domingo, 11 de dezembro de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 11/12/2016

Ano A


Mt 11,2-11

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. AS DÚVIDAS DA NOSSA FÉ
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Muita gente pensa que a Fé não suscita dúvidas porque que com ela , sempre as coisa dão certo, sem erros ou tropeços. O evangelho desse terceiro domingo do advento apresenta-nos novamente João Batista, aquele mesmo do evangelho do domingo anterior, que nos foi nos apresentado como um pregador muito bem sucedido, atraindo as multidões ao deserto e convencendo-as a se converterem recebendo o Batismo Penitencial, João Batista um homem rústico que se vestia rudemente e se alimentava de gafanhotos e mel silvestre: que não tinha “papas na língua” e chamou os Saduceus e Fariseus de cobras venenosas, e que também denunciou a Herodes o pecado do adultério, que ele cometia contra o próprio irmão. Mas no evangelho de hoje o quadro mudou drasticamente, o pregador do deserto, Profeta vigoroso e fiel, voz do que clama no deserto, está na prisão, e ainda como se isso não bastasse tem dúvidas se Jesus é realmente o Messias que ele anunciou e envia discípulos para confirmarem. Quantas vezes nossos trabalhos pastorais cheiram o fracasso, parece que tudo deu errado... Se Jesus não fosse o Messias, a missão de João Batista teria sido um fracasso total, e eu vou ainda mais longe, se João visse Jesus morrer na cruz, poderia acabar achando que ele não era o Messias, pois o que fora anunciado não conferia com o que estava acontecendo, anunciou um Messias Forte e Poderoso, implacável com os maus....
O que teria acontecido com João Batista? Nada de mais! As dúvidas fazem parte da nossa fé. A Bíblia nos traz outros exemplos, ao ser anunciada que iria ser a Mãe de Deus, Maria, por exemplo, teve dúvidas “Como isso vai acontecer?”. Os apóstolos foram outros que também duvidaram e por conta disso, cometeram “gafes” terríveis, basta lembrar a figura de Pedro – Chefe dos Apóstolos, o tal que não queria que Jesus morresse, ou Tiago e seu irmão, que queria um lugar de honra ao lado do novo Rei, quando ele fosse reinar. E quem achar que a ressurreição do Senhor acabou de vez com esse problema, está enganado, Jesus em mais de uma vez foi confundido com um Fantasma ao aparecer aos discípulos, e o exemplo mais bonito de quem teve dúvidas, o apóstolo Tomé, que enquanto não viu e não tocou no Senhor, não acreditou.
Depois disso vieram as dúvidas sobre a missão, os apóstolos não viram com bons olhos o início da pregação de Paulo em outras terras fora de Jerusalém, a lógica da missão em terras distantes não fazia parte do raciocínio de nenhum deles, e se alongarmos a lista, veremos quantos santos e santas de Deus, em sua vida de Fé, algum dia tiveram dúvida, passaram por uma crise, tiveram que fazer perguntas, como João Batista.
Pronto! Agora podemos olhar a nossa vida de Fé , vivida principalmente na comunidade, e admitir com sinceridade que muitas vezes duvidamos, cometemos o mesmo pecado de João, vimos os sinais mas ficamos na dúvida. João não se enganara em sua pregação, anunciara um tempo novo por conta do Reino que já estava no meio do povo, e pregara com veemência a necessidade de uma profunda conversão, para acolher a Salvação que esse novo Reino iria trazer. João só se equivocou em uma coisa, no modo como Jesus iria fazer a salvação acontecer. O amor grandioso e a infinita misericórdia de Deus, plenamente manifestada em Jesus o Filho, surpreendeu João e continua a surpreender a nós todos. Certamente nós também imaginamos e até queremos um Deus que no final dos tempos, venha arrebentando com as forças do mal, varrendo todos os homens maus da face da terra, destruindo-os no fogo do inferno. Os sinais não conferem, o Messias é humano demais, solidário com os pobres, marginalizados, anda com gente mal vista, e os que têm a “marca” do pecado, por conta de alguma deficiência, são curados e libertos, coxos, cegos, paralíticos, mudos e surdos, mortos ressuscitam....
O amor de Deus é desconcertante e isso gera muitas dúvidas em nossa Fé, porque acreditamos muito mais no Deus vingativo, que pune cruelmente os maus e os que não crêem, e com isso fazemos da religião um esconderijo seguro para fugir da ira Divina, achando que na comunidade, cumprindo com todas nossas obrigações, estaremos a salvo. A descoberta de um Deus que é puro amor, nos enche de alegria. A liturgia desse 3º Domingo do Advento, quer nos levar a essa descoberta, Jesus revela um Deus extremamente amoroso, que age sempre com misericórdia e paciência com os homens.
Nossas comunidades cristãs, não só devem ser sinais, mas também perceber a presença do Reino nas pessoas que promovem e valorizam a Vida como dom Sagrado, buscam a verdade, promovem a paz e lutam corajosamente pela Justiça, pois esses são os autênticos sinais libertadores do Reino que Jesus inaugurou. Podemos ter dúvidas como o Batista, mas o que não pode acontecer é perdermos de vista esses valores e deixarmos de lutar por eles, daí, nossas pregações e testemunhos cairão no vazio, porque sempre gerarão dúvidas entre o Cristo que anunciamos, e a Fé que vivemos, pois a Fé sem obras é morta, nos diz Tiago. (3º Domingo do Advento)
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. És tu, aquele que há de vir?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2016’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

