segunda-feira, 17 de julho de 2017

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DOS DIAS 17/07/2017 A 19/07/2017

Ano A



17 de Julho de 2017

Mt 10,34–11,1

Comentário do Evangelho

É a opção livre que divide os que aceitam e os que rejeitam a mensagem do evangelho de Jesus Cristo.

Último trecho das instruções que Jesus dá aos Doze para a missão. A primeira frase do nosso texto causa surpresa e, à primeira vista, pode parecer que Jesus estimule a guerra e a divisão. Mas o sentido é totalmente outro. Diz respeito à decisão que cada pessoa deve tomar ante a mensagem de Jesus: pró ou contra. É essa opção livre que divide os que aceitam e os que rejeitam a mensagem do evangelho de Jesus Cristo. É a paz que os discípulos devem comunicar através do anúncio do evangelho e das obras que autenticam a mensagem. Para seguir Jesus é preciso liberdade. Nenhum laço afetivo a pessoas ou coisas pode impedir uma resposta generosa que o chamado de Jesus Cristo impõe. Ao que se dispõe seguir o Senhor é preciso ter presente que a vida do discípulo deve ser marcada pelo despojamento e pela renúncia de qualquer interesse particular, pois deve ser sinal do amor de Deus por todas as pessoas. A identificação do discípulo com o Mestre deve ser tal (cf. Mt 10,24-25) que, acolhendo o discípulo e a mensagem da qual ele é portador, se acolhe o próprio Senhor.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, robustece minha adesão a teu Reino, levando-me a pautar por ele todo meu agir e a atrair para ti quem optou pelo caminho da maldade e do egoísmo.
Fonte: Paulinas em 14/07/2014

Vivendo a Palavra

A paz que Jesus anuncia para nós não significa acomodação, êxtase, ou gozo de uma tranquilidade preguiçosa e satisfeita. A Paz do Cristo nos leva a lutar contra nossos vícios e, às vezes, contra nossos parentes. Eles estão em nós e temos que vencê-los! É Paz para quem não desistiu da luta e acredita nela.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/07/2014

VIVENDO A PALAVRA

Jesus ensina que a semente do amor que existe em nós deve ser cultivada para que se torne Amor, como o do Pai Misericordioso. O amor-reciprocidade deve tornar-se amor-amizade até ficar parecido com o Amor Agápico de Jesus, que é espontâneo, indiscriminado, gratuito, livre e libertador. Essa é a escalada do Amor que Jesus nos propõe.

Reflexão

O seguimento de Jesus tem uma série de implicações e não permite meio termo, pois exige radicalidade. Ou seguimos Jesus ou não seguimos, não existe seguimento até certo ponto ou de acordo com as minhas condições, o seguimento é incondicional. Para que isso seja possível, Jesus deve ser o valor absoluto de nossas vidas, devemos ser seduzidos por ele de modo que tudo façamos para estar com ele e realizar a sua vontade, a fim de que tenhamos coragem de, com ele, assumir a nossa cruz do dia a dia e segui-lo até onde for necessário. Somente quem tem um verdadeiro amor por Jesus e pelo Reino de Deus é capaz de viver de tal maneira.
Fonte: CNBB em 14/07/2014

Recadinho

Reflita hoje sobre seu contexto familiar: é bom? - Algo depende você para que seja melhor ainda? - Há problemas sérios em sua família? Pode fazer alguma coisa para que, mesmo em meio a dificuldades, viva-se em paz? - Lembra-se sempre de que vida sem cruz não é vida? - Procura colocar sempre tudo nas mãos de Deus buscando forças para a caminhada?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 14/07/2014

Meditando o evangelho

ADESÃO TOTAL A JESUS

A adesão do discípulo a Jesus tem o mesmo caráter totalizante da adesão a Deus no Antigo Testamento.
Segundo a Lei mosaica, o fiel deveria amar a Deus "com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças". Algo semelhante Jesus exige dos discípulos. Mesmo os laços mais sagrados de sangue ficam em segundo plano para quem aceita ser seguidor do Mestre. Quem coloca pai, mãe, filho ou filha, acima dele, renega sua condição de discípulo. Esta liberdade diante dos laços familiares possibilita-lhe estar disponível para seguir Jesus no caminho da cruz, se preciso, enfrentando a própria a morte. Não se trata de uma apologia da cruz, valorizada por si mesma, mas da liberdade e disponibilidade para viver o discipulado com todas as suas conseqüências.
As palavras de Jesus são de extrema clareza: quem se dispõe a segui-lo deve, como ele, aderir incondicionalmente ao projeto do Pai, sem meias-medidas ou atenuantes. É tudo ou nada!
A dureza das condições para o discipulado poderia amedrontar quem se predispõe a tornar-se discípulo, ou quem já é discípulo. Estaria Jesus exigindo uma espécie de desprezo aos familiares mais caros? Ou transformando o discipulado em fuga da família? Nada disso! O discipulado exige apenas que tudo, até mesmo o amor aos familiares, seja vivido na perspectiva do Reino. O discípulo amará seu pai, sua mãe, seu filho ou sua filha de uma maneira particular, quiçá até mais profunda, porque revestida pelo amor do Reino!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de disponibilidade para o Reino, faze-me reconsiderar tudo na perspectiva do Reino, dando-lhe a centralidade exigida por Jesus.

