segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Preceitos da Igreja Católica

Preceitos da Igreja

Os Preceitos da Igreja começaram a aparecer na Idade Média, associados com a prática da confissão e desenvolveram-se mais depois que o Concílio de Trento tornou obrigatório o Preceito Pascal.
Foi então que se começou a organizar a forma dos Preceitos da Igreja.
S. Pedro Canísio (1555), começou por estabelecer :
1- Observância especial dos dias festivos.
2- Assistência reverente à Missa nos domingos e outros dias de obrigação.
3- Observância dos dias obrigatórios de jejum e abstinência.
4- Confissão anual.
5- Recepção da Sagrada Comunhão na Páscoa.
Sob a influência de S. Roberto Belarmino (1542-1621), foi incluída a contribuição para Igreja e promulgada a obrigação de dar educação cristã.
Apesar de todos os cuidados na organização dos Preceitos da Igreja eles nunca foram oficialmente aprovados pela Igreja.
Na linha dos poderes do seu Magistério, a Igreja tem que exercer o seu poder de ensinar e de estabelecer os seus próprios Preceitos na base da lei moral e da Liturgia.
O Catecismo da Igreja Católica expõe a doutrina acerca dos Preceitos da Igreja :
2041. - Os preceitos da Igreja inserem-se nesta linha dum vida moral ligada à vida litúrgica e nutrindo-se dela. O caráter obrigatório destas leis positivas, ditadas pelas autoridades pastorais, tem por fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável, no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor de Deus e do próximo. Os Preceitos mais gerais da Igreja são cinco.
2042. - O Primeiro Preceito ( "Ouvir missa inteira e abster-se de trabalhos servis nos domingos e festas de guarda") exige aos fiéis que participem na celebração eucarística, em que a comunidade cristã se reúne, e se abstenham dos trabalhos e negócios que impeçam o culto, a alegria e o devido repouso do espírito e do corpo, no dia em que se comemora a Ressurreição do Senhor, e nos principais dias de festa em honra dos mistérios do Senhor, da Virgem Maria e dos Santos, que a Igreja declara como sendo de Preceito.
O segundo preceito ("Confessar-se ao menos uma vez em cada ano"), recorda ao fiel a obrigação de confessar os pecados graves e de assegurar a preparação para a Eucaristia, mediante a recepção do sacramento da Reconciliação, que continua a obra da conversão e perdão do Baptismo.
O terceiro preceito ("Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição"), garante um mínimo na recepção do Corpo e Sangue do Senhor, em ligação com as festas pascais, origem e centro da liturgia cristã.
2043. - O quarto preceito ("Guardar a abstinência e jejuar nos dias marcados pela Igreja"), assegura os dias de ascese e de penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; o jejum e a abstinência contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre os nossos instintos e a liberdade do coração.
O quinto preceito ("Contribuir para as despesas do culto e para a sustentação do clero segundo os legítimos usos e costumes e as determinações da Igreja"), aponta aos fiéis a obrigação de, conforme as suas possibilidades, "prover às necessidades da Igreja, de forma que ela possa dispor do necessário para o culto divino, para as obras apostólicas e de caridade e para a honesta sustentação dos seus ministros".
Estes preceitos têm caráter obrigatório (CIC 2041); desta maneira, faltar ao cumprimento de um preceito obrigatório, deliberada e conscientemente, é um desprezo voluntário de um preceito obrigatório, o que pode ser pecado grave.
FONTE: http://www.universocatolico.com.br/index.php?/preceitos-da-igreja.html

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