quinta-feira, 24 de maio de 2012

São Gregório VII - 25 de maio

São Gregório VII
Papa
1020-1085

Hildebrando nasceu numa família pobre na cidade de Soana, na Toscana, Itália, em 1020. Desde jovem o atraía a solidão, por isso foi para o mosteiro de Cluny e se tornou monge beneditino. Depois estudou em Laterano, onde se destacou pela inteligência e a firmeza na fé. Galgou a hierarquia eclesiástica e foi consagrado cardeal. 
Tornou-se o auxiliar direto dos papas Leão IX e Alexandre II, alcançando respeito e enorme prestígio no colégio cardinalício. Assim, quando faleceu o papa Alexandre II, em 1073, foi aclamado papa pelo povo e pelo clero. Assumiu o nome de Gregório VII e deu início à luta incansável para implantar a reforma, importantíssima para a Igreja, conhecida como "gregoriana". 
Há tempos que a decadência de costumes atingia o próprio cristianismo. A mistura do poder terreno com os cargos eclesiásticos fazia enorme estrago no clero. Príncipes e reis movidos por interesses políticos nomeavam bispos, vigários e abades de forma arbitrária. 
Desse modo, acabavam designando pessoas despreparadas e muitas vezes indignas de ocupar tais cargos. Reinavam as incompetências, os escândalos morais e o esbanjamento dos bens da Igreja. 
Apoiado por Pedro Damião, depois santo e doutor da Igreja, o papa Gregório VII colocou-se firme e energicamente contra a situação. Claro que provocou choques e represálias dos poderosos, principalmente do arrogante imperador Henrique IV, o qual continuou a conferir benefícios eclesiásticos a candidatos indesejáveis. 
O papa não teve dúvidas: excomungou o imperador. Tal foi a pressão sobre Henrique IV, que o tirano teve de humilhar-se e pedir perdão, em 1077, para anular a excomunhão, num evento famoso que ficou conhecido como "o episódio de Canossa". 
Mas o pedido de clemência era uma bem elaborada jogada política. Pouco tempo depois, o imperador saboreou sua vingança, depondo o papa Gregório VII e nomeando um antipapa, Clemente III. Mesmo assim o papa Gregório VII continuou com as reformas, enfrentando a ira do governante. Foi então exilado em Salerno, onde morreu mártir de suas reformas no dia 25 de maio de 1085, com sessenta e cinco anos. 
Passou para a história como o papa da independência da Igreja contra a interferência dos poderosos políticos. Sua última frase, à beira da morte, sem dúvida retrata a síntese de sua existência: "Amei a justiça, odiei a iniqüidade e, por isso, morro no exílio". 
Muitos milagres foram atribuídos à intercessão de papa Gregório VII, que teve seu culto autorizado pelo papa Paulo V em 1606.

São Gregório VII

Hoje comemoramos São Gregório, cujo verdadeiro nome era Hidelbrando de Soana, nascido em Toscana, Itália, no ano 1028. Era de família humilde e sua vocação teve início em Cluny. Por sua colaboração com os Papas Leão IX e Alexandre II foi nomeado abade de São Paulo, e foi proclamado papa pelo povo no ano de 1703, logo depois confirmado pelos cardeais.
São Gregório VII enquanto esteve como papa, lutou muito por algumas reformas, dentre elas, contra a simonia, que é a venda ou compra de um bem espiritual ou cargo; contra a nomeação do poder civil na nomeação dos bispos, dos abades e dos papas. essas reformas ganharam o nome de gregorianas, e sofreram muitas desaprovações, inclusive do clero.
São Gregório VII se exilou em Salerno, onde morreu e foi sepultado na Catedral, deixando uma frase famosa: "Amei a justiça e odiei a iniqüidade, por isso morro no exílio". Foi canonizado no ano 1606.
São Gregório VII, Papa

Comemoração litúrgica: 25 de maio. 


São Gregório VII (Pontificado: 1073 a  1085)