HOMILIA

QUEM VOS RECEBE A MIM RECEBE

Jesus veio arrancar das nossas mãos a paz da acomodação e nos entregar a espada do Espírito Santo para que nós possamos lutar contra toda heresia e contra testemunho. Ele é bem claro e explícito quando afirma que não é digno dele todo aquele que ama seu pai e sua mãe mais do que a Ele. Amar aqui significa ouvir, seguir, dar atenção, privilegiar, em fim, ter mais consideração e obedecer. Jesus não veio nos separar fisicamente uns dos outros, mas sim, das ações, da mentalidade e das práticas dos que são do mundo. Por isso, Neste Evangelho Jesus nos dá um veredicto: Ele em primeiro lugar! Em primeiro lugar o Evangelho e os Seus ensinamentos. Nós não podemos seguir o ensinamento daqueles que contradizem a Palavra de Deus mesmo que estas sejam pessoas muito queridas para nós, como nosso pai ou nossa mãe. O seguimento a Cristo nos condiciona a tê-Lo em primeiro lugar na nossa vida! Antes de tudo nós precisamos viver o Evangelho e os ensinamentos de Deus. Portanto, quem seguir a Jesus não ficará sem recompensa. Quem acolher aquele que vem em Seu Nome será acolhido também pelo Pai. Jesus veio trazer a paz que é gerada na justiça e justa é a vontade de Deus. Portanto, a vontade de Deus é soberana e não a vontade dos homens. Tomar a cruz é assumir a vida dentro dos conceitos evangélicos imitando a Jesus que morreu na Cruz para nos salvar. Assumimos a cruz quando nos apossamos da salvação de Jesus e não queremos promover a nossa própria salvação.
Nunca nos esqueçamos que a ação missionária exige do apóstolo muita coragem e perseverança. As dificuldades e perseguições surgirão a partir de seus próprios familiares. Esses serão os primeiros a rejeitá-lo. Entretanto, o anúncio do Reino não pode ficar à mercê do humor desses familiares. A fidelidade ao Reino, em algumas circunstâncias, exigirá rupturas. Quem preferir não desagradar seu pai ou sua mãe, recusando-se de proclamar as exigências do Reino sem omitir nada, torna-se indigno do ministério recebido. O Reino deve nortear também as relações familiares.
O apóstolo ama o Reino com um amor maior. Por amor, torna-se capaz de assumir sua missão até as últimas conseqüências, até mesmo a morte. Ele tem consciência de que aí se joga sua salvação e sua condenação. A busca medrosa de querer proteger-se e poupar-se, poderá levá-lo à condenação, pois, para isso, terá que abrir mão da causa de Jesus. A predisposição de perder a vida, por causa do Reino, gera salvação. O testemunho dado a favor de Jesus e de seu Reino, diante das pessoas, terá como contrapartida o testemunho que ele dará em favor do apóstolo diante do Pai. O amor ao Reino, portanto, só é verdadeiro quando se torna absoluto no coração do discípulo de Cristo.
A quem você costuma seguir: ao que Deus lhe recomenda ou o que os seus queridos lhe sugerem? Você seria capaz de fazer uma opção radical por Deus, mesmo que fique contra toda a sua família? Você já tentou atrair a sua família para Deus, da mesma forma que as outras pessoas tentam atraí-la para o mundo?
Pai, robustece minha adesão a teu Reino, levando-me a pautar por ele todo meu agir e a atrair para ti quem optou pelo caminho da maldade e do egoísmo.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 14/07/2014

