domingo, 11 de junho de 2017

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 11/06/2017

Ano A



Jo 3,16-18

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Hoje celebramos a solenidade da Santíssima Trindade. É o mistério central de nossa fé, e tudo o que cremos ou celebramos gira em torno a esse mistério. Na Santa Missa, como nos demais sacramentos, a Trindade ocupa todo o espaço. Iniciamos tudo sempre em nome da Trindade. A saudação, na Santa Missa, por exemplo, é feita em nome da Trindade, o pedido de perdão e o glória também. Nenhuma oração é feita aos santos. Sempre são feitas ao Pai, por Cristo, no Espírito. Nas leituras é o Pai que fala pelo Filho, na unidade do Espírito. Na prece eucarística pedimos ao Pai que nos envie o Espírito para podermos ter o pão mudado no Corpo e o vinho no Sangue do Filho Jesus. Os santos estão em torno ao altar louvando e agradecendo conosco à Trindade. É o que dizemos no prefácio: “junto com os anjos e santos, cantamos a uma só voz”.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, aqui nos reunimos, no Domingo, dia do Senhor, para professarmos juntos a nossa fé no Deus-Amor. É ao Pai que nos voltamos em reverente adoração e louvação, por seu Filho que por nós morreu e ressuscitou, na força e no poder do Espírito Santo. Já pelo nosso Batismo, Ele nos fez participar do mistério da Trindade Santa, e hoje somos a assembleia de batizados e batizadas que, todos os dias, experimenta e dá testemunho do Amor de Deus. Alegres, bendigamos ao Senhor.

Comentário do Evangelho

Deus se mostra como um Deus próximo de nós.

A festa da Santíssima Trindade é, depois do ciclo Quaresma-Páscoa, a primeira festa na retomada do Tempo Comum. O termo “trindade” não aparece no Novo Testamento; é fruto da abstração típica da teologia que busca compreender o conteúdo próprio da fé cristã. O que Deus é, ele nos deu a conhecer ao longo de toda a história vivida como o lugar da manifestação da salvação de Deus. O conhecimento de Deus só possível através da revelação, só é possível se Deus se mostra. Para a tradição bíblica, o que Deus é só pode ser dito narrativamente, isto é, na longa história de sua revelação ao seu povo até chegar à plenitude dos tempos em que Deus enviou ao mundo o seu Filho único, nascido de uma mulher (Gl 4,4). Em toda a história, Deus se revelou como um Deus próximo, que caminha, orienta e conduz o seu povo. Na plenitude dos tempos, Deus armou a sua tenda no meio de nós (Jo 1,14). Essa peregrinação de Deus na história da humanidade foi revelando pouco a pouco o seu rosto. Mas na plenitude dos tempos, pela encarnação do Verbo eterno de Deus em Jesus de Nazaré, pudemos conhecer Deus sem sombra, sem véu (Mc 15,38), pois Jesus Cristo é a imagem do Deus invisível (Cl 1,15); estando diante dele, estamos diante de Deus mesmo (Jo 14,9-10). O que Deus é desde toda a eternidade, só pôde ser conhecido a partir da ressurreição de Jesus Cristo e com a graça do Espírito Santo. O que era desde toda a eternidade nós só chegamos a compreender depois: o último na ordem da compreensão é o primeiro na ordem do ser. Deus é amor (1Jo 4,8). A criação, a encarnação do Verbo de Deus, a redenção, tudo é fruto do amor de Deus pela humanidade. Um amor que não condena nem exclui quem quer que seja, mas que a todos, indistintamente, oferece a sua salvação. Cada um dos evangelhos, cada qual a seu modo, apresenta a dificuldade dos discípulos de entrarem no mistério de Deus revelado em Jesus Cristo. Essa dificuldade continua a ser nossa contemporânea. O que Deus é não se pode conhecer simplesmente por um esforço racional. A experiência própria da fé é que permite entrar nos umbrais do mistério de Deus. O Espírito Santo, Deus em nós, continua a missão de Jesus e, por isso, é ele nosso apoio e guia no conhecimento de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, louvo-te e agradeço-te por nos teres amado tanto, a ponto de oferecer-nos a salvação, por meio de teu Filho, ao qual somos atraídos pela força do teu Espírito.
Fonte: Paulinas em 15/06/2014

VIVENDO A PALAVRA

Tenhamos sempre presente em nosso coração esse versículo: João 3,16 – «Pois Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna.» Nele está resumida toda a História da Salvação; ele sintetiza a Escritura Sagrada e a nossa fé!