São Gregório não só foi  uma das figuras  mais importantes entre os Papas da Igreja Católica, bem como foi extremamente caluniado e perseguido  durante seu pontificado. É uma das figuras que mais defendeu  os direitos da esposa de Cristo.
O Século XI foi para a Igreja  um período de grande humilhação. Não fosse ela uma instituição divina, edificada sobre a rocha, os próprios filhos tê-la-iam destruído.
O Clero superior e inferior, em sua maioria, tinha esquecido de sua alta missão. A simonia (tráfico ou venda ilícita de coisas sagradas), corrupção e indisciplina, tinham tomado conta dos altos e baixos setores da Igreja.   Freqüentíssimos escândalos, e os príncipes seculares, quais lobos famintos, invadiam o aprisco do Senhor. Os reis Filipe e Augusto I da França, Boleslau II da Polônia, Henrique IV, imperador da Alemanha, eram verdadeiros monstros de crueldade e imoralidade. A palma, porém, coube ao imperador, que em crueldade, devassidão e ambição não achava semelhante.
Deus se amerciou de sua Igreja e deu-lhe um Papa, como as circunstâncias o exigiam. Foi no ano de 1073 que Hildebrando  (depois cognominado Gregório VII), assumiu a suprema dignidade papal. Ao receber essa notícia, São Pedro Damião, contentíssimo exclamou: "Agora será calcada a cabeça miliforme  da serpente peçonhenta, e será posto  um termo aos negócios torpes; o falsário Simeão Mago não mais cunhará moedas na Igreja; voltará ao tempo áureo dos Apóstolos, revigorará  a disciplina eclesiástica, serão derrubadas as mesas dos vendilhões..."
Gregório convocou o Concílio Lateranense e renovou as antigas leis da Igreja, que existiam, sobre o celibato dos sacerdotes, contra a simonia, e fez incorrer nas censuras eclesiásticas os bispos da França, que tinham rejeitado os decretos pontifícios, como impraticáveis e irrazoáveis. Dos bispos da Alemanha, só dois tiveram a coragem de aceitar e por em execução  as determinações do Papa. O mais descontente de todos foi o imperador da Alemanha, que pelas  proibições do Papa, se via prejudicado no negócio mais rentosos. Wiberto, arcebispo de Ravenna, ex-chanceler do imperador na Itália, promoveu uma conspiração contra o Papa. Na estação  da Missa da meia noite de Natal os conspiradores, chefiados por Cencio, invadiram a Igreja e apoderaram-se da pessoa do Papa, para levá-lo à prisão. O povo, porém, libertou seu Pastor e Cencio teria sido apedrejado, se Gregório não lhe tivesse generosamente perdoado.
Um segundo Concílio foi realizado em 1075, confirmou as determinações anteriores e fez intimação ao imperador para que respondesse pelos seus crimes, sob pena de excomunhão. Henrique respondeu com um decreto elaborado por bispos alemães: "Falso monge, carregado de maldição de todos os bispos e condenado pelo nosso tribunal, desce e renuncia à cadeia apostólica, indignamente usurpada".
Gregório, em vez de descer, lançou excomunhão  contra Henrique e os Prelados rebeldes. Os príncipes da Alemanha, há muito cansados da tirania e arbitrariedade do imperador, reunidos na Dieta de Tribur (1076), declararam-no deposto pelo prazo de um ano, caso não procurasse ser absolvido da excomunhão, tendo-lhe sido decretado que comparecesse à grande Dieta de Augsburgo, na qual devia justificar-se diante do Papa e da nação, com audiência marcada para 02 de fevereiro de 1077. Proibiram-no que se ausentasse da Alemanha antes da celebração da Dieta. Para evitar a humilhação de ser deposto, onde às claras iriam lhe expor seus crimes, tratou de clandestinamente obter a absolvição da excomunhão, dirigindo-se ao castelo da princesa Matilde, em Canossa, onde estava o Papa Gregório.  Em traje penitente, permaneceu descalço por três dias  em período de rigoroso inverno, esperando obter audiência do Papa, que negou-se a recebê-lo por saber que deveria apresentar-se à Dieta. Entretanto, graças às instâncias da condessa Matilde, acabou cedendo e recebeu Henrique, que aceitou as condições impostas mediante juramento, motivo pelo qual foi absolvido e recebeu a Sagrada Comunhão.  Mal saíra de Canossa, esquecendo-se das promessas, aliou-se aos príncipes e bispos inimigos do Papa e, uma vez na Alemanha, moveu guerra contra seus adversários. Reuniu um concílio de bispos rebeldes  em Mogúncia (1080), os quais elegeram papa o bispo Wiberto de Ravenna, que tomou o nome de Clemente III.  Rodolfo de Suábia, pereceu na batalha de Volksheim e Henrique marchou sobre Roma, para tirar vingança do Papa. Só depois de um assédio de dois anos, tomou a cidade, onde recebeu a corôa imperial das mãos do antipapa. Gregório retirou-se para Salermo, onde morreu em 25 de maio de 1085. As últimas palavras foram: "Amei a Justiça e odiei a iniqüidade, eis porque morro no exílio".
Henrique não foi feliz com as conquistas. Graves distúrbios chamaram-no para a Alemanha onde achou os filhos em franca rebelião contra o pai. Perseguido e amaldiçoado pelos filhos, Henrique teve um fim triste, ao passo que Deus glorificou por estupendos milagres o túmulo do seu fiel servo Gregório.
Reflexões
"De Pedro a João Paulo II, contam-se  duzentos e sessenta e três Papas.  Número que não superlotaria uma modesta capela e não obstante, quanto se ignora a  respeito de cada um deles, das suas atitudes pessoais e de  seus  pronunciamentos “ex-cathedra” assistidos pelo Deus Espírito Santo!  Apoiados nesta ignorância, muitos se atrevem, periodicamente e de forma sistemática, dentre outros temas consumados, combaterem o celibato clerical. Até o ano 1074, padre  não somente casava, como se dava em casamento. É de se imaginar o caos advindo desse costume, que culminou com a excomunhão de  todos os padres casados, pelo Papa Gregório VII, hoje São Gregório. Dessa purgativa excomunhão, pouco ou nada se ouve falar. Causa espécie a  mudez  sobre um fato de  tamanha  grandeza.  Todavia, transcorridos  65 anos  da  excomunhão dos padres casados, em 1139, sob o pontificado de Inocêncio II, realizado o Segundo  Concílio de Latrão, ficou estabelecido a  obrigatoriedade do celibato  para  o clero.     Esta resolução, como se nota, não aconteceu de uma hora para outra, porém,  só após 65 anos de longos, amadurecidos  e  aprofundados estudos, sob os auspícios do Espírito Santo."