HOMILIA DIÁRIA

Só Deus tem o poder de transformar o nosso coração

A Palavra de Deus tem o poder de transformar o nosso coração, e a transformação acontece pelo corte, quando nós somos capazes de, no poder de Deus, combater aquilo que não é d’Ele.
“Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas sim a espada” (Mateus 10, 34).
Quando ouvimos o Evangelho de hoje causa-nos até uma certa estranheza em nosso coração porque as palavras de Jesus parecem muito duras e até humanamente difíceis de ser compreendidas por virem da boca do Mestre. Ele vem nos dizer que não veio trazer a paz, mas a espada; que Ele não veio trazer, em certo sentido, a união, mas a divisão dentro de uma casa ou dentro de uma família; e do outro lado, parece que Ele despreza o amor humano e dá a primazia somente ao amor divino.
Deixe-me fazer você entender e compreender aquilo que Deus fala ao nosso coração. Primeiro:não se chega à paz se não cortamos dentro de nós aquilo que não constrói a paz. Por isso quem é do Reino de Deus não fica simplesmente acomodado dizendo que está tudo bom e conformado com tudo. Não, primeiro você deve pegar a espada do Espírito e cortar dentro de você aquilo que não é de Deus. Você não deve se conformar com o pecado que há em você; você não deve se conformar com os comportamentos indignos, com as palavras horríveis que, muitas vezes, saem de nossa boca e com os sentimentos do nosso coração que dizem: “Não, é assim mesmo! Eu sou assim mesmo, pronto e acabou!”
Não, meu querido, a Palavra de Deus tem o poder de transformar o nosso coração. E a transformação começa pelo corte, quando nós somos capazes de, no poder de Deus, combater e cortar aquilo que não é d’Ele.
Não fique vivendo na falsa paz do conformismo e do “está tudo bom”. Faça uma violência dentro de você mesmo, faça uma violência dentro da sua casa – e a violência aqui não quer dizer briga, não quer dizer desunião nem combate de um contra o outro, mas sim a espada do Espírito, que vai cortando em nossa casa, em nossa carne e ao redor de nós tudo aquilo que não é de Deus.
Pode ser que na sua casa haja aqueles que não aceitem a Palavra de Deus e vivam uma vida até descomprometida com ela [Palavra de Deus]. Não é para viver na paz e no amor que você vai fazer as coisas erradas que os seus estão fazendo. Não, pelo amor que você tem à Palavra de Deus, você deve buscar a coerência de vida. Não é preciso fazer guerra, não é preciso acusar ninguém, mas é preciso manter a coerência da opção e da escolha [pelo Reino de Deus].
Há músicas que não convêm a cristãos; há conversas, palavras, filmes, programas e lugares que não nos convêm. Daí, muitas vezes, a espada de Deus nos divide.
“Ah, mas eu amo demais os meus!”. Quem ama qualquer um mais do que a Jesus não é digno d’Ele! “E o que vou fazer? Vou desprezar a quem amo?” Não, o amor humano é fraco demais, inconsistente demais. Se você quer amar alguém com o amor verdadeiro, ame-o com o amor do Coração de Deus! Ame primeiro a Deus e, desse modo, você terá sempre forças para amar até o que é difícil e, muitas vezes, insuportável.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 14/07/2014

Oração Final
Pai Santo, faze-nos perseverantes na vigília e na oração. Que as tentações do comodismo e da covardia não nos enganem com seus ardis, para que sigamos até o último dos nossos dias o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santos.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/07/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, o Filho Unigênito que nos deste, tornando-se um de nós, mostrou-nos o teu Amor. Inunda-nos, Pai Amado, com o Espírito Santo e faze de nós fontes vivas da tua Presença onde a vida nos coloca, para que sejamos testemunhas do Amor que nos ofereces. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.


18 de Julho de 2017


Mt 11,20-24

Comentário do Evangelho

É através da conversão que se tem acesso ao Reino de Deus.

Jesus reveste-se do espírito dos profetas nessa invectiva contra as cidades que margeiam o Mar da Galileia. Em certo sentido, essa censura de Jesus às três cidades próximas do mar da Galileia, Corazim, Betsaida e Cafarnaum, revela o seu desalento em relação a elas, pois sua mensagem e suas obras não têm chegado ao coração das pessoas. Essa censura revela um traço importante dos “atos de poder de Jesus”: eles devem conduzir à conversão. Dito de outra maneira, a resposta adequada ao benefício recebido do Filho unigênito de Deus é a conversão. É através da conversão que se tem acesso ao Reino de Deus (Mt 4,17). A menção de Tiro, Sidônia e Sodoma, citadas em contexto de destruição (Is 23,1-12; Jr 25,22; Ez 28,11-23 etc.) serve para enfatizar a gravidade da dureza de coração das três cidades supramencionadas e, através delas, a de todo o Israel. Para o leitor do evangelho é uma exortação: o evangelho deve conduzir a uma verdadeira conversão. A conversão deve ser entendida, aqui, no sentido de Mc 1,15: trata-se apoiar a vida na pessoa e nas palavras de Jesus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que eu seja movido à conversão e à penitência pelo testemunho de Jesus, o qual me atrai para ti.
Fonte: Paulinas em 15/07/2014

