segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DOS DIAS 14/12/2015 a 18/12/2015

ANO C



14 de Dezembro de 2015

Mt 21,23-27

Comentário do Evangelho

A incredulidade e o fechamento do coração

Entrando em Jerusalém, Jesus vai ao Templo para purificá-lo. Não é de estranhar que a atitude de Jesus, ao virar a mesa dos cambistas e as cadeiras dos comerciantes, tenha causado grande impressão a todos os que presenciavam o episódio. Por essa razão, os sumos sacerdotes e os anciãos perguntam a Jesus em nome de quem ou com que autoridade ele faz tal coisa. Jesus se recusa a responder de maneira clara, pois sabe que eles querem acusá-lo por alguma palavra e que não há sinceridade na pergunta deles. Por isso, Jesus responde com outra pergunta para que eles mesmos se engajem e se comprometam com a resposta. A pergunta é sobre a origem do batismo de João. Pergunta à qual eles não respondem, porque já têm um juízo formado sobre Jesus e João Batista. O silêncio deles é o silêncio de quem não quer admitir a verdade. Para eles Jesus era um blasfemo. A incredulidade os cegava e o apego à própria imagem e ao poder endurecia o coração deles. Por isso, não podiam reconhecer no ensinamento de Jesus e nos seus atos de poder a vida mesma de Deus.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, tira de mim toda e qualquer suspeita sobre teu Filho Jesus, cuja autoridade vem de ti e está sempre a serviço de teu Reino.
FONTE: PAULINAS

Reflexão

A pessoa de João Batista é muito importante na preparação para os tempos messiânicos, pois ele foi enviado como o precursor de Jesus, e quem não acredita em João Batista também não aceita Jesus como sendo o Messias e nem a sua autoridade como Filho de Deus. O povo acreditou em João Batista e por isso acreditou também em Jesus, mas os anciãos do povo não acreditaram em João Batista e, por isso, rejeitaram Jesus. Todo aquele que fica preso apenas em uma religião formal torna-se incapaz de ver a ação de Deus no tempo presente, endurece o próprio coração e não reconhece nem a ação de Deus nem a sua presença no seu dia a dia.
FONTE: CNBB

Comentário do Evangelho

A CONSCIÊNCIA DA VOCAÇÃO

A maneira incisiva como Jesus falava e a força de suas palavras deixavam confusas as autoridades religiosas da época. Humanamente falando, ele não possuía títulos que pudessem garantir a autoridade de suas palavras. Não pertencia a uma família sacerdotal ou da aristocracia da capital. Não se tinha notícia de ter ele freqüentado a escola de algum rabi famoso. Nem constava que tivesse feito estudos especiais que explicassem a origem de seu saber. Por isso, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo faziam pairar sobre ele uma espessa sombra de suspeita.
Jesus não teria nenhuma dificuldade de dizer, abertamente, que a fonte de sua autoridade era o Pai. Mas único problema era que seus interlocutores não estavam preparados para receber uma explicação deste calibre. A mentalidade deles era estreita demais para poderem compreender isto. Por conseguinte, ficaram sem resposta.
A situação de Jesus assemelhou-se à dos antigos profetas de Israel. Estes não tinham outra credencial para justificar seu ministério, além da consciência de terem sido chamados por Deus e recebido dele o mandato específico de pregar. Como este tipo de argumento era insuficiente para convencer seus opositores, acabaram sendo perseguidos e, até mesmo, assassinados. Como eles, Jesus não conseguiu convencer seus adversários.
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a compreender que do Pai procede a autoridade com que proclamas o Reino de Deus, e me chama para ser teu discípulo.
FONTE: dom total


15 de Dezembro de 2015

Mt 21,28-32

Comentário do Evangelho

O valor do homem está nos seus atos

Esta parábola dos dois filhos responde a uma dificuldade persistente não somente no tempo da vida terrestre de Jesus, mas igualmente na comunidade cristã primitiva, a saber, a admissão dos pagãos, dos publicanos e pecadores na mesa do Reino de Deus. A mensagem é relativamente simples e pode ser expressa nestes termos: o filho que primeiro diz não e depois diz sim vale mais do que aquele que diz sim, mas depois não obedece ao pai. O valor do homem não está na sua intenção, mas nos seus atos. Na sequência da parábola Jesus identifica os publicanos e as prostitutas com o primeiro filho. A precedência deles se dá pelo fato de terem crido na pregação de João e se arrependido de suas faltas, ao contrário dos interlocutores de Jesus, que não creram nem em João Batista nem em Jesus. Isso significa que, na nova ordem do Reino, os pecadores ocupam o lugar daqueles que se julgavam dignos, os sumos sacerdotes e os anciãos. Para a comunidade cristã primitiva, o texto apela ao acolhimento dos pecadores e publicanos para que se convertam, a exemplo de Jesus que veio “buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19,10).
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, quero ser para ti um filho que escuta a tua Palavra e se esforça para cumpri-la com sinceridade. Que a minha resposta a teu apelo não seja pura formalidade.
FONTE: PAULINAS

