Depois da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros mártires da Igreja de Roma, por isso,protomártires.
O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus, principalmente nos momentos mais difíceis que todos nós temos.
Os mártires viveram tudo em Cristo.
No ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos. Naquela época a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como uma seita, e inimiga, pois não adoravam o Imperador.
Qualquer coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso, foram acusados de terem posto fogo em Roma, e a partir daí, no ano 64, começaram a ser perseguidos.
Os escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas arenas para servirem de espetáculo ao povo, junto às feras. Cobertos de piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes.
E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.
O Papa São Clemente I escreveu: “Nos encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é bom e o que é agradável ao nosso criador.”
Protomártires da Igreja de Roma, rogai por nós!
Os mártires viveram tudo em Cristo.
No ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos. Naquela época a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como uma seita, e inimiga, pois não adoravam o Imperador.
Qualquer coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso, foram acusados de terem posto fogo em Roma, e a partir daí, no ano 64, começaram a ser perseguidos.
Os escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas arenas para servirem de espetáculo ao povo, junto às feras. Cobertos de piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes.
E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.
O Papa São Clemente I escreveu: “Nos encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é bom e o que é agradável ao nosso criador.”
Protomártires da Igreja de Roma, rogai por nós!
Os primeiros mártires
da santa Igreja romana
Século I
da santa Igreja romana
Século I
Certo dia, um pavoroso incêndio reduziu Roma a
cinzas. Em 19 de julho de 64, a poderosa capital virou escombros e o imperador
Nero, considerado um déspota imoral e louco por alguns historiadores, viu-se
acusado de ter sido o causador do sinistro. Para defender-se, acusou os
cristãos, fazendo brotar um ódio contra os seguidores da fé que se espalharia
pelos anos seguintes.
Nero aproveitou-se das calúnias que já cercavam a pequena e pouco conhecida
comunidade hebraica que habitava Roma, formada por pacíficos cristãos. Na
cabeça do povo já havia, também, contra eles, o fato de recusarem-se a
participar do culto aos deuses pagãos. Aproveitando-se do desconhecimento geral
sobre a religião, Nero culpou os cristãos e ordenou o massacre de todos eles.
Há registros de um sadismo feroz e inaceitável, que fez com que o povo romano,
até então liberal com relação às outras religiões, passasse a repudiar
violentamente os cristãos. Houve execuções de todo tipo e forma e algumas cenas
sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos, provocando
implacável perseguição.
Alguns adultos foram embebidos em piche e transformados em tochas humanas
usadas para iluminar os jardins da colina Oppio. Em outro episódio revoltante,
crianças e mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às
feras, para serem destroçadas e devoradas por elas.
Desse modo, a crueldade se estendeu de 64 até 67, chegando a um exagero tão
grande que acabou incutindo no povo um sentimento de piedade. Não havia
justificativa, nem mesmo alegando razões de Estado, para tal procedimento. O
ódio acabou se transformando em solidariedade.
Os apóstolos são Pedro e são Paulo foram duas das mais famosas vítimas do
imperador tocador de lira, por isso a celebração dos mártires de Nero foi
marcada para um dia após a data que lembra o martírio de ambos.
Porém, como bem nos lembrou o papa Clemente, o dia de hoje é a festa de todos
os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a gloriosa Igreja Católica
Apostólica Romana.
Hoje nossa Igreja tem a
celebração introduzida pelo novo calendário romano universal se refere aos
Primeiros Mártires da Igreja de Roma, vítimas da perseguição de Nero, logo após
o incêndio de Roma, acontecido no dia 19 de julho do ano 64. A culpa do
incêndio de Roma recaiu sobre os cristãos, os quais foram cruelmente
martirizados.
Naquele tempo em
Roma, ao lado da comunidade judaica, vivia a pequena e pacífica comunidade dos
cristãos. Sobre estes pouco conhecidos, circulavam notícias caluniosas. Nero
descarregou sobre eles, condenando-os a cruéis sacrifícios, as acusações feitas
a ele. Nero teve a responsabilidade de haver dado início à absurda hostilidade
do povo romano, que na verdade era muito tolerante em matéria de religião, em
relação aos cristãos: a ferocidade com a qual atingiu os presumíveis
incendiários não encontra justificação nem só supremo interesse do império. A
perseguição de Nero não se limitou àquele ano fatal de 64, mas se prolongou até
67.