Vivendo a Palavra

Corazim, Betsaida e Cafarnaum são os nomes das nossas cidades e Jesus fala para nós! Entre nós o Mestre está presente e salvando. Mas nem sempre valorizamos, ou percebemos. Nós nos acostumamos com o inefável Dom que recebemos e o guardamos como propriedade nossa, sem partilhá-lo com os irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/07/2014

Reflexão

É comum nós vermos diversas pessoas que participam da vida da Igreja lamentando a incredulidade que existe no mundo moderno e os graves problemas que encontramos na humanidade que são, na maioria das vezes, conseqüências do pecado. Mas nós não paramos para pensar que isso acontece por causa da nossa falta de fé. Se todos nós tivéssemos de fato uma fé verdadeira, esta fé nos lançaria para o trabalho evangelizador e de transformação social ao invés de ficarmos lamentando a situação do mundo. Quem crê sabe que a única resposta plausível para os problemas do mundo se chama Evangelho e, por isso, sempre tem um renovado ardor missionário que o impele constantemente ao trabalho evangelizador.
Fonte: CNBB em 15/07/2014

Recadinho

Deus realizou já muitos milagres em sua vida? - Você tem conseguido retribuir à bondade de Deus? - Você se dirige generosamente a Deus ou é interesseiro(a)? - Como o ambiente em que vive influencia em você? - Você consegue ser mensageiro(a) do Evangelho em todos os ambientes?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 15/07/2014

Meditando o evangelho

UMA JUSTA INDIGNAÇÃO

A indignação de Jesus contra Corozaim, Betsaida e Cafarnaum evoca a revolta dos antigos profetas, decepcionados com a dureza de coração de seus contemporâneos. "Ai de ti ..." é uma expressão fortíssima. No imaginário bíblico, ela remete às lamentações, obrigatórias por ocasião dos funerais, quando se pranteava a morte de alguém. Por conseguinte, no horizonte das invectivas de Jesus estão o castigo, a morte e a condenação.
Qual o motivo da dureza de Jesus? É que percebia, na atitude dos habitantes das cidades impenitentes, sinais palpáveis de má vontade em relação aos milagres que ele realizava, e, por extensão, às suas palavras. A maior parte de seus milagres tinha sido realizada nas cidades situadas às margens do lago da Galiléia. Não eram poucas as pessoas que davam testemunho a seu respeito, e espalhavam por todo canto a sua fama. Mesmo de longe vinha gente para ser curada por ele. E todos eram devidamente acolhidos e atendidos. Ninguém voltava para casa sem ter sido beneficiado. Todas as doenças e enfermidades eram curadas, os espíritos impuros expulsos, os pecados perdoados e a dignidade humana restaurada. Não reconhecer na ação dele a presença do Reino, e até, preparar-lhe armadilhas para terem com que acusá-lo, só podia ser motivo de severa censura. Foi isto que Jesus fez, quando lançou invectivas contra estas cidades impenitentes. Um detalhe: sua verdadeira intenção era movê-las à penitência.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, que eu seja movido à conversão e à penitência pelo testemunho de Jesus, o qual me atrai para ti.

