terça-feira, 4 de outubro de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 05/10/2016

Ano C


Lc 11,1-4

Comentário do Evangelho

A oração do Pai-Nosso é o que o discípulo deve ter presente no seu relacionamento com Deus.

O modo como Jesus vive a sua vida e, em particular, a sua relação com o Pai provoca os discípulos, pois eles são chamados a se identificarem com o seu Mestre (cf. Lc 6,40; Mt 10,24-25). Constantemente, Lucas apresenta Jesus em oração (3,21; 5,16; 6,12; 9,29). Por isso, depois da sua oração, os discípulos apresentam este pedido: “... ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus discípulos” (v. 1). O que Jesus ensina é o que, hoje, nós chamamos de Pai-Nosso. A versão de Lucas é mais breve que a de Mateus (Mt 6,9-13). Não se trata de multiplicar palavras, pois Deus nos conhece profundamente (cf. Sl 139[138]) e sabe do que necessitamos. A atitude de escuta (cf. 10,30-42) deve caracterizar a oração do discípulo. Tantas vezes nós atropelamos Deus com nossas muitas palavras e nossa ansiedade. A oração do Pai-Nosso é o que o discípulo deve ter presente no seu relacionamento com Deus: em primeiro lugar, ela exprime, da parte do discípulo, seu engajamento filial diante do Pai; depois, a súplica por questões fundamentais da vida concreta do ser humano: pão e perdão das ofensas, como nós perdoamos aos que nos ofendem; finalmente, como o mal está presente no mundo, a súplica de não cair no poder da tentação, e de não ser enredado na armadilha do mal.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, inspira-me a rezar como convém, de forma que a minha oração se expresse em gestos de solidariedade e de reconciliação, sinais inequívocos de minha comunhão contigo.
Fonte: Paulinas em 09/10/2013

Vivendo a Palavra

O Mestre nos ensina a buscar o essencial em nossa oração. Sem muitas palavras, de forma simples e direta, somos conduzidos pelo caminho luminoso da santificação do Nome do Pai; do desejo de que o seu Reino venha a nós; do compromisso de sermos agradecidos pelo pão de cada dia e de perdoarmos sempre os nossos irmãos. Uma norma de vida!
Fonte: Arquidiocese BH em 09/10/2013

Vivendo a Palavra

Cada vez que rezarmos o Pai Nosso, devemos nos lembrar deste texto, Nele fica clara a admiração dos discípulos com a fisionomia do Mestre em oração. Era perfeita a felicidade diante do Pai, cuja Presença se podia sentir concretamente. Era bem diferente das orações que eles, como judeus, estavam ‘acostumados’ a fazer ritualmente.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Jesus ensinou seus discípulos a rezar, mas isso não quer dizer que Jesus os ensinou a decorar um monte de palavras e a imitarem papagaio, repetindo as palavras que aprenderam. A oração era uma prática constante da vida de Jesus, e muito mais importante do que as palavras que os discípulos deveriam dizer é imitar a atitude de encontro filial de Jesus com o Pai e uma série de valores que deveriam ser conhecidos e experimentados, de modo que a oração expresse uma forma de vida segundo valores do Reino, como a fraternidade, a partilha, o perdão e a própria presença de Deus no coração e na vida das pessoas, e expresse também a nossa atitude filial diante de nosso Deus, que também é nosso Pai.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=10&dia=5

Meditação

Como santificamos o nome de Deus? - Pense numa parábola em que Jesus se refere ao Reino de Deus. - Quando somos perdoados de nossos pecados? - Será que realmente perdoamos nosso próximo? - E o pão nosso não falta? E o dos outros?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 09/10/2013

Meditando o evangelho

O PAI NOSSO

Ao verem Jesus em oração, os discípulos ousaram pedir-lhe instruções sobre como rezar bem. O modo de rezar no qual haviam sido educados já não lhes satisfazia. A condição de discípulos de Jesus e, conseqüentemente, a maneira diferente como estavam sendo instruídos exigiam práticas de oração mais condizentes.
O Mestre lhes satisfez o desejo, orientando-os a rezar de maneira conveniente. "Quando vocês rezarem, digam ..." não significa que Jesus lhes tenha ensinado uma fórmula a ser mecanicamente repetida. Sua intenção era dar-lhes um modelo do que deveria ser a oração típica de um discípulo do Reino. Antes de tudo, a oração deve estar toda centrada no Pai e suscitar, no coração de quem reza, um profundo afeto por ele. O orante deve buscar, no seu dia-a-dia, santificar o nome de Deus e esforçar-se para que o Reino se faça verdade neste nosso mundo. Assim, a oração enraíza o orante em Deus.
A segunda vertente da oração deve levar o orante a confrontar-se com o seu próximo. Por isso, sensibiliza-o para a solidariedade e a partilha, de modo que haja pão para todos. E capacita-o para o perdão e a reconciliação, transformando-o em articulador da grande família dos filhos e filhas de Deus. Tudo isto só é possível se for capaz de fazer frente à tentação, recusando-se a pactuar com o pecado e o egoísmo.
Portanto, a oração do discípulo do Reino está em íntima relação com a sua vida.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Pai, inspira-me a rezar como convém, de forma que a minha oração se expresse em gestos de solidariedade e de reconciliação, sinais inequívocos de minha comunhão contigo.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-10-05

Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a orar como Jesus orou! Que nós, antes de recitar textos decorados, às vezes até bonitos, nos sintamos agradecidos pela certeza de que tu estás presente em nós e nos escutas com carinho de Pai que tem ternura materna. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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