segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 21/12/2025

ANO A


4º DOMINGO DO ADVENTO

Ano A - Roxo

“Deus está conosco” Mt 1,23

Mt 1,18-24

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Às vésperas do nascimento do Salvador, a preparação da humanidade para sua chegada se faz de forma perfeita na bem-aventurada Virgem Maria. Muito embora os temores que nos envolvam, Deus vem estar conosco para nos ensinar que no seu plano de salvação ele tem preparado tudo com grande amor.
https://diocesedeapucarana.com.br/storage/106573/21-dezembro-2025-quarto-advento.pdf

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, agora que o Natal do Senhor se aproxima, por esta liturgia, celebrada na fé, contemplemos a grandeza da promessa divina, anunciada pelos profetas e realizada em Cristo Jesus. Estamos aqui para agradecer ao Pai pela realização de nossa salvação, que passou pelo “sim” de Maria e de José. Bendito seja o Pai que, pelo Espírito Santo, manifestou seu Filho em nossa carne, para que toda a humanidade experimente o mistério do seu amor.
https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/10/Ano-50A-04-4o-DOMINGO-DO-ADVENTO.pdf

FELIZ É QUEM ACREDITOU!

No breve compasso dos dias que antecedem o Natal, um incontável número de corações ao redor do mundo se prepara para celebrar o nascimento de Jesus, o Filho de Deus. Mesmo após séculos do anúncio de sua vinda, caminhamos ainda hoje em direção ao mistério desse acontecimento, buscando compreender seu verdadeiro significado e impacto na história.
Neste último domingo do Advento, somos convidados a aprofundar o olhar sobre Aquele que é enviado por Deus e tão aguardado desde tempos remotos. Sua chegada não se dá com ostentação ou poder, mas, ao contrário, acontece de modo sutil e transformador: como uma brisa suave, silenciosa e humilde. É o Senhor da história, o Rei-Pastor que nos conduz aos campos eternos onde a Vida se fará plena. Ele é Deus no meio de nós.
O profeta Miqueias reacende a esperança em meio à dor e à incerteza, dirigindo-se àqueles que aguardam por alívio e justiça. Ele anuncia que Deus enviará um rei justo e bondoso, inaugurando uma era de paz, justiça e prosperidade para quem confia. Esse rei não surgirá em palácios repletos de ambições, mas nascerá no povoado de Belém-Efratá, a mesma terra de Davi, o pastor que se tornou rei de Israel. Posteriormente, o evangelista Mateus reconhece essa profecia como realizada no nascimento de Jesus (cf. Mt 2,5-6).
A promessa antiga ressoa no Evangelho, onde duas mulheres, grávidas de esperança, revelam o cumprimento da palavra profética. Maria, ao aceitar ser mãe do “Filho do Altíssimo”, vai ao encontro de Isabel, levando em si o Messias prometido. Ela é mensageira da paz, aquela que acreditou! Maria, cheia de boas notícias, torna-se evangelizadora: aonde chega, leva a Boa Nova, preparando o nascimento daquele que mudará a história para sempre.
E nós, atualmente, somos mensageiros dessa paz ou nos deixamos levar pela superficialidade destes dias? Em meio a compromissos, compras e festas, há espaço no nosso coração para que Ele nasça? Conseguimos rever nossos projetos, rotinas e planos por causa Dele?
São Paulo recorda que Jesus sempre viveu em total obediência ao plano de Deus, não buscando sucesso pessoal, riquezas ou reconhecimento. Ele disse: “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar sua obra” (Jo 4,34). Jesus aproximou-se das pessoas, assumiu nossa fragilidade, enfrentou fome, sede, cansaço, medo, injustiça e até a morte, tudo para cumprir o projeto do Pai.
O que nos faz levantar a cada dia? Nossos interesses, nossas conquistas ou o desejo de realizar a vontade divina? Quanto espaço o plano de Deus ocupa em nossas escolhas e prioridades diárias?
Que neste Natal não celebremos apenas o nascimento de Jesus, mas permitamos que Ele renasça em nossa vida. Que a esperança seja vivida, a alegria partilhada e o amor concretizado em ações.
Feliz e abençoado Natal! Que Ele encontre morada em você.
Pe. Jorge Bernardes
Vigário Episcopal para Região Ipiranga
https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/10/Ano-50A-04-4o-DOMINGO-DO-ADVENTO.pdf