HOMILIA

CUIDADO COM A TUA INDIFERENÇA

Ai de ti Corozim, ai de ti Betsaida! Assim começou o duro sermão do Senhor Jesus Cristo para aqueles que não O aceitaram, nem mesmo diante de tantos prodígios realizados. As cidades de Corazim, Betsaida e Cafarnaum foram comparadas a Tiro, Sidom e Sodoma, respectivamente. E, por terem recusado a Palavra Viva de Deus, aquela geração terá um julgamento no dia do juízo final mais duro do que haverá para as cidades pagãs as quais foram comparadas.
Recusaram porque queriam um Cristo que fosse conforme o que haviam imaginado. Um que seria de acordo com as suas leis, que os atendesse segundo os seus pedidos, que fizesse as suas vontades. Um Cristo que não incomodaria a sua maneira de viver, o seu proceder, que não os alertasse para o seu modo de vida. Não queriam um Cristo que pregasse arrependimento, nem um que pregasse um reino que não é desse mundo. Queriam a restauração de Israel ao modo deles, para serem dominadores do mundo, e que Deus os deixasse em paz e tomando conta da terra. Queriam e até hoje muitos querem o que desejam em seu íntimo, um deus conforme as suas necessidades: o anticristo!
O Evangelho de hoje é de grande riqueza, pois possui muitos pontos de reflexão. O nosso destino é parcialmente traçado por Deus. Ele não é totalmente planejado ou traçado, porque Deus respeita o nosso livre arbítrio, ou seja, ele nos dá o direito de aceitar ou não o seu chamado. Betsaida era uma das cidades que entristeceram Jesus. Porque a pesar de ter sido a terra natal de Pedro, André e Felipe, de ter sido o lugar onde Jesus fez a maior parte dos milagres, Corozim e Betsaida eram cidades totalmente corrompidas, incrédulas e interesseiras.
Nas nossas convivências com o ambiente corrompido pelos que têm poder, os grandes, os sábios e inteligentes se não vigiarmos também nós seremos alvos de censura. Senão veja se por falta de vigilância o poder não corrompe o homem? Lance o seu olhar na nossa política brasileira ou de todos os países. Quantos homens bons e honestos se corrompem ao entrar na política? Quantos jovens crentes não mudam suas atitudes cristãs ao entrarem na universidade? Quantos homens e mulheres cristãos não mudam suas aparências e seus atos ao entrarem em certos empregos ou quando sobem seu poder aquisitivo? Quantos servos de Deus, comprometidos com o evangelho têm esfriado, ou têm deixado Jesus porque assimilaram a corrupção do mundo, o pecado do mundo? Assimilaram os prazeres do mundo.
E tu que não estás com os pés e as mãos lançados na política também podes ser sujeito da censura do Mestre por causa da tua indiferença. E por isso também poderás ser excluído do reino de Deus.
E para que isto não aconteça Jesus levanta a sua voz e diz: Ai de ti, pai, ai de ti mãe, ai de ti jovem, ai de ti professor, ai de ti chefe! Porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza. Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós. Tiro e Sidom eram cidades pagãs da Fenícia – atual Líbano, cidades que não viram os milagres e tudo o que Jesus fez. Portanto, presumi-se que por ignorância agiam e praticavam a maldade. Que o diz é o Próprio Jesus: Porque, se os milagres que foram feitos aí tivessem sido feitos na cidade de Sodoma, ela existiria até hoje. Pois eu afirmo a vocês que, no Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Sodoma do que de ti.
Meu filho, minha filha, permita que te chame assim, não sejas morno, morna ou indiferente com o poder de Deus. Saia da lama, do barro que suja a tua alma, o teu espírito. Deixa te permanecer mergulhado, mergulhada no mundanismo. Tu e eu podemos ser a Betsaida de hoje quando nos mantemos indiferentes ante o sofrimento e a depravação dos nossos ambientes. Deus está falando e conversando conosco e nós fora de nós mesmos ou longe dos pensamentos deles! E às vezes dentro da própria Igreja ou na celebração litúrgica; Somos indiferentes quando sabemos da necessidade do irmão e não damos à mínima atenção; Somos indiferentes quando não andamos no caminho estreito, preferindo agir conforme a nossa vontade; Somos indiferentes quando achamos que Jesus irá tardar em voltar e que teremos muito tempo para desfrutar os prazeres da vida; Somos indiferentes quando conhecemos a Palavra de Deus, sabemos o que é do seu agrado e o que não é, conhecemos as profecias e relegamos tudo isso para o terceiro plano.
A nossa indiferença com Jesus poderá nos custar o preço de Corazim e Cafarnaum ou o preço das virgens néscias. O preço de ser deixados para trás. Quantos não vêm para Jesus por causa de problemas com os filhos ou com os pais? Muitas vezes é a perda trágica de um parente que nos faz sair da aldeia e buscar Jesus. Vivemos no nosso mundo egoísta, na nossa aldeia, no nosso conformismo, na nossa preguiça espiritual e muitas vezes não deixamos Jesus entrar nela. Colocamos muitas vezes nossos negócios, nossos alvos na frente de Jesus e não o reino de Deus em primeiro lugar. Muitas vezes estamos presos a religiões, culturas, idéias, traumas antigos, conceitos e preconceitos. E então, Jesus dirigindo-se a nós diz: Ai de ti Corazim! Ai de ti Betsaida! Converta-te para Deus e terás a vida eterna.
Pai, que eu seja movido à conversão e à penitência pelo testemunho de Jesus, o qual me atrai para ti.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 15/07/2014

HOMILIA DIÁRIA

Temos nos deixado converter pela Palavra de Deus?

