HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 27/11/2025
ANO C

Lc 21,20-28
Comentário do Evangelho
Erguei a Cabeça, A Redenção Está Próxima

No Evangelho de hoje, somos convidados a não nos deixar dominar pelo medo diante dos acontecimentos da história. Quando Jesus Cristo fala de Jerusalém cercada, de sinais no sol, na lua, nas estrelas e dos povos em desespero, ele está apontando para algo mais profundo do que catástrofes externas. Ele nos chama a levantar a cabeça e erguer o coração, porque a nossa redenção já está próxima.Esse discurso exige de nós uma vigilância ativa: não se trata apenas de esperar passivamente, mas de manter firme a fé e a esperança, mesmo quando as circunstâncias ameaçam nos afundar. O templo como símbolo de segurança humana será derrubado, assim como todas as estruturas nas quais confiamos abandonadas por Deus. Porém, naquele que permanece, nenhum mal prevalece.Por isso, se sentirmos o chão tremer sob nossos passos, ou se o barulho das ondas e o turbilhão dos tempos nos fizerem vacilar, há um chamado à firmeza: “levantai-vos e erguei a cabeça”. É saber que mesmo na aparente derrota, Deus age e acompanha. Assim, o crente não se rende ao desespero, mas aguarda com ousadia o momento da liberdade definitiva, proclamando que a história não está num ciclo absurdo, mas caminhando para a meta da redenção.https://catequisar.com.br/liturgia/27-11-2025/
Comentário do Evangelho
Erguei-vos e levantai a cabeça, pois se aproxima vossa libertação!
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O texto de hoje continua o anúncio da destruição de Jerusalém, que agora ganha mais detalhes. O povo já havia sofrido algo parecido em 587 a.C., na ocasião do exílio da Babilônia. A cidade de Jerusalém e o Templo sitiados representou uma catástrofe que atingiu todos os âmbitos de Israel. Em 70 d.C., mais uma vez a cidade é destruída. A redação do terceiro evangelho aconteceu cerca de dez anos depois disso. Agora, os primeiros cristãos encontram nesse relato a esperança para enfrentar as provações, que aumentaram em vista da devastação de Jerusalém. As calamidades causam fuga, penúria, morte, profanação e cativeiro na cidade. Em seguida, acontece uma perturbação cósmica envolvendo sol, lua, estrelas, terra e mar, causando terror nas pessoas. Contudo, os fiéis jamais deverão se afligir com isso, porque Deus enviará seu Filho, com poder e glória, para salvá-los. É preciso que permaneçam atentos e vigilantes, erguendo a cabeça, confiantes de que o Senhor, mesmo tardando, voltará. Levantemos a cabeça e não nos deixemos abater pelos desafios do dia a dia!Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/erguei-vos-e-levantai-a-cabeca-pois-se-aproxima-vossa-libertacao-271125
Reflexão
Na última semana do ano litúrgico, o Evangelho nos convida a refletir sobre a temática do Juízo Final. Descrito em traços devastadores, típicos da literatura apocalíptica, que retrata o futuro com imagens impressionantes, o Juízo Final está impregnado de expressões de esperança, por exemplo: “levantem-se e ergam a cabeça, pois a libertação de vocês está próxima”. A esperança cristã é perseverante, não obstante a noite fria do abandono, porque está fundamentada em Deus, a quem servimos com tanta firmeza e que nos libertará. Lido hoje, esse Evangelho faz pensar na destruição de Jerusalém (70 d.C.), que marcará o início da nova fase do povo de Deus, com a fuga dos cristãos para a Transjordânia, e o Evangelho chegando a todo o mundo conhecido, através da ação dos apóstolos.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/27-quinta-feira-12/
Reflexão
«Levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima»
Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje, ao ler este santo Evangelho, como não ver o reflexo do momento presente, cada vez mais cheio de ameaças e mais tingido de sangue? «Na terra, as nações ficarão angustiadas, apavoradas com o bramido do mar e das ondas. As pessoas vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo» (Lc 21,25b-26a). A segunda vinda do Senhor tem sido representada, inúmeras vezes, pelas mais aterrorizadoras imagens, como parece ser neste Evangelho; sempre sob o signo do medo.Porém, será esta a mensagem que hoje nos dirige o Evangelho? Fiquemos atentos às últimas palavras: «Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima» (Lc 21,28). O núcleo da mensagem destes últimos dias do ano litúrgico não é o medo; mas sim, a esperança da futura libertação, ou seja, a esperança completamente cristã de alcançar a plenitude da vida com o Senhor, na qual participarão, também, nosso corpo e o mundo que nos rodeia. Os acontecimentos narrados tão dramaticamente indicam, de modo simbólico, a participação de toda a criação na segunda vinda do Senhor, como já participou na primeira, especialmente no momento de sua paixão, quando o céu escureceu e a terra tremeu. A dimensão cósmica não será abandonada no final dos tempos, já que é uma dimensão que acompanha o homem desde que entrou no Paraíso.A esperança do cristão não é enganadora, porque quando essas coisas começarem a acontecer —nos diz o próprio Senhor— «Então, verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem, com grande poder e glória» (Lc 21,27). Não vivamos angustiados perante a segunda vinda do Senhor, a sua Parúsia: meditemos, antes, nas profundas palavras de Santo Agostinho que, já no seu tempo, ao ver os cristãos temerosos frente ao regresso do Senhor, se pergunta: «Como pode a Esposa ter medo do seu Esposo?».
