segunda-feira, 25 de abril de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 25/04/2016

ANO C


Mc 16,15-20

Comentário do Evangelho

Segundo a tradição dos apóstolos

Sabemos que o autor do segundo evangelho é Marcos pelo testemunho do Bispo de Hierápolis, na Ásia Menor, em meados do século II d.C., testemunho retido na “História Eclesiástica”, de Eusébio de Cesareia. Não há no evangelho nenhum testemunho textual que nos pudesse fazer chegar a tal conclusão.
Eusébio de Cesareia (263-339 dC), referindo-se a Papias (~120 d.C.), afirma: “É exatamente isto que o presbítero tinha o hábito de dizer: Marcos, tendo sido intérprete de Pedro, escreveu com cuidado, ainda que sem ordem, tudo o que ele se lembrava dos ditos e feitos do Senhor. Porque não é o Senhor que ele tinha escutado e seguido, mas Pedro, e isto bem mais tarde somente, como eu disse. Este dava seu ensinamento segundo as necessidades, sem estabelecer uma sequência ordenada nas sentenças do Senhor…”.
Não foi, segundo o testemunho de Papias, a Jesus que ele seguiu, mas a Pedro. Era, provavelmente, uma espécie de intérprete de Pedro. O Evangelho escrito por ele é o mais antigo dos quatro. Data do ano de 70 d.C. Há, no Novo Testamento, várias menções de Marcos: At 12,12 fala de um João, de cognome Marcos; em At 12,25; 13,5.13; 15,37-39, ele acompanhava Paulo e Barnabé; em Cl 4,10, esteve em Roma; e 1Pd 5,13 apresenta-o como colaborador de Pedro.
Carlos Alberto Contieri, sj
FONTE: paulinas em 25/04/2013

Vivendo a Palavra

Assim termina o Evangelho de Marcos: Jesus enviando seus discípulos ao mundo. É importante que nós ouçamos esse envio, não como destinado apenas aos discípulos daquela ocasião, mas a todos nós, hoje e na nossa realidade. A missão de anunciar a Boa Notícia do Reino é nossa! Sigamos o Mestre, confiantes na sua Presença em nós.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Marcos
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Na Festa de São Marcos Evangelista o evangelho do dia é dele próprio. Interessante porque nada diz sobre ele próprio mas o que está no centro das atenções é o mandato missionário que os discípulos recebem. Embora na sequência dos sinóticos Marcos aparece em segundo lugar, na verdade ele é o primeiro evangelho escrito. Segundo a tradição da igreja, Marcos sempre cedeu sua casa para a reunião dos primeiros cristãos da Igreja primitiva e até dizem que em sua casa teria acontecido a Santa Ceia. Foi um Missionário ardoroso e evangelizou o Egito, Chipre e Alexandria.
Nós olhamos para o fato lá há dois mil anos atrás e achamos muito natural que Marcos seja um grande Santo, e tenha evangelizado com tanto ardor missionário outras regiões ale da Palestina. Parece que tudo foi bem fácil...Mas não foi assim! O Cristianismo era algo novo e desconhecido pelo mundo. Das regiões evangelizadas tomemos como exemplo o Egito com todas as suas divindades, crenças e tradições. Marcos não inventou um Jesus para cada uma dessas Nações, mas foi fiel ao mandato recebido, não mudou uma só vírgula ou letra. Eis a bela mensagem desse dia de Festa em nossa Igreja...
A ordem de Jesus foi uma só : "Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura". O jeito, a forma e o modo, compete a cada Cristão descobrir, de acordo com o seu tempo, como falar de Jesus para as pessoas. A Igreja desde o V CELAM resgatou e redescobriu a sua essência evangelizadora, a sua missão primária e a partir daí, inclusive no Documento de Aparecida, insiste na ideia de Discípulos Missionários, destacando as Urgências na evangelização, no Documento 94 das DGAE.
Tanto quanto naquele tempo, em nossos dias também, a missão de evangelizar é sempre desafiadora. Quanto aos sinais, expulsa-se demônios quando se estabelece Justiça, amor e igualdade nas relações fraternas, fala-se novas linguagens com novo ardor, para as gerações contemporâneas, serpentes e venenos da Pós Modernidade, Relativismo e outros contra valores, não conseguirão impedir de comprimirmos a nossa missão, e o homem enfermo da alma, pela descrença e indiferentismo religioso, será curado mediante essa Verdade, anunciada e Vivida pelos Cristãos.
Que São Marcos nos ajude e interceda por todos nós, Discípulos e Missionários do Senhor!

