HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 21/12/2025
ANO A

4º DOMINGO DO ADVENTO
Ano A - Roxo
“Deus está conosco” Mt 1,23
Mt 1,18-24
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Às vésperas do nascimento do Salvador, a preparação da humanidade para sua chegada se faz
de forma perfeita na bem-aventurada Virgem Maria. Muito embora os temores que nos envolvam,
Deus vem estar conosco para nos ensinar que no
seu plano de salvação ele tem preparado tudo com
grande amor.https://diocesedeapucarana.com.br/storage/106573/21-dezembro-2025-quarto-advento.pdf
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, agora
que o Natal do Senhor se aproxima,
por esta liturgia, celebrada na fé,
contemplemos a grandeza da promessa divina, anunciada pelos profetas e realizada em Cristo Jesus.
Estamos aqui para agradecer ao
Pai pela realização de nossa salvação, que passou pelo “sim” de Maria e de José. Bendito seja o Pai que,
pelo Espírito Santo, manifestou
seu Filho em nossa carne, para que
toda a humanidade experimente o
mistério do seu amor.https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/10/Ano-50A-04-4o-DOMINGO-DO-ADVENTO.pdf
FELIZ É QUEM ACREDITOU!
No breve compasso dos dias que antecedem o Natal, um incontável número de corações ao redor do mundo se prepara para celebrar o nascimento de Jesus, o Filho de Deus.
Mesmo após séculos do anúncio de
sua vinda, caminhamos ainda hoje
em direção ao mistério desse acontecimento, buscando compreender
seu verdadeiro significado e impacto na história.Neste último domingo do Advento,
somos convidados a aprofundar o
olhar sobre Aquele que é enviado
por Deus e tão aguardado desde
tempos remotos. Sua chegada não
se dá com ostentação ou poder, mas,
ao contrário, acontece de modo sutil e transformador: como uma brisa suave, silenciosa e humilde. É
o Senhor da história, o Rei-Pastor
que nos conduz aos campos eternos
onde a Vida se fará plena. Ele é Deus
no meio de nós.O profeta Miqueias reacende a esperança em meio à dor e à incerteza,
dirigindo-se àqueles que aguardam
por alívio e justiça. Ele anuncia que
Deus enviará um rei justo e bondoso, inaugurando uma era de paz, justiça e prosperidade para quem confia. Esse rei não surgirá em palácios
repletos de ambições, mas nascerá
no povoado de Belém-Efratá, a mesma terra de Davi, o pastor que se
tornou rei de Israel. Posteriormente, o evangelista Mateus reconhece
essa profecia como realizada no nascimento de Jesus (cf. Mt 2,5-6).A promessa antiga ressoa no Evangelho, onde duas mulheres, grávidas
de esperança, revelam o cumprimento da palavra profética. Maria,
ao aceitar ser mãe do “Filho do Altíssimo”, vai ao encontro de Isabel, levando em si o Messias prometido. Ela é mensageira da paz, aquela
que acreditou! Maria, cheia de boas
notícias, torna-se evangelizadora:
aonde chega, leva a Boa Nova, preparando o nascimento daquele que
mudará a história para sempre.E nós, atualmente, somos mensageiros dessa paz ou nos deixamos levar
pela superficialidade destes dias?
Em meio a compromissos, compras
e festas, há espaço no nosso coração
para que Ele nasça? Conseguimos
rever nossos projetos, rotinas e planos por causa Dele?São Paulo recorda que Jesus sempre
viveu em total obediência ao plano
de Deus, não buscando sucesso pessoal, riquezas ou reconhecimento.
Ele disse: “Meu alimento é fazer a
vontade daquele que me enviou e
realizar sua obra” (Jo 4,34). Jesus
aproximou-se das pessoas, assumiu
nossa fragilidade, enfrentou fome,
sede, cansaço, medo, injustiça e até
a morte, tudo para cumprir o projeto do Pai.O que nos faz levantar a cada dia?