Nos mais ilustres
mártires no circo de Nero temos: o Príncipe dos Apóstolos, crucificado, onde
surgiu a basílica de São Pedro, e o Apóstolo dos Gentios, São Paulo, decapitado
nas Águas Salvianas e sepultado na via Ostiense.
Ao celebrarmos
nesta festividade conjunta dos dois Apóstolos, o novo calendário deseja
celebrar a memória dos numerosos mártires que não tiveram um lugar especial na
liturgia. Deus, nosso Pai, os Santos são testemunhas da ressurreição de vosso
Filho Jesus. Pela fé, mostra-nos que aqueles que crêem em vós viverão para
sempre, porque sois um Deus vivo e para os vivos. Louvado seja Nosso Senhor
Jesus Cristo.
Primeiros Mártires da Igreja de Roma | |
Espiritualidade | São recordados conjuntamente, neste dia, os inúmeros cristãos que sofreram o martírio em Roma, acusados injustamente pelo imperador Nero de terem incendiado a cidade. Para o último dia de junho, a Igreja reservou a veneração dos PRIMEIROS MÁRTIRES DE ROMA. Antigamente era a festa litúrgica de São Paulo. Foram vítimas do orgulho do imperador Nero. Revestidos de peles de animais, eram lançados aos cães ferozes, crucificados ou queimados vivos, como tochas, à noite, nos jardins do imperador. São venerados desde o começo do cristianismo, porque deles fala a Carta do Papa Clemente I, que viveu no fim do século I e início da era cristã. Como a missa e do ofício de 29 de junho estão consagradas de maneira principal a São Pedro, no dia seguinte se faz uma comemoração especial de São Paulo, portanto, a anotação sobre São Paulo aparece em sua; morreram no mesmo dia. São Paulo, é o "Apóstolo dos Gentios" e do Protetor da família Paulina. Não somente possuímos um análise exterior de seus feitos, proporcionado por seu discípulo São Lucas nos Atos dos Apóstolos, e ainda contamos com as revelações íntimas de suas cartas que, se bem que tinham o propósito de beneficiar aos destinatários, refletem também sua alma. Em sua terceira viagem, entre os anos 52 e 56, logo após atravessar Galacia, retrocedeu caminho para Macedônia onde embarcou para fazer uma quinta visita a Jerusalém. Em Éfeso, ocorreu o distúrbio promovido por Demétrio, o platero e do talhador, quando as prédicas de Paulo arruinaram as lucrativos transações dos mercadores na compra e venda das imagens da deusa Diana. Em Jerusalém foi recebido de maneira indigna e se realizou uma grande comoção popular, quando o Apóstolo fez uma visita ao Templo. Ali foi detido, maltratado e carregado com cadeias. Seu cativeiro em Cesárea durou dois anos. Vendo que não encontravam provas contra e que Paulo exigira seus direitos de cidadão romano, sua causa foi vista pelo próprio imperador, Nero. Foi posto em liberdade. Há provas de que realizou uma quarta viagem. A Tradição diz que a Paulo condenaram-lhe cortando-lhe a cabeça, em Via Ostiense chamado Aquae Salviae (a atual Tre Fontane) perto do local onde hoje vê-se a basílica de São Paulo e onde venera-se a tumba do Apóstolo. É crença comum que São Paulo foi executado o mesmo dia e ano que São Pedro. |
Fonte informação | Santo nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Deus, nosso Pai, os santos são testemunhas da ressurreição de vosso Filho Jesus. Pela fé mostraram que aqueles que crêem em vós viverão para sempre, porque sois um Deus vivo e para os vivos. Essa também é a segurança e a certeza de nossa vida presente: os nossos esforços, o nosso trabalho, a nossa luta em prol da verdade, da paz e da justiça; tudo o que fazemos e somos, tudo o que sonhamos e projetamos, nossas dores e angústias, desencontros e adversidades, tudo em nós e fora de nós, a morte e a vida, tudo ganha sentido em Jesus, vossa Ternura e Misericórdia, presente e ressucitado no meio de nós. |
Devoção | À palavra do Evangelho |
Outros Santos do dia | Marçal (bispo) Caio (presb); Leão (subd.); Luciana, Emiliana, Donato (mártires); Ortiano, Teobaldo, Ágabo, Alrico, Alpiniano, Andrônico e Apolo. FONTE: ASJ |
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