Recadinho

Você pede que Deus lhe aumente a fé? - Você sabe distinguir o que é essencial e o que é secundário nas coisas da fé? - Dê um exemplo de obra que manifesta muita fé. - Mencione um bem que sua comunidade faz em favor do próximo. - Que lugar ocupa a cruz de Cristo em sua casa?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuario Nacional em 15/06/2014

Meditando o evangelho

SOMOS AMADOS POR DEUS

A contemplação da Santíssima Trindade abre o nosso coração para o Deus amoroso, revelado por Jesus Cristo. Consciente de ser Filho, Jesus nos falou do Pai e prometeu o dom do Espírito Santo a quem tivesse fé. Revelou que tinha vindo do Pai e para o Pai voltaria, confiando ao Espírito Santo a missão de dinamizar a caminhada da comunidade de fé. Sempre que falava de Deus, referia-se à Trindade.
O envio do Filho, por parte do Pai, foi uma prova de amor imenso ao ser humano corrompido pelo pecado. Visando libertar da morte a humanidade, Jesus veio, na qualidade de portador de vida eterna. Entretanto, a perfeita salvação – o dom da vida eterna – depende de como se acolhe Jesus, e se adere à sua pessoa. Deste modo, vive-se como verdadeiros filhos e filhas de Deus, regenerados pelo Espírito.
Engana-se quem atribui a Jesus a missão primordial de julgar e condenar o mundo. A condenação depende da incredulidade em relação ao Filho enviado pelo Pai. Rejeitar o Filho significa, por extensão, rejeitar o Pai que o enviou. Por sua vez, recusar a este comporta a rejeição da vida eterna, que só ele pode oferecer. Esta insensatez, em última análise, resulta do fechamento ao dom do Espírito Santo, o único que tem o poder de atrair o ser humano para Deus. Portanto, embora o desígnio primeiro da Trindade seja o de salvar a humanidade, resta sempre a possibilidade de o ser humano servir-se de sua liberdade para fazer-se prisioneiro de seu egoísmo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, louvo-te e agradeço-te por nos teres amado tanto, a ponto de oferecer-nos a salvação, por meio de teu Filho, ao qual somos atraídos pela força do teu Espírito.

HOMILIA

Evangelho do Domingo da Santíssima Trindade

Amados irmãos e irmãs em Cristo!

A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco!
Com esta saudação trinitária gostaria de saudar a todos na certeza do abraço amoroso de Deus trindade Santa que nos envolve e nos guia em nossa missão neste mundo na construção do seu reino. De fato, se tivermos um olhar bem atento aos fatos de nossa vida tudo o que começamos tem o traço, a presença e a proteção da Trindade. Isto porque sempre fazemos o sinal da cruz em todos os momentos de nossa vida, inclusive na celebração eucarística e demais sacramentos ou ainda em qualquer ação celebrativa, tudo inicia e termina com o sinal da cruz – Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!
O acesso ao mistério da Santíssima Trindade não é algo que o façamos por meio da nossa racionalidade apenas, mas deve ser resultado de uma experiência, de um encontro de uma acolhida amorosa e afetiva. Aliás, muito se distanciou de nós – o mistério trinitário – quando, envolvidos em tentativas de explicação filosófica e até teológica, buscamos somente a meta de explicar nos esquecemos em experimentar.
As leituras propostas nos apresentam qual deverá ser a nossa atitude diante desse mistério da nossa fé. Assim como Moisés queremos mais uma vez renovar a Aliança de amor na presença de Deus e, prostrados com a devida reverência reconhecemos e louvamos o Senhor que na sua misericórdia, clemência, paciência, bondade e fidelidade, nos perdoa os pecados e nos acolhe, mas acima de tudo Ele caminha conosco, em cada momento e nos anima para construirmos o reino como realidade possível.
O reinado de Deus sempre foi o grande objetivo e tarefa do Filho (Jesus) que obediente à vontade do Pai e impulsionado na força do Espírito que o ungiu para a missão entrega para nós esse trabalho. Tal empreitada exigirá de nós um sincero desejo de aperfeiçoamento, encorajando-nos, cultivando entre nós a concórdia, vivendo o amor e a paz como regra de nossas vidas (2 Cor 13,11-13).
Esta vida nova como fruto do que celebramos no domingo passado (Pentecostes) se consolida na certeza de que Deus sempre deseja se comunicar/revelar a nós e de maneira plena e muito especial o fez por meio de Jesus, o Filho Amado, que nos mostrou de fato, em palavras e obras quem é o Pai: “Deus é amor”!
O Pai envia seu único Filho como um gesto de amor por cada um de nós e o faz não para nos condenar, porém para nos salvar (Jo 3,16) e para que todos o que creiam tenham também parte nesta comunhão divina, nesta vida nova e eterna. O acesso, portanto à vida trinitária é a vivência do amor e da comunhão entre os diferentes estabelecida fundamentalmente na comunhão – expressão de amor!
Na Eucaristia e demais dimensões da nossa vida humana e eclesial somos, uma vez feitos à imagem e semelhança da Trindade (a melhor comunidade) também convidados a manifestar esse amor comunhão em tudo o que fazemos e nos mais variados lugares onde atuamos!
Transformados pelo amor da Trindade busquemos, na conversão pessoal e pastoral de nossas comunidades viver esse mistério de amor!
Em Jesus, o Bom Pastor e Maria, nossa Mãe.
Fonte Pe. Fernando Antonio Carvalho Costa – Arquidiocese de Fortaleza
Fonte: Liturgia da Palavra em 15/06/2014