João estava preso e mandou perguntar a Jesus: Você é o que há de vir ou devemos esperar um outro? Digam a ele o que estão vendo. Isaías fala daquele que há de vir e indica os sinais para que possamos reconhecê-lo: Olhem os olhos dos cegos, os ouvidos dos surdos, as pernas dos aleijados, a língua dos mudos, vejam os resgatados que retornam a Sião, vejam como se foram a dor e a tristeza. O rei Herodes tinha mandado prender João e da prisão ele ouvia falar de Jesus. Pediu então a alguns de seus discípulos que fossem perguntar a Jesus se era ele mesmo aquele que todos esperavam ou deviam esperar por outro? A resposta não foi “eu sou” ou “eu não sou”. A resposta foi dada pelos fatos: Vejam o que está acontecendo, vejam os sinais.
O verdadeiro Messias se descobre nos cegos, nos paralíticos, nos leprosos, nos surdos, nos mortos, nos pobres. Olhem também para João, como ele se veste, que ambiente ele frequenta. Será ele um caniço agitado pelo vento? Ou é um homem forte, de raízes profundas? Podem imaginá-lo saindo pela manhã do palácio de Herodes, embriagado e vestindo roupas finas? João vem do deserto, não de um palácio, homem firme e forte, mensageiro que prepara o caminho do Senhor.
Um bom sinal deve ser claro e visível, sinal que Deus existe, sinal da verdadeira Igreja, sinal do homem de Nazaré, sinal do Messias, Filho de Deus, sinal da alegria, sinal da esperança. Você é o que há de vir ou devemos esperar um outro? O que se vê não é suficiente ou não se vê nada? Fortaleçam as mãos enfraquecidas, firmem os joelhos debilitados, criem ânimo, não tenham medo, fortaleçam o coração. Quem dá sinais e quem os mostra? O fruto da terra virá, mas é preciso aguardá-lo com paciência. Há um tempo de terra deserta e intransitável e há um tempo de glória e canções. Há rostos cheios de gozo e contentamento, e outros com dor e pranto.
Tomemos os profetas como modelo de paciência nas horas difíceis. Não é simples perceber os sinais ou fazê-los acontecer no mundo dos excluídos. O perfume do boticário atrai mais do que os piolhos de uma cabeça. No entanto, o sinal está naquela cabeça. Por isso é preciso fortalecer as mãos enfraquecidas e firmar os joelhos debilitados, também por causa de Herodes, que coloca João na prisão. Advento é tempo de firmeza permanente, como a deste homem, o maior dentre os nascidos de mulher. Entre nós humanos, pela liberdade que temos, tudo pode ser e pode não ser. Não poderia o sinal estar oculto no perfume do boticário? Os olhos purificados pela solidão e pelo silêncio do deserto de onde vem João são capazes de perceber e discernir os sinais. A paciência proposta por Tiago precisa de tempo, como tudo entre nós. A visão cresce do quase nada para a glória. Até o pobre Herodes, que trancafiou João na fortaleza de Maqueronte, pode ser sujeito de misericórdia.

