quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 08/02/2013

8 de Fevereiro de 2013

Ano C

 

Marcos 6,14-29

Comentário do Evangelho

A fama de Jesus se espalhara

Quem não tinha ouvido falar de Jesus? Até Herodes o tinha! A fama de Jesus se espalhara (Mc 1,28). Se todo mundo falava e ouvia falar de Jesus, não havia unanimidade no que concerne a sua verdadeira identidade. O "fantasma" da morte de João perturbava Herodes, que era, no dizer de Lucas, um criminoso (Lc 3,19). João Batista, podemos dizer, é o primeiro mártir da moral. Por causa da denúncia de adultério de Herodes com Herodíades que ele foi encarcerado e brutalmente assassinado. 
Carlos Alberto Contieri,sj

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

Vivendo a Palavra

O orgulho de mostrar-se poderoso frente aos convidados levara Herodes a matar João Batista. Seu pecado fazia dele um ser angustiado, que queria ver Jesus, sobre quem todos falavam. História afora muitos têm o mesmo desejo: ver Jesus. Nós fazemos parte deste grupo? Temos nos esforçado para nos aproximar e seguir o Mestre?
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Todas as pessoas que participam da missão de Jesus, participam também do seu tríplice múnus: sacerdotal, profético e real. Participam do sacerdócio de Cristo através da busca da santificação pessoal e comunitária, da oração, da intercessão, etc. Participa do múnus profético através da palavra que denuncia o pecado e anuncia o Reino e participa do múnus régio pelo serviço aos irmãos e irmãs. A participação no múnus profético exige compromisso com a verdade e os valores morais, que atrai a ira de todos os que são contrários à proposta de Jesus, e, como no caso de João Batista, acarreta em ódio, vingança, perseguição e pode até levar à morte.
 http://www.cnbb.org.br/liturgia/app/user/user/UserView.php?ano=2013&mes=2&dia=8

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

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1. O Preço do Pecado
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

O Evangelho nos mostra a conturbada relação de Herodes com Jesus. Claro que não há uma cronologia sequencial dos fatos aqui expostos, o que o evangelista ressalta muito bem é que os Poderosos desse mundo, aqui representados por Herodes, sempre se colocam acima de qualquer poder, mesmo o Divino, como donos absolutos da Vida podendo manipula-la á vontade, sempre é claro a seu favor.

Herodes não acreditava naquela onda de que o Batista, que ele mandara decapitar, atendendo o desejo de Salomé, a filha de sua amante Herodíades, teria ressuscitado em Jesus e voltara a vida para provocá-lo.

E qual é o pecado de Herodes? Exatamente o de colocar-se acima de Deus enquanto Rei, e mesmo que aprecie a quem prega, não pode voltar atrás em sua palavra, pois jurou durante um banquete no dia do seu aniversário. Celebrou a Vida decretando a morte do Justo que ousara denunciar o seu pecado de adultério.

A Eucaristia é um Banquete bem diferente do Banquete de Herodes, nela Jesus oferece a própria Vida para que toda Humanidade a tenha em abundância. Diferente de Herodes, Jesus mantém a sua Palavra, mesmo que isso represente perder a própria Vida. Se permanecesse fiel as Palavras de João Batista a quem tanto admirava, compreenderia que no Reino de Jesus, só ganha quem perde.

O homem da pós modernidade conhece Jesus Cristo, o seu evangelho e o seu Reino, admira os valores cristãos e  até os acha belos enquanto ideal de Vida, mas no momento em que, para decidir radicalmente a favor do Reino, correr o risco de perder algo, como Herodes prefere que prevaleça a mentira, a infidelidade e a morte do Justo, relativizando Jesus Cristo e seus ensinamentos, porque o seu egocentrismo só o leva a ver como absoluto seus interesses.

Os governantes e os legisladores do mundo, muitas vezes agem desse modo, decretando a morte do Justo, porque o seu testemunho é uma séria ameaça ao poder que ocupam. E assim, o banquete de morte se repete em todas as esferas, pois há sempre uma Herodíades caprichosa, querendo a cabeça dos que vivem e anunciam a Verdade Absoluta.

2. A fama de Jesus se espalhara
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
Oração
Pai, que as contrariedades da vida jamais me intimidem e impeçam de seguir adiante, cumprindo minha missão de evangelizador.

3. UM MÁRTIR DA VERDADE
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A liberdade com a qual Jesus pregava levou-o a ser confundido com João Batista. A corte do rei Herodes, por exemplo, quando ouviu falar a respeito de Jesus, pensou tratar-se de João Batista ressuscitado, operando maravilhas.

