sexta-feira, 16 de março de 2018

SEMANA SANTA


A Semana Santa é o tempo em que a Igreja Católica vivencia mais profundamente a dor de Jesus Cristo, a sua última ceia, o getsêmani, a sua captura pelos soldados, sua flagelação, sua morte e nos prepara para a Páscoa - que significa passagem da morte para a vida.

Ela inicia no Domingo de Ramos, quando revivemos Jesus entrando em Jerusalém e sendo ovacionado pelo povo com ramos (Mt 21, 1-11).



Na Quarta-feira Santa, em muitas paróquias, realiza-se a procissão do Encontro entre Jesus e Nossa Senhora das Dores.

Na Quinta-feira Santa, pela manhã, as Arquidioceses celebram a Missa dos Santos Óleos (ou do Crisma), com a presença de todos os sacerdotes, que renovam o seu compromisso, e benção dos óleos dos Catecúmenos, Crisma e dos Enfermos, que serão utilizados durante o ano no batismo, na crisma, na unção dos enfermos e na ordenação sacerdotal.

Santos Óleos

Aqui termina a Quaresma e inicia-se o Tríduo Pascal.

O Tríduo Pascal começa na tarde da Quinta-feira Santa com a missa na Ceia do Senhor e termina na tarde de Páscoa com as Vésperas solenes, portanto, engloba a Quinta-feira Santa, a Sexta-feira da Paixão, o Sábado Santo e o Domingo de Páscoa. No Tríduo Pascal não são permitidas outras celebrações.

Com o domingo de Páscoa tem início o Tempo Pascal.

QUINTA-FEIRA SANTA

Última Ceia

Na Quinta-feira Santa, além da missa do Crisma e da missa vespertina principal, - quando motivos pastorais o requererem e sempre com o consentimento do bispo - é possível celebrar, a qualquer hora da tarde, outra missa na Ceia do Senhor; sobretudo quando houver fiéis que não podem de modo algum participar da missa vespertina principal.

Na Quinta-feira Santa celebra-se, a noite, a Instituição da Eucaristia (a Última Ceia e o Lava-pés). Nessa solene missa, canta-se o hino Glória, durante o qual tocam-se os sinos, que, depois, permanecerão em silêncio até a Vigília Pascal. Não se diz o Creio.


Após a Santa Missa o altar é desnudado, ou seja, tira-se a toalha que o cobre e as velas. A intenção é tirar da Igreja toda as manifestações de alegria e de festa, como manifestação de respeito e silêncio pela Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e é feita a Transladação do Santíssimo Sacramento e sua Adoração.

Altar desnudo

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO

Sexta-feira Santa ou Sexta-feira da Paixão é o único dia que não há celebração da Santa Missa na Igreja Católica Apostólica Romana.

Os altares permanecem sem adornos, sem toalhas, sem velas.

O que ocorre em todas as igrejas católicas nesse dia é a Celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e Adoração de Jesus na Santa Cruz, às 15hs, com a posterior Comunhão Eucarística.

Papa prostrado em frente ao altar desnudo

Fiéis adorando Jesus na Santa Cruz em Fortaleza (Ce)

A Sexta-feira da Paixão é dia de Jejum e Abstinência de carne para os católicos. O silêncio e a oração devem marcar esse dia.

É feito também, nesse dia, a Via Sacra.

SÁBADO SANTO

Sábado Santo dia de silêncio e solidão. Pela noite acontece a Vigília Pascal, onde os fiéis se encontram na Igreja com suas velas acesas a espera do Senhor. Acontece a introdução do Círio Pascal, faz-se a liturgia da palavra, os catecúmenos são batizados, é abençoada a água, ocorre a liturgia eucarística e a Santa Comunhão.

Fogo onde é acesso o Círio Pascal

Círio Pascal já acesso e sendo preparado para adentrar a Igreja

No Sábado Santo até a Vigília Pascal, conforme a oportunidade, celebra-se o Jejum pascal (CVII, 110).

DOMINGO DE PÁSCOA


Nesse dia os católicos estão em festa pois Jesus Cristo venceu a morte e ressuscitou! Esse dia se estende até o domingo de Pentecostes como se fosse um só dia.

No Domingo de Páscoa há duas missas: a primeira "na noite santa", e constitui o ápice da solene Vigília Pascal, a segunda "no dia" do Domingo da Ressurreição.

Canta-se o Glória nas missas da noite e do dia da Páscoa; mas o Creio só se diz na missa do dia. Com o canto do Glória na noite da Páscoa, os sinos retomam seu som festivo; volta também o alegre canto do Aleluia.

As cores das vestes litúrgicas é o branco na liturgia da Quinta-feira Santa, da Vigília Pascal e do Domingo da Ressurreição; e o vermelho, na liturgia da Sexta-feira Santa.

O ideal é que todos os católicos participassem ativa e vivamente desse tempo e, em especial, do Tríduo Pascal. Porém, devemos ressaltar que o único dia que é de preceito é o Domingo.

Uma Santa Semana Santa com Jesus, Maria e José.

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