3. AS OBRAS DO MESSIAS
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php).

Ao ser interrogado a respeito de sua condição messiânica, Jesus não se perdeu em longas considerações teóricas para justificar sua identidade e missão de Messias. Sugeriu que referissem a João Batista, cujos emissários tinham sido enviados para questioná-lo, tudo quanto estava realizando e que era de conhecimento público. Por obra sua, os cegos recuperavam a vista, os paralíticos punham-se a caminhar, os leprosos viam-se livres de sua enfermidade, os surdos passavam a ouvir, os mortos voltavam à vida, os pobres escutavam a Boa-Nova do Reino.
Tratava-se, portanto, de fazer um discernimento sobre a prática de Jesus e reconhecer sua verdadeira identidade. Uma simples resposta positiva, mesmo saindo da boca de Jesus, seria insuficiente. Outros, antes dele, já haviam se apresentado com pretensões messiânicas, autoproclamando-se messias. E todos falsos messias. Jesus seguiu um caminho contrário: revelava sua condição messiânica com suas obras.
Os fatos indicados aos discípulos do Batista eram simbolicamente importantes, pois correspondiam às obras atribuídas pelos antigos profetas ao Messias vindouro. Todos eles tinham a ver com a restauração da vida e da dignidade humana, com a superação da marginalização social e religiosa, com a recuperação da esperança nos corações abatidos. Tudo isto era sinal de que o Reino estava irrompendo na história humana, por obra do enviado de Deus.
Oração
Pai, dá-me discernimento para reconhecer a condição messiânica de teu Filho Jesus, enviado para devolver a esperança ao coração da humanidade abatida pelo sofrimento.

http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d1

Comentário do Evangelho

A alegria da vinda do Messias

Terceiro domingo do Advento – domingo gaudete, domingo em que todos somos chamados a suplicar e viver a alegria da proximidade do nascimento do Verbo que assumiu a nossa humanidade: “Alegrem-se o deserto e a terra seca… Dizei aos aflitos: Coragem! Nada de medo! Aí está o vosso Deus […], ele vem para vos salvar” (Is 35,1.4).
As obras de Cristo são desconcertantes até para João Batista. Elas exigem discernimento para poder reconhecer o tempo da visita salvífica de Deus e acolhê-lo com alegria. Por isso João, estando na prisão (v. 2), envia alguns dentre os discípulos para perguntar a Jesus: “És tu, aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?” (v. 3). Jesus responde sobre a base do texto do profeta Isaías: “... cegos recuperam a vista, paralíticos andam, leprosos são curados, surdos ouvem, mortos ressuscitam e aos pobres se anuncia a Boa-Nova” (vv. 4-5; cf. Is 35,5-6). A resposta de Jesus a João é suficiente para que este reconheça que o “hoje” da salvação se realiza nas palavras e em tudo o que Jesus faz. Em outros termos, Jesus é o Messias, não é preciso esperar outro. Os discípulos de João retornam a ele para comunicar não só a resposta de Jesus, mas também aquilo de que eles mesmos são testemunhas: a vida vai sendo transformada pela presença do Senhor. É a vez de Jesus dar testemunho de João. É preciso não se deixar levar pela aparência – João é mais que um profeta, é o precursor do Messias (cf. v. 10): “... entre todos os nascidos de mulher não surgiu quem fosse maior” (v. 11).
É tempo de firmar o coração, pois a vinda do Senhor está próxima (cf. Tg 5,8). Alegrai-vos!
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, dá-me discernimento para reconhecer a condição messiânica de teu Filho Jesus, enviado para devolver a esperança ao coração da humanidade abatida pelo sofrimento.
Fonte: Paulinas em 15/12/2013

Vivendo a Palavra

Os homens dos nossos dias estão nos perguntando: a Igreja que vocês vivem é a Igreja de Jesus – ou devemos procurar outra? Será que nós podemos responder como o Mestre, lembrando a profecia: ‘Vejam como nós anunciamos a Boa Notícia do Reino de Deus aos pobres; ajudamos os cegos a enxergar; os coxos a andar; os doentes a sarar e os aflitos a esperar no Senhor’?
Fonte: Arquidiocese BH em 15/12/2013

Vivendo a Palavra

Jesus lembra aos enviados de João – e quer também nos ensinar – que a chegada do Reino de Deus em nós e entre nós não se proclama apenas por palavras, por muito botinas que elas sejam, mas pela realização dos sinais previstos pelos profetas: cura, libertação, justiça e fraternidade são vividas entre os homens e mulheres de boa vontade.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Recadinho


Quem é grande para o Reino de Deus? - João Batista mostrou para o povo quem era Jesus e indicou os prodígios que ele realizava. Procuro mostrar a meu próximo quem é Jesus em minha vida? - É difícil? - Será que não vejo os doentes que são curados? Não vejo quantos que eram surdos para as coisas de Deus e passaram a ouvi-lo? Não sinto a ação de Deus em minha vida?
Fonte: a12 - Santuario Nacional em 15/12/2013