Reflexão

Novamente o Evangelho nos mostra a pessoa de João Batista e a sua missão de precursor do Messias. Acreditar nas palavras de João acarreta na vivência do compromisso da conversão, e não uma mera conversão de palavras, mas conversão que exige gestos concretos que a demonstre. Por isso que Jesus nos conta inicialmente a parábola. Ele nos mostra que de nada adianta a adesão a uma religião formal, ritualista, que não tenha nenhum vínculo com a vivência do amor, pois o que é necessário é o cumprimento da vontade de Deus, e não o que falamos a ele, pois a fé é para ser vivida e não simplesmente anunciada.
FONTE: CNBB

Comentário do Evangelho

AFINAL, QUEM É JUSTO?

A religião de Israel, fundada numa Aliança, distinguia duas categorias de pessoas: de um lado, os bons e justos, identificados por sua fidelidade a Deus; de outro lado, os ímpios e maus, cujo modo de proceder estava em aberto contraste com a vontade divina. Alguns grupos religiosos, no tempo de Jesus, votavam ao desprezo e à condenação certas categorias de pessoas, taxando-as de pecadoras e recusando-se a conviver com elas.
A parábola de Jesus leva em consideração este fato. Entretanto, inverte os pólos da aplicação dos títulos de justos e pecadores. Os destinatários da parábola evangélica eram os líderes religiosos de Jerusalém. Soberbamente, estes se consideravam salvos por se terem na conta de fiéis aos ditames da religião, longe do contato com os infiéis.
Jesus, porém, mostrou que a realidade era bem outra. Eles eram como o filho que se predispôs a trabalhar na vinha de seu pai, e acabou não indo. Sua fidelidade não era feita de sinais concretos de obediência à vontade divina. Viviam uma religião baseada em exterioridades, surdos aos apelos de Deus. Por isso, os cobradores de impostos e as meretrizes precedê-los-iam no Reino de Deus. Estes, por se reconhecerem pecadores e necessitados da misericórdia divina, mostravam-se mais dispostos a acolher os apelos do Batista e os de Jesus do que os chefes religiosos. E, assim, tornavam-se mais justos e dignos de salvação do que quem os desprezava.
Oração
Pai, tira do meu coração a soberba que impede que eu me converta totalmente a ti. E que eu acolha o convite que me fazes.
FONTE: dom total


16 de Dezembro de 2015

Lc 7,19-23

Comentário do Evangelho

O reconhecimento do Messias esperado

O que Jesus faz e ensina dá testemunho de sua origem divina e de seu messianismo. No entanto, era desconcertante para João Batista, como também para a família de Jesus e seus contemporâneos, compreender o modo de agir e de se comportar de Jesus. O messianismo que Jesus assume, caracterizado pelo serviço e por uma interpretação da Lei desconcertante, fugia de todas as expectativas das correntes messiânicas do seu tempo. Era algo absolutamente novo e surpreendente. É por isso que João tem dúvidas em relação a Jesus e manda os seus discípulos perguntarem a ele se, de fato, era o Messias. A dificuldade de João Batista continuou a ser também a de seus discípulos. Jesus não responde diretamente aos discípulos de João. Apoiado em Is 35,5-6, que ajuda a descrever e compreender o que ele faz, Jesus sugere aos discípulos de João que tirem a própria conclusão e a comuniquem a seu mestre. Jesus crê que o que está acontecendo na sua ação e no seu ensinamento é suficiente para João reconhecer o “hoje” da salvação e Jesus, de fato, como o Messias esperado.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, enviaste teu Filho ao mundo, na condição de Messias dos pobres. Que eu saiba reconhecê-lo no gesto simples de solidariedade com os pobres e sofredores.
FONTE: PAULINAS

Reflexão

O Antigo Testamento está no seu término e o Novo Testamento está no seu início. O Antigo Testamento está representado em João Batista, o seu último profeta, o maior entre os nascidos de mulher, e o Novo Testamento está representado em Jesus Cristo, o Filho de Deus que se fez homem e veio a este mundo. O sinal da mudança são os milagres que estão acontecendo como cumprimento de todas as profecias feitas no Antigo Testamento, deixando de serem promessas para tornarem-se realidade. Estamos nos tempos messiânicos, Deus está cumprindo todas as suas promessas em relação à sua realização.
FONTE: CNBB

