera qualquer Reino da Terra. A esperança e a alegria dos discípulos, não vinha de suas convicções ou ideais de Vida, mas do próprio Cristo Ressuscitado e caminhante que os acompanha. Valera a pena esperar, o sonho do Reino anunciado por Jesus se tornara uma realidade nas primeiras comunidades. É dessa Esperança Certeza que nossas comunidades cristãs do Segundo Milênio se alimenta...

2. UMA FELIZ COMPARAÇÃO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A situação de uma mulher em trabalho de parto serviu para ilustrar a situação dos discípulos às voltas com o mistério pascal. Esta imagem, simples de ser entendida, devia levá-los a intuir o sentido das palavras enigmáticas de Jesus. Era mister compreender devidamente as exortações do Mestre, para evitar futuras decepções.
Todo o processo do parto transcorre em meio a dores e sofrimentos. Hoje, a medicina procura aliviar, ao máximo, esses sofrimentos, realizando partos indolores. Isto não significa negar que o parto seja, por si, doloroso. O grau de suportação da mãe torna-se quase infinito, quando ela pensa no desfecho do seu sofrimento: a vinda de um ser humano ao mundo. A expectativa do filho, que está para nascer, leva-a a relativizar sua dor.
Os discípulos passariam por uma experiência parecida com essa. O mistério pascal teria seu componente necessário de sofrimento e de tristeza. Não seria possível prescindir deles, nem abrandá-los. Uma dor cruel esperava-os, ao contemplar o próprio Mestre pendendo de uma cruz. Entretanto, algo de sumamente importante aconteceria no final de tudo isto: o Pai haveria de restituir-lhe a vida. Para os discípulos, a esperança da ressurreição não lhes suavizou a dor de ver o amigo crucificado, mas devolveu-lhes a alegria, e uma alegria tal, que dela ninguém jamais poderá privá-los.
Oração
Espírito de felicidade, que a certeza da ressurreição me ajude a suportar as dores e os sofrimentos, sem desfalecer.
Fonte: NPD Brasil em 10/05/2013

HOMILIA

A Vossa tristeza se converterá em alegria

Olá, cá estou mais uma vez para te dirigir uma palavra que não é minha, mas sim do próprio Jesus. Diante da situação que estás passando Jesus diz no Evangelho de hoje: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.
Gostaria que meditasses bem no que estas palavras significam. A tua tristeza se converterá em alegria. Com fé, confiança, esperança entrega-te a Deus. Pois Jesus vai subir para o Seu e o nosso Pai. Para o Seu e nosso Deus. Pare de te maltratar e chorar. Preste atenção nestas palavras de Jesus: A vossa tristeza se transformará em alegria! É promessa de Deus, na pessoa do Seu próprio Filho Nosso Senhor Jesus Cristo. Daí que seja uma realidade na vida de todos aqueles que crêem em Jesus Cristo Salvador. Ele é o único que sabe do tamanho da tua tristeza, da tua agonia. Ele vem para te fortalecer, te encorajar. Saiba que a tua tristeza se transformará em alegria! Embora agora estejas passando pela situação difícil, não se preocupe. Já Jesus o percebeu e por isso te diz: vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria.
Meu filho, não existe tristeza no coração do homem que não possa ser transformada em alegria por Jesus. Todavia, fundamental que confiarmos no amor de Deus, é preciso apegar-se a esse amor de forma sobrenatural, mesmo que as pessoas a sua volta te incentivem a desistir dos teus sonhos, mesmo que elas coloquem barreiras naquilo que tu tens buscado, não importa, Deus é maior, confie no Senhor e somente assim essa tristeza vai se transformar em alegria. E esta alegria não te será tirada por ninguém. Ela será a alegria plena.
Ao passarmos por alguma dificuldade, ela parece que não vai ter fim! Não é mesmo? Mas olhe quantas tristezas tu já superaste e eu creio que em todas elas tu pensavas não ser possível. Eu não vou sair dessa. A minha casa caiu. E já não a conseguirei levantar. Não vai passar, dessa vez eu não vou agüentar. Mas tu as superaste com força e coragem. Sobretudo com Fé naquele que venceu o mundo.
Muitas vezes no momento da tristeza fazemos perguntas ao Senhor, o porquê disso, o porquê daquilo? Mas de novo Senhor? E porque só eu? Será que não posso ter sossego.
Quero deixar bem claro para ti meu irmão minha irmã: Se tu deixares Jesus entrar no teu coração, se tu confiares cegamente nele, ele te dirá: No mundo sofrereis tribulações. Mas tende fé. Eu venci o mundo e comigo também vós vencereis. Portanto, se confiarmos ao Senhor as nossas tristezas chegaremos ao ponto de não questionarmos mais o Senhor. o porquê disso ou o porque daquilo? É necessário que nossa confiança esteja somente no Senhor nosso Deus. Tire tua confiança do homem, confie apenas no Senhor, porque ele tem o poder de mudar tudo, ele é o Senhor da vida, da alegria, da esperança. Neste, neste momento da tua vida faça suas as palavras de São Paulo: Quando sou fraco é que sou forte! Isso é confiar no Senhor, me torno fraco quando reconheço que só Jesus pode mudar a minha vida, mas esse reconhecer-se fraco diante do poder de Deus, na verdade me leva a ser forte, porque quando penso e ajo assim eu estou colocando toda minha confiança no Senhor. Pois acredito que não serei eu quem vai mudar a situação, mas é o próprio Senhor.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Liturgia da Palavra em 30/05/2014

