quinta-feira, 13 de setembro de 2012

São Padre Pio


Pietrelcina, Itália, 25 de maio de 1887. Nascia aquele que um dia tornaria-se grande por sua humildade, simplicidade, dons e amor ao próximo: Francisco. Um servo de Deus. A família pobre, os pais analfabetos e sete filhos, sendo que quatro morreram cedo. Não sabemos muito sobre a infância do pe. Pio; conhecemos porém, o suficiente para perceber que já era diferente dos outros, era alguém a quem, desde criança, o Senhor demonstrou ter desígnios extraordinários.

A vida do Padre Pio (nome colocado quando tornou-se frade) foi uma luta contínua contra o demônio; assaltava o padre e procurava impedi-lo de salvar as almas. Frequentemente havia uma luta; por vezes, o assalto era exterior. E quando o sacerdote, cansado e exausto, cheio de ferimentos, nódoas negras e pancadas, era, por fim, socorrido pelos seus confrades, frquentemente confessava: " Graças ao auxílio celeste, fui sempre eu a vencer" Este episódio foi uma antecipação muito significativa do que seria o resto da vida do Pe. Pio. Um gigantesco combate na luta pela salvação de muitas almas. Estava sempre em Oração. O Rosário entre os dedos. Recitava frequentemente. Confessava horas a fio multidões que vinham do mundo inteiro atraídos pela fama de santidade. Recebeu os estigmas de Cristo e foi muito perseguido, inclusive por membros da Igreja, que desconfiados dos dons extraordinários que padre tinha, atormentavam o Padre (que, com muita humildade também se surpreendia de tais dons) Tudo ele suportou em silêncio e profunda humildade, confiando em Cristo até o fim. Jamais proferindo palavra contra a caridade... Havia também a Primeira Grande Guerra Mundial. O Padre foi chamado para servir em batalhas, mas caiu doente com febre de 48 graus, arrebentando os termômetros que os médicos lhe colocavam. Os médicos entravam em crise, não sabendo como explicar tal situação.

Foram bem tristes os primeiros meses de 1918. A Guerra e a gripe espanhola tinham provocado a perda de muitas vidas entre a população e nos conventos. Não podemos deixar de recordar, dentre as vítimas daquela epidemia, dois dos três videntes de Fátima: Jacinta e Francisco. O Convento de Santa Maria das Graças ficou reduzido a três frades: Pe. Paulino, o superior; frei Nicola, que era quem fazia o peditório pelas aldeias e o padre Pio, que também apanhou a gripe espanhola, mas de uma forma mais leve. Ficaram também um pequeno grupo de fradinhos.


Estigmas:


Na manhã de sexta-feira, dia 20 de setembro, festa dos estigmas de São Francisco de Assis, o Padre Pio reza sozinho no coro. De repente é tomado por suave torpor e sensação de paz. O Crucifixo a sua frente deita sangue abundantemente, deixando o padre transtornado. Perante aquela visão, sente-se dilacerado nas mãos, nos pés e no coração e arrasta-se até sua cela, onde procura enfaixar as feridas ( das quais exalava suave perfume).

Mais tarde, escreverá ao seu diretor espiritual os sentimentos que experimentou e que continua a experimentar: dilaceração, condenação, humilhação, confusão. Não consegue ter paz; não sabe como comportar-se com os confrades, com os outros. Em võa, suplica ao Senhor com todas as suas foças: " Deixa-me a dor, aumenta-a se quiseres, mas tira as chagas visíveis. Concede-me a graça de não se verem"

Sentia-se oprimido por uma confusão insuportável. Viveu dias " horríveis e tristes"; sentia-se "um monstro revoltante e odioso" perante Deus. E, no entanto, apesar destas súplicas e lágrimas, nunca retirou o seu sim a Deus.

Como bem se vê, não são os sentimentos de uma pessoa que foi á procura das chagas; nem muito menos de alguém que as tenha feito artificialmente... E foram precisamente essas as primeiras suspeitas e acusações na época.

As chagas desapareceram após cinquenta anos, em 1968.

Fonte: Padre Pio - Breve História de um santo - Gabriele Amorth

Mensagem que recebi no FACEBOOK de:
Silêncio Oração compartilhou a foto de São Padre Pio.
se aproxima o triduo a São Pio!!!!

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