Nossos interesses, nossas conquistas ou o desejo de realizar a vontade
divina? Quanto espaço o plano de
Deus ocupa em nossas escolhas e
prioridades diárias?Que neste Natal não celebremos
apenas o nascimento de Jesus, mas
permitamos que Ele renasça em
nossa vida. Que a esperança seja
vivida, a alegria partilhada e o amor
concretizado em ações.Feliz e abençoado Natal! Que Ele encontre morada em você.Pe. Jorge BernardesVigário Episcopal para Região Ipirangahttps://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/10/Ano-50A-04-4o-DOMINGO-DO-ADVENTO.pdf
Comentário do Evangelho
A Presença de Deus em Nossa Vida: O Emanuel

Neste quarto domingo do Advento, somos convidados a contemplar o mistério da encarnação: Maria, em fidelidade e obediência, acolhe em si o plano de Deus anunciado por meio do profeta. A passagem revela-se não apenas como recordação de um fato histórico, mas como chamada permanente à confiança e ao acolhimento do Emmanuel — “Deus-conosco”.José, despertando do sonho, assume a missão que lhe foi confiada. Sua abertura ao anúncio divino torna-se modelo de responsividade e triagem entre o vosso querer pessoal e a vontade maior de Deus. A leitura interliga o Antigo e o Novo Testamento, mostrando-nos que as promessas se cumprem em Cristo, e convida-nos a viver no “já” da fé e no “ainda” da esperança.Neste tempo de preparação para o Natal, somos chamados a imitar Maria e José em sua escuta, em sua disponibilidade, evitando as prisões do medo e da dúvida, para que possamos dizer com convicção: Deus está conosco hoje e sempre.https://catequisar.com.br/liturgia/21-12-2025/
Reflexão
Os Evangelhos falam pouco de Maria, menos ainda de José. No Evangelho deste domingo, porém, José tem sua presença marcante, com sua atitude justa e silenciosa. Diante das dúvidas sobre o que está acontecendo com Maria, o anjo esclarece a José os planos divinos a respeito dela: Deus deseja intervir na história humana. José soube ver além das estritas normas estabelecidas, por isso, ele acolhe sua esposa e não a denuncia nem a abandona. Graças ao “sim” de Maria e à compreensão e aceitação de José, Deus oferece à humanidade seu próprio Filho. Jesus é a encarnação de Deus que veio trazer o amor e a salvação à humanidade. Ele é o Emanuel, o Deus sempre conosco, início e fim do Evangelho de Mateus. Com o quarto domingo do Advento, chegamos às portas do Natal. Procuremos dar destaque ao nascimento da criança e não nos preocupemos muito com as comemorações comerciais. A exemplo de Maria e José, busquemos compreender a vontade de Deus a respeito de cada um de nós.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/21-domingo-10/
Reflexão
«Não tenhas receio de receber Maria por tua esposa»
Pe. Edson RODRIGUES(Pesqueira, Pernambuco, Brasil)
Hoje, liturgia do Advento nos traz José que receberá de Deus uma missão: o Verbo de Deus, que irá nascer da virgem, ficará também aos seus cuidados paternos. «Eis que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho» (Is 7,14), o profeta Isaías já o tinha anunciado cerca de 700 anos antes. Perplexo e movido pela incompreensão de tão grande mistério, José, temente a Deus e homem “justo e bom”, decide, em segredo, deixar Maria com seus pais. Ele encontra nas palavras do mensageiro as razões para desistir de sua decisão e aceitar o mistério e os planos de Deus: «Não tenhas medo de receber Maria por tua esposa!» (Mt 1,20). O Espírito Santo que, em Maria, gerou o Verbo encarnado, dá sentido e confirma o que o anjo disse a José que recebe a grande missão de dar nome e cuidar do menino-Deus gerado no seio virginal de jovem de Nazaré (cf. Mt 1,20-21).São Bernardino de Sena diz que «quando a providência divina escolhe alguém para uma graça particular ou estado superior, também dá à pessoa assim escolhida todas os carismas necessários para o exercício de sua missão». E assim José, livre dos medos e temores, fez-se colaborador na obra da encanação, capacitado para assumir esta honrosa e desafiadora missão.Hoje vivemos em meio a medos e inseguranças, em situações que, por vezes, nos desencorajam e nos levam a largar o barco, buscando na fuga as soluções para as difíceis realidades. Mas em meio à oração silenciosa e contemplativa, o Senhor também nos diz: «Não tenhais medo!» (cf. Mt 14,27), e nos encoraja para aceitar, confiantes e resolutos, os seus desígnios.Em nossos dias, o Papa Leão XIV nos encoraja: «Deus ama a todos nós e o mal não prevalecerá. Estamos todos nas mãos de Deus e, sem medo, todos unidos à mão de Deus e uns aos outros, vamos em frente».