São Gregório VII, O.S.B.
157º papa


Papa Gregório VII


Papa São Gregório VII OSB, nascido Hildebrando, (SovanaItália, ca. 1020/1025 — Salerno25 de Maio de 1085) foi papada Igreja Católica Apostólica Romana de 1073 até sua morte. Foi um dos Papas mais influentes da História.
Nascido na Toscana italiana no seio de uma família de baixa condição social, cresceu no ambiente da Igreja romana ao ser confiado a seu tio, abade do mosteiro de Santa Maria em Aventino, onde fez os votos monásticos. Pertencia assim à Ordem Beneditina (OSB). Em 1045 Hildebrando foi nomeado secretário do Papa Gregório VI, cargo que ocuparia até 1046 quando acompanhou esse Papa no seu desterro em Colónia depois de ser deposto num concílio, celebrado em Sutri, e acusado desimonia na sua eleição.
Em 1046 morre Gregório VI, e Hildebrando ingressou como monge no mosteiro de Cluny onde adquiriu as ideias reformistas que regeram o resto da sua vida e que o fariam encabeçar a conhecida Reforma gregoriana.
Até 1049 não regressou a Roma, mas é então chamado pelo Papa Leão IX para actuar como legado pontifício, o que lhe permitiu conhecer os centros de poder da Europa. Actuando como legado estava em 1056 na corte alemã, para informar da eleição como Papa de Vítor II quando este faleceu e se escolheu como seu sucessor o antipapa Bento X. Hildebrando opôs-se a esta eleição e conseguiu que se elegesse Papa Nicolau II.
Em 1059 é nomeado por Nicolau II, arquidiácono e administrador efectivo dos bens da Igreja, cargo que o levou a alcançar tal poder que se chegou a dizer que dava de comer a Nicolau "como a um asno no estábulo".
Eleição
A sua eleição é considerada fora do padrão habitual. Não era sacerdote quando foi eleito Papa, por aclamação popular, em 22 de Abril de 1073. Sendo uma transgressão da legalidade estabelecida em 1059 pelo concílio de Melfi que decretou que na eleição papal só podia intervir o colégio cardinalício, nunca o povo romano. Não obstante, obteve a consagração episcopal em 30 de Junhode 1073.
Muito combativo em favor dos direitos da Igreja, enfrentou galhardamente o imperador Henrique IV do Sacro Império Romano, em defesa da superioridade do Poder Espiritual sobre o Poder Temporal; emprestou o seu nome, um tanto ou quanto excessivamente, ao maior programa de reforma da cristandade católica em toda a sua história: a reforma gregoriana. Foi monge na Abadia de Cluny, considerada a alma da Idade Média. A pedido da Condessa Matilde, perdoou Henrique IV que, entretanto, voltou a rebelar-se contra a Santa Sé. Devido ao seu carácter combativo granjeou inimigos que o exilaram. Ao morrer, fora de Roma, disse a frase que se tornaria famosa: "Amei a justiça e odiei a iniquidade, por isso morro no exílio".
Política interna e reformas
Teve sua vida e obra conduzidas pela convicção da Igreja como obra divina e encarregada de abraçar toda a humanidade, para a qual a vontade de Deus é a lei única, e que, na faculdade de instituição divina, a Igreja coloca-se sobre todas as estruturas humanas, em particular sobre o estado secular. A superioridade da Igreja era para Gregório VII um fato indiscutível.
Em 1075, Gregório VII publica o Dictatus Papae, que são 27 axiomas onde expressa as suas ideias sobre o papel do Pontífice na sua relação com os poderes temporais, especialmente com os imperadores do Sacro Império. Estas ideias poderão resumir-se em três pontos principais: O Papa é senhor absoluto da Igreja, estando acima dos fiéis, dos clérigos e dos bispos, e acima das Igrejas locais, regionais e nacionais, e acima dos concílio; O Papa é senhor único e supremo do mundo, todos lhe devem submissão incluindo os príncipes, reis e imperadores. A Igreja romana não cometeu nunca erros.