Não é o título de cristãos que nos dará um lugar no Reino dos Céus. Temos de nos deixar moldar e converter pela Palavra de Deus.
“Jesus começou a censurar as cidades onde fora realizada a maior parte de seus milagres, porque não se tinham convertido” (Mateus 11, 20).
Jesus, com toda a firmeza de coração, fala com muita dureza das cidades onde Ele pregou o Evangelho. Além de pregar o Evangelho e anunciar o Reino de Deus nesses locais, o Senhor realizou muitos prodígios e milagres nessas cidades, daí porque Ele as repreende: “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Ai de ti Cafarnaum!” (Mateus 11, 21). O Senhor até diz que essas cidades serão jogadas no inferno, porque o que foi dado a elas não foi dado a tantas outras como, por exemplo, Sodoma e Gomorra, que foram condenadas. E que, se os prodígios que Corazim e Cafarnaum conheceram tivessem sido realizados em Sodoma ou Gomorra, essas cidades teriam se convertido. Por isso, o Senhor Jesus as repreende severamente.
Por que Jesus as repreende? Porque o povo se acostumou com os milagres d’Ele e os tratou de forma muito comum, normal, “é assim mesmo”, aquilo que Jesus realizava e não aderiu ao principal, ao fundamental no Reino de Deus, que é a conversão e a mudança de vida.
Essa Palavra cai também em nossos corações, hoje, para dizer a mim e a você: “Ai de nós” se nos acostumarmos com os milagres de Deus, com a graça de Deus, com os sacramentos d’Ele e não deixarmos que essas palavras convertam o nosso coração! Sim, nós, muitas vezes, temos graças e privilégios no Reino de Deus que outros não os têm!
Não adianta nos sentirmos melhores porque vamos à Santa Missa todos os dias, porque vamos à Missa todos os domingos, porque escutamos a Palavra de Deus, porque somos do grupo tal, da pastoral tal, e não nos convertermos à Palavra de Deus e e não a deixarmos nos moldar e mudar o nosso comportamento.
O fato é esse, meus irmãos, nós precisamos ser convertidos a Deus, não é o título de cristãos, não é o fato de sermos membros da Igreja e de comungarmos o Corpo e o Sangue do Senhor que nos dará um lugar no Reino dos Céus. Isso se torna até um peso e uma exigência maior, pois, no dia do julgamento, seremos lembrados que muito recebemos e talvez não tenhamos levado tão a sério as graças abundantes que Deus nos concedeu.
É hora de “colocarmos nossa barba de molho” e revermos nossa vida. A Palavra de Deus tem nos convertido? Temos nos deixado converter por ela?
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 15/07/2014

Oração Final
Pai Santo, mantém-nos sempre prontos para sairmos de nós em busca do irmão. Ensina-nos a partilhar com ele o grande Dom que nos deste – o Cristo, tua Palavra Criadora que se fez carne em Jesus de Nazaré, viveu fazendo o bem, e hoje, ressuscitado dentre os mortos, contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/07/2014


19 de Julho de 2017

Mt 11,25-27

Comentário do Evangelho

Faltava-lhes o coração iluminado pela luz de Deus.

Nossa perícope do evangelho é precedida de ataques de Jesus a algumas cidades próximas do Mar da Galileia, ao estilo dos oráculos proféticos contra as nações. As cidades beneficiadas pelos “milagres” de Jesus não se converteram (11,20-24). Na verdade, os “atos de poder” realizados por Jesus deviam conduzir à fé na “proximidade do Reino dos Céus”. Mas os destinatários das inventivas de Jesus não conseguiram ultrapassar o que os olhos “de carne” permitiam ver; faltava-lhes o coração iluminado pela luz de Deus. O trecho de hoje é uma oposição ao orgulho das cidades que não se converteram; um hino de louvor dirigido ao Pai, Criador do céu e da terra (v. 25; Gn 1,1; 2,4a).
O motivo do louvor: “... escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos” (v. 25), pois assim Deus queria (cf. v. 26). “Estas coisas” referem-se ao que é dito no v. 27, que, resumindo, se poderia dizer: Jesus revela o Pai (“Ele é a imagem do Deus invisível” [Cl 1,15]). Somente quem recebe Jesus como dom, somente o “pobre em espírito” (5,3), pode conhecer a relação filial que une Jesus a Deus. Ao pedido de Filipe: “Senhor, mostra-nos o pai!”, Jesus responderá: “Quem me vê, vê o Pai. Não crês que estou no Pai e o Pai está em mim?” (Jo 14,8-11).
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, que a arrogância dos sábios e doutos jamais contamine meu coração. E, fazendo-me pequenino, que eu esteja em condições de acolher a tua revelação.
Fonte: Paulinas em 17/07/2013

Vivendo a Palavra

O Mestre deixa para os discípulos – que hoje somos nós! – a lição da simplicidade, da humildade, da decisão de nos mantermos pequeninos, para termos acesso ao Reino do Pai. É forte a tentação que sentimos de nos tornarmos poderosos e aprendermos muitas coisas, esquecendo-nos de que o Reino de Deus foi revelado aos simples.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/07/2013