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Ele, que tinha tido o poder de tudo criar a partir do nada, negou-se a refazer o que tinha sido profanado se Maria não participasse» (Santo Anselmo)
- «São José é o modelo do homem “justo” que, em perfeita sintonia com a sua esposa, acolhe o Filho de Deus feito homem com uma atitude de total disponibilidade à Vontade Divina» (Bento XVI)
- «Deus enviou o seu Filho» (GI 4, 4). Mas, para Lhe «formar um corpo» quis a livre cooperação duma criatura. Para isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe do seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré, na Galileia, «virgem que era noiva de um homem da casa de David, chamado José. O nome da virgem era Maria» (Lc1, 26-27) O Pai das misericórdias quis que a aceitação, por parte da que Ele predestinara para Mãe, precedesse a Encarnação, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida» (Catecismo da Igreja Católica, nº 488)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-12-21
Reflexão
«Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado»
Rev. D. Pere GRAU i Andreu(Les Planes, Barcelona, Espanha)
Hoje a liturgia da Palavra convida-nos a considerar e a admirar a figura de são José, um homem verdadeiramente bom. De Maria, a Mãe de Deus se diz que era bendita entre todas as mulheres (cf. Lc 1,42). De José se escreveu que era justo (cf. Mt 1,19).Todos devemos a Deus Pai Criador a nossa identidade individual como pessoas feitas à sua imagem e semelhança, com real liberdade e radical. Como a resposta a esta liberdade podemos dar glória a Deus, como se merece ou, também podemos fazer de nós mesmos, alguma coisa não agradável aos olhos de Deus.Não duvidemos de que José, com o seu trabalho, com o seu compromisso familiar e social ganhou o “Coração” do Criador, consideremo-lo como homem de confiança na colaboração da Redenção humana por meio do seu Filho feito homem como nós.Apreendemos, pois, de são José sua fidelidade —provada já desde o principio— e o seu bom comportamento durante o resto da sua vida, unida —intimamente—a Jesus e a Maria.É padroeiro e intercessor para todos os pais, biológicos ou não, que neste mundo ajudaram a seus filhos a dar uma resposta semelhante à de ele. É o padroeiro da Igreja, como identidade ligada estreitamente ao seu Filho e, continuamos a ouvir as palavras de Maria quando encontra o Menino Jesus que se havia “perdido” no Templo: «O teu pai e eu...» (Lc 2,48).Com Maria, nossa Mãe, encontramos a José como pai. Santa Teresa de Jesus deixou escrito: «Tomei por advogado e senhor ao glorioso são José e encomendei-me muito a ele (...). Não me lembro que lhe haja suplicado alguma coisa que a haja deixado de fazer».Especialmente é pai para aqueles que tendo escutado a chamada do Senhor a ocupar, pelo ministério sacerdotal, o lugar que nos cede Jesus Cristo para o bem da Igreja. —São José glorioso: protege as nossas famílias, protege as nossas comunidades; protege a todos aqueles que ouviram a chamada à vocação sacerdotal... E que haja muitos.https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-12-21
Reflexão
Só Deus é "Pai" de Jesus em sentido próprio
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, no relato subsequente à concepção de Jesus, Mateus diz-nos que José não era o pai de Jesus, e que pensou repudiar Maria em segredo. Foi então que lhe foi dito que a criatura que nela havia vinha do Espírito Santo (cf. Mt 1,20). O que implica um novo modo de ver toda a genealogia.Todavia, a genealogia continua a ser importante: José é o pai legal de Jesus. Por ele pertence "legalmente", segundo a Lei, à estirpe de David. E, contudo, provém de outro lado, de "lá de cima", do próprio Deus. O mistério do "de onde", da dupla origem, apresenta-se-nos de um modo muito concreto: a sua origem pode-se constatar e todavia, é um mistério. Só Deus é seu "Pai" no sentido próprio da palavra.—A genealogia dos homens tem a sua importância para a história do mundo. E, apesar disso, afinal é em Maria —a humilde virgem de Nazaré— que se produz um novo início, começa um novo modo de ser pessoa humana.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-12-21
