Santo
Bernardo de Menthon (Bem-aventurado)
Dois
picos alpinos (Grande São Bernardo e Pequeno São Bernardo) e um cão de raça,
guia na neve, conservam seu nome. É que Bernardo de Menthon (996-1081) dedicou
sua vida a servir a Cristo na pessoa do peregrino, segundo a recomendação do
Evangelho; e o lugar escolhidio por este jovem nobre para dedicar-se a este
serviço humilde e desinteressado foi o das grandes neves, os desfiladeiros dos
Alpes. O mosteiro de Joux, que fundou com esta finalidade, foi o primeiro de
uma série já florescente durante sua vida. Os cônegos regrantes, por ele
fundados, continuaram exercendo esta ação caritativa.
Pio
XI instituiu S. Bernardo padroeiro dos moradores dos Alpes e também (ele que
tinha praticado na juventude o esporte da escalada na alta montanha) de todos
os alpistas.
A vida de S. Bernardo de Menthon nos introduz num dos mais belos aspectos da
Igreja medieval: a vasta e ramificada obra de assistência aos peregrinos (que
poderíamos estender aos desamparados e inválidos). "Na Itália, escreve
Daniel Rops, os Hospitaleiros de Altopascio guiavam os viajantes na perigosa
região dos pântanos de Lucas; na Espanha, os cavaleiros de Sto. Iago protegiam
os peregrinos de Compostela; na Palestina, era uma das funções dos
Templários... Assim, em toda as estradas da Cristandade erguiam-se hospícios,
caravansarás da hospitalidade cristã, onde os viajantes e peregrinos
encontravam alojamento, alimentação, reparação de vestuário e calçados..."
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