Reflexão

O conhecimento de Deus é diferente de todas as outras formas de conhecimento das quais o ser humano é capaz. De fato, temos diversas formas de conhecimento, como o racional, o científico, o vulgar e o mitológico, entre outros, que encontram a sua origem na nossa relação com as coisas e as pessoas que conhecemos e que se tornam de alguma forma objeto do nosso conhecimento. Com Deus, a coisa é diferente. A mente humana é incapaz de, por si só, chegar até o conhecimento de Deus. Só conhecemos a Deus porque, no seu infinito amor, ele revelou-se a todos nós. É o amor de Deus que, sabendo que somos incapazes de chegar até ele, vem até nós.
Fonte: CNBB em 17/07/2013

Meditação

Sei rezar ao Pai? - Como é minha oração? - Sou daqueles que “cansam” Deus com excesso de lamentação? - Pedro... João... e tantos outros, homens iletrados, simples pescadores, colocaram-se generosamente nas maõs de deus. E eu? - Sei louvar a Deus pelas maravilhas que Ele realiza ou vejo tudo de modo negativo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 17/07/2013

Meditando o evangelho

LOUVANDO O PAI

A oração de Jesus resulta de uma experiência vivida no seu ministério. Enquanto os líderes religiosos do povo resistiam em aceitá-lo e converter-se ao Reino, o povo simples e inculto mostrava-se receptivo diante de sua mensagem, deixando-se tocar por ela. O fracasso junto aos sábios e doutores era, pois, compensado pelo êxito junto aos pequeninos.
Refletindo sobre este episódio, Jesus detecta a ação do Pai no coração de quem é tido como incapaz de penetrar nas profundezas do saber teológico. Evidentemente, o saber revelado pelo Pai aos pequeninos não é de caráter intelectual. Pouca serventia teria para eles um saber que leva ao orgulho e à arrogância. Eles carecem de um saber existencial, que lhes toque o fundo do coração, predispondo-os para assimilar a sabedoria do Reino. Esta, sim, pode trazer salvação, por gerar solidariedade, partilha, reconciliação, vida em comunhão. A sabedoria revelada por Deus leva os pequeninos a se reconhecerem todos como irmãs e irmãos, convocados pelo Pai para viverem o amor. Quem adquire este tipo de sabedoria, coloca-se no caminho da salvação, o caminho de Deus.
Quanto aos sábios, a auto-suficiência impede-os de entrar numa dinâmica de amor-comunhão, por recusarem a se colocar no mesmo nível dos demais. Instruídos por si mesmos, estão fadados a cultivar uma sabedoria puramente humana, ineficaz em termos de salvação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de revelação, liberta meu coração da arrogância que me impede de captar a revelação transformadora do Pai aos pequeninos.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Revelado aos pequeninos...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Nas minhas reflexões sobre este evangelho sempre me perguntei com toda sinceridade “Por que será que esse Deus-Pai de Jesus escondeu informações importantes sobre si mesmo, ou das coisas que lhe dizem respeito, dos Sábios e entendidos desse mundo?” Será que Deus nunca foi muito com a cara deles? Para uns Deus se abre e se revela sem segredos, para outros se esconde. Vindo da parte de Deus isso é meio esquisito... Eu assim pensava.
Mas vamos ver quem são essas pessoas Sábias e Entendidas, no tempo de Jesus e em nossos dias. O homem que valoriza a Ciência e o conhecimento, tornando-a Absoluta como única reveladora da Verdade, se enquadra nessa categoria de pessoas. No tempo de Jesus eram os Doutores da Lei, Escribas e Fariseus, entre os quais havia os Sacerdotes e os Membros do Conselho do Sinédrio. Sabiam tudo sobre a Revelação Divina e a Vinda do Messias e aquilo para eles era o suficiente. Nada mais havia a ser revelado por alguém, sobre Deus, muito menos um pobre Galileu, sem eira nem beira como Jesus. Deus não os excluiu da Revelação, eles é que excluíram Deus de sua vida, quando não deram créditos para a pessoa e os ensinamentos de Jesus, aquele que é por excelência o único e Verdadeiro Revelador do Pai. Nos dias de hoje o homem tem projetos monumentais e grandiosos, consegue conquistas e avanços fantásticos no mundo da ciência e do conhecimento. O crescimento da tecnologia é espantoso e perceptível a cada dia.
E o homem não percebe que tudo isso são as maravilhas de Deus, e ao adquirir o conhecimento, longe de fazer uma experiência divina, exclui Deus da sua Vida, acreditando somente em si mesmo e em seu conhecimento, decretando a sua emancipação, e achando que somente basta á sua salvação.
Os pequenos e simples do tempo de Jesus, eram os que não tinham nenhum conhecimento sobre Deus, entretanto, sentiram-se atraídos por Jesus e viam Nele algo Novo e Inédito, e a possibilidade de Salvação, que para eles era impossível, em Jesus torna-se possível. Eram os impuros, os pecadores, as prostitutas, os Publicanos, leprosos, pastores e pescadores.
A ação Divina segue hoje essa mesma linha. A Humanidade tem uma forte tendência Ateísta e Secularista, dando maior crédito ao Homem Poderoso desse tempo, suas estruturas sociais, o mundo da tecnologia e da ciência onde a Igreja de Cristo será sempre olhada com menosprezo e desconfiança, pois ela é o Sacramento legítimo e verdadeiro, dessa Salvação Divina, mas a humanidade prefere crer na Sabedoria do Homem.
Em nossas comunidades cristãs, precisamos ter muita cautela para não nos deixarmos influenciar por essa Cultura Ateísta e , se somos grandes em algum conhecimento, tenhamos a coragem de nos fazer pequenos para servir, somente assim estaremos abertos a novas e revigorantes experiências reveladoras com Jesus de Nazaré.

