HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 06/12/2025
ANO A

Mt 9,35 –10,1.6-8
Comentário do Evangelho
A Missão de Jesus: Compaixão e Cura para Todos

No Evangelho de hoje, somos chamados a imitar a compaixão de Jesus Cristo diante das multidões cansadas e sem pastor. Ele vê não só o sofrimento visível, mas também o vazio interior que percorre os corações. Eis a mensagem: o Reino‑de‑Deus não se anuncia apenas por belas palavras, mas por gestos visíveis de cura, liberdade e presença.A missão confiada aos discípulos — “Ide… o Reino dos Céus está próximo… de graça recebestes, de graça deveis dar” — revela que o anúncio do Reino exige entrega total e solidariedade generosa. Não basta professar: é preciso viver‑se como mensageiro que leva vida onde há morte, esperança onde há desânimo, acolhimento onde há abandono.Durante o Advento, esta passagem nos estimula a preparar o caminho do Senhor construindo nossa vida sobre a prática do amor concreto. Que não esperemos passivamente pela vinda de Cristo, mas sejamos nós instrumentos ativos desse anúncio: famílias que acolhem, comunidades que curam, corações que partilham. Neste tempo de espera, sejamos trabalhadores na messe, sem medo, com coragem.https://catequisar.com.br/liturgia/06-12-2025/
Reflexão
Duas imagens fortes marcam o Evangelho de hoje: de um lado, temos a multidão de doentes e enfermos, gente angustiada, abandonada, “como ovelhas sem pastor”; de outro, Jesus, o Bom Pastor, cheio de misericórdia. Associados a essas imagens, dois conceitos fortes: enfermidade e misericórdia. Conceitos que expressam o que há de mais profundo no ser humano, entre a dor e a esperança, o sofrimento e a força, as sombras e a luz. É interessante notar que o evangelista diferencia enfermos e doentes. Normalmente, usamos esses termos como sinônimos, mas, na Bíblia, o termo malakia (enfermidade) tem uma compreensão bem ampla, incluindo todas as realidades que envolvem fragilidade e, por isso, tornam as pessoas vítimas de exclusão e exploração. Não só os que tinham a saúde frágil, portanto, mas todos os “fracos”, procuravam Jesus e eram recebidos com misericórdia, que, na sua raiz etimológica, significa a compaixão que brota do fundo do coração (miserere + cordis).(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/6-sabado-11/
Reflexão
«Pedi (...) ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita»
Rev. D. Xavier PAGÉS i Castañer(Barcelona, Espanha)
Hoje, depois de uma semana dentro do itinerário de preparação para a celebração do Natal, já constatamos que uma das virtudes que queremos fomentar durante o Advento é a esperança. Mas, não passivamente, como quem espera que passe o trem e, sim uma esperança ativa, que nos move a dispor-nos, pondo da nossa parte o que seja necessário para que Jesus possa nascer novamente em nossos corações.Mas devemos tentar não nos conformar somente com o que esperamos, mas — sobretudo — descobrir o que é que Deus espera de nós. Como os doze Apóstolos, nós também estamos chamados a seguir os seus caminhos. Tomara que hoje possamos escutar a voz do Senhor que —por meio do profeta Isaías — nos diz: «O caminho é este: por aqui deves andar!» (Is 30,21, da primeira leitura de hoje). Seguindo cada um o seu caminho, Deus espera de todos que com a nossa vida anunciemos que «O Reino dos Céus está próximo» (Mt 10,7).O Evangelho de hoje narra como, diante daquela multidão, Jesus teve compaixão e lhes disse: «A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita» (Mt 9,37-38). Ele quis confiar em nós e quer que nas mais diversas circunstâncias respondamos à vocação de nos convertermos em apóstolos de nosso mundo. A missão para a qual Deus Pai enviou o seu Filho ao mundo requer que nós sejamos seus continuadores. Nos nossos dias também encontramos uma multidão desorientada e sem esperança, que tem sede da Boa Nova da Salvação que Cristo nos trouxe, da qual somos mensageiros. É uma missão confiada a todos. Conhecedores de nossas fraquezas e handicaps, apoiemo-nos na oração constante e estejamos contentes por chegar a ser assim colaboradores do plano redentor que Cristo nos revelou.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Para uma colheita abundante, há poucos trabalhadores. Ao ouvir isso, não podemos deixar de sentir uma grande tristeza, porque devemos reconhecer que, embora existam pessoas que desejam ouvir coisas boas, existem poucos que se dedicam a anunciá-las. Rogai também por nós, para que a nossa voz nunca cesse de vos exortar» (São Gregório Magno)
