
O rosário: como rezá-lo bem
Uma oração que Nossa Senhora ama
Você reza
o terço? Já viu imagens de Nossa Senhora representando-a tal como apareceu em
Lourdes e em Fátima? Maria está com o terço na mão. Ela acompanhou
silenciosamente, passando as contas, o terço que a menina Bernardete rezava na
gruta de Lourdes. E, em Fátima, também com o terço na mão, a Santíssima Virgem
pediu aos Três Pastorinhos que o rezassem todos os dias.
Tomara
que algum dia você possa dizer, como o Papa João Paulo II: «O
Rosário é a minha oração predileta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na
simplicidade e na profundidade!». Mas, para isso, será preciso que comece a
rezá-lo e, se já o reza com frequência, que aprenda a fazê-lo cada dia melhor.
Vamos ver como podemos fazer isso.
Primeiro, vencer as dificuldades:
1)
Uma primeira dificuldade: “Não sei rezar o terço”, “Não conheço os vinte
'mistérios' (ou seja, os cinco correspondentes a cada um dos quatro 'terços'
que compõem o rosário), não os sei de cor”. Solução: comprar logo,
ou pedir a alguma pessoa amiga, algum folheto ou livrinho de orações (há
muitos!) que traga a explicação dessa oração: como rezá-lo, quais são os
mistérios, que mistérios devem ser rezados nos diferentes dias da semana… É
fácil. Pessoas simples aprenderam tudo isso em pouco tempo. Se você “quer”- se
“quer” mesmo - não lhes ficará atrás.
Um
esclarecimento: a pessoa que o reza sem conhecer ou lembrar os “mistérios” faz,
mesmo assim, uma oração válida, ainda que, naturalmente, ele fique incompleto
(mas é melhor rezá-lo incompleto do que não rezá-lo).
Assista: "Nos braços da Mãe de Deus", com padre José Augusto
2) Segunda dificuldade:
“Não tenho terço” (o instrumento, o terço material, com as contas, a cruzinha,
etc.; ou então o terço em forma de anel, que se usa girando no dedo). Compre-o,
que é baratíssimo, e, enquanto não o tiver, conte nos dedos. Mas tenha em conta
que vale a pena usar o terço material: se o seu terço (de contas ou de anel)
foi bento por um padre ou diácono, ao usá-lo para rezar você ganhará
indulgências (Por sinal, você sabia que pode ganhar nada menos que a
indulgência plenária - com as devidas condições -, quando o reza em família, ou
comunitariamente, num grupo?).
3)
Terceira dificuldade: “Não tenho tempo de rezar o terço”. Essa desculpa “não
gruda”. O terço pode ser rezado, se for preciso, andando pela rua,
fazendo exercício físico de corrida, indo de ônibus, metrô ou trem, guiando carro
(melhor do que se irritar com o trânsito), na sala de espera do médico ou do
laboratório, em casa, entre outros. E você pode rezá-lo sentado, andando, de
joelhos e até deitado (se estiver doente ou em repouso forçado, etc.).
Por sinal, não sei se você
sabe que, nas livrarias católicas, são vendidos CDs com o rosário e que também
há arquivos em áudio para player portátil. Basta ligar o áudio e ir respondendo
ou acompanhando o que ouve.
4) Finalmente, a
dificuldade mais comum é a aparente monotonia. “Dizemos sempre a mesma coisa”.
“A repetição de tantas Ave-Marias acaba ficando mecânica, cansativa, sem
sentido”. “De que adianta fazer uma oração tão repetitiva, que fica rotineira,
parece oração de papagaio…”?
Deus
faça que, após tê-las lido e, sobretudo, depois de tentar
aplicá-las, você dê a razão às palavras de São Josemaria: «Há
monotonia porque falta Amor».
Padre
Francisco Faus
http://www.padrefaus.org/
http://www.padrefaus.org/
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