João Batista se tornara conhecido pela sua defesa intransigente da verdade. Nem o rei escapou de ser denunciado, quando, de maneira arbitrária, tomou para si a mulher de seu irmão. O profeta João não hesitou de lançar-lhe em face não ser permitido conservar para si aquela que não lhe pertencia.

Sua figura frágil não se intimidou diante da fúria de rei e de sua concubina. Ele não podia pactuar com o pecado de quem quer que fosse. E não temia pagar o preço de sua liberdade. Ele devia fidelidade somente a Deus.

O destino de João chamava a atenção para o destino de Jesus e de seus discípulos. Eles deveriam contar com a rejeição e a morte, especialmente, quando o serviço do Reino os confrontasse com a prepotência dos poderosos. A atitude firme e corajosa do Batista serviria de modelo inspirador. Assim como ele não se curvou diante da iniqüidade do rei, Jesus também não se curvaria. Os discípulos deveriam tomar esta atitude como modelo. O serviço do Reino comporta o testemunho da verdade, mesmo com o risco de perder a vida.
Oração 
Senhor Jesus, seja o testemunho de liberdade e coragem demonstrado por João fonte de inspiração para minha caminhada de discípulo.

http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm#d6

Orientados por quem e para quê?

Postado por: homilia

fevereiro 8th, 2013


O Evangelho em Mc 6, 14-29 nos apresenta a surpreendente e, ao mesmo tempo, espantosa motivação da morte do Precursor do Messias, o qual comparou João Batista e indicou-lhe como marco do Reino combatido e  como o cumprimento do retorno de Elias: «A partir dos dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, e violentos procuram arrebatá-lo. Pois João foi o tempo das profecias – de todos os Profetas e da Lei. E, se quereis aceitar, ele é o Elias que há de vir. Quem tem ouvidos ouça» (Mt 11, 12).
Infelizmente Herodes, Herodíades e sua filha “Herodoida” (para não ficar sem nome), não quiseram acolher e seguir os sinais de Deus, ou seja, tendo ouvidos não quiseram ouvir o Senhor por intermédio do profeta. Também o Evangelho, longe de fazer da ignorância um “oitavo sacramento”, demonstra o quanto  o desconhecimento verdadeiro do rosto de Deus, em Cristo, é e será sempre um grande prejuízo ao ser humano. Assim testemunha o Evangelho: «O rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois o nome dele tinha-se tornado muito conhecido. Alguns até diziam…» (Mc 6, 14).
O nome de Jesus é poderoso e salva quando entendido como a Pessoa de Cristo sendo reconhecida, e não reduzido a uma mera “informação” que entra pelos ouvidos e para na memória. “Conhecer” e “reconhecer”, na Bíblia, traduz uma experiência e uma relação que envolve pessoas. Para isto precisamos de fé e muito auxílio do Espírito Santo de Deus, o qual nunca faltou para quem quer que fosse, em todos os tempos e lugares.
Mas quem recusa o Deus que fala em nossa consciência, antes de tudo, vai endurecendo o coração e o ouvido para a Palavra e os Seus servos, por isso a família de Herodes – que necessitava urgentemente de salvação – foi se fechando ao verdadeiro amor do Pai, disposto a restaurar a sociedade a partir de cada pessoa e família.
João Batista, docilmente, foi somente profeta para eles: «Pois João vivia dizendo a Herodes: ‘Não te é permitido ter a mulher do teu irmão’. Por isso Herodíades lhe tinha ódio e queria matá-lo, mas não conseguia, pois Herodes temia João, sabendo que era homem justo e santo, e até lhe dava proteção. Ele gostava muito de ouvi-lo, mas ficava desconcertado» (Mc 6, 18-20). Donde nasceu tanta violência contra um profeta do Reino de Deus? Até onde foi o gosto de Herodes pela escuta da vontade do Senhor, o seu temor perante um mensageiro de Deus, também para a sua família?
Poderíamos arriscar esta resposta: “Foi até onde começava a entrega às suas paixões desorientadas, no adultério, orgulhosa incapacidade de voltar,  apego à própria imagem perante os convidados e a falta de sensibilidade à vida alheia” (cf. Mc 6, 22.26).
É verdade que paixões todos nós as temos, como a Igreja – perita em humanidade – tão bem ensina e expressa no Catecismo: «O termo ‘paixão’ pertence ao patrimônio cristão. Os sentimentos ou paixões são as emoções ou movimentos da sensibilidade. As paixões são componentes naturais do psiquismo humano.
O mais fundamental é o amor, provocado pela atração do bem. O amor causa o desejo do bem ausente e a esperança de alcançá-lo. Este movimento tem o seu termo no prazer. “Amar é querer bem a alguém”. Todos os outros afetos nascem, neste movimento original, do coração do homem para o bem. Só o bem é amado. “As paixões são más se o amor for mau, e boas se ele for bom”» (CIC nºs 1763-1766).
Assim, também nós temos a potencialidade de agirmos como Herodes, Herodíades ou a “Herodoida” se não consagrarmos constantemente as nossas paixões ao Espírito Santo que quer derramar constantemente o verdadeiro amor nos nossos corações (cf. Rm 5,5). Tomados pela Pessoa-Amor, as paixões pessoais e dos outros não nos “endoidarão” ou nos instrumentalizarão, e a paixão fundamental – o amor – conduzirá tudo para o bem.
Sabemos da parte de Deus e de João, que ele acabou prefigurando também, com o seu “injusto” julgamento e morte, o julgamento e morte de Jesus Cristo. No entanto, da parte dos agentes daquele mal fica também o ensinamento para todos os tempos, a começar para mim, que não basta ouvirmos o nome de Jesus nem admirarmos os profetas de Deus, tampouco gostarmos de ouvi-los, É preciso transcendermos os meios e ficarmos com o essencial anunciado: a Palavra de Deus obedecida com a vida e a morte!
Padre Fernando Santamaria – Comunidade Canção Nova
http://blog.cancaonova.com/homilia/2013/02/08/
Leitura Orante 
"Cristo atrai-nos continuamente para dentro do seu Corpo, edifica o seu Corpo a partir do centro eucarístico, que para Paulo é o centro da existência cristã, em virtude da qual todos, como também cada pessoa pode experimentar de modo muito pessoal: ele me amou e entregou-se a si mesmo por mim". (Bento XVI, Basílica de São Paulo fora dos Muros, Abertura do Ano Paulino, 2008.) 


