- Versão dos
"Setenta"ou "Alexandrina": (conhecida também como
"Septuaginta"), é a principal versão grega por sua antigüidade e
autoridade. Sua redação se iniciou no século III a. C. (250 a.C) e foi
concluída no final do século II a.C. (105 a.C).
O nome de "Setenta" se deve ao fato de que a tradição
judaica atribui sua tradução a 70 sábios e "Alexandrina" por ter sido
feita em Alexandria e usada pelos judeus de língua grega ao invés do texto
hebreu. Esta tradução foi feita para leitura nas Sinagogas da
"diáspora", comunidades judaicas fora da Palestina, e talvez também
para dar a conhecer a Bíblia aos pagãos.
- Versões Latinas:
Ítala Antiga ou "Vetus Latina": provém
da Versão dos Setenta para a maioria dos livros do A.T. e dos originais gregos
para os livros do N.T. e Sabedoria, II Macabeus e Eclesiástico. Esteve em uso
no Ocidente desde o século II até o século V.
Vulgata: ao final do século IV, o Papa Damaso ordenou que São Jerônimo
fizesse uma nova versão latina tendo presente a Ítala antiga. Esta versão se
impôs no século VII definitivamente. Foi denominada "Vulgata"porque a
intenção da obra era "vulgarizá-la", torná-la popular.
São Jerônimo traduziu diretamente do hebraico e do grego originais
ao latim, com exceção dos livros de Baruc, Sabedoria, Eclesiástico e I e II
Macabeus, o quais, trascreveu sem nenhuma tradução da Ítala antiga.
Neovulgata: A Neovulgata é a mesma versão Vulgata, à
qual foram incorporados os avanços e descobertas mais recentes.
O Papa João Paulo II aprovou e promulgou a edição típica em 1979.
O Papa assim o fez para que esta nova versão sirva como base segura para fazer
traduções da Bíblia às línguas modernas e para realizar estudos bíblicos.
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