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Espera, espera, não sabes quando chegará o dia ou a hora. Vigia atentamente, pois todas as coisas passam rapidamente» (Santa Teresa de Jesus)
- «Os elementos cósmicos passam, enquanto que a Palavra de Jesus é o verdadeiro "firmamento" sob o qual o homem pode permanecer» (Bento XVI)
- «(...) Até que tudo Lhe tenha sido submetido (cf. 1Cor 15,28), `enquanto não se estabelecem os novos céus e a nova terra´, em que habita a justiça, a Igreja peregrina, nos seus sacramentos e nas suas instituições, que pertencem à presente ordem temporal, leva a imagem passageira deste mundo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 671)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-11-27
Reflexão
Profecia e apocalíptica no "Discurso Escatológico"
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje analisamos este discurso entretecido com palavras do Antigo Testamento (particularmente do “Livro de Daniel”). Jesus fala do futuro com antigas palavras proféticas, mas imprimindo-lhes um novo sentido e mais profundo. Aquilo que é novo é que a figura do “Filho do Homem” (profetizada por Daniel) está aí falando em presente.As palavras apocalípticas de antanho adquirem um “caráter personalista”: no centro da pessoa de Jesus Cristo. O verdadeiro “sucesso” é a Pessoa que, apesar do transcurso do tempo, continua estando realmente presente. Ao centrar as imagens cósmicas numa Pessoa atualmente presente e conhecida, esse contexto cósmico converte-se em algo secundário e a questão cronológica perde importância: no desenvolvimento das coisas fisicamente mensuráveis, a Pessoa “é” (“permanece”) e a sua Palavra é mais real e duradoura do que todo o universo material.—Esta relativização do cósmico, ou melhor, a sua concentração no pessoal, manifesta-se em que “o Céu e a terra passarão, mas minhas Palavras não passarão”: os elementos cósmicos passam, enquanto a Palavra de Jesus é o verdadeiro “firmamento” sob o qual o homem pode permanecer.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-11-27
Comentário do Evangelho
Jesus prevê a destruição de Jerusalém e os tempos finais
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Hoje escutamos duas “lições”. A primeira, de história: os cristãos lembrarão as palavras do Senhor e, efetivamente, quando as tropas romanas se aproximavam de Jerusalém, já nenhum discípulo ficava na cidade… «Cumprir-se-á tudo o quanto está escrito»: Cumpriu-se!Segunda lição: conversão («fugir para os montes»), ou dizer, rejeitar o mal e subir ao monte da santidade.—«Quando começarem a suceder estas coisas, cobre ânimo…». A terrível destruição de Jerusalém foi outra coisa para a difusão do Evangelho... Para os filhos de Deus, “não há mal que para bem não venha”.https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-11-27
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
Jesus é sempre sinal de contradição. Diante dele, vem à luz a decisiva opção que fazemos pela vida ou contra ela. No final dos tempos – e finalizando o tempo – Ele fará sua última vinda até nós. Todos que, como Jerusalém, recusam sua proposta de vida, até o crucificando, provarão a plena destruição. Os que o aceitam e o seguem provarão a plena vitória do bem, escutarão o apelo: “levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”. Jesus não descreve nem deseja destruídos os maus e seu mundo imundo, ele é Salvador, é Profeta com incansável apelo à conversão: se você está optando pela morte, é ainda tempo para a desejada reviravolta! Daniel mostra como compensa estar ao lado de Deus e do bem.ColetaÓ Deus, sempre ouvis compassivo os vossos filhos e filhas que padecem tribulações. Nós vos suplicamos humildemente que, dando graças por vossa bondade e livres de todos os males, vos sirvamos com alegria por toda a nossa vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=27%2F11%2F2025&leitura=meditacao
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