Comentário do Evangelho

A Presença de Deus em Nossa Vida: O Emanuel


Neste quarto domingo do Advento, somos convidados a contemplar o mistério da encarnação: Maria, em fidelidade e obediência, acolhe em si o plano de Deus anunciado por meio do profeta. A passagem revela-se não apenas como recordação de um fato histórico, mas como chamada permanente à confiança e ao acolhimento do Emmanuel — “Deus-conosco”.
José, despertando do sonho, assume a missão que lhe foi confiada. Sua abertura ao anúncio divino torna-se modelo de responsividade e triagem entre o vosso querer pessoal e a vontade maior de Deus. A leitura interliga o Antigo e o Novo Testamento, mostrando-nos que as promessas se cumprem em Cristo, e convida-nos a viver no “já” da fé e no “ainda” da esperança.
Neste tempo de preparação para o Natal, somos chamados a imitar Maria e José em sua escuta, em sua disponibilidade, evitando as prisões do medo e da dúvida, para que possamos dizer com convicção: Deus está conosco hoje e sempre.
https://catequisar.com.br/liturgia/21-12-2025/

Reflexão

Os Evangelhos falam pouco de Maria, menos ainda de José. No Evangelho deste domingo, porém, José tem sua presença marcante, com sua atitude justa e silenciosa. Diante das dúvidas sobre o que está acontecendo com Maria, o anjo esclarece a José os planos divinos a respeito dela: Deus deseja intervir na história humana. José soube ver além das estritas normas estabelecidas, por isso, ele acolhe sua esposa e não a denuncia nem a abandona. Graças ao “sim” de Maria e à compreensão e aceitação de José, Deus oferece à humanidade seu próprio Filho. Jesus é a encarnação de Deus que veio trazer o amor e a salvação à humanidade. Ele é o Emanuel, o Deus sempre conosco, início e fim do Evangelho de Mateus. Com o quarto domingo do Advento, chegamos às portas do Natal. Procuremos dar destaque ao nascimento da criança e não nos preocupemos muito com as comemorações comerciais. A exemplo de Maria e José, busquemos compreender a vontade de Deus a respeito de cada um de nós.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/21-domingo-10/

Reflexão

«Não tenhas receio de receber Maria por tua esposa»

Pe. Edson RODRIGUES
(Pesqueira, Pernambuco, Brasil)

Hoje, liturgia do Advento nos traz José que receberá de Deus uma missão: o Verbo de Deus, que irá nascer da virgem, ficará também aos seus cuidados paternos. «Eis que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho» (Is 7,14), o profeta Isaías já o tinha anunciado cerca de 700 anos antes. Perplexo e movido pela incompreensão de tão grande mistério, José, temente a Deus e homem “justo e bom”, decide, em segredo, deixar Maria com seus pais. Ele encontra nas palavras do mensageiro as razões para desistir de sua decisão e aceitar o mistério e os planos de Deus: «Não tenhas medo de receber Maria por tua esposa!» (Mt 1,20). O Espírito Santo que, em Maria, gerou o Verbo encarnado, dá sentido e confirma o que o anjo disse a José que recebe a grande missão de dar nome e cuidar do menino-Deus gerado no seio virginal de jovem de Nazaré (cf. Mt 1,20-21).
São Bernardino de Sena diz que «quando a providência divina escolhe alguém para uma graça particular ou estado superior, também dá à pessoa assim escolhida todas os carismas necessários para o exercício de sua missão». E assim José, livre dos medos e temores, fez-se colaborador na obra da encanação, capacitado para assumir esta honrosa e desafiadora missão.
Hoje vivemos em meio a medos e inseguranças, em situações que, por vezes, nos desencorajam e nos levam a largar o barco, buscando na fuga as soluções para as difíceis realidades. Mas em meio à oração silenciosa e contemplativa, o Senhor também nos diz: «Não tenhais medo!» (cf. Mt 14,27), e nos encoraja para aceitar, confiantes e resolutos, os seus desígnios.
Em nossos dias, o Papa Leão XIV nos encoraja: «Deus ama a todos nós e o mal não prevalecerá. Estamos todos nas mãos de Deus e, sem medo, todos unidos à mão de Deus e uns aos outros, vamos em frente».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Ele, que tinha tido o poder de tudo criar a partir do nada, negou-se a refazer o que tinha sido profanado se Maria não participasse» (Santo Anselmo)