HOMÍLIA DIÁRIA

Deus tem compaixão dos nossos sofrimentos

Postado por: homilia
maio 10th, 2013

“Em verdade em verdade, vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria” (Jo 16,20).
Veja que Jesus está insistindo conosco, naquela mesma coisa que falou ontem aos nossos corações, insistindo que nós vamos chorar, vamos nos lamentar.
Talvez, Ele esteja referindo-se à mãe que chora pelo filho ausente, pelo filho que dá trabalho; ou seja a esposa que chora pela dificuldade com o marido, com seu casamento; a você que lamenta alguma perda em sua vida. Pode ser que o Senhor se refira à situação no seu trabalho, a qual não está fácil, ou por alguma situação na sua paróquia, na sua comunidade. Enfim, meus irmãos, nós passamos por muitas situações na vida pelas quais precisamos chorar e lamentar-se.
Quero dizer a você que chorar e lamentar-se não é nenhum problema, é até uma graça, pois é um momento de conclusão interior que nós vivemos. O que precisamos, na verdade, é chorar e lamentar-se em Deus. Aquele que chora e se lamenta em Deus, transforma seus lamentos e tristezas em alegria. Porém, aquele que não chora e manifesta seus sentimentos vive uma profunda angústia, um choro que se transforma até em desespero. A vida perde o sentido, o sabor.
Não dá para ser cristão sem viver situações de sofrimento ou de choro, pois o que nos faz sofrer e chorar é a oposição que o mundo faz à vontade de Deus. Você se lembra de Jesus no Horto nas Oliveiras? Lembra-se do quanto suou lágrimas, sangue, e o quanto suas lágrimas se transformaram em sangue?
Deus tem compaixão dos nossos sofrimentos. Se soubermos sofrer em Deus, nossa dor há de transformar-se em alegria.
Deus o abençoe!
Padre Roger AraújoComunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 10/05/2013

HOMILIA DIÁRIA

Não deixe o desânimo ter a última palavra em sua vida!

É Deus quem está dizendo a mim e a você: Não tenha medo, não se cale, não entregue os pontos! Não deixe o desânimo ter a última palavra em sua vida!
“Não tenhas medo; continua a falar e não te cales, porque eu estou contigo. Ninguém te porá a mão para fazer mal” (Atos dos Apóstolos 18, 9-10).
A nossa meditação de hoje é sobre a Primeira Leitura dos Atos dos Apóstolos, em que lemos que o apóstolo Paulo está chegando à cidade de Corinto. Ali, em uma noite, Jesus visita o coração de Paulo justamente para o consolar. A angústia, a tensão, o medo, muitas vezes, visitaram o coração do apóstolo, pois não foi em todos os lugares em que o grande apóstolo foi bem recebido e acolhido.
E uma vez que o apóstolo dos gentios não era acolhido, não era bem recebido, a Palavra de Deus também não era acolhida e bem recebida, mas nem por isso o apóstolo desanimava! E de onde vinha a força de Paulo? De onde vinha a intrepidez do apóstolo Paulo? Vinha do consolo que ele recebia de Deus, vinha de uma força do alto que o fazia levantar e não lhe permitia ficar prostrado e desanimado.
As dificuldades em Corinto eram muitas, comunidade grande, com diversos problemas, ali Paulo deveria anunciar o Evangelho. Para que o medo não se apoderasse dele e as numerosas dificuldades não tirassem a coragem e a ousadia do apóstolo é que Deus vem em socorro de sua fraqueza: “Não tenhas medo; continua a falar e não te cales, porque eu estou contigo” (At 18, 9-10).
Quando olhamos para a nossa vida vemos que existem muitas situações que nos calam, nos atemorizam, nos tiram o vigor da alma e do espírito e nos deixam, muitas vezes, desanimados. As dificuldades estão dentro da nossa própria casa, estão em nosso trabalho, estão em nossa própria comunidade onde trabalhamos.
Quantas vezes, nós temos vontade de entregar os pontos e dizer: “Eu não dou mais conta disso! Isso não é para mim! Chega!”. O estresse nos visita, as enfermidades começam a tomar conta de nós e a pior delas é o desânimo, porque tira o nosso ânimo, a vitalidade da nossa alma, o vigor para fazermos aquilo que é a nossa missão.
Hoje, Deus quer revigorar a nossa alma, revigorar o nosso espírito, nos dar uma coragem nova, uma disposição nova, uma vontade nova, para que continuemos a realizar a Sua vontade na nossa vida! Seja você, pai, mãe, homem, mulher, jovem, trabalhador, onde a missão o chama, onde os compromissos são muitos, Deus não o quer desanimado! Ele quer hoje dar um vigor novo à sua alma, ao seu espírito!
É Deus quem está dizendo a mim e a você: Não tenha medo, não se cale, não se amedronte, não entregue os pontos! Não deixe o desânimo ter a última palavra em sua vida!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 30/05/2014

Oração Final
Pai Santo, não permitas que confundamos os desejos miúdos, gerados nos porões do nosso egoísmo, com os verdadeiros anseios por vivermos todos no teu Reino de Amor, que aprendemos com o Cristo Jesus, teu Filho Unigênito que se fez humano como nós e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/05/2013

Oração Final
Pai Santo, sabemos que a porta é estreita e a estrada é áspera, mas sabemos também que a alegria da descoberta será completa. Dá-nos discernimento, força e perseverança para nossa caminhada, nós pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/05/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, quando as ondas revoltas do mar da vida quiserem sufocar nossa alegria, acende nossa Esperança, dá-nos a certeza de que, seguindo Jesus de Nazaré, apesar dos obstáculos, nós estamos no caminho certo de volta para o nosso Lar Paterno, o teu Reino de Amor. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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