Gregório centralizava em Roma todas as querelas importantes para intermediação, coincidindo naturalmente numa diminuição do poder dos bispos locais, o que motivou algumas lutas contra as esferas mais altas do clero.
Esta batalha pelos fundamentos da supremacia papal tem o seu apogeu na obrigatoriedade do celibato do clero e no ataque à simonia. Gregório VII não introduziu o celibato mas conduziu a batalha por tal com maior energia do que os seus antecessores. Em 1074 publicou uma encíclica dispensando da obediência os bispos que permitiam o casamento dos sacerdotes. No ano seguinte, sob fortes protestos e resistência, encoraja medidas contra estes, privando-os dos rendimentos.
O seu pontificado decorreu até 25 de Maio de 1085, dia em que morreu em Salerno, abandonado pelos romanos e pela maior parte dos seus apoiantes.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Greg%C3%B3rio_VII
São Gregório VII
NascimentoNo ano de 1028
Local nascimentoToscana
OrdemPapa
EspiritualidadeNascido de uma família pobre, chamava-se Hildebrando. Foi monge beneditino e fez um estágio no famoso Mosteiro de Cluny, do qual era Abade, São Hugo. Foi colaborador do Papa São Leão IX e mais tarde ascendeu ao trono pontifício, no qual desenvolveu um grande plano de reformas, para revigorar o fervor e a disciplina da Igreja e para defendê-la contra as ingerências do poder civil. Ao ser eleito papa, tomou o nome de Gregório VII, em 30 de junho de 1073 a 25 de maio de 1085. Enfrentou com grande coragem e firmeza o imperador alemão Henrique IV e sofreu perseguições, não sendo poupado pela calúnia. Em 1075 escrevia ele ao amigo São Hugo, abade de Cluny: "Estou cercado de uma grande dor e de uma tristeza universal, porque a Igreja Oriental deserta da fé; e se olho das partes do Ocidente, ou meridional, ou setentrional, com muito custo encontro bispos legítimos pela eleição e pela vida, que dirijam o povo cristão por amor de Cristo, e não por ambição secular". Esta decadência era conseqüência direta das investiduras, que consistiam no ato jurídico pelo qual o rei ou nobre confiava a uma autoridade eclesiástica um cargo da Igreja com jurisdição sobre um território. Em virtude do sistema feudal, os eclesiásticos eram obrigados a prestar juramento de fidelidade ao rei ou aos nobres. O símbolo desta luta foi a humilhação a que se obrigou Henrique IV, imperador da Alemanha, e para que o Papa lhe retirasse a pena de excomunhão, apresentou-se ao Pontífice vestido de saco, descalço, com uma corda no pescoço e ajoelhou-se diante dele. A luta não terminou ali. Henrique IV vingou-se. Fez-se coroar por um antipapa e marchou contra Roma. Abandonado por todos, até pelos cardeais, São Gregório morreu no exílio, pronunciando as célebres palavras: Amei a justiça e odiei a iniqüidade, e por isso morro no exílio. Morreu fora de Roma, pronunciando a célebre frase: "Amei a justiça e odiei a iniqüidade; por isso morro no exílio". É sem dúvida um dos maiores Papas de toda a História da Igreja.
Local morteDalerno (Itália)
MorteNo ano de 1085
Fonte informaçãoSanto nosso de cada dia rogai por nós
OraçãoMeu Senhor, pelos méritos do Santo papa Gregório VII, eu Vos peço maior fidelidade à Vossa Doutrina e aos Vossos ensinamentos. Peço-Vos perdão pelas vezes em que não colaborei na construção de uma Igreja mais unida e fraterna. Rogo a Virgem Maria, Mãe da Igreja, que interceda por mim junto a Vós, para que meu testemunho seja verdadeiramente cristão. Assim seja. São Gregório VII, rogai por nós.
DevoçãoÀ propagação da fé
PadroeiroDas reformas da Igreja
Outros Santos do diaSão Beda (presb); Urbano, Bonifácio IV( Papas); Maria Madalena de Pazzi, (virgem); Madalena Sofia (fund); Besmes, Dionício, Zenóbio (bispos); Pasícrates, Valêncio, Máximo, Venerando (mártires); Vicenta (fund); Ema (abadessa).
FONTE: ASJ

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