- «São José é o modelo do homem “justo” que, em perfeita sintonia com a sua esposa, acolhe o Filho de Deus feito homem com uma atitude de total disponibilidade à Vontade Divina» (Bento XVI)

- «Deus enviou o seu Filho» (GI 4, 4). Mas, para Lhe «formar um corpo» quis a livre cooperação duma criatura. Para isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe do seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré, na Galileia, «virgem que era noiva de um homem da casa de David, chamado José. O nome da virgem era Maria» (Lc1, 26-27) O Pai das misericórdias quis que a aceitação, por parte da que Ele predestinara para Mãe, precedesse a Encarnação, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida» (Catecismo da Igreja Católica, nº 488)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-12-21

Reflexão

«Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado»

Rev. D. Pere GRAU i Andreu
(Les Planes, Barcelona, Espanha)

Hoje a liturgia da Palavra convida-nos a considerar e a admirar a figura de são José, um homem verdadeiramente bom. De Maria, a Mãe de Deus se diz que era bendita entre todas as mulheres (cf. Lc 1,42). De José se escreveu que era justo (cf. Mt 1,19).
Todos devemos a Deus Pai Criador a nossa identidade individual como pessoas feitas à sua imagem e semelhança, com real liberdade e radical. Como a resposta a esta liberdade podemos dar glória a Deus, como se merece ou, também podemos fazer de nós mesmos, alguma coisa não agradável aos olhos de Deus.
Não duvidemos de que José, com o seu trabalho, com o seu compromisso familiar e social ganhou o “Coração” do Criador, consideremo-lo como homem de confiança na colaboração da Redenção humana por meio do seu Filho feito homem como nós.
Apreendemos, pois, de são José sua fidelidade —provada já desde o principio— e o seu bom comportamento durante o resto da sua vida, unida —intimamente—a Jesus e a Maria.
É padroeiro e intercessor para todos os pais, biológicos ou não, que neste mundo ajudaram a seus filhos a dar uma resposta semelhante à de ele. É o padroeiro da Igreja, como identidade ligada estreitamente ao seu Filho e, continuamos a ouvir as palavras de Maria quando encontra o Menino Jesus que se havia “perdido” no Templo: «O teu pai e eu...» (Lc 2,48).
Com Maria, nossa Mãe, encontramos a José como pai. Santa Teresa de Jesus deixou escrito: «Tomei por advogado e senhor ao glorioso são José e encomendei-me muito a ele (...). Não me lembro que lhe haja suplicado alguma coisa que a haja deixado de fazer».
Especialmente é pai para aqueles que tendo escutado a chamada do Senhor a ocupar, pelo ministério sacerdotal, o lugar que nos cede Jesus Cristo para o bem da Igreja. —São José glorioso: protege as nossas famílias, protege as nossas comunidades; protege a todos aqueles que ouviram a chamada à vocação sacerdotal... E que haja muitos.
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-12-21

Reflexão

Só Deus é "Pai" de Jesus em sentido próprio

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, no relato subsequente à concepção de Jesus, Mateus diz-nos que José não era o pai de Jesus, e que pensou repudiar Maria em segredo. Foi então que lhe foi dito que a criatura que nela havia vinha do Espírito Santo (cf. Mt 1,20). O que implica um novo modo de ver toda a genealogia.
Todavia, a genealogia continua a ser importante: José é o pai legal de Jesus. Por ele pertence "legalmente", segundo a Lei, à estirpe de David. E, contudo, provém de outro lado, de "lá de cima", do próprio Deus. O mistério do "de onde", da dupla origem, apresenta-se-nos de um modo muito concreto: a sua origem pode-se constatar e todavia, é um mistério. Só Deus é seu "Pai" no sentido próprio da palavra.
—A genealogia dos homens tem a sua importância para a história do mundo. E, apesar disso, afinal é em Maria —a humilde virgem de Nazaré— que se produz um novo início, começa um novo modo de ser pessoa humana.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-12-21

