Papa Francisco / Foto: News.va
Vaticano, 31 Out. 14 / 01:15 pm (ACI/EWTN Noticias).- A Santa Sé divulgou nesta sexta-feira as intenções do Papa Francisco para novembro, dedicadas às pessoas que sofrem a solidão e aos formadores de seminaristas e religiosos.
A intenção universal do apostolado da oração do Santo Padre para o mês de novembro de 2014 é: “Para que as pessoas que sofrem a solidão sintam a proximidade de Deus e o apoio dos irmãos”.
Sua intenção evangelizadora é: “Para que os seminaristas, os religiosos e as religiosas jovens tenham formadores sábios e bem preparados”.
Intenção do Mês - Novembro2014
UNIVERSAL
Pensar nos que vivem sós
Como declarou Bento XVI na Carta Encíclica Caritas in veritate, a solidão é uma das pobrezas mais profundas que o homem pode experimentar. Isto com a agravante que da solidão podem nascer outras pobrezas de ordem humana e material.
A solidão, em contraste com os nossos tempos de comunicação tão fácil por meio das inúmeras redes sociais, aumenta exponencialmente, de dia para dia. E onde poderemos buscar as causas deste aumento? Seria longo enumerá-las no pouco espaço de que dispomos, mas para só apontar algumas, podemos afirmar que uma dessas causas é que hoje a esperança de vida aumenta cada vez mais e, por isso, os idosos que vivem sós são cada vez em maior número. Outra causa possível (que em muitos casos se traduz numa mera desculpa) é o ritmo acelerado da vida moderna, que leva a que as pessoas não tenham tempo para atender os mais idosos que vivem isolados.
Todos precisamos do apoio dos outros, mas sobretudo os que sofrem solidão, porque o homem é essencialmente relação e só se pode realizar principalmente nas relações interpessoais. Mas as pessoas que vivem sós não têm a possibilidade de experimentar estas relações, ou essas possibilidades são mínimas.
A solidão não é necessariamente má. Pode até representar um dom precioso, porque representa uma forma de encontrar Deus. Esta solidão, porém, não pode ser forçada, mas escolhida, para estar a sós consigo mesmo e com Deus.
O apoio que devemos prestar às pessoas que vivem sós ajudá-las-á a sentir Deus mais próximo e a experimentar que não estão abandonadas e esquecidas pelos seus semelhantes.
A nossa oração por estas pessoas é valiosa, mas não podemos esquecer outros apoios, na medida das nossas possibilidades e da nossa boa vontade. Será esta uma óptima maneira de viver a nossa vida cristã de amor ao próximo, sobretudo ao próximo mais necessitado.
Como declarou Bento XVI na Carta Encíclica Caritas in veritate, a solidão é uma das pobrezas mais profundas que o homem pode experimentar. Isto com a agravante que da solidão podem nascer outras pobrezas de ordem humana e material.
A solidão, em contraste com os nossos tempos de comunicação tão fácil por meio das inúmeras redes sociais, aumenta exponencialmente, de dia para dia. E onde poderemos buscar as causas deste aumento? Seria longo enumerá-las no pouco espaço de que dispomos, mas para só apontar algumas, podemos afirmar que uma dessas causas é que hoje a esperança de vida aumenta cada vez mais e, por isso, os idosos que vivem sós são cada vez em maior número. Outra causa possível (que em muitos casos se traduz numa mera desculpa) é o ritmo acelerado da vida moderna, que leva a que as pessoas não tenham tempo para atender os mais idosos que vivem isolados.
Todos precisamos do apoio dos outros, mas sobretudo os que sofrem solidão, porque o homem é essencialmente relação e só se pode realizar principalmente nas relações interpessoais. Mas as pessoas que vivem sós não têm a possibilidade de experimentar estas relações, ou essas possibilidades são mínimas.
A solidão não é necessariamente má. Pode até representar um dom precioso, porque representa uma forma de encontrar Deus. Esta solidão, porém, não pode ser forçada, mas escolhida, para estar a sós consigo mesmo e com Deus.
O apoio que devemos prestar às pessoas que vivem sós ajudá-las-á a sentir Deus mais próximo e a experimentar que não estão abandonadas e esquecidas pelos seus semelhantes.
