segunda-feira, 21 de novembro de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 22/11/2016

Ano C


Lc 21,5-11

Comentário do Evangelho

A vida do ser humano deve estar apoiada no que não passa nem decepciona: Deus.

A menção da destruição do Templo (vv. 5-6), que pode ser considerada uma profecia ex eventu, não é uma previsão do futuro, mas um modo de ajudar os discípulos e o leitor do evangelho a superarem as provações do tempo presente. Em outros termos, o que Jesus quer dizer é o seguinte: não importa o que aconteça, não se deve esmorecer, nem temer, nem ser envolvido pela perplexidade. É preciso apoiar a vida em valores verdadeiros e sólidos. Até o Templo ornado com tantas pedras preciosas (cf. v. 6) desaparecerá, pois ele figura entre as coisas que passam. A vida do ser humano deve estar apoiada no que não passa nem decepciona: Deus. As palavras de Jesus acerca do futuro, inspiradas numa linguagem apocalíptica, não predeterminam nenhuma data, mas fazem apelo ao discernimento permanente. Jesus evita responder à pergunta: “... quando será, e qual o sinal de que isso está para acontecer?” (v. 7). Mas alerta: “Cuidado para não serdes enganados…” (v. 8). Ele não responde à questão posta, pois a preocupação do discípulo não deve ser com o quando, mas com que atitude ter em meio às adversidades da vida e aos dramas da humanidade. Do discípulo é exigida uma atitude de confiança que nada pode abalar, nem mesmo as catástrofes naturais, nem as perseguições por causa do evangelho.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, teu Filho Jesus é sinal de tua presença no meio da humanidade. Que eu saiba acolhê-lo como manifestação de tua misericórdia, e só nele colocar toda a minha segurança.
Fonte: Paulinas em 26/11/2013

Vivendo a Palavra

A lição do Evangelho é clara: não nos preocupemos com o fim. Tratemos do meio – do dia que estamos vivendo – e façamos dele o melhor possível, que é seguir o Caminho proposto – fazer o bem a todos, anunciando a chegada em nós, embora ainda não em plenitude, do Reino de Amor do Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/11/2013

Vivendo a Palavra

O Evangelho lembra que as coisas do mundo são efêmeras. Tudo passa! Mas o tempo que flui nos é emprestado para que durante sua breve permanência nós construamos nossa morada eterna. E Jesus de Nazaré nos ensina o jeito de fazê-lo. Unidos à comunidade, sigamos o Cristo – Caminho, Verdade e Vida.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Não podemos por na realidade material o sentido final da nossa vida e a causa da nossa felicidade, pois o mundo material é transitório e só encontra o seu verdadeiro sentido enquanto é relacionado com o definitivo, ou seja, o mundo espiritual, e contribui para que a pessoa encontre nos valores que não são transitórios a causa da sua vida e da sua felicidade. Assim, devemos ser capazes de submeter os valores transitórios aos valores definitivos, pois somente eles podem nos garantir a nossa plena realização.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=11&dia=22

Recadinho

Jesus não prometeu dar algum sinal para nos livrar dos acontecimentos que virão! Mas nos adverte de que estejamos atentos! Deu-nos o sinal de alerta e basta. Procuro estar sempre atento? - Jesus usou a comparação com o Templo: belo, imponente, mas pode ser destruído de um momento para outro. O que pode destruir o templo de meu coração? - Sou pessimista ou otimista? - Com serenidade e prudência, procuro ir atravessando os campos minados desta vida, confiante na graça de Deus e ouvindo sua voz? - Coloco toda a minha confiança em Deus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

Fonte: a12 - Santuario Nacional em 26/11/2013

Meditando o evangelho

O FIM PRENUNCIADO

O prenúncio da destruição do templo tem profundas implicações teológicas. Conforme antigas tradições, Deus mesmo escolhera Jerusalém como lugar de sua habitação no meio de seu povo. O templo era, pois, o lugar de sua morada. A certeza da presença divina era motivo de segurança não só religiosa, mas também política. Deus era o baluarte e do defensor do seu povo.
A destruição do templo significava a perda desta segurança. O povo estaria entregue à própria sorte, sem ter quem o defendesse. Seu futuro descortinava-se sombrio e incerto. Podia contar com guerras e revoluções, com seu elenco macabro de conseqüências.
Estaria Deus realmente abandonando o seu povo? Ou o Deus de Israel seria tão impotente a ponto de não ter como defender os seus eleitos do furor incontrolável de seus inimigos? Estaria Jesus anunciando a desmoralização total da religião de Israel?
As palavras do Mestre funcionavam como um premente alerta tanto para os discípulos quanto para o povo em geral, com relação à falsa esperança colocada no templo. Afinal, a beleza dele era precária e não estava imune da destruição. Era imprudente fazer Deus depender de realidades tão pouco consistentes. Chegara o tempo de perceber que a presença de Deus no meio de seu povo acontecia na pessoa e no ministério de Jesus. Este era o verdadeiro templo que o Pai jamais deixaria ser destruído.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Pai, teu Filho Jesus é sinal de tua presença no meio da humanidade. Que eu saiba acolhê-lo como manifestação de tua misericórdia, e só nele colocar toda a minha segurança.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-11-22

Oração Final
Pai Santo, nós agradecemos pelo tempo que de existência que nos ofereces. Dá-nos sabedoria, Pai amado, para vivê-lo intensamente, conscientes de sua fugacidade e na alegria de servirmos aos companheiros que peregrinam conosco nesta terra encantada – já sinal do teu Reino eterno. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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