Comentário do Evangelho

O Anjo do Senhor aparece a José em sonho: «Não tenhas receio de receber Maria»


Hoje admiramos a grandeza de são José. Por um lado, crê que é conveniente respeitar o silêncio de Maria, ou seja, deixa-la só com o mistério da Encarnação do Filho de Deus. Mas isto é muito difícil e, ademais, como fazê-lo?
—José não se precipitou; José rezou e refletiu. E, assim encontrou a luz de Deus: «Não tema tomar consigo a Maria (…). Dará à luz um filho, e o chamará Jesus».
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-12-21

HOMILIA

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

“Abri as portas para que ele possa entrar!” É o Pai urgindo com cada um de nós. O Advento, tempo de preparar corações para seu Filho, está chegando ao fim. O Pai não desiste de seu sonho: a partir de um descendente do rei Davi, ele ver sua divina presença tão perfeita e visível na terra a ponto de seu nome, revelando sua identidade, ser “Emanuel”, isto é, “Deus está conosco”.
Com o davídico Acaz ele resgata uma vez mais seu sonho. Ezequias, filho de Acaz, foi grande, mas nem de longe podia ser definido como “Emanuel”.
Nas palavras de Paulo, Jesus realiza e em plenitude aquele sonho. Jesus é “o Evangelho de Deus”, prometido através dos profetas nas Escrituras, “seu Filho descendente de Davi segundo a carne”. Sim, plenamente humano e davídico. Mas, ao mesmo tempo, “autenticado como Filho de Deus com poder, pelo Espírito de Santidade que o ressuscitou dos mortos”. Se igualmente Filho de Deus, então era plenamente o Emanuel.
Mateus nos resgata essa plena realização do sonho-promessa do Pai. Maria, prometida em casamento a José, “antes de viverem juntos, ficou grávida pela ação do Espírito Santo”. Com o consentimento de Maria, na ação do Espírito, Jesus é o Filho eterno do Pai, é Deus. E concebido e gestado no seio de Maria, ele é também igualmente seu Filho, tão humano como a mãe!
Mas, José, “Filho de Davi”, dando “o nome de Jesus” ao Filho de Deus e Filho de Maria, assume igualmente a paternidade dele. Então, por José, Jesus é igualmente Filho de Davi. Sem a atuação generativa de José, substituído pelo Espírito Santo, humanamente Maria permanece virgem e ao mesmo tempo concebe Jesus. Assim, se cumpre também a promessa feita ao Acaz davídico, que um seu descendente teria por nome-identidade “Emanuel”, “Deus está conosco”.
O Emanuel está aí. E como lhe abrir as portas da vida? O Salmo fala das condições de ir até ele: “quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação?” Mas, podemos entender esse encontro em vez de irmos até ele, como sendo vinda dele até nós. E a resposta é a mesma: “quem tem mãos puras e inocente o coração, quem não dirige sua mente para o crime”.
O coração humano aberto e acolhedor ao irmão e irmã, é a porta escancarada para acolher Jesus que vem nos dar força para crescermos mais e mais nessa mesma vida divina na terra, até um dia chegarmos à sua plenitude, nos céus.
Pe. Domingos Sávio da Silva, C.Ss.R.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=21%2F12%2F2025&leitura=homilia

Coleta
 OREMOS: INFUNDI, SENHOR, a vossa graça em nossos corações para que, conhecendo pela anunciação do anjo a encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=21%2F12%2F2025&leitura=meditacao


QUE O MENINO JESUS NASÇA,


TODOS OS DIAS ESEU CORAÇÃO.


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