quarta-feira, 16 de novembro de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 17/11/2016

Ano C


Lc 19,41-44

Comentário do Evangelho

A “cidade da paz” não reconheceu o “príncipe da paz

Depois do seu último ensinamento, Jesus, acompanhado da multidão, viaja sobre um jumentinho de Betfagé em direção a Jerusalém, passando pelo Monte das Oliveiras; ao avistar, desde o alto do Monte, a cidade santa, ele chora. As lágrimas de Jesus são acompanhadas de uma exclamação que nada tem a ver com vingança ou mágoa. É a lamentação de quem ama e vê o seu povo perder a oportunidade de reconhecer o tempo da visita de Deus. A “cidade da paz” não reconheceu o “príncipe da paz”, aquele que veio ao mundo para selar de maneira definitiva o pacto de paz de Deus com o seu povo, e a reconciliação de toda a humanidade. No Senhor que chora se revela um Deus que tem sentimento, que se compadece dos sofrimentos e angústias do seu povo, e que sofre pela rejeição e pelo abandono daqueles que ele escolheu como a sua herança. Na linha da tradição profética, Jesus anuncia a destruição de Jerusalém (Is 29,1-12). A razão da destruição é o fechamento e a resistência a Deus e ao seu projeto salvífico.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, dá-me o bom senso de acolher a salvação que me ofereces em teu Filho Jesus. Desta forma, não incorrerei em castigo semelhante ao que se abateu sobre a Cidade Santa.
Fonte: Paulinas em 19/11/2015

Vivendo a Palavra

Se nós compreendêssemos hoje o caminho da Paz... O lamento de Jesus sobre Jerusalém cabe para nós, hoje. O Mestre talvez também chorasse sobre nossos pecados, nossa infidelidade, nossa indiferença frente à penúria dos peregrinos que caminham conosco rumo ao abraço do Pai. Aprendamos a ler o Evangelho como lição de vida e não como história do passado.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/11/2015

Vivendo a Palavra

Jesus continua chorando. Hoje, não apenas por Jerusalém, mas por nós, que não vivemos a Paz que Ele nos trouxe. Pensamos que ela está na passividade acomodada e covarde dos que aceitam as injustiças da sociedade, enquanto ela consiste na luta pela Direito e a Fraternidade entre todos nós, filhos muito amados do Pai Misericordioso.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

A cidade de Jerusalém abre as suas portas para Jesus, mas não abre o seu coração. Não aceita as suas palavras e rejeita a sua doutrina, pois os seus olhos estão voltados para outra direção, a direção que a levará até a destruição e a morte. É necessário que abramos o nosso coração e reconheçamos que somos visitados pelo Deus da Vida e que rejeitar essa visita significa para nós trilharmos os caminhos da morte, resultado de uma vida de quem apenas está preocupado em olhar para seus interesses mesquinhos e não para os verdadeiros bens que são destinados a quem acolhe o Senhor e vive segundo os valores do Evangelho.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=11&dia=17

Meditando o evangelho

REVIVENDO AS AMEAÇAS PROFÉTICAS

As duras palavras de Jesus contra Jerusalém, cidade pecadora cuja vocação era a de ser Cidade Santa, fazia eco à pregação dos antigos profetas de Israel. Seu choro sobre a cidade, mais que com lágrimas, com soluços e gritos, como sugere o termo grego, é um claro indício da gravidade da situação.
O profeta Isaías, falando da visita do Senhor a Jerusalém, refere-se à tristeza e à lamentação que se abaterão sobre a cidade ao ser entrincheirada por uma multidão de inimigos, numerosos "como poeira fina ou como a palha que voa". Miquéias proclamou que Sião seria como um campo lavrado; Jerusalém tornar-se-ia um monte de escombros, e a esplanada do Templo, uma colina coberta de mato. Tudo isto por não ter dado ouvido aos apelos de Deus. O profeta Jeremias anunciou que seria declarada contra Jerusalém uma guerra santa, de modo que ela sucumbiria diante da pressão dos inimigos. Uma grande nação levantar-se-ia dos confins da Terra para punir a cidade infiel.
Entretanto, as palavras proféticas caíram no vazio. O povo não lhes deu atenção.
A visita a Jerusalém foi a derradeira chance que Jesus lhe ofereceu para se converter. Se tivesse usado o bom senso, teria obtido a salvação. Mas como se manteve obstinada no seu pecado, só lhe restava preparar-se para o castigo iminente. Sua dureza de coração fez com que os desígnios de Deus se mantivessem ocultos para ela.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Pai, dá-me o bom senso de acolher a salvação que me ofereces em teu Filho Jesus,. Desta forma, não incorrerei em castigo semelhante ao que se abateu sobre a Cidade Santa.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-11-17

Oração Final
Pai Santo, dá-nos discernimento para compreender que a Mensagem que nos enviaste através do teu Filho Unigênito – feito humano em Jesus de Nazaré – visa a uma vida dinâmica e não passiva. É o incentivo à luta pela Justiça e o Amor entre os homens e mulheres de boa vontade. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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