2. OS SÁBIOS E OS PEQUENINOS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A indignação de Jesus pela má vontade de alguns era compensada com a alegria de constatar a aceitação de seu testemunho por parte de outros. Enquanto os pequeninos davam mostras evidentes de estarem captando o que lhes estava sendo revelado, os sábios e doutos iam na direção contrária, alimentando contra Jesus um ódio sem limites.
Os que se tinham por sábios e doutos eram os mestres da Lei e os fariseus. Seus conhecimentos a respeito das Escrituras e seu "modo exemplar" de praticar os mandamentos levavam-nos a se considerar superiores aos demais. Seu desprezo por Jesus era evidente. Julgavam-no incapacitado para a tarefa de mestre, por lhe faltar a devida preparação. Era um mestre improvisado e sem gabarito. Logo, merecedor de desprezo.
No polo oposto, estavam os pequeninos. Estes também eram objeto do desprezo por parte dos sábios e entendidos, que os chamavam, pejorativamente, de "povo da terra". Marginalizados pelas estruturas religiosas, iam em busca de quem os acolhesse, e ouviam quem lhes parecia ser o melhor.
O encontro com Jesus dava-se nestas circunstâncias de marginalização. E a capacidade de compreender o que lhes era revelado resultava de sua busca sincera e despretensiosa da Palavra de Deus. Suas mentalidades eram menos estruturadas, portanto, suficientemente flexíveis para acolher a revelação que o Pai lhes fazia, por meio do testemunho de Jesus.
Oração
Pai, que a arrogância dos sábios e doutos jamais contamine meu coração. E, fazendo-me pequenino, que eu esteja em condições de acolher a tua revelação.
Fonte: NPD Brasil em 17/07/2013

HOMÍLIA DIÁRIA

Sejamos canal da graça para todos

Feliz da casa na qual ainda há alguém por onde a graça de Deus pode entrar. Existem muitos lares que ninguém ainda se abriu para receber essa graça do Senhor.
“Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11, 25)
Moisés foi escolhido por Deus e chamado por Ele. Por isso, ele subiu o Monte Horeb (Monte Sinai), e lá do alto ele se colocou na presença da Senhor. Neste momento o Senhor disse: Eu sou o Deus dos seus pais, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó.
Diante disso, Moisés cobriu seu rosto, pois temia olhar diretamente para Deus. Uma vez que Ele se revelou ao profeta, este passou a ser usado como instrumento nas mãos do Senhor.
Moisés foi usado por Deus para que a tão esperada libertação de Israel pudesse acontecer. Esse mesmo Deus também quer nos usar para que sejamos canais da graça. Nós nunca seremos capazes de ser a própria graça, mas precisamos assumir o papel de via que leva os outros a ela.
Talvez, hoje, você se pergunte: “Por que, na minha casa, só eu sou temente a Deus e só eu procuro fazer a vontade de Deus?”. A resposta é justamente essa leitura, pois você foi escolhido, assim como Moisés, a libertar o seu povo.
Feliz da casa na qual ainda há alguém por onde a graça de Deus pode entrar. Existem muitos lares que ninguém ainda se abriu para receber essa graça do Senhor.
Como Moisés, subamos ao monte com o rosto encoberto, mas com o coração completamente aberto, com o intuito de adorar o Deus único e santo, o mesmo de nossos pais. Assim como Moisés, coloquemo-nos à disposição do Senhor para que a graça chegue ao coração de muitas outras pessoas.
Deus abençoe você!
Fonte: Canção Nova em 17/07/2013

Oração Final
Pai Santo, nós te agradecemos pelos dons que nos dás – sobretudo a vida e a fé – e, mais do que tudo, pelo Dom maior do teu Filho Unigênito, que se fez humano como nós para revelar-te às tuas criaturas. Ajuda-nos, Pai amado, a ouvi-lo para que possamos segui-lo pelos caminhos desta vida. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/07/2013


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