- «O mundo não é uma coleção de tristezas e dores. Todas as angústias que existem nele são protegidas por uma misericórdia amorosa. Quem assim celebra o Advento, pode falar de um Natal alegre, abençoado e misericordioso» (Bento XVI)
- «Com o Credo Niceno-Constantinopolitano respondemos confessando: 'Para nós, homens e para a nossa salvação, ele desceu do céu e, pela força do Espírito Santo, encarnou-se de Maria, a Virgem, e tornou-se homem'» (Catecismo do Igreja Católica, nº 456)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-12-06
Reflexão
Como interpretar a “Bíblia”? O método da exegesis “canónica”
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje contemplamos em Cristo a chegada de um “vendaval de divindade”. História e fé: Jesus falou e, com fé, assumimos que é “Palavra de Deus” (não é palavras meramente humanas, como algo do passado). De fato, os redatores do Novo Testamento, (e Cristo mesmo) nas suas explicações citam constantemente passagens do Antigo Testamento. O fazem porque as diversas partes da “Bíblia” estão “interconectadas”, formando um único livro: o escrito antigamente, com sucessivos aprofundamentos, resulta atual.A interpretação da Sagrada Escritura exige ir além da leitura meramente histórica e racional. É necessário considerar os diversos textos da “Bíblia” no conjunto da única Escritura (evitando lê-los de forma isolada). Nisso consiste a interpretação ou exegese “canônica”. O Concílio Vaticano II acrescenta que se deve de ter em conta também a Tradição viva da Igreja toda e a analogia da fé (as correlações internas da fé).—Senhor, me ajuda a interiorizar a Escritura no mesmo espírito em que foi inspirada por ti.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-12-06
Comentário do Evangelho
Jesus anuncia o Reino de Deus na sinagoga
.jpg)
Hoje e nos perguntamos: como posso saber o que Jesus Cristo nos explicou há vinte séculos? Jesus-Mestre escolheu aos doze Apóstolos: A eles lhes explicou com detalhe muitas coisas.—Além disso, o Pai nos enviou também o Espírito Santo que nos ajuda a entender a Palavra de Deus e a transmiti-la de geração a geração. Mesmo que sejam muitos séculos de distância, para o Deus eterno não há nada impossível!https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-12-06
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
Não haja "motivo algum para chorar", assim Deus quis e quer nossa vida na terra, habitada por um povo comparado a “arroio de água corrente”, apenas fonte de vida. Isso, quando o mal for extirpado, “num dia em que muitos serão mortos com o desabamento de seus torreões”, de seus arsenais da maldade. Jesus inaugura aquela humanidade: compadece-se das multidões cansadas e abatidas “como ovelhas que não têm pastor”. Não aceita que, diferente da Trindade, alguém não tenha alguém que o ame, que viva por ele, que lhe seja pastor ou pastora; e que alguém amado, não exerça o pastoreio pelo próximo. Esse trabalhador-pastor é que está em falta, é preciso pedi-los ao Pai. Sintamo-nos enviados a ser esse pastor ou pastora!ColetaÓ DEUS, que enviastes a este mundo o vosso Unigênito para libertar a humanidade da antiga escravidão, concedei, aos que esperamos com devoção a sua vinda, alcançar o prêmio da verdadeira liberdade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=06%2F12%2F2025&leitura=meditacao
Nenhum comentário:
Postar um comentário