Meditando o evangelho

AS OBRAS DO MESSIAS

Ao ser interrogado a respeito de sua condição messiânica, Jesus não se perdeu em longas considerações teóricas para justificar sua identidade e missão de Messias. Sugeriu que referissem a João Batista, cujos emissários tinham sido enviados para questioná-lo, tudo quanto estava realizando e que era de conhecimento público. Por obra sua, os cegos recuperavam a vista, os paralíticos punham-se a caminhar, os leprosos viam-se livres de sua enfermidade, os surdos passavam a ouvir, os mortos voltavam à vida, os pobres escutavam a Boa-Nova do Reino.
Tratava-se, portanto, de fazer um discernimento sobre a prática de Jesus e reconhecer sua verdadeira identidade. Uma simples resposta positiva, mesmo saindo da boca de Jesus, seria insuficiente. Outros, antes dele, já haviam se apresentado com pretensões messiânicas, autoproclamando-se messias. E todos falsos messias. Jesus seguiu um caminho contrário: revelava sua condição messiânica com suas obras.
Os fatos indicados aos discípulos do Batista eram simbolicamente importantes, pois correspondiam às obras atribuídas pelos antigos profetas ao Messias vindouro. Todos eles tinham a ver com a restauração da vida e da dignidade humana, com a superação da marginalização social e religiosa, com a recuperação da esperança nos corações abatidos. Tudo isto era sinal de que o Reino estava irrompendo na história humana, por obra do enviado de Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Pai, dá-me discernimento para reconhecer a condição messiânica de teu Filho Jesus, enviado para devolver a esperança ao coração da humanidade abatida pelo sofrimento.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-12-11

REFLEXÕES DE HOJE


11 DE DEZEMBRO-DOMINGO
https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/

HOMÍLIA DIÁRIA

Cristo nos traz vida nova

Saímos da condição de pecado, de morte, para viver a vida nova em Cristo
“Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados” (Mateus 11,4-5).



Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova


http://homilia.cancaonova.com/homilia/cristo-nos-traz-vida-nova/

Liturgia comentada


Cobertos de alegria sem fim… (Is 35,1-6a.10)

É muita conhecida a bela composição de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, intitulada “Marcha da Quarta-feira de Cinzas”. A letra começa assim: “Acabou nosso carnaval / Ninguém ouve cantar canções / Ninguém passa mais / Brincando feliz / E nos corações / Saudades e cinzas / Foi o que restou…”
Tal como os teólogos, também os poetas nos transmitem verdades sobre Deus e sobre o homem. Neste caso, estamos diante de uma realidade inegável: as alegrias do mundo duram pouco. Após três dias intensos de folia, de ruído e de farra, que foi que restou? “Saudades e cinzas”…
Ora, será para este tipo de efêmera alegria que fomos chamados à existência? Não será possível experimentar uma alegria permanente, estável, definitiva? A liturgia deste 3º Domingo do Advento nos garante que sim! A alegria de Deus está à nossa disposição. Aos braços cansados e aos joelhos vacilantes, a voz do profeta clama: “Coragem! Nada de medo! Aí está o vosso Deus!”
Esta é a mensagem dirigida a quem se põe de vigia, à espera do verdadeiro Natal. Não o Natal capitalista das árvores cheias de presentes, não o Natal consumista do Papai Noel. Falo do Natal simples e pobre, mas luminoso e alegre, da gruta de Belém. O que faz a alegria permanente não são as festas dos palácios, não são as roupas finas dos cortesãos, mas a presença de Jesus no meio de nós.
Neste caso, a palavra “alegria” se distancia cada vez mais do ruído e da agitação, dos fogos de artifício e das fieiras de lâmpadas, mas se manifesta como paz interior, harmonia do ser, a certeza de ser amado.
Sim, o Menino na palha de trigo é o Filho de Deus que se encarna, nasce de Mulher e vem até nós, para deixar bem claro, de maneira cabal e sem reservas, a que ponto nós somos amados pelo Pai dos céus.
Como diz François Trévedy, “o Senhor está próximo, e é esta proximidade, sobretudo e em tudo, que é propriamente deliciosa, desde que tenhamos os sentidos espirituais bastante exercitados para pressenti-la, além dos véus tantas vezes adotados…” Por isso escreve o apóstolo Pedro: “Sem o terdes visto, vós o amais; sem o ver ainda, credes nele e exultais com uma alegria indizível e cheia de glória”. (1Pd 1,8)
Os paramentos roxos do Advento são trocados por uma tonalidade rósea, alusão à aurora que anuncia o dia pleno, quando o Sol da Justiça – Jesus – brilhará sobre todos…
Orai sem cessar: “Alegre-se o coração dos que buscam o Senhor! ” (Sl 105,3)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
http://nsrainha.com.br/capela-virtual/liturgia-do-dia-11122016/

Oração Final
Pai Santo, faze-nos instrumentos de tua Paz. Ajuda-nos a proclamar, inspirados pelo teu Espírito e com o testemunho de uma vida em permanente processo de conversão, que o teu Reinado de Amor já está presente aqui e agora, embora não ainda em plenitude, pois foi trazido pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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