REFLEXÕES DE HOJE


12 de JUNHO-SEGUNDA

VEJA AQUI MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos manifestar o amor de Deus para as pessoas!

O amor só é pleno, verdadeiro e autêntico quando é vivido na dimensão comunitária, o amor que se dá, que se recebe e que circula.
“Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna” (João 3, 16).
Nós hoje celebramos a Solenidade da Santíssima Trindade. O que nós estamos, na verdade, contemplando hoje é o mistério maravilhoso da presença de Deus em nós.
Que Deus é este? Quem é o Deus em quem nós cremos? Nós talvez encontremos no mundo pessoas que não conheçam, não saibam, na verdade, quem é Deus e, então, nós precisamos dizer quem é o Deus em quem cremos. Só existe um Deus e não há outro e esse mesmo Deus se apresenta a nós em Sua face paterna na pessoa do Pai, Aquele que fez todas as coisas e por amor nos criou. O Pai a quem nós adoramos, reverenciamos e diante do qual nós nos prostramos diante da Sua presença. Deus e o Senhor de todas as coisas!
Esse mesmo Pai, por amor a nós, no princípio de todas as coisas criou o mundo com Seu Filho Jesus. É óbvio que o Seu Filho não se chamava Jesus, desde toda a eternidade Ele foi gerado com o Pai, mas Ele se encarnou e se fez um de nós na pessoa de Jesus.
Jesus é a mão de Deus que nos salva, que nos livra da condenação, que nos conduz para o caminho da vida eterna! A manifestação amorosa de Deus no meio de nós acontece na pessoa do Seu Filho. E o Pai, que não nos deu conhecer a Sua face, nos permitiu conhecer a Sua manifestação amorosa na pessoa de Seu Filho Jesus, que assumiu uma face humana, assumiu o nosso jeito de ser, assumiu a nossa aparência humana. Jesus, o Filho de Deus, é nosso Salvador!
E para que não ficássemos sós, para que fôssemos totalmente refeitos em nossa natureza humana, decaída por causa do pecado, é que o Pai nos deu a Sua face restauradora, que se chama “Espírito Santo”. O Espírito, que é criador, que é salvação, que é santificador e que estava com o Filho e junto com o Pai desde a criação de todas as coisas.
Nós hoje celebramos o Deus de amor, nós hoje celebramos o Deus que é comunidade. Deus não é sozinho! Deus é Pai, é Filho, é Espírito Santo! O amor não se completa só, o amor não se realiza sozinho; ele só é pleno, verdadeiro e autêntico quando é vivido nessa dimensão comunitária, o amor que é dado, recebido e que circula. O amor que vai do Pai, do Pai para o Filho; do Filho para o Pai; do Pai e do Filho para o Espírito Santo. E nesse círculo amoroso, a Trindade se derrama em nossos corações. E assim nós precisamos ser manifestação do amor de Deus para as pessoas, para quem está ao nosso lado, para quem vive conosco.
Não há realização plena para o homem, para a mulher, para a natureza humana se não for na vivência do amor e ninguém pode viver amando a si mesmo. Precisamos amar uns aos outros para que o amor de Deus seja pleno em nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova

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HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 15/06/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que nos criaste e nos dás a Vida; Cristo, que assumiste nossa humanidade para revelar-nos o Mistério do Amor; Espírito Santo, que estás em nós guiando nossos passos nos caminhos do Reino do Céu que já começa nesta terra – Deus Trino e Uno – nós queremos crer. Aumenta a nossa fé!

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