Preparo-me para a Leitura Orante da Palavra, rezando: 

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
1. Leitura (Verdade) 

- O que a Palavra diz? 
João Batista foi morto porque pregou a verdade sem meias medidas Ele condenou o casamento ilícito de Herodes com Herodiades. Com tristeza, o fraco Herodes mandou que João fosse executado para realizar o pedido de Herodiades: a cabeça de João Batista.

2. Meditação (Caminho) 

- O que a Palavra diz para mim? 
Parece que o caso deste "banquete da morte" se repete hoje, com outras nuances. A dissimulação,as meias verdades, o fazer calar a verdade se repetem. Tenha a coragem e se pergunte: 
- Uso de estratégias para fugir da verdade, também em pequenas coisas?
- Prefiro as aparências do que sofrer pelo bem, pelo que é correto? 
- Sacrifico alguém para defender uma idéia, um modo de agir, o sentir, que eu sei não é coerente com meu ser cristão/ã?

3. Oração (Vida) 

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus? 
O papa Paulo VI fez uma oração ao Espírito Santo que posso rezar agora:
Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, 
Aberto à Vossa silenciosa 
E forte palavra inspiradora, 
Fechado a todas as ambições mesquinhas, 
Alheio a qualquer desprezível competição humana, 
Compenetrado do sentido da santa Igreja! 
Um coração grande, 
Desejoso de tornar-se semelhante 
Ao Coração do Senhor Jesus! 
Um coração grande e forte 
Para amar todos, 
Para servir a todos, 
Para sofrer por todos! 
Um coração grande e forte 
Para superar todas as provações, 
Todo tédio, todo cansaço, 
Toda desilusão, toda ofensa! 
Um coração grande e forte, 
Constante até o sacrifício, 
Quando for necessário! 
Um coração cuja felicidade 
É palpitar com o Coração de Cristo 
E cumprir humilde, fiel e virilmente 
A vontade do Pai. 
Amém. 

4. Contemplação (Vida) 

Viverei cada momento do dia de hoje, de forma transparente, em coerência com a Palavra de Jesus Mestre: 
"Diga apenas "sim" quando é "sim"; e "não", quando é "não". O que você disser além disso, vem do Maligno" (Mt 5,37)

Bênção 

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 

Sugestões: 
- Campanha da Fraternidade 2013 - Veja informações no blog: 
http://comunicacatequese.blogspot.com.br/ 

Ir. Patrícia Silva, fsp 

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx
COPIE O LINK ABAIXO E
OUÇA O COMENTÁRIO DO
EVANGELHO DO DIPELAS PAULINAS
http://www.paulinas.org.br/media/biblia/musicas.asp?musica=20130208
Oração Final
Pai Santo, que a leitura do Evangelho que fazemos não se justifique pela busca de mais conhecimentos ou de cultura, mas que seja uma tentativa sincera de nos aproximarmos de Jesus e de segui-lo pelos caminhos da vida fazendo o bem aos companheiros peregrinos. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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