Comentário do Evangelho
O Anjo do Senhor aparece a José em sonho: «Não tenhas receio de receber Maria»
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Hoje admiramos a grandeza de são José. Por um lado, crê que é conveniente respeitar o silêncio de Maria, ou seja, deixa-la só com o mistério da Encarnação do Filho de Deus. Mas isto é muito difícil e, ademais, como fazê-lo?—José não se precipitou; José rezou e refletiu. E, assim encontrou a luz de Deus: «Não tema tomar consigo a Maria (…). Dará à luz um filho, e o chamará Jesus».https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-12-21
HOMILIA
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
“Abri as portas para que ele possa entrar!” É o Pai urgindo com cada um de nós. O Advento, tempo de preparar corações para seu Filho, está chegando ao fim. O Pai não desiste de seu sonho: a partir de um descendente do rei Davi, ele ver sua divina presença tão perfeita e visível na terra a ponto de seu nome, revelando sua identidade, ser “Emanuel”, isto é, “Deus está conosco”.Com o davídico Acaz ele resgata uma vez mais seu sonho. Ezequias, filho de Acaz, foi grande, mas nem de longe podia ser definido como “Emanuel”.Nas palavras de Paulo, Jesus realiza e em plenitude aquele sonho. Jesus é “o Evangelho de Deus”, prometido através dos profetas nas Escrituras, “seu Filho descendente de Davi segundo a carne”. Sim, plenamente humano e davídico. Mas, ao mesmo tempo, “autenticado como Filho de Deus com poder, pelo Espírito de Santidade que o ressuscitou dos mortos”. Se igualmente Filho de Deus, então era plenamente o Emanuel.Mateus nos resgata essa plena realização do sonho-promessa do Pai. Maria, prometida em casamento a José, “antes de viverem juntos, ficou grávida pela ação do Espírito Santo”. Com o consentimento de Maria, na ação do Espírito, Jesus é o Filho eterno do Pai, é Deus. E concebido e gestado no seio de Maria, ele é também igualmente seu Filho, tão humano como a mãe!Mas, José, “Filho de Davi”, dando “o nome de Jesus” ao Filho de Deus e Filho de Maria, assume igualmente a paternidade dele. Então, por José, Jesus é igualmente Filho de Davi. Sem a atuação generativa de José, substituído pelo Espírito Santo, humanamente Maria permanece virgem e ao mesmo tempo concebe Jesus. Assim, se cumpre também a promessa feita ao Acaz davídico, que um seu descendente teria por nome-identidade “Emanuel”, “Deus está conosco”.O Emanuel está aí. E como lhe abrir as portas da vida? O Salmo fala das condições de ir até ele: “quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação?” Mas, podemos entender esse encontro em vez de irmos até ele, como sendo vinda dele até nós. E a resposta é a mesma: “quem tem mãos puras e inocente o coração, quem não dirige sua mente para o crime”.O coração humano aberto e acolhedor ao irmão e irmã, é a porta escancarada para acolher Jesus que vem nos dar força para crescermos mais e mais nessa mesma vida divina na terra, até um dia chegarmos à sua plenitude, nos céus.Pe. Domingos Sávio da Silva, C.Ss.R.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=21%2F12%2F2025&leitura=homilia
Coleta— OREMOS: INFUNDI, SENHOR, a vossa graça em nossos corações para que, conhecendo pela anunciação do anjo a encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=21%2F12%2F2025&leitura=meditacao
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QUE O MENINO JESUS NASÇA,
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TODOS OS DIAS EM SEU CORAÇÃO.

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