Comentário do Evangelho

TESTEMUNHO DA LUZ

A pessoa e a missão de Jesus é que definiram a identidade de João Batista. Este fora enviado por Deus para ser testemunho da luz. Mediante sua pregação, muitas pessoas teriam a chance de chegar à fé e serem iluminadas pela luz, que é Jesus. A atividade de João preparava a chegada de Jesus, predispondo as pessoas para recebê-lo.
O pressuposto de seu ministério era que a humanidade estava mergulhada nas trevas e, por isso, vagava errante pelo caminho do pecado e da injustiça. Se não lhes fosse oferecida uma luz, não teriam condições de superar esta situação. Entretanto, o Pai decidira resgatar o ser humano para a vida. E o fez, por meio de seu Filho Jesus, cujo ministério consistiria em ser luz para o ser humano, mostrando-lhe o caminho para o Pai.
João Batista compreendeu este projeto de Deus e se colocou a serviço dele. Sua condição de servidor do Messias estava arraigada em sua consciência. Não cedeu à tentação de pensar de si mesmo, além do que correspondia ao plano de Deus. Não lhe cabia nenhuma das identificações do Messias, em voga na teologia popular. Ele não era nem o Messias, nem Elias, nem algum dos profetas. Era, simplesmente, um servo de Deus e do seu Messias. Este título era suficiente para defini-lo. Tudo o mais não passava de especulação.
Oração
Senhor Jesus, como João Batista, desejo colocar-me totalmente a teu serviço, dando ao mundo o testemunho de tua luz.
FONTE: dom total


17 de Dezembro de 2015

Mt 1,1-17

Comentário do Evangelho

Jesus é plenamente membro do povo de Israel

Os antigos atribuíam à genealogia uma importância capital, pois ela tinha como finalidade inserir a pessoa no tecido social e histórico de um povo. À diferença de Lucas que remete a origem de Jesus a Deus (Lc 3,23-38), Mateus a faz remontar a Abraão. A finalidade é mostrar que Jesus é plenamente membro do povo de Israel. Davi também é mencionado no primeiro versículo porque, para os judeus, o Messias seria descendente de Davi. Para a fé cristã que relê o Antigo Testamento à luz do Ressuscitado, Jesus é descendente de Davi segundo a carne (Rm 1,3; Lc 1,32). Deus promete a Abraão a bênção a partir da qual todas as nações seriam abençoadas. Desse modo, fazer remontar a genealogia de Jesus a Abraão é um modo de afirmar o caráter universal da missão de Jesus. Jesus é a bênção de Deus para toda a humanidade; nele e por ele somos recriados. Mais ainda, para o cristão a genealogia de Jesus visa fazer compreender que nele se resume toda a história passada de Israel, desde a criação. Com a encarnação do Verbo de Deus, a criação chega à sua plenitude. Em Jesus, uma nova história do universo começa.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, que a presença de teu Filho Jesus, na História, leve à plenitude a obra de tua criação, fazendo desabrochar, em cada coração humano, o amor para o qual foi criado.
FONTE: PAULINAS

Reflexão

A vinda de Jesus ao mundo foi precedida de uma história: a história do povo de Israel, que tem o seu início com Abraão, desenvolve-se até atingir o seu apogeu com o Rei Davi, depois entra em declínio até atingir o seu ponto mais baixo com Josias e o exílio da Babilônia, para depois evoluir até chegar à plenitude dos tempos com a Jesus, Deus presente e atuante na história dos homens, que vai ser a realização da promessa a Abraão que nele serão abençoadas todas as nações da terra e a salvação chega para todos os povos com a libertação do pecado e da morte e a presença do próprio Deus na vida de todos nós.
FONTE: CNBB

Comentário do Evangelho

A HUMANIDADE DO MESSIAS

A genealogia de Jesus contém elementos importantes para a correta compreensão de sua identidade. Seu objetivo é mostrar a inserção de Jesus na história do povo de Israel e fazer sua presença, na história humana, ligar-se com a longa história da salvação da humanidade. Jesus, portanto, é apresentado como verdadeiro homem e não como um ser estranho, vindo do céu, não se sabe bem como.
A sucessão de gerações, que prepara a vinda do Messias Jesus, é um retrato da humanidade a ser salva por ele. Repassando a lista de nomes, encontramos gente de todo tipo: piedosos e ímpios, pessoas de comportamento correto e gente de vida não recomendável, operadores de justiça e indivíduos sem escrúpulos no trato com os semelhantes, judeus e estrangeiros, homens e mulheres. Todos eles formam o substrato humano no qual nasceu Jesus. Esta é a humanidade carente de salvação, para a qual ele foi enviado pelo Pai.
Jesus, porém, é apresentado como dom salvífico do Pai para a humanidade. O fato da concepção virginal aponta nesta direção. Quando a lista chega em José, diz-se que ele é o esposo de Maria da qual nasceu Jesus. A sucessão pela linha masculina é rompida, ficando implícito que o Pai de Jesus é o próprio Deus. Ou seja, a salvação não é obra do ser humano. Ela é oferecida pelo Pai por meio do Messias Jesus.
Oração
Senhor Jesus, que eu saiba reconhecer, em tua humanidade, a presença da salvação oferecida pelo Pai, como dom gratuito a todos nós.
FONTE: dom total


18 de Dezembro de 2015

Mt 1,18-24

Comentário do Evangelho

A maternidade de Maria é obra do Espírito Santo

Os relatos da infância de Jesus são fruto da reflexão contínua da Igreja e do aprofundamento sobre a sua fé. Segue-se à genealogia o anúncio do nascimento de Jesus. Se, em Lucas, o anúncio é feito a Maria, em Mateus, por questões apologéticas, é feito a José, em sonho. Diante do fato da gravidez de Maria, José pensa em deixá-la ir. Não é repúdio propriamente, pois não há matéria para tal. A razão da decisão de José de deixar Maria ir é a consciência de que na gravidez dela está presente o mistério de Deus e o seu desígnio salvífico. É exatamente nisso que ele é justo: não quer tomar para si o que Deus reservou para Ele. Mas a palavra do anjo, que José acolhe, o convence de acolher Maria em sua casa, como sua esposa. Não é somente Maria que Deus reservou e escolheu para a realização do seu plano de salvação, mas também José. A maternidade de Maria é obra do Espírito Santo. A missão de José é dar nome ao Filho de Deus, isto é, dar existência histórica ao Emanuel. José, o justo, quando acordou do sono, compreendendo o que do desígnio de Deus estava por se realizar, acolheu, como servo bom e fiel, Maria como sua esposa, assim como o anjo havia mandado.
Pe. Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, ajuda-me a contemplar tua ação maravilhosa em relação à concepção de teu Filho Jesus. Que eu reconheça nela tua oferta gratuita de salvação para toda a humanidade.
FONTE: PAULINAS

Reflexão

Os profetas anunciaram que o Messias seria da descendência do rei Davi, e esta descendência vem por meio de José. As Sagradas Escrituras não narram se Maria era descendente de Davi. José não teve nenhuma participação no Mistério da Encarnação, mas mesmo assim, cooperou com a realização das profecias ao reconhecer Jesus como seu filho e, ao dar-lhe o seu nome, lhe transmite todos os direitos da descendência davídica. Com isso, o Evangelho de hoje nos mostra que, embora a salvação seja obra de Deus, a colaboração humana é necessária para a sua realização e somente pode ser considerado verdadeiramente santo aquele que procura participar da obra salvífica da humanidade como colaborador do próprio Deus.
FONTE: CNBB

Comentário do Evangelho

A OBEDIÊNCIA DE JOSÉ

Tendo excluído a paternidade humana na geração de Jesus, a genealogia deixou sem explicação a participação de José no nascimento do Messias. Para superar esta lacuna, José é apresentado como um discípulo fiel que se deixou guiar por Deus e, assim, mesmo sem ter evidências, aceitou colaborar na obra da salvação.
O esposo de Maria foi definido como sendo um homem justo. Em suas dúvidas a respeito da noiva que se apresentara grávida, soube ouvir a voz de Deus e submeter-se a ela. O pedido de Deus era claro: José deveria acolher Maria como esposa e assumir, como filho, o que nela fora gerado por obra do Espírito Santo. A função de José no plano da salvação seria a de garantir a identidade social do menino Jesus. Doravante, este seria reconhecido como filho de José, embora fosse Deus seu verdadeiro Pai. Em seu papel de pai adotivo, competia-lhe dar, ao menino, o nome - Jesus - e, com isso, evidenciar sua missão de salvador da humanidade.
A obediência de José possibilitou o cumprimento do projeto salvífico divino, pois Jesus tornar-se-ia o Emanuel, a presença de Deus na vida da humanidade. Em Jesus, começaria uma nova etapa da História, sendo ele o acesso definitivo a Deus. Seria Deus conosco, caminhando com a humanidade pecadora em busca de salvação. Em tudo isto, foi grande o mérito do humilde José.
Oração
Senhor Jesus, faze-me assimilar o exemplo de José, em sua obediência de discípulo disposto a colaborar na obra da salvação.
FONTE: dom total


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