2. MARCOS EVANGELISTA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
A tradição identifica o autor deste Evangelho com João Marcos, que foi com Barnabé, seu primo, e com Paulo para a primeira viagem missionária a partir de Antioquia (At 13,2.5). Seria também o filho de Maria, em cuja casa Pedro se abrigou em Jerusalém (At 12,12).
Marcos escreveu seu Evangelho provavelmente no ano 65, sendo depois, nas décadas de 80 e 90, seguido pelos Evangelhos de Mateus, Lucas e João. Marcos, em seu texto, resgata as memórias históricas de Jesus de Nazaré, abandonadas pela visão cristológica que se concentrava no Jesus ressuscitado (Cristo).
Seu Evangelho termina com a narrativa das mulheres que encontram o túmulo de Jesus vazio e são avisadas pelo anjo de que "Jesus, de Nazaré, o crucificado... vos precede na Galiléia...".
As narrativas de aparições do ressuscitado (Mc 16,9-20) são acréscimos posteriores, feitos pela Igreja estruturada, provavelmente já no segundo século, a qual achou por bem reforçar neste Evangelho a dimensão do Cristo glorioso.
FONTE: NPD BRASIL EM 25/04/2013

HOMÍLIA DIÁRIA

A certeza que nos alimenta e nos encoraja ao testemunho

Postado por: homilia
abril 25th, 2013

O anúncio do Evangelho obriga os homens a uma opção. Quem aderir à proposta que Jesus faz, chegará à vida plena e definitiva; mas quem recusar essa proposta, ficará à margem da salvação. A tarefa, ao qual os discípulos são chamados a fazer, atingirá “a toda criatura”.
Tornar-se discípulo é, em primeiro lugar, aprender os ensinamentos de Jesus a partir de Suas Palavras, dos Seus gestos, da Sua vida oferecida por amor.
É um tremendo desafio testemunhar, hoje no mundo, os valores do “Reino”. Com frequência, os discípulos de Jesus são objetos da irrisão e do escárnio dos homens, porque insistem em testemunhar que a felicidade está no amor e no dom da vida. Com frequência, os discípulos de Jesus são apresentados como vítimas de uma máquina de escravidão, que produz escravos, alienados, vítimas do obscurantismo, porque insistem em testemunhar que a vida plena está no perdão, no serviço, na entrega da vida.
A missão que Jesus confiou aos discípulos é uma missão universal: as fronteiras, as raças, a diversidade de culturas, não podem ser obstáculos para a presença da proposta salvífica de Jesus no mundo. Tenho consciência de que a missão confiada aos discípulos é universal? Tenho consciência de que Jesus me envia também a todos os homens – sem distinção de raças, etnias, diferenças religiosas, sociais ou econômicas – para lhes anunciar a salvação, a vida definitiva? Tenho consciência de que sou responsável pela vida, pela felicidade e pela liberdade de todos os meus irmãos – mesmo que eles habitem no outro lado do mundo?
O confronto com o mundo gera, muitas vezes, nos discípulos, desilusão, sofrimento e frustração. Nos momentos de decepção e desilusão, como tenho reagido? Se ainda algum dia tiver de chorar, consolar-me-á a certeza da presença de Jesus: “Eu estarei convosco até ao fim dos tempos”. Esta certeza deve nos alimentar e encorajar no testemunho d’Aquele que nos envia e em quem acreditamos: Jesus Cristo nosso Senhor!
Padre Bantu Mendonça
FONTE: CANÇÃO NOVA EM 25/04/2013

Meditando o Evangelho

A ALEGRE NOTÍCIA

O encontro de Jesus ressuscitado com Maria Madalena fez dela uma anunciadora da ressurreição. Foi esta a alegre notícia que ela comunicou aos discípulos, e, sem dúvida, a todos os que encontrou, depois, ao longo de sua existência. A partir desta experiência, sua vida deu uma guinada. Ela já não era mais a mesma.
No entanto, o contato com os discípulos foi decepcionante. A Boa Nova que lhes trouxe, não pareceu suficiente para arrancá-los da tristeza e do pranto, e fazê-los abrir-se para a fé. Pelo contrário, continuaram incrédulos! Talvez não tenham sido capazes de superar o preconceito contra as pessoas do sexo feminino, cujo testemunho, naquela época, não era aceito. Não se dava credibilidade às palavras de uma mulher.
A reação dos discípulos não deve ter bloqueado o entusiasmo de Maria Madalena. Outras aparições do Ressuscitado confirmariam suas palavras: o Senhor estava vivo, e sua presença se fazia real na vida de quem o encontrava.
Da mesma forma, os discípulos, aos quais Jesus aparecera enquanto se dirigiam para o campo, tinham ido, às pressas, contar o fato aos demais. E também se debateram com a incredulidade dos companheiros.
Independentemente da reação dos ouvintes, quem experimentou a presença do Ressuscitado é impelido a anunciar a todo mundo esta experiência transformadora.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Espírito de comunicação, apesar da incredulidade do mundo, que eu proclame, com vibração, a alegre notícia da ressurreição do Senhor.
http://domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.html?data=2016-04-25

OUÇA AGORA A HOMÍLIA DIÁRIA

O Evangelho tem o poder de nos salvar

O Evangelho é Boa Nova, tem o poder e a graça de nos curar, de nos libertar, resgatar e salvar
“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura!” (Marcos 16, 15).


Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova

http://homilia.cancaonova.com/homilia/o-evangelho-tem-o-poder-de-nos-salvar/

Oração Final
Pai Santo, que enviaste teu Filho Unigênito ao mundo para anunciar que o Reino de Amor já está presente em nós, faze-nos arautos dessa Boa Notícia aos irmãos de caminhada por esta terra abençoada que nos emprestas para ser cuidada e partilhada. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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