A nossa oração por estas pessoas é valiosa, mas não podemos esquecer outros apoios, na medida das nossas possibilidades e da nossa boa vontade. Será esta uma óptima maneira de viver a nossa vida cristã de amor ao próximo, sobretudo ao próximo mais necessitado.
PELA
EVANGELIZAÇÃO
Formadores bem formados
«Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração», promete Deus em Jeremias 3, 15. Este texto é o título da Exortação Apostólica de João Paulo II sobre a formação dos sacerdotes.
Comecemos por afirmar que preparar pessoas débeis em si para a vida sacerdotal ou religiosa é uma tarefa longa e difícil e, por isso, a escolha de formadores competentes é essencial, a fim de que possa ser alcançada a finalidade que se pretende. E esta tarefa é longa e difícil porque são enormes os desafios que os sacerdotes e religiosos vão encontrar no mundo de hoje.
E em que consiste esta tarefa? Em ajudar a aprofundar o sentido da vocação religiosa e (ou) sacerdotal e o conhecimento interno de Deus que os convida a um novo estilo de vida.
Os candidatos e candidatas têm que ser treinados a desenvolver uma vida de oração que os leve a uma intimidade com Deus e os mantenha motivados em todas as circunstâncias.
A direcção espiritual dar-lhes-á um novo conhecimento de si mesmos, das suas forças e debilidades, que os fará crescer, para resistirem às tentações relacionadas com o estado religioso e sacerdotal.
Se queremos realmente candidatos à vida religiosa que reflictam a pessoa de Jesus Cristo, precisamos de homens e mulheres formadores experimentados na vida, que sejam exemplares no seu estilo de vida e que exijam de si próprios cada vez mais generosidade, mais fidelidade e mais entrega de si aos seus formandos.
Para que isto aconteça, os formadores têm que estar sempre presentes e disponíveis, numa dedicação contínua. O pastor está sempre com as ovelhas. É esta a única maneira de cumprir bem o seu papel, já que um formador geralmente ausente é uma contradição.
Rezemos especialmente este mês para que Deus nos conceda, nos seminários e nas casas religiosas em geral, formadores verdadeiramente sábios que sejam verdadeiros exemplos para os seus formandos.
«Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração», promete Deus em Jeremias 3, 15. Este texto é o título da Exortação Apostólica de João Paulo II sobre a formação dos sacerdotes.
Comecemos por afirmar que preparar pessoas débeis em si para a vida sacerdotal ou religiosa é uma tarefa longa e difícil e, por isso, a escolha de formadores competentes é essencial, a fim de que possa ser alcançada a finalidade que se pretende. E esta tarefa é longa e difícil porque são enormes os desafios que os sacerdotes e religiosos vão encontrar no mundo de hoje.
E em que consiste esta tarefa? Em ajudar a aprofundar o sentido da vocação religiosa e (ou) sacerdotal e o conhecimento interno de Deus que os convida a um novo estilo de vida.
Os candidatos e candidatas têm que ser treinados a desenvolver uma vida de oração que os leve a uma intimidade com Deus e os mantenha motivados em todas as circunstâncias.
A direcção espiritual dar-lhes-á um novo conhecimento de si mesmos, das suas forças e debilidades, que os fará crescer, para resistirem às tentações relacionadas com o estado religioso e sacerdotal.
Se queremos realmente candidatos à vida religiosa que reflictam a pessoa de Jesus Cristo, precisamos de homens e mulheres formadores experimentados na vida, que sejam exemplares no seu estilo de vida e que exijam de si próprios cada vez mais generosidade, mais fidelidade e mais entrega de si aos seus formandos.
Para que isto aconteça, os formadores têm que estar sempre presentes e disponíveis, numa dedicação contínua. O pastor está sempre com as ovelhas. É esta a única maneira de cumprir bem o seu papel, já que um formador geralmente ausente é uma contradição.
Rezemos especialmente este mês para que Deus nos conceda, nos seminários e nas casas religiosas em geral, formadores verdadeiramente sábios que sejam verdadeiros exemplos para os seus formandos.
António Coelho, s.j.
http://apostoladodaoracao.pt/